
Futebol
Flamengo deve ter reforços para duelo com Estudiantes pela Libertadores
16 Set 2025 | 15:04
Futebol
10 Jan 2025 | 09:18 |
Apesar de o Campeonato Carioca 2025 reunir os últimos três vencedores da Libertadores, o maior ídolo do Flamengo, Zico, acredita que o nível da competição era mais alto nos anos 70 e 80. O Galinho de Quintino, que será homenageado pela Ferj no estadual deste ano, destacou que, naquela época, o torneio tinha mais clássicos e um formato mais exigente, com confrontos de ida e volta, além de múltiplos turnos.
Zico: “Era mais difícil”
Zico comparou os diferentes períodos do Carioca e criticou a ausência de clássicos frequentes no formato atual, além da prática de escalar equipes reservas.
“Acho que era mais difícil tempos atrás, mesmo sem ganhar a Libertadores. A gente jogava mais vezes, tinham mais clássicos, era mais complicado. Não bastava só ganhar uma partida para ser campeão. Então, era ida e volta, às vezes três turnos, você jogava 12 clássicos nas competições, fora as finais.”
“Hoje, não. Hoje você pode ter um campeão que nem jogou clássico. Isso é complicado. Eu digo que ‘não jogou um clássico’ pois tem a questão de escalar equipes reservas, sem o time principal. Acho que isso não deveria acontecer, mas é o mundo de hoje. O mundo financeiro prevalecendo muito mais do que o futebol”, criticou o ídolo.
Três últimos campeões da Libertadores
Apesar da opinião de Zico, o Carioca 2025 terá um marco inédito: pela primeira vez, contará com os três últimos campeões da Libertadores. O Flamengo venceu em 2022, o Fluminense em 2023 e o Botafogo em 2024, tornando a disputa ainda mais simbólica.
Flamengo: maior vencedor do Carioca
Com 38 títulos estaduais, o Flamengo é o maior campeão do Rio de Janeiro, seguido pelo Fluminense, que tem 33 conquistas. O Rubro-Negro busca o 39º troféu na competição, que começa no próximo domingo (12). O time estreia contra o Boavista, em Aracaju-SE, às 16h (horário de Brasília).
Mengão enfrenta o time argentino com baixas importantes que podem impactar a escalação e a estratégia do time no Maracanã nesta quinta-feira (18)
16 Set 2025 | 15:49 |
O Flamengo terá ausências significativas no confronto desta quinta-feira (17), às 21h30, diante do Estudiantes, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa Libertadores. Entre os nomes de peso que ficam de fora estão o meia Jorginho, o lateral Alex Sandro e o volante Pulgar.
Jorginho não enfrentará os argentinos devido a um edema muscular na coxa esquerda. Já Alex Sandro continua em recuperação de uma lesão na panturrilha esquerda, enquanto Pulgar se encontra na fase final do tratamento da cirurgia no pé direito, precisando ainda de pelo menos duas semanas de treinos fisioterápicos antes de voltar ao grupo.
Com os desfalques, o treinador terá que montar a equipe com alternativas para o meio-campo e lateral esquerda. A provável escalação conta com: Rossi; Royal (Varela), Léo Ortiz, Léo Pereira, Ayrton Lucas (Viña); Saúl, De La Cruz (Allan), Arrascaeta; Plata, Samuel Lino e Pedro.
Os desfalques podem influenciar a estratégia de jogo do Flamengo, que busca avançar à semifinal da Libertadores. O duelo de volta será na próxima semana, em La Plata, na Argentina, contra o mesmo Estudiantes.
O atacante Bruno Henrique e o lateral Varela são os principais nomes que devem voltar à equipe após desfalques no último domingo (14), diante do Juventude, pelo Campeonato Brasileiro. Ambos treinaram normalmente com a equipe nesta terça-feira (16).
Mengão vem cedendo jogadores para seleções com frequência devido ao elenco estrelado e entidade deve pagar uma quantia pelos atletas
16 Set 2025 | 15:39 |
Criado para premiar clubes que cederam jogadores à Copa do Mundo, o Programa de Benefícios aos Clubes da Fifa foi ampliado. A partir de agora, times que tiverem atletas convocados para as Eliminatórias, como o Flamengo, também passarão a receber compensação financeira.
