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O embate entre Flamengo e Palmeiras pela semifinal do Campeonato Carioca não apenas colocou em evidência o talento em campo, mas também despertou debates acalorados sobre a arbitragem. A controvérsia se estendeu desde lances cruciais até a utilização do árbitro de vídeo (VAR), levantando questionamentos sobre a coerência e a imparcialidade das decisões.
FICOU NA BRONCA COM ABITRAGEM
Durante o embate, uma entrada marcante de Felipe Melo no primeiro tempo gerou intensa discussão. A agressividade do lance, que escapou da punição com um cartão amarelo, levou muitos a questionar a necessidade de intervenção do VAR. Para Bruno Spindel, diretor executivo do Flamengo, a dualidade de critérios foi evidente:
"Ele teve dois critérios, e isso não cabe em um jogo de semifinal de um campeonato da grandeza do Carioca", afirmou, expressando a frustração com a aparente falta de consistência por /parte da arbitragem. Outro momento de destaque foi o pênalti concedido após análise do VAR.
A justificativa apresentada foi uma falta cometida por Nico em Martinelli antes da penalidade. Contudo, a discrepância na aplicação das regras, especialmente em lances envolvendo jogadores como Arrascaeta, trouxe à tona a sensação de injustiça e desigualdade.
A ausência de cartões em jogadas controversas, somada à dependência excessiva do VAR em situações de extrema violência, suscitou críticas tanto dos torcedores quanto das equipes envolvidas. Para os espectadores e profissionais ligados ao futebol, a consistência e a transparência na arbitragem são fundamentais para a integridade e a credibilidade do esporte.
Diante das falhas e inconsistências evidenciadas no confronto entre Flamengo e Palmeiras, cresce a necessidade de uma análise mais criteriosa e uma revisão dos protocolos para garantir um jogo justo e equilibrado para todas as equipes competidoras.
O Lincoln Financial Field, a casa do Philadelphia Eagles, tem capacidade para receber cerca de 68 mil pessoas, mas teve público bem abaixo
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O Flamengo venceu o Espérance, da Tunísia, por 2 a 0 na segunda-feira (16) em sua estreia no Mundial de Clubes. A partida no Lincoln Financial Field contou com público presente de 25.797 torcedores. O número evidência a baixa adesão dos norte-americanos ao Mundial de Clubes. Esse, aliás, é um retrato da competição no país.
O Lincoln Financial Field, a casa do Philadelphia Eagles, tem capacidade para receber cerca de 68 mil pessoas. Ou seja, o público da estreia do Rubro-Negro foi abaixo do esperado. As partes superiores do estádio ficaram vazias.
Na véspera da partida, a cidade da Filadélfia não contava com indícios de que sediaria o Mundial de Clubes.Segundo informações do "O Lance!", que conversou com alguns moradores locais que, em sua grande parte, disseram que não conhecia o torneio. O cenário, no entanto, melhorou no dia da partida por conta dos brasileiros que moram nos Estados Unidos. Os flamenguistas aproveitaram para se reunir na escadaria do Rocky e fazer uma grande festa antes da partida.
Assim como Flamengo x Espérance, Palmeiras x Porto e Botafogo x Seattle Sounders também registraram público abaixo do esperado. Palmeiras x Porto - 46.275 presentes (capacidade de 82.500) e Botafogo x Seattle Sounders - 30.151 presentes (capacidade de 65 mil pessoas).
Ao andar pelas ruas de Atlantic City (36 mil habitantes), cidade-base do Flamengo no Mundial de Clubes, também não há registros da competição. Em frente ao hotel em que a delegação brasileira está hospedada, moradores questionaram a reportagem do Lance! o que era a movimentação no edifício. Ao receberem a informação que se tratava de uma equipe que disputaria o Mundial, as respostas foram parecidas: "não conheço esse torneio".
