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Dez anos atrás, no dia 26 de novembro de 2013, o Flamengo conquistava o seu terceiro título na Copa do Brasil. O treinador Jayme de Almeida, estava à frente do time e foi o responsável por uma série de milagres. Além de vencer o prêmio naciona, o técnico, que assumiu num susto depois da demissão surpresa de Mano Menezes, conquistou um Campeonato Carioca e ainda tirou o Fla do rebaixamento no Brasileirão.
Em entrevista ao ge, o ex-técnico explicou que a diretoria rubro-negra o convidou para assumir o comando do elenco, mesmo sendo um dos auxiliares, porque não estavam buscando treinadores, já que não esperavam a demissão de Mano. O atual técnico do Corinthians se demitiu depois de perder com o Manto Sagrado por 4 a 2 para o Athletico-PR, no Campeonato Brasileiro, sendo que o time estava quase rebaixado para a Série B.
O interessante é que, depois da saída de Mano, Jayme começou o trabalho de reeguer a equipe, mudando algumas coisas no elenco, e foi, de pouco em pouco, revivendo também a confiança dos jogadores. No final da temporada, foi contra o Athletico que eles disputaram pela Copa do Brasil, ganhando no jogo de volta por 2 a 0.
Antes da final, Jayme teve de passar pelo Botafogo, nas quartas de final, já que Mano abandonou o time depois de já ter passado pelas oitavas. O seu discurso para os atletas foi sobre a torcida: "Eu comentei uma coisa porque fui criado no Flamengo, onde joguei desde garoto. "A gente tem um aliado que pouca gente tem: a torcida. É o maior patrimônio do Flamengo. Mas é preciso tê-la ao lado. Como faz isso? Correndo, lutando, se ajudando. Se fizermos isso com certeza ela vai ver e vai nos ajudar". Foi o discurso que eu fiz para o primeiro jogo com o Botafogo no 1 a 1."
"E eles começaram a reagir nesse jogo. Jogaram com amor, se dedicaram, e começamos a caminhar no Brasileirão também. Quando começa a ganhar, e a torcida te acompanha com carinho, a coisa funciona bem melhor. Com toda dificuldade que tínhamos, os jogadores fecharam um grupo bacana, percebia neles a vontade de fazer a coisa da melhor maneira possível, não decepcionar eles mesmos de cair, e tinha uma esperança boa na Copa do Brasil que era mata-mata. Eu tentei jogar com os eles nesses dois sentidos. Acabou dando certo", explicou.
O técnico da equipe paulista também pediu aos torcedores e imprensa que valorizem o futebol brasileiro, destacando ser uma liga competitiva
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Na última sexta-feira (5), o Palmeiras foi derrotado pelo Chelsea, por 2 a 1, e deu adeus ao Mundial de Clubes. Após o confronto, o técnico Abel Ferreira analisou a situação das equipes brasileiras no torneio e citou o Flamengo como um dos times preparados para disputar a competição.
Abel Ferreira sobre as equipes brasileiras: "Vejam como o futebol brasileiro é competitivo".
Ele continuou: "Vocês não vão dizer que são Flamengo e Palmeiras que vão disputar? E o Fluminense? Não vale nada? O futebol brasileiro é um dos mais competitivos do mundo. É por isso que essas equipes estão preparadas para competir com qualquer uma", frisou Abel Ferreira.
Assim, de brasileiro competindo ainda no Mundial de Clubes resta apenas o Fluminense. Isso porque, os primeiros a caírem foram Botafogo e Flamengo. Logo depois, a equipe tricolor derrotou o Al-Hilal nas quartas e avançou para a semifinal, onde enfrenta o Chelsea (ING), que bateu o Palmeiras, nesta segunda-feira (7).
Assim, enquanto o Fluminense se prepara para encarar mais uma partida no Mundial de Clubes, o Flamengo segue focado no próximo compromisso da temporada. O elenco rubro-negro se reapresentou no CT Ninho do Urubu neste último sábado (5) e iniciou a preparação para o confronto contra o São Paulo, pelo Brasileirão.
O ex-jogador do Mais Querido está nos Estados Unidos para acompanhar in loco o torneio e observar o desempenho do Fluminense
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O Flamengo foi derrotado pelo Bayern de Munique e deu adeus ao Mundial de Clubes. A intensidade da equipe alemã impressionou aos jogadores e torcedores do Mais Querido. Assim, na visão do ex-zagueiro Juan, esse 'intercâmbio" de culturas no futebol pode ser um ganho para todos os brasileiros participantes do torneio.
Juan fala sobre o Mundial: "Acompanhamos todos os jogos da primeira fase pela televisão e agora ao vivo, in loco".
Ele continuou: "É importante observar mais de perto os jogadores, o confronto das culturas, até para ver tudo que tem sido feito nos grandes clubes que estão participando da Copa”, disse Juan, ao site da CBF.
Quem também falou sobre a participação dos brasileiros no Mundial de Clubes foi