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Futebol
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A Embaixadores da Alegria, única escola de samba no mundo dedicada a pessoas com deficiência, será a responsável por abrir o Desfile das Campeãs do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro. Pelo 17º ano consecutivo, a escola desfilará na Marquês de Sapucaí, desta vez com o enredo “O casamento entre o céu e a terra”.
O tema busca exaltar a importância dos povos originários e a preservação do meio ambiente, trazendo para a avenida uma mensagem de respeito à natureza e à ancestralidade. Para marcar o desfile, o samba-enredo é assinado por Xande de Pilares, vencedor do Grammy Latino de melhor álbum de samba/pagode, em parceria com Gilson Bernini e Clovis Pê.
XANDE DE PILARES CELEBRA SUCESSO DA MÚSICA MENOR SONHADOR
Além da participação no carnaval carioca, Xande de Pilares também comemora o sucesso de sua colaboração com o cantor Lukinhas na música Menor Sonhador. A faixa, que já ultrapassou 100 mil reproduções no Spotify, traz uma mensagem de perseverança e incentivo para jovens da periferia que buscam alcançar seus sonhos.
A parceria foi um marco para Lukinhas, que destacou a importância de trabalhar ao lado de um ícone do samba como Xande. “O processo de trabalhar com o Xande foi surreal. Conheci ele pelas músicas e sempre fui muito fã. Ter uma pessoa preta, que chegou onde ele chegou, ao meu lado foi incrível”, declarou o cantor.
MENSAGEM DE ESPERANÇA E SUPERAÇÃO MARCA A PARCERIA ENTRE LUKINHAS E XANDE
A música Menor Sonhador traz a experiência pessoal de Lukinhas e busca inspirar jovens de comunidades periféricas. A letra transmite a ideia de acreditar nos próprios sonhos e lutar por eles, algo que também toca profundamente Xande de Pilares.
“Quando ouvi a letra, me senti tocado porque é algo com o qual me identifico. Muitas pessoas das favelas acreditam no sonho, na música, na arte, e isso me atraiu para o projeto do Lukinhas”, comentou o sambista.
A colaboração entre os dois artistas reforça a união de gerações do samba e a importância de levar mensagens positivas através da música. “Ter o Xande de Pilares neste projeto foi essencial. Ele acreditou no meu trabalho e se tornou um exemplo para mim”, afirmou Lukinhas.
O atacante do Mais Querido esta perto de realizar mais uma marca de sua extensa carreira de vitórias e conquistas pelo Mais Querido.
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O Mais Querido está com todas as atenções voltadas para a reta final do Campeonato Carioca. Bruno Henrique, que se tornou peça fundamental na equipe treinada por Filipe Luís, tem o objetivo de alcançar a artilharia do torneio. No entanto, para atingir essa marca, o atacante precisa balançar as redes pelo menos cinco vezes nas próximas partidas, uma missão desafiadora diante da concorrência.
A disputa pela artilharia do Estadual segue acirrada, com Zé Vitor (Boavista), Germán Cano (Fluminense) e Pablo Vegetti (Vasco) liderando a tabela de goleadores, cada um com cinco gols marcados. Pelo CRF, Wallace Yan desponta como o principal artilheiro até o momento, somando quatro tentos. O camisa 27, por outro lado, tem apenas um gol anotado, mas quer mudar esse cenário.
DESEMPENHO NO CAMPEONATO E AUSÊNCIA DE PEDRO
Desde que assumiu a titularidade no Rubro-Negro, Bruno Henrique passou a ter um papel ainda mais decisivo no ataque. Sem Pedro, que foi o grande artilheiro do Estadual em 2025 com 11 gols, a responsabilidade ofensiva recai sobre o camisa 27. A expectativa é que ele consiga reencontrar o faro de gol e ajudar a equipe a manter o alto desempenho na competição.
Apesar da importância do jogador, ainda não está definido se ele começará jogando a próxima partida do campeonato. Como o Mengão já garantiu a classificação para as semifinais, Filipe Luís pode optar por rodar o elenco e preservar alguns titulares. A decisão será tomada nos próximos dias, dependendo da avaliação da comissão técnica.
PRÓXIMO DESAFIO NA TAÇA GUANABARA
Independente da escalação inicial, o CRF tem um compromisso importante no sábado (22). A equipe enfrenta o Maricá pela 11ª e última rodada da Taça Guanabara, no Maracanã, às 19h (horário de Brasília). O duelo pode garantir o título simbólico do primeiro turno para o Rubro-Negro, que depende apenas de si para conquistar a taça e chegar com moral para a fase decisiva.
