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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a introdução de um sistema conhecido como multibolas para combater atrasos em jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil. A iniciativa faz parte de um esforço para melhorar o fluxo das partidas, evitando a prática comum de retardar o reinício do jogo.
O sistema consiste na instalação de bolas fixas em suportes espalhados por pontos estratégicos do campo, como pratos ou cones. Com isso, as bolas deixam de depender exclusivamente da ação dos gandulas para estarem disponíveis, eliminando a possibilidade de atrasos intencionais quando o time da casa está em vantagem.
IMPACTO DIRETO NO TEMPO DE JOGO
A decisão tem como objetivo reduzir o uso estratégico de cera durante os jogos, especialmente nos momentos finais, quando equipes vencedoras buscam ganhar tempo. A prática tem sido criticada por torcedores e profissionais por comprometer o ritmo da partida e prejudicar a experiência do público.
Especialistas acreditam que a medida deve diminuir o número de interrupções desnecessárias, promovendo um futebol mais dinâmico e competitivo. A mudança também atende a pedidos de clubes e técnicos que vinham cobrando soluções para o problema. Com a implementação do multibolas, o papel dos gandulas será reduzido. Até então, esses profissionais tinham grande influência na velocidade de reposição de bola, o que poderia ser manipulado de acordo com o interesse do time mandante. Agora, a nova regra retira essa variável do jogo.
REAÇÕES ENTRE CLUBES E TORCEDORES
A novidade tem gerado discussões entre dirigentes, torcedores e jogadores. Enquanto alguns elogiam a iniciativa como um avanço para o esporte brasileiro, outros demonstram preocupação com a adaptação dos clubes e o impacto no trabalho dos gandulas. Apesar disso, a expectativa é de que o sistema traga mais justiça às partidas, equilibrando as condições de jogo para ambas as equipes. Para o CRF, que busca maior competitividade em torneios nacionais, a mudança pode ser uma aliada importante na busca por resultados.
Rubro-Negro precisa vencer o Deportivo Táchira e torcer por tropeço do Central Córdoba para terminar líder do grupo. Sorteio das oitavas será em 2 de junho
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A fase de grupos da Copa Libertadores da América chega ao fim na próxima semana. Os 16 classificados para as oitavas de final serão conhecidos após a disputa da sexta e última rodada. O Flamengo, ainda em busca da vaga, joga suas fichas no Maracanã para evitar a dependência de combinações.
Com oito pontos somados no Grupo C, o Rubro-Negro ocupa a segunda colocação, atrás do Central Córdoba (ARG), que tem 11. A LDU (EQU) aparece empatada com o Fla, mas perde no saldo de gols. A configuração mantém em aberto tanto a classificação quanto a possibilidade de liderança.
Na quarta-feira (28), às 21h30 (de Brasília), o Flamengo encara o Deportivo Táchira (VEN), lanterna da chave. Em caso de vitória, a equipe de Filipe Luís garante a classificação para o mata-mata sem depender de mais ninguém. Para terminar como líder do grupo e ir ao Pote 1 do sorteio, o Fla ainda precisa que a LDU derrote o Central Córdoba em Quito, no mesmo horário.
Com a fase de grupos prestes a acabar, a Conmebol anunciou oficialmente a data do sorteio das oitavas de final: será no dia 2 de junho (domingo), a partir do meio-dia (horário de Brasília). O evento acontece na sede da entidade, em Luque, no Paraguai, na região metropolitana de Assunção. O sorteio terá transmissão dos canais detentores dos direitos da competição. No Brasil, Globo, ESPN, Paramount+ e Disney+ exibirão o evento. Além disso, o canal Coluna do Fla também fará cobertura ao vivo pelo YouTube, caso o Flamengo confirme a classificação.
Na mesma cerimônia, a Conmebol vai realizar o sorteio da Copa Sul-Americana, com definição dos cruzamentos para o mata-mata do segundo torneio mais importante do continente. O modelo será o mesmo da Libertadores, com divisão por desempenho na fase de grupos. O chaveamento das oitavas será dividido entre os times que terminaram em primeiro lugar em seus grupos (Pote 1) e os que ficaram na segunda colocação (Pote 2). Os duelos serão sorteados entre os potes, com os líderes tendo a vantagem de decidir em casa.
