Futebol
13 Ago 2024 | 08:43 |
O Flamengo intensifica a preparação para o duelo contra o Bolívar (BOL) pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. O jogo de ida será nesta quinta-feira (15) no Maracanã às 21:30 (horário de Brasília). Entre as principais preocupações do rubro-negro está a bola aérea defensiva, que é o principal ponto fraco da equipe do técnico Tite.
No Campeonato Brasileiro, dos 21 gols sofridos pelo Flamengo, 15 foram oriundos de bolas alçadas na área rubro-negra, o que representa 71,4% do número total. No mês de agosto, até o momento, todas as bolas que entraram na meta flamenguista foram originadas de cruzamentos. Contra o Bolívar, este pode ser um objeto de grande preocupação principalmente no jogo de volta.
Devido a altitude de 3640m de La Paz, a velocidade da bola é muito diferente daquilo que os jogadores do Flamengo, que jogam no nível do mar no Rio de Janeiro, estão acostumados. Com isso, o tempo de reação é totalmente diferente dos movimentos que os jogadores já fazem com naturalidade.
A bola aérea já foi problema na altitude este ano. No jogo válido pela fase de grupos, o Flamengo foi derrotado pelo Bolívar por 2 a 1, e o primeiro gol da equipe boliviana, do atacante brasileiro Chico da Costa, foi em um cabeceio após cruzamento pelo lado esquerdo da defesa rubro-negra.
Esta preocupação pode ser potencializada devido a um fato novo no time do Bolívar. Com a saída de Chico da Costa para o Cerro Porteño (PAR), a equipe do técnico Flávio Robatto contratou um outro atacante brasileiro para seu lugar, Fábio Gomes, que estava no Atlético-MG, que tem 1,92m de altura, oito centímetros maior que Chico, de 1,84m.
A situação não parece preocupar o técnico Tite. Perguntado a respeito dos gols sofridos em bola aérea, o treinador minimizou a situação após o jogo contra o Palmeiras. "O gol é uma bola de rebote, de retorno, nós temos o mesmo índice de gols tomados tal qual a média dos outros times do Campeonato. Foi uma bola de retorno. É trabalho com concentração e foco, não dá para fugir desse aspecto. É trabalhar e ter concentração, não muda os aspectos, seja na bola aérea ou andando", declarou Tite.
Os constantes gols sofridos de bola aérea só aumentam a importância do jogo de ida no Maracanã. O Flamengo sabe que a altitude no jogo de volta será um fator contrário e joga para fazer um resultado que lhe traga maior conforto em território boliviano. Entretanto, uma vitória simples não é garantia de sucesso.
Em 2023, o Flamengo venceu no jogo de ida contra o Olímpia (PAR) por 1 a 0 pelas oitavas de final da Libertadores no Maracanã. No jogo de volta, a equipe paraguaia superou o rubro-negro por 3 a 0, coincidentemente, com seus três gols tendo sido marcados em jogadas pelo alto na área flamenguista.
O camisa 14 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.