Torneio nos EUA será o segundo ATP 1000 do brasileiro, maior nome do tênis no país, e será a chance de se recuperar após derrota no Rio Open
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João Fonseca disputará a chave principal de dois torneios Masters 1.000 nos Estados Unidos em março. Nesta quarta-feira, o tenista de 18 anos recebeu um convite para Indian Wells e, minutos antes, teve seu nome confirmado na lista de inscritos do Miami Open. O jovem brasileiro garantiu vaga direta no torneio da Flórida graças ao título do ATP 250 de Buenos Aires na semana passada, que o levou ao top-70 do ranking mundial, evitando a necessidade de disputar o qualifying.
Entre as mulheres, Beatriz Haddad Maia será a representante brasileira nos dois torneios WTA 1.000, enquanto Thiago Wild também foi confirmado no Miami Open.
Miami Open reunirá nove dos dez melhores do mundo
Programado para ocorrer entre 16 e 30 de março, o Miami Open contará com nove dos dez melhores tenistas do ranking masculino de simples. A única ausência será a do italiano Jannik Sinner, atual campeão e líder do ranking, que está suspenso por doping. Entre os grandes nomes confirmados estão Alexander Zverev, Carlos Alcaraz e Novak Djokovic.
Apesar da forte concorrência, João Fonseca ganhou destaque especial nas redes sociais do torneio, que dedicou um post em português ao jovem brasileiro, celebrando sua participação.
Convite para Indian Wells
Pouco depois do anúncio do Miami Open, os organizadores de Indian Wells divulgaram convites para dois jovens talentos: João Fonseca, que é torcedor do Flamengo, e o americano Learner Tien, de 19 anos. O torneio, realizado no Arizona, será a segunda experiência do brasileiro em um Masters 1.000. No ano passado, ele entrou como convidado na chave principal de Madri, vencendo Alex Michelsen na estreia, mas sendo eliminado na segunda rodada pelo britânico Cameron Norrie.
Queda no ranking
Atualmente na 68ª posição da ATP, João Fonseca sofrerá uma queda de pelo menos oito posições na próxima atualização do ranking. O motivo é a eliminação precoce no Rio Open, onde caiu na estreia para o francês Alexandre Muller, sem defender os pontos conquistados em 2023, quando chegou às quartas de final.
Thiago Wild também terá uma queda, perdendo ao menos 11 posições, após ser eliminado na primeira rodada do ATP 500 do Rio de Janeiro, onde também havia avançado às quartas no ano passado.
Mengão demitiu o ex-técnico da Seleção e promoveu o ex-lateral, que comandava o sub-20, que promoveu o zagueiro à titular na defesa
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Vivendo grande fase no Flamengo, Léo Ortiz abordou, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (20), as mudanças táticas que enfrentou com a saída de Tite e a chegada de Filipe Luís ao comando da equipe. Utilizado como volante pelo ex-treinador, o zagueiro retomou sua posição natural com o novo comandante e explicou as diferenças nas orientações de cada um.
Ortiz destacou que atuar como volante sob o comando de Tite ajudou a aprimorar sua construção de jogo, característica que já possuía. Segundo ele, uma das diretrizes do ex-técnico era fazer com que os volantes recuassem mais para buscar a bola.
“A chegada do Filipe me ajudou muito, mas com o Tite eu também tinha um papel de criação como zagueiro. Acho que isso nunca vai mudar, independentemente do treinador, porque faz parte do meu estilo de jogo. Com ele (Tite), acabei me adaptando ao seu modelo, já que ele priorizava a construção a partir dos volantes, que desciam para buscar a bola e sair em condução”, explicou Ortiz.
Diferença de estilos
Com Filipe Luís, no entanto, a abordagem mudou. O treinador prefere que os jogadores permaneçam mais posicionados em suas respectivas funções, em vez de buscarem a bola em outras áreas do campo. O zagueiro ressaltou, porém, que isso pode variar conforme o adversário.
“E isso muda um pouco em relação ao que o Filipe quer, né? Ele gosta muito que os jogadores fiquem posicionados nas suas funções, e o zagueiro que acha o volante, o meia. Os volantes não voltam tanto para jogar, ele não gosta muito disso. É lógico que há situações e contextos de jogo que vão pedir isso: uma entrada de volante ou a volta do lateral para a saída de três, são situações diferentes”, detalhou o zagueiro.
De volta à sua posição original, Ortiz acredita que essa mudança facilitou seu desempenho e contribuiu para suas boas atuações.
“O Filipe prefere que os zagueiros iniciem a construção e que os volantes participem de forma mais posicional. Para mim, isso tem sido positivo, porque me permite construir o jogo da maneira como sempre fiz na minha carreira”, concluiu Léo Ortiz.