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O Fluminense deu um grande passo rumo à final do Campeonato Carioca ao vencer o Volta Redonda por 4 a 0 na tarde deste domingo (2), no Maracanã. Com dois gols de Canobbio, além de tentos de Jhon Arias e Germán Cano, o Tricolor construiu uma vantagem confortável para o jogo da volta.

Com esse resultado, o time das Laranjeiras pode perder por até três gols de diferença no duelo de volta, marcado para o dia 9 de março, em Volta Redonda (RJ), que ainda assim garantirá a vaga na final. O Voltaço, por ter feito uma campanha superior na Taça Guanabara, tem a vantagem de avançar em caso de dois resultados iguais.

Domínio tricolor e um Volta Redonda sem reação

Desde o apito inicial, o Fluminense dominou as ações da partida. O primeiro gol veio após um erro de Wellington Silva, que deixou Canobbio em condições de abrir o placar. O gol desestabilizou o Volta Redonda, que passou a conceder muitos espaços, facilitando o controle do Tricolor. Ainda assim, a equipe do Sul Fluminense assustou com duas bolas na trave, uma delas em posição irregular.

No segundo tempo, a equipe de Mano Menezes manteve o domínio sem precisar acelerar o ritmo. Mesmo com algumas alterações feitas pelo treinador, o Flu seguiu com intensidade diante de um Volta Redonda desorganizado e sem poder de reação.

Flamengo x Fluminense na final?

O Flamengo também encaminhou sua vaga na decisão ao vencer o Vasco por 1 a 0, no último sábado (1º), no Engenhão. Com isso, o Rubro-Negro pode perder por 1 a 0 na partida de volta que ainda assim estará classificado para a sétima final consecutiva do Carioca.

Se o Flamengo confirmar a classificação, terá pela frente o Fluminense, que venceu as últimas duas finais estaduais (2022 e 2023). Além disso, a equipe tricolor foi a única a derrotar o Mais Querido desde a chegada de Filipe Luís. Caso o clássico se confirme na final, a decisão promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos.

A ginasta Rebeca Andrade, atleta do Flamengo, foi indicada ao Prêmio Laureus 2025 na categoria "Retorno do Ano". A premiação reconhece esportistas que superaram grandes desafios para alcançar o sucesso. A escolha de Rebeca se deve à sua jornada de superação após múltiplas lesões, consolidando-se como uma das maiores ginastas do mundo. A conquista reforça sua posição como a principal medalhista olímpica do Brasil e um exemplo de resiliência no esporte.

HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO 

Ao longo da carreira, Rebeca enfrentou três rupturas no ligamento cruzado anterior do joelho direito, além de outras lesões graves. No entanto, os desafios não impediram a ginasta de se tornar um ícone do esporte brasileiro. Hoje, ela acumula seis medalhas olímpicas e continua fazendo história. Em pronunciamento sobre a indicação, a atleta destacou o apoio de sua equipe e familiares, afirmando que sua jornada serve de inspiração para atletas que enfrentam adversidades.

GRANDES NOMES DO ESPORTE SE REÚNEM 

Na categoria "Retorno do Ano" do Laureus 2025, Rebeca Andrade disputará o título com esportistas renomados. Entre os indicados estão o nadador Caeleb Dressel (Estados Unidos), a esquiadora Lara Gut-Behrami (Suíça), o motociclista Marc Márquez (Espanha), o jogador de críquete Rishabh Pant (Índia) e a nadadora Ariarne Titmus (Austrália). A competição promete ser acirrada, mas o histórico da brasileira e sua capacidade de superação a colocam como uma forte candidata ao prêmio.

A indicação de Rebeca Andrade ao Laureus 2025 remete à conquista de Ronaldo Fenômeno em 2003. O ex-jogador venceu na categoria "Retorno do Ano" após brilhar na Copa do Mundo de 2002, superando uma lesão grave no joelho. Agora, a ginasta do Brasil tem a chance de igualar esse feito histórico e reafirmar a importância dos atletas brasileiros no cenário esportivo mundial.

Em sua declaração sobre a indicação ao Laureus, Rebeca Andrade destacou a difícil trajetória que enfrentou para chegar ao topo. "Foram oito cirurgias, recuperações longas e momentos de incerteza. Mas o apoio da minha família, da minha equipe e das meninas me ajudou a continuar. Espero que minha história inspire outras pessoas a não desistirem de seus sonhos", 

O diretor técnico do Flamengo, José Boto, concedeu entrevista ao portal português 'A Bola', onde falou sobre os primeiros meses de trabalho no Mengão. Além de projetar um período vitorioso no clube, o dirigente abordou as diferenças que encontrou no futebol brasileiro após anos atuando na Europa, onde trabalhou em Portugal, Ucrânia, Grécia e Croácia antes de aceitar o desafio rubro-negro.

Adaptação ao futebol brasileiro

Desde sua chegada, Boto implementou algumas mudanças no Ninho do Urubu, buscando aprimorar a rotina do Flamengo. No entanto, ele reconhece que alguns aspectos vão além da gestão e estão enraizados na cultura brasileira, exigindo mais adaptação do que alterações.

"Acho que às vezes há algum tipo de comida no pré-jogo que não é normal na Europa, mas aqui é. Mas se tu retirares aquilo, terás mais problemas do que ganhos, não é? Aqui o feijão com arroz é diário. Na Europa, se colocasse feijão com arroz num pré-jogo, ninguém comeria, nem ninguém se lembraria de colocar isso no menu", exemplificou.

O papel de Filipe Luís na adaptação

Para entender melhor essas diferenças culturais, Boto destacou a importância de Filipe Luís, que teve grande parte da carreira na Europa e hoje desempenha papel fundamental na conexão entre os modelos europeu e brasileiro.

"Mas há aqui uma coisa muito boa, a interação com o Filipe Luís, que me explica também essa parte cultural. Ele que teve a sua carreira quase toda na Europa, e depois também aquilo que é cultural e que, se calhar, não vale a pena mexermos", concluiu o diretor do Flamengo.

Com essa abordagem equilibrada entre inovação e respeito à cultura local, José Boto segue consolidando seu trabalho no Flamengo, buscando manter o alto nível de competitividade do clube.