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Não poderia vir contra um adversário mais simbólico o gol que significou uma marca especial para o camisa 9 do Flamengo. Pedro se tornou o maior artilheiro do ‘novo’ Maracanã justamente contra o time pelo qual começou sua camisa profissional – e marcou seus primeiros 11 gols no estádio.
Com o gol marcado no Fla-Flu, Pedro chegou a 78 gols no Maracanã. Ninguém balançou mais vezes a rede do estádio desde que ele foi reinaugurado após a reforma para a Copa do Mundo de 2014.
Gabigol, que até o início deste ano era o maior artilheiro do estádio desde 2013, marcou 77 vezes no Maracanã. Neste ano, Gabigol fez um gol no Mário Filho, e Pedro, cinco.
Gabigol tem mais gols que Pedro pelo Flamengo no Maracanã, mas o camisa 9 tem melhor média
Entretanto, Gabigol ainda é o jogador que marcou mais gols pelo Flamengo no novo Maracanã. Dos 77 gols do camisa 10, 74 foram pelo Flamengo, sete a mais do que Pedro. Os outros três gols de Gabigol no Maracanã foram com a camisa do Santos.
O terceiro lugar na artilharia histórica do novo Maracanã é de um companheiro de ataque da dupla de artilheiros rubro-negra: Bruno Henrique já marcou 53 vezes no estádio, uma a vez a mais que Cano, do Fluminense. Fred, também do tricolor, com 45, completa o top 5.
Embora ainda não tenha superado Gabigol no número de gols pelo Flamengo, o desempenho de Pedro neste início do ano fez que ele passasse o camisa 10 na média. Ele precisou de 118 partidas para chegar aos 67 gols, uma média de 0,56.
Já Gabigol marcou seus 74 gols em 144 partidas, média de 0,51. No geral de gols dentro e fora do estádio, Gabigol é o artilheiro do Flamengo no século, com 155 gols (48% no Mario Filho). Já Pedro chegou ontem a 116 gols – ou seja, 58%¨das vezes que balançou a rede pelo Flamengo foram no Maracanã.
O clube pode contar em breve com dois reforços caseiros para a sequência da temporada, os jogadores estavam emprestados e podem voltar ao Mais Querido
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De olho no mercado e na montagem do elenco para o segundo semestre, o Flamengo pode acabar optando por utilizar dois nomes que já têm contrato com o clube e estavam fora por empréstimo. O argentino Carlos Alcaraz e o jovem da base Victor Hugo não terão suas cláusulas de compra ativadas e devem retornar ao clube.
Alcaraz foi emprestado ao Everton-ING até o fim de junho. O acordo previa uma cláusula de compra obrigatória por 15 milhões de euros (R$ 96 milhões na cotação atual) caso o jogador atuasse como titular em nove partidas. No entanto, o meia de 22 anos foi titular em apenas seis compromissos com os ingleses, o que inviabilizou a ativação da cláusula.
Contratado por US$ 20 milhões (R$ 110 milhões à época), Alcaraz é a aquisição mais cara da história do clube carioca. O valor investido, o baixo aproveitamento na Premier League e a ausência de interessados no momento fazem o Flamengo avaliar qual será o próximo passo com o jogador. Internamente, há avaliação sobre um possível novo empréstimo, negociação definitiva com outro clube ou, até mesmo, o aproveitamento de Alcaraz no elenco de Filipe.
Já Victor Hugo, que também está emprestado até o fim de junho, vive situação parecida. O meia de 21 anos foi cedido ao Göztepe-TUR com cláusula de compra de 80% dos direitos por 8 milhões de euros, ou opção por 60% a 5 milhões de euros. Mesmo com frequência em campo, ainda que sem protagonismo, o clube turco não sinalizou intenção de compra.
A diretoria rubro-negra, que monitora a situação desde março, já trabalha com a possibilidade do retorno do meia formado na base. A ideia inicial do Flamengo ao emprestar Victor Hugo era justamente dar minutos ao jogador em um cenário menos competitivo e retomar com mais bagagem. Nos bastidores, rumores indicavam que Victor Hugo não estaria nos planos do técnico Filipe Luís para o segundo semestre. A informação, no entanto, foi negada pelo próprio treinador, que foi direto ao ser questionado sobre o tema.