Meia deseja trocar de clube e vê com bons olhos uma ida ao Rubro-Negro após instabilidade no time paulista durante a temporada
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Em meio à disputa do Mundial de Clubes nos Estados Unidos, o Flamengo começou o torneio com vitória sobre o Espérance, da Tunísia, por 2 a 0, pelo Grupo D. Fora de campo, porém, o clube monitora movimentações no mercado e tem o nome de Rodrigo Garro no radar. Segundo informação apurada pelo jornalista Fabrício Lopes, do canal Resenha Rubro-Negra, os agentes do meia argentino procuraram José Boto, diretor executivo do Flamengo, e ofereceram o jogador.
A diretoria rubro-negra, por ora, escuta com cautela e pode formalizar uma reunião, ainda nesta semana, para entender as condições de uma possível negociação. Garro, de 26 anos, vê com bons olhos a chance de defender o Flamengo. O meia se preocupa com a instabilidade política no Corinthians e teme atrasos salariais ou compromissos financeiros não honrados no segundo semestre.
Além disso, o cenário esportivo do time paulista, que luta para se afastar da parte de baixo da tabela, pesa na avaliação do atleta. No Flamengo, Garro chegaria para disputar posição ou atuar em conjunto com Arrascaeta, substituindo o uruguaio em eventuais ausências ou desgastes. A busca por um meia ofensivo é prioridade no clube carioca desde o fim da última janela.
A situação do jogador, porém, não é simples. Como ressaltado por Fabrício Lopes, a negociação com o Corinthians tende a ser o maior obstáculo. O clube paulista não deseja reforçar um concorrente direto no cenário nacional, o que pode dificultar qualquer avanço. Internamente, o Flamengo tem consciência disso. A prioridade da diretoria é não envolver jogadores em troca ou inflacionar a operação, o que torna o interesse mais passivo neste momento.
Por ora, há apenas sondagem e diálogo inicial, sem proposta formalizada. Garro tem contrato com o Corinthians até o fim de 2027. O atleta disputou apenas duas partidas no Brasileirão até aqui, o que, segundo o regulamento da CBF, ainda o permite ser transferido a outro clube da Série A sem impedimentos. A diretoria rubro-negra, liderada por José Boto, decidiu congelar qualquer movimentação mais concreta durante o Mundial de Clubes. O foco está voltado ao torneio internacional, com decisões mais estratégicas ficando para o retorno ao Brasil.
A entidade oficializou nesta terça-feira (17) a criação do grupo de trabalho que será responsável por estruturar o modelo de gestão
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu nesta terça-feira os integrantes do grupo de trabalho responsável pela criação de um modelo de Fair Play Financeiro para o futebol nacional. A medida visa estabelecer critérios de controle fiscal, transparência e equilíbrio econômico entre os clubes — numa espécie de “freio” para práticas irregulares ou insustentáveis.
O Flamengo, um dos clubes que mais se manifestam em prol de maior responsabilidade nas finanças do futebol brasileiro, está confirmado entre os 35 membros que compõem o colegiado. A presença rubro-negra atende tanto ao interesse da própria diretoria quanto à visão da entidade de incluir os principais protagonistas do cenário nacional.
Inicialmente, a CBF planejava abrir um período de inscrições para os clubes interessados e, se necessário, limitar as participações a um número reduzido. No entanto, diante da alta demanda, a entidade optou por aceitar todos os que demonstraram interesse, conforme informou o portal Máquina do Esporte. Além do Flamengo, outros 14 clubes da Série A vão integrar o grupo: Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Sport e Vasco.
Os únicos da elite que ficaram de fora foram Atlético-MG, Ceará, Corinthians, Mirassol e Vitória. A ausência do Corinthians, um dos maiores clubes do país, chamou atenção e reforça o peso político do debate em torno da proposta. A Série B também terá representantes importantes. Estão confirmados América-MG, Athletico-PR, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda. Completam a lista as federações de Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.
Até o momento, os clubes e federações ainda não indicaram os nomes que vão representá-los nas reuniões. A primeira reunião do grupo já tem data marcada: será no dia 13 de julho, mesma data da final da Copa do Mundo de Clubes, que acontece na Arábia Saudita. A criação do grupo faz parte do plano da nova gestão da CBF, liderada por Samir Xaud, de estabelecer diretrizes mais rigorosas para a saúde financeira dos clubes. O presidente da entidade já havia sinalizado que o tema seria uma das prioridades do seu mandato.