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Atacante pode deixar o Flamengo e Mais Querido mira atacante de clube russo, Boto age no bastidor
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Na Europa inteira se treina assim. - disse Boto
De acordo com Boto, a lógica do método é simples: não separar os treinamentos físicos, táticos, técnicos e mentais. Em vez disso, todos esses aspectos são integrados em atividades que simulam o modelo de jogo adotado pela equipe. "Na Europa inteira se treina assim. E felizmente o Filipe também aceita essa visão", destacou o dirigente, referindo-se ao técnico português Filipe Luís, que está à frente da equipe.
O conceito vai na contramão da divisão tradicional de treinos. Por exemplo, ao invés de correr sem bola ou fazer trabalhos físicos isolados, os atletas do Mais Querido treinam força e resistência já dentro de situações que ocorrem durante as partidas, como marcação sob pressão e transições rápidas. Segundo Boto, o segredo está em reproduzir no treino os esforços que o atleta fará no jogo, otimizando a preparação de forma mais eficiente.
A mesma lógica se aplica a treinos de velocidade. Para o diretor, fazer sprints soltos não representa a realidade do jogo, pois a intensidade acontece em momentos específicos e em contextos variados, como um contra-ataque ou uma retomada defensiva. A proposta da comissão técnica, então, é treinar essas ações dentro do próprio modelo de jogo, com movimentações reais e ajustadas à proposta da equipe.
Com esse modelo, o jogador tende a evoluir fisicamente à medida que participa dos treinos e jogos. Boto explicou que essa adaptação gradual ao estilo de jogo elimina a necessidade de separar o elenco entre titulares e reservas fixos. “Quanto mais joga, mais o atleta se adapta ao que precisa fazer. E isso permite mudanças pontuais sem perder qualidade”, avaliou.
“Se daqui a uma semana o melhor 11 for outro, então é esse que deve jogar. Não vale a pena ter um elenco tão qualificado se vamos repetir os mesmos jogadores em todas as partidas. Os atletas precisam competir internamente para estarem sempre à disposição do treinador”, reforçou o dirigente, dando pistas de uma filosofia mais moderna de gestão.
Apesar de informações apontarem cláusula de compra obrigatória atingida, clube rubro-negro nega cumprimento de metas pelo meia argentino
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Contratado com grande expectativa e como o reforço mais caro da história do Flamengo, o meia argentino Carlos Alcaraz chegou ao clube carioca cercado de otimismo. No entanto, o desempenho em campo ficou abaixo do esperado e, após aval do técnico Filipe Luís, o jogador foi cedido por empréstimo ao Everton, da Inglaterra.
Recentemente, informações divulgadas pelo portal MundoBolaFlamengo apontaram que Alcaraz teria atingido as metas contratuais que tornariam sua compra obrigatória, em um negócio avaliado em R$ 116 milhões. A notícia indicava que o acordo entre os clubes estava próximo de ser selado.
Apesar do noticiário, tanto o Flamengo, quanto os representantes do atleta negaram que as metas para obrigatoriedade de compra tenham sido alcançadas. O clube mantém um discurso de tranquilidade, indicando que, mesmo que o Everton não exerça a opção de compra, outras equipes do futebol europeu já demonstraram interesse na contratação do argentino.
Carlos Alcaraz, por sua vez, tem demonstrado satisfação com a experiência no futebol inglês. Segundo seus representantes, o jogador está adaptado ao Everton e enxerga positivamente a possibilidade de permanecer na Premier League, independentemente do clube em questão.
O jornalista Paul Joyce, do conceituado jornal britânico The Times, revelou que há tratativas entre Everton e Flamengo para definir o futuro do meia. Embora o clube carioca não tenha revelado os termos do empréstimo, fontes ligadas ao jornalista indicam que o acordo pela transferência definitiva ainda não foi formalizado.
Goleiro do Corinthians integra primeira lista de Ancelotti para as Eliminatórias e celebra retorno à Seleção após longo período afastado
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Quase sete anos depois de sua única convocação, Hugo Souza volta a integrar a lista de atletas da Seleção Brasileira. Destaque do Corinthians desde sua chegada ao clube no segundo semestre do ano passado, o goleiro de 26 anos foi incluído na primeira convocação do técnico Carlo Ancelotti. A lista contempla os jogos contra Equador e Paraguai, válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
A convocação foi recebida por Hugo Souza enquanto o elenco do Corinthians aguardava o embarque no Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, com destino à Argentina, onde a equipe enfrentará o Huracán pela Copa Sul-Americana. O momento foi marcado por comemoração entre os companheiros de clube, que presentearam o jogador com uma camisa retrô da Seleção Brasileira.