Mesmo com estabilidade interna e respaldo recente, o treinador voltará a ser avaliado no Flamengo após o Super Mundial de Clubes. A decisão de mantê-lo ou busca
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A permanência de Filipe Luís no comando do time principal do Flamengo será tema de discussão no segundo semestre. De acordo com informações apuradas pelo jornalista Fabrício Lopes, o presidente do clube, BAP, decidiu que fará uma análise técnica e institucional do trabalho do treinador logo após o Super Mundial de Clubes, competição que acontecerá entre junho e julho.
Embora Filipe Luís tenha conquistado respaldo com boas atuações ao longo da temporada, especialmente pelo desempenho coletivo do time, a oscilação recente, somada à pressão externa pela presença de Jorge Jesus no mercado, acendeu um sinal de atenção dentro do clube. Segundo Fabrício Lopes, a eventual decisão sobre a saída de Filipe não viria da diretoria de futebol liderada por Bruno Spindel e Marcos Braz, mas sim diretamente de BAP, que passaria a ordem à cúpula executiva.
“Se o Flamengo optar por trocar o Filipe Luís, vai vir de cima do Boto, vai vir do BAP para o Boto, e ele só irá comunicar o Filipe Luís do desligamento”, disse o setorista.
O presidente, que neste momento prefere manter o planejamento traçado no início da temporada, decidiu esperar o término do Super Mundial para fazer a avaliação. Os critérios levarão em conta desempenho tático, ambiente interno, comando de grupo e, naturalmente, resultados. “Se o trabalho for satisfatório, ele fica. Se não for, há grandes chances de sair sim. A avaliação será pós Super Mundial de Clubes”, concluiu Fabrício.
O nome de Jorge Jesus inevitavelmente ronda o Flamengo. Livre no mercado após deixar o Al Hilal, o português segue sendo uma figura que mexe com a torcida e com parte da cúpula rubro-negra. Ainda que neste momento não exista tratativa em curso, a simples disponibilidade do Mister reforça a pressão sobre o atual treinador.
Comentarista vê exagero nas críticas ao técnico rubro-negro e alerta: "Só os resultados vão sustentar". O treinador vem sendo defasado no Mais Querido
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Menos de um ano após ter seu nome celebrado como um símbolo da nova geração de treinadores promissores do país, Filipe Luís convive com um cenário bem diferente no Flamengo. A pressão sobre o ex-lateral cresceu nos bastidores e nas arquibancadas, apesar da conquista de três títulos de base e do desempenho considerado positivo à frente do sub-20 rubro-negro.
A menos de um ano, Filipe Luís se tornava uma unanimidade .." - disse Eric Faria
“A menos de um ano, Filipe Luís se tornava uma unanimidade para dirigir o time profissional do Flamengo, certo? Nesse período, conquistou três títulos, fez a equipe jogar um futebol vistoso e recebeu muitos elogios da opinião pública”, escreveu Eric. No Instagram, Eric Faria — que cobre o clube há mais de duas décadas — destacou o contraste.
Para o jornalista, o técnico não deixou de ser promissor, mas passou a ser tratado com desconfiança à medida que Jorge Jesus ficou novamente livre no mercado. O cenário começou a mudar nas últimas semanas, especialmente após oscilação nas atuações do time sub-20 e a eliminação precoce na Copa do Brasil da categoria.
As críticas nas redes sociais cresceram, e parte da torcida já se mostra contrária a uma futura promoção de Filipe ao elenco principal. Internamente, não há uma ruptura declarada entre diretoria e comissão técnica do sub-20. O clube evita expor qualquer plano sobre o futuro de Filipe, cujo contrato vai até dezembro de 2025. No entanto, também não há conversas em andamento para uma possível renovação.
A análise de Eric sugere que há um movimento de desgaste em curso, ainda que não necessariamente institucional. “De uma hora para outra, o promissor técnico, para alguns, regrediu algumas casas nesse tabuleiro cruel do futebol brasileiro (...) Esse processo de fritura silenciosa que se instalou sorrateiramente nas redes sociais pode até não alcançar o objetivo que é derrubar o treinador”, pontuou.