
Futebol
LDU revela surpresas na escalação para o duelo de altos desafios contra o Flamengo em Quito
Futebol
|
A derrota por 2 a 1 para o Santos na última quarta-feira (01) deixou um gosto amargo para o Flamengo, mas não foi o único incidente desagradável no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O zagueiro Fabrício Bruno se envolveu em uma discussão com um torcedor, tornando a noite ainda mais complicada para o rubro-negro carioca. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou Fabrício Bruno no centro da polêmica.
Nos minutos finais da partida, o zagueiro pediu aos torcedores do Flamengo que parassem de arremessar objetos no campo. Entretanto, sua solicitação foi seguida por uma discussão acalorada com um torcedor presente no estádio. As imagens capturaram o momento em que Fabrício Bruno e outros jogadores do Flamengo direcionavam gestos em direção à torcida. O zagueiro buscava evitar que copos e garrafas de água continuassem sendo arremessados no gramado.
No entanto, um dos torcedores respondeu ao jogador, provocando uma intensificação na troca de gestos e palavras. O ato de arremessar objetos no campo é uma conduta inaceitável no futebol e, além de afetar negativamente o andamento do jogo, pode acarretar em consequências sérias para o clube. O árbitro Rafael Rodrigo Klein, que comandou a partida, registrou o incidente na súmula do jogo, o que significa que o Flamengo pode enfrentar punições de acordo com o Artigo 213 do Código Desportivo Brasileiro.
O Artigo 213, em seus incisos III e § 1º, prevê sanções que variam de multas de R$ 100 a R$ 100 mil a perdas de mando de campo de uma a até dez partidas, provas ou equivalentes, quando objetos são arremessados no campo de jogo. A decisão sobre a gravidade e a extensão da punição dependerá da avaliação da entidade desportiva responsável. A presença de torcedores insatisfeitos e as atitudes de arremesso de objetos por parte de alguns deles são motivos de preocupação para o Flamengo e para a organização do futebol em geral. O clube certamente buscará identificar os responsáveis e tomará medidas internas para evitar incidentes semelhantes no futuro.
É importante ressaltar que a paixão dos torcedores é um elemento fundamental do futebol, e o apoio apaixonado das arquibancadas é o que torna o esporte tão especial. No entanto, esse amor deve ser expresso de maneira segura e respeitosa, garantindo a integridade dos jogadores e o bom andamento das partidas.
Os jogadores, por sua vez, também têm um papel importante na manutenção da calma e do respeito nos estádios. Fabrício Bruno, ao tentar conter a atitude negativa dos torcedores, demonstrou liderança e preocupação com o bem-estar de seus colegas de equipe. No entanto, a discussão acalorada que se seguiu ressalta a tensão que pode surgir em situações como essa.
Em resumo, a derrota do Flamengo para o Santos não foi o único acontecimento negativo na noite de quarta-feira. O incidente de arremesso de objetos e a discussão entre o zagueiro Fabrício Bruno e um torcedor são preocupantes e podem resultar em punições para o clube. O respeito mútuo entre jogadores e torcedores é fundamental para a preservação da integridade e da magia do futebol, e a situação serve como um lembrete de que todos os envolvidos no esporte devem agir de maneira responsável e respeitosa.
Rubro-Negro encara desafio fora de casa com aproveitamento modesto em jogos acima dos 2.500 metros e tenta repetir feito de 2021 contra os equatorianos
|
O Flamengo terá uma missão complicada na noite desta terça-feira (22), quando enfrenta a LDU, do Equador, em partida válida pela fase de grupos da Copa Libertadores. Além do desafio técnico contra os equatorianos, o Rubro-Negro encara um problema recorrente em jogos internacionais: a altitude. A equipe carioca não costuma se dar bem quando atua acima dos 2.500 metros do nível do mar e tem um retrospecto preocupante nesse cenário.
Em um total de 17 partidas disputadas em cidades com altitude elevada, o Mais Querido acumula nove derrotas, quatro empates e apenas quatro vitórias. Os números revelam um aproveitamento de apenas 31,37%, com 18 gols marcados e 27 sofridos. Ou seja, além de conquistar poucos pontos, o time costuma ser vazado com frequência quando joga longe do nível do mar.
Curiosamente, a última vez que o Mengão venceu atuando na altitude foi justamente contra a LDU, adversária desta terça. Em maio de 2021, sob comando de Rogério Ceni, a equipe brasileira bateu os equatorianos por 3 a 2, com dois gols de Gabigol e um de Bruno Henrique. A partida aconteceu em Quito, a 2.850 metros de altitude, e marcou um dos raros triunfos do clube nesse tipo de ambiente.
Com três pontos conquistados até agora, o time comandado por Filipe Luís ocupa atualmente a terceira colocação do grupo C. A liderança, no entanto, pode mudar ainda nesta rodada. Caso o Mengão vença a LDU fora de casa e o Central Córdoba (Argentina) não derrote o Deportivo Táchira (Venezuela), o clube carioca assume a ponta da chave.