Emocionado, o goleiro expressou sua alegria e gratidão. “Estou tremendo até agora, para ser sincero. Estou muito feliz. É para coroar esse momento incrível que estou vivendo aqui. Agradecer a Deus e à minha família que sempre estiveram ao meu lado. Agora é hora de aproveitar esse momento da melhor forma possível. Agradecer ao Corinthians, à torcida, todo mundo que me apoiou e torce por mim, que estendeu a mão por mim e tem carinho pelo meu trabalho. Todos vocês fazem parte disso. Meu coração está cheio de gratidão”, declarou.
A primeira vez que Hugo Souza foi lembrado pela comissão técnica da Seleção foi em 2018, durante o início de um novo ciclo após a Copa do Mundo da Rússia. Na época, o então técnico Tite optou por observar jovens talentos para o futuro da posição, incluindo o goleiro que ainda atuava nas categorias de base do Flamengo. Apesar de ter sido convocado para amistosos contra Estados Unidos e El Salvador, o atleta não chegou a atuar com a camisa da Seleção principal.
A estreia de Ancelotti como técnico da Seleção está marcada para o dia 5 de junho, em Guayaquil, contra o Equador, às 20h (de Brasília). Em seguida, o Brasil enfrenta o Paraguai no dia 10 de junho, na Neo Química Arena, em São Paulo. A Seleção ocupa atualmente a quarta posição na tabela das Eliminatórias, com 21 pontos. A Argentina lidera com 31 e já está classificada para o Mundial.
Meia-atacante argentino se anima com possibilidade de atuar ao lado de Arrascaeta, mas valor estipulado pelo clube é considerado alto pela diretoria
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O Flamengo entrou no radar de Esequiel Barco. O meia-atacante argentino, atualmente no Spartak Moscou, da Rússia, revelou o desejo de atuar no futebol brasileiro e vestir rubro-negro ao lado de Arrascaeta. A possibilidade agradou o estafe flamenguista, mas a pedida do clube russo esfria qualquer avanço mais imediato nas tratativas.
Segundo informações divulgadas inicialmente pelo BolaVip Brasil, o Spartak definiu o preço de € 16 milhões (aproximadamente R$ 102 milhões) como condição para liberar o jogador de 26 anos, que tem contrato vigente até 2027. O valor é considerado acima do teto de investimento estipulado pela diretoria para contratações neste momento, mas valores esbarram na alta pedida salarial do jogador, que se encontra no futebol russo nesta temporada, o Flamengo por sua vez vem fazendo contato e observando cenários.
A direção rubro-negra avalia o nome de Barco como interessante do ponto de vista técnico, principalmente pela versatilidade — pode atuar centralizado ou pelos lados — e também pelos números recentes: foram 14 gols e 9 assistências em 35 partidas na temporada. Mas o alto custo para tirá-lo da Rússia é um ponto de resistência.
Barco tem uma passagem marcante — e indigesta — na memória do torcedor rubro-negro. Em 2017, o argentino foi protagonista do título da Copa Sul-Americana conquistado pelo Independiente contra o Flamengo. Na final, no Maracanã, ele marcou de pênalti o gol do empate que selou o título da equipe argentina. À época, o Fla venceu por 2 a 1 fora, mas ficou com o vice após perder o jogo de ida por 2 a 1.
Diferentemente da pedida de transferência, o salário do jogador é visto como viável dentro do orçamento do clube. Barco recebe cerca de R$ 751 mil mensais no Spartak Moscou, valor semelhante ao que recebem alguns atletas do atual elenco flamenguista. Apesar disso, a diretoria avalia com cautela a possibilidade de avançar nas negociações. A posição oficial do clube é de que não haverá loucuras para contratações, mesmo diante do desejo do jogador. O Flamengo considera essencial manter o equilíbrio financeiro, especialmente com o orçamento voltado para possíveis reforços visando o Mundial de Clubes, em junho.