Mengão novamente comprou toda a carga destinada a sua torcida para vender em seu portal oficial, mas é necessário cadastrar biometria facial com o Alviverde
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O próximo desafio do Flamengo no Campeonato Brasileiro será contra o Palmeiras, neste domingo (25), às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, pela 10ª rodada. Pensando na importância do confronto direto, o Rubro-Negro adquiriu todos os 1.700 ingressos disponibilizados para a torcida visitante e iniciará a revenda à Nação a partir desta sexta-feira (23).
Os ingressos custam R$ 170 e estarão disponíveis exclusivamente para sócios-torcedores do clube, de acordo com o cronograma de prioridade estabelecido pelo Flamengo. A venda será feita no site oficial: ingressos.flamengo.com.br. O setor destinado aos rubro-negros será o Visitante Sul Superior (Portão D) do estádio palmeirense.
23/05 (sexta-feira):
24/05 (sábado):
Atenção: todos os torcedores do Flamengo que desejam assistir ao jogo no Allianz Parque devem realizar cadastro com biometria facial no site oficial do Palmeiras. O procedimento é feito acessando ingressospalmeiras.com.br, entrando em “Login” e informando e-mail e senha cadastrados.
Palmeiras e Flamengo entram em campo separados por apenas quatro pontos. O time paulista lidera o Brasileirão com 22 pontos, enquanto o Rubro-Negro aparece em segundo lugar, com 18. A partida tem caráter decisivo, já que uma vitória fora de casa pode encurtar a distância na briga pela liderança. A transmissão será feita pela TV Globo, em rede aberta, e pelo Premiere, no sistema pay-per-view.
Mengão e Alviverde tem superioridade no aspecto econômico frente aos seus adversários no Brasil e ex-técnico do Mais Querido
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Após a vitória por 4 a 0 sobre o Paysandu, que garantiu o Bahia nas oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Rogério Ceni concedeu entrevista coletiva e destacou o projeto do clube baiano sob gestão do Grupo City. Durante a fala, Ceni citou Flamengo e Palmeiras como os dois clubes que, atualmente, dificultam a ascensão de outros times no cenário nacional.
O treinador afirmou estar confiante de que o Bahia voltará a conquistar títulos importantes, mesmo que não seja ainda em 2025. Para ele, é uma questão de tempo e continuidade do trabalho.
Essa disputa ainda não é saudável..."
“Não ganha há muito tempo, mas vai voltar a ganhar. Pode ser que não seja esse ano, mas, se a gente mantiver esse padrão e continuar trabalhando da mesma forma, o Bahia vai brigar cada vez mais por títulos”, disse.
Ceni comparou o processo do Bahia ao de clubes como PSG e Manchester City, que levaram anos para se consolidar como protagonistas no futebol europeu após receberem investimentos do Oriente Médio. “Estou falando de ganhar títulos como Copa do Brasil, Sul-Americana, Brasileirão, Libertadores. Não acontece do dia para a noite. Veja o PSG, veja o City... tudo leva tempo”, analisou.
O técnico apontou que o caminho no futebol brasileiro é mais complexo do que em países como França ou Inglaterra, justamente por causa da consistência de Flamengo e Palmeiras. “Aqui é mais difícil. Temos dois clubes que hoje destoam dos demais: Flamengo e Palmeiras. Eles estão em todas as disputas — exceto Copa do Nordeste e o Campeonato Baiano”, comentou.
Para Ceni, vencer um grande título nacional ou continental inevitavelmente passa por superar essas duas potências. “Para ser campeão brasileiro, tem que passar por Palmeiras e Flamengo. Para ganhar a Copa do Brasil, a mesma coisa. Libertadores também. Eles estão sempre nas cabeças”, reforçou.
Ceni encerrou sua análise apontando que esse domínio ainda representa um desequilíbrio no futebol nacional. No entanto, acredita que o Bahia está no caminho certo para alcançar o nível de competitividade necessário. “Essa disputa ainda não é saudável para a gente. Mas pode se tornar — e talvez mais rápido do que as pessoas imaginam”, finalizou.
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