O duelo contra o Nova Iguaçu marcou recordes físicos de alguns atletas gerando consequências para as partidas seguintes
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A decisão do técnico Tite de poupar jogadores nas partidas da Libertadores começou a se desenhar durante as finais do Campeonato Carioca. Segundo informações fornecidas por Rodrigo Mattos, o confronto contra o Nova Iguaçu impôs recordes físicos a alguns atletas, resultando em consequências para os jogos subsequentes, como a partida contra o Millonarios, na Colômbia, que exigiu o descanso de alguns jogadores devido aos "limites" alcançados.
Embora a diretoria do clube não tenha definido oficialmente prioridades entre o Brasileirão e a Libertadores, destacou-se a importância de conquistar o Campeonato Carioca, que acabou se tornando uma prioridade no início da temporada. A escolha dos jogadores a serem poupados é feita pela comissão técnica após uma minuciosa avaliação de sua condição física. Isso inclui análises de fisiologistas, testes bioquímicos, termografia (que mede o calor corporal e a possibilidade de lesões) e relatos de dores.
Com base nesses dados, decisões como a de poupar Arrascaeta contra o São Paulo, assim como Pedro e De La Cruz contra o Palmeiras, foram tomadas. A determinação de reduzir significativamente o número de titulares para o confronto com o Bolívar foi feita após uma análise realizada após o jogo contra o Palmeiras.
O campo sintético do Allianz Parque foi um fator crucial nessa avaliação, considerado mais desgastante para os jogadores. Além disso, a questão das viagens também foi levada em conta, especialmente pela falta de estrutura adequada para a recuperação dos atletas durante os trajetos de avião.
Vale ressaltar que, caso o jogo não fosse em uma região de altitude elevada, seria possível que os titulares fossem convocados, porém, estariam no banco de reservas, ainda visando a preservação física devido ao desgaste acumulado. Essas medidas têm como objetivo garantir o desempenho dos jogadores ao longo da temporada, evitando lesões e maximizando suas condições físicas para os desafios que virão pela frente.
A estratégia de poupar jogadores em determinadas competições tornou-se uma prática comum no mundo do futebol, especialmente em times que disputam múltiplos campeonatos simultaneamente. A expectativa é que essas medidas contribuam para o sucesso do time ao longo da temporada.
A expectativa agora gira em torno da oficialização da proposta
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O volante Vinicius Souza, formado nas categorias de base do Flamengo, está no radar do Milan, segundo informações do jornalista italiano Rudy Galetti. Aos 24 anos, Vinicius, atualmente jogador do Sheffield United, pode estar próximo de uma transferência para a equipe italiana, que deve formalizar uma proposta em breve.
Vinicius Souza tem contrato com o Sheffield United até junho de 2027 e seu valor de mercado é estimado em 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 66 milhões). O Sheffield United, clube da Premier League, foi rebaixado recentemente, o que pode facilitar a negociação de jogadores para aliviar a folha salarial e buscar reestruturação financeira.
Caso a transferência de Vinicius Souza para o Milan se concretize, o Flamengo, seu clube formador, pode ser beneficiado financeiramente. Isso se deve ao mecanismo de solidariedade da FIFA, que garante uma porcentagem do valor de transferências internacionais a ser paga aos clubes que participaram do desenvolvimento do jogador entre 12 e 23 anos.
Pelo mecanismo de solidariedade, o Flamengo tem direito a receber entre 3% e 5% do valor total da transferência. Assim, se a negociação de Vinicius Souza for fechada nos valores especulados, o Flamengo poderia receber uma quantia entre 360 mil euros (cerca de R$ 1,98 milhão) e 600 mil euros (cerca de R$ 3,3 milhões).
Este não seria o primeiro benefício financeiro que o Flamengo recebe pela transferência de Vinicius Souza. Quando o jogador se transferiu para o Sheffield United, o Flamengo já havia embolsado 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 21,6 milhões) referentes a 40% da mais-valia. Na ocasião, o Sheffield United pagou 12 milhões de euros (cerca de R$ 67,4 milhões) pela transferência.
A habilidade de Tite em manejar egos e reestabelecer a ordem no vestiário pode ser o diferencial que o Flamengo precisa para sair dessa crise
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O Flamengo conseguiu resgatar seu bom futebol sob a liderança de Tite. Desde sua chegada, o treinador tem mostrado uma capacidade de reorganizar a equipe e promover um estilo de jogo mais eficiente e envolvente. No entanto, a recente crise envolvendo Gabigol trouxe uma onda de instabilidade aos bastidores do clube, comprometendo o ambiente que parecia estar em plena retomada.
A reestruturação promovida por Tite vinha sendo percebida tanto por torcedores quanto por especialistas. O time, que anteriormente mostrava sinais de desorganização e falta de ânimo, começou a exibir um futebol mais coeso e competitivo. Tite, com sua vasta experiência, parecia ter encontrado a fórmula para extrair o melhor do elenco rubro-negro. Sob sua batuta, o Flamengo retomou o caminho das vitórias, reacendendo a esperança de títulos e um fim de temporada mais promissor.
No entanto, a crise interna envolvendo Gabigol jogou uma sombra sobre esse período de reabilitação. O atacante, um dos principais jogadores do elenco, protagonizou episódios de insatisfação que balançaram os bastidores. A situação gerou um clima de tensão entre a comissão técnica e o jogador, afetando a harmonia do grupo.
A comissão técnica, liderada por Tite, tem agora a difícil tarefa de redirecionar o foco do elenco para a partida decisiva desta quarta-feira (22), em Manaus. A expectativa é alta e o jogo é visto como crucial para as pretensões do Flamengo na temporada. O desafio é manter a equipe unida e concentrada, apesar das adversidades internas.
Gabigol, com seu talento inquestionável, é uma peça-chave no esquema tático de Tite. A expectativa é que, mesmo com as turbulências recentes, ele consiga se alinhar aos objetivos do grupo e contribuir de forma significativa dentro de campo. A capacidade do treinador de gerir crises será posta à prova, e sua habilidade em manter o elenco focado e motivado pode ser determinante para o resultado da "decisão".
Clube tem sua melhor média de títulos na história
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O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, fez um balanço sobre a gestão do clube, enfocando especialmente os feitos no campo do futebol. Landim destacou uma série de conquistas que, segundo ele, colocam o clube em sua melhor fase desde sua fundação.
Ao analisar o desempenho do Flamengo na Copa Libertadores, Landim ressaltou o progresso notável. Desde que assumiu a presidência, o clube disputou cinco edições consecutivas do torneio, chegando a três finais e conquistando dois títulos. Essa marca contrasta fortemente com o histórico anterior, em que o Flamengo havia disputado apenas uma final em 58 anos.
No Campeonato Brasileiro, a trajetória do clube também impressiona. Com seis títulos ao longo de 48 anos, a média de uma conquista a cada oito anos foi amplamente superada nos últimos cinco anos, nos quais o Flamengo sagrou-se campeão duas vezes.
A hegemonia do Flamengo no Campeonato Carioca também foi destacada por Landim. O clube disputou seis finais consecutivas, uma marca inédita na história da competição. Além disso, o desempenho nas últimas temporadas se destaca, com quatro títulos conquistados.
Em termos de frequência de títulos, Landim comparou o desempenho recente do Flamengo com o histórico da equipe desde sua fundação em 1912. Até 2018, o clube havia conquistado 34 títulos cariocas, uma média de aproximadamente um título a cada três anos. No entanto, nos últimos anos, o Flamengo tem vencido dois títulos a cada três anos, indicando uma melhoria significativa no desempenho.
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