O anúncio foi feito pela própria entidade, que confirmou a distribuição de mais de R$ 1,8 bilhão a clubes que liberarem jogadores para seleções. O valor representa um acréscimo de quase 70% em relação à última edição do programa, implementada durante a Copa do Catar, em 2022.
Até então, o benefício era restrito apenas aos clubes que tinham atletas convocados para a Copa do Mundo. Com a mudança, a Fifa busca ser mais inclusiva e alcançar um número maior de times: “A nova edição do Programa de Benefícios aos Clubes da Fifa, para a Copa do Mundo de 2026, dará um passo a mais e reconhecerá em termos econômicos a imensa contribuição que realizam clubes e jogadores de todo o mundo para que se celebrem as fases preliminar e final do torneio”, afirmou Gianni Infantino, presidente da entidade.
Na Copa de 2022, o valor distribuído foi de US$ 209 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão na cotação atual). Para a edição de 2026, o montante subirá para US$ 355 milhões, o que significa aproximadamente R$ 700 milhões a mais. Na última edição, 440 clubes de 51 federações diferentes foram contemplados.
O aumento do aporte financeiro contou com participação direta de Nasser Al-Khelaïfi, dono do PSG e presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA). O dirigente liderou negociações que resultaram na expansão do programa. Apesar do foco inicial em beneficiar os clubes europeus, a medida terá alcance mundial. Após o anúncio, Al-Khelaïfi celebrou o avanço:
“Mais clubes de todo o mundo receberão uma recompensa por ceder seus jogadores. Os clubes desempenham uma função fundamental no êxito do futebol de seleções, e essa iniciativa reconhece todos os elementos dessa função. Desde a formação de jogadores mais jovens até que sejam cedidos para a disputa de partidas mais importantes”, declarou.
Analista diz que obras feitas no estádio e elitização com aumentos excessivos do valor de ingressos eliminaram clima hostil do Mengão
16 Set 2025 | 15:14 |
O jornalista André Galindo, da ESPN, levantou debate ao analisar o atual clima do Maracanã, especialmente nos jogos do Flamengo. Para o comentarista, o estádio perdeu parte da atmosfera intimidadora que marcou épocas anteriores.
André Galindo, da ESPN: "No Maracanã antigo, o Flamengo botava medo, hoje não bota mais"
Segundo Galindo, o Novo Maracanã não impõe mais respeito aos adversários da mesma forma que o antigo. Ele lembrou que, no passado, a pressão da torcida rubro-negra fazia diferença dentro de campo, algo que hoje estaria enfraquecido.
“O Flamengo do Novo Maracanã é “mi casa, su casa”. Não existe clima hostil. No Maracanã antigo, o Flamengo botava medo, hoje não bota mais. O único estádio que consegue ter clima hostil no Rio é São Januário. Tirando isso, ninguém consegue”, declarou.
O jornalista também direcionou críticas à falta de sincronia das torcidas organizadas. Na visão dele, a ausência de unidade prejudica o ambiente nas arquibancadas, antes considerado um dos mais fortes da América do Sul.
“O Flamengo hoje em dia não bota medo em ninguém no estádio. A torcida não canta, as organizadas não cantam juntas, é uma desorganização. No Maracanã antigo, sim, a torcida antiga do Flamengo dava medo, hoje em dia não dá medo em ninguém”, completou.
Na análise, contudo, Galindo não levou em consideração pontos importantes: O Flamengo segue ao lado do Mirassol como a única equipe invicta em casa no Brasileirão de 2025. Após duelo contra o São Paulo no Brasileirão, o técnico do tricolor, Hernán Crespo, chegou a dar ‘graças a Deus’ que não enfrentaria novamente o Mais Querido no Maracanã.
Apesar das críticas, o Maracanã será palco de mais uma decisão. Na próxima quinta-feira (18), às 21h30 (de Brasília), o Flamengo recebe o Estudiantes (ARG) pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores.
Flamengo deve ter reforços para duelo com Estudiantes pela Libertadores
16 Set 2025 | 15:04
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