Apesar da lembrança positiva de 2021, a LDU costuma fazer valer o mando de campo quando atua em Quito. A equipe equatoriana conhece bem os efeitos da altitude e se adapta naturalmente ao ritmo imposto nessas condições, o que representa um obstáculo extra para qualquer adversário estrangeiro. A comissão técnica do Mengão tem buscado alternativas para reduzir o impacto da altitude sobre os jogadores. A estratégia inclui ajustes no planejamento físico e logístico, além de medidas pontuais de aclimatação e controle de desgaste. Tudo isso visando manter o máximo de intensidade possível durante os 90 minutos.
Ex-jogador do Flamengo, que agora comanda o Amazonas, não conseguiu evitar revés na estreia e equipe segue na zona de rebaixamento da Série B
|
A estreia de Ibson como treinador do Amazonas começou com o pé esquerdo. O time de Manaus recebeu o Avaí na Arena da Amazônia, nesta segunda-feira (21), e acabou derrotado por 2 a 0 diante de sua torcida. O revés manteve a equipe na zona de rebaixamento da Série B, ocupando a 18ª colocação com apenas um ponto conquistado até agora.
A partida também marcou o início de uma nova etapa na carreira de Ibson, ex-meio-campista do Flamengo, que foi oficializado como treinador principal no sábado (19), após a saída de Eduardo Barros. Apesar da expectativa em torno da mudança, o time não conseguiu reagir em campo e acabou sendo superado sem maiores dificuldades pelo adversário catarinense.
Antes de assumir o comando técnico da equipe principal, Ibson já fazia parte da comissão permanente do clube. Ele acompanhava de perto os trabalhos de Barros e conhecia o elenco. A decisão pela promoção foi tomada pela diretoria como uma tentativa de manter certa continuidade, mesmo com a mudança no comando.
No entanto, o resultado negativo na estreia acendeu um alerta interno. Caso os resultados sigam sem evolução, a tendência é que o clube volte ao mercado em busca de um nome mais experiente. Em caso de substituição, Ibson pode ser reintegrado à função anterior no estafe técnico. Cria das categorias de base do Flamengo, Ibson teve passagem marcante pelo clube carioca nos anos 2000 e início de 2010. Em campo, ele se destacou como um meio-campista versátil e técnico. Entre suas principais conquistas, está o título do Campeonato Brasileiro de 2009, sob o comando de Andrade.
Antes de ser efetivado como técnico, Ibson já havia enfrentado o Flamengo em um contexto simbólico. Na temporada passada, durante a disputa da Copa do Brasil, ele atuava como auxiliar técnico e esteve no banco durante os confrontos com o Mais Querido. O clube carioca levou a melhor nos dois jogos e avançou, depois conquistando o título nacional.
Clube carioca desembarcou no Equador dois dias antes da partida para minimizar os efeitos da altitude de 2.850 metros, veja agora
|
O Flamengo entra em campo nesta terça-feira (22) para enfrentar a LDU, do Equador, em partida válida pela Copa Libertadores. O duelo será disputado em Quito, a 2.850 metros de altitude, o que naturalmente exige cuidados especiais com a preparação dos jogadores. A comissão técnica e o departamento médico do clube traçaram uma estratégia logística para minimizar os impactos da altitude nos atletas.
“A questão da altitude… - disse o médico
Segundo o médico Fernando Sassaki, a programação foi ajustada ao calendário apertado do futebol brasileiro, que impede uma adaptação prolongada. O elenco desembarcou em Quito no último domingo (20), logo após o clássico contra o Vasco, pelo Brasileirão, e seguiu direto para o hotel, onde iniciou o processo de aclimatação.
"O tempo de adaptação é longo, cerca de duas semanas. Não é compatível com o calendário brasileiro. O fato de a gente chegar dois dias antes é mais por uma questão logística: chegar ao hotel, se alimentar, descansar, fazer um treino e ir para o jogo no dia seguinte”, explicou Fernando Sassaki.
Ainda de acordo com Sassaki, o elenco respondeu bem à chegada e não apresentou nenhum tipo de problema de saúde relacionado à altitude. A expectativa da comissão técnica era justamente evitar intercorrências físicas ou mal-estar nos primeiros momentos na cidade equatoriana. “Os atletas chegaram bem, se alimentaram bem, descansaram. Não tivemos nenhuma intercorrência em relação à altitude. Talvez a comissão sinta algum desconforto ao subir um lance de escada, mas nada atípico. Tudo ocorrendo conforme o planejado”, completou.
Além do descanso e da programação de treinos, a alimentação também recebeu atenção especial do clube. A dieta dos jogadores foi adaptada em parceria com o nutricionista Paulinho, priorizando refeições leves e de fácil digestão, visando ao bem-estar dos atletas antes do treino da véspera da partida. “A alimentação em jogos de altitude deve ser leve. Aliado ao nosso nutricionista Paulinho, programamos um cardápio junto com a cozinha, com uma refeição mais leve, contendo proteínas suaves, para que eles possam ter uma digestão adequada para o treino desta segunda-feira”, detalhou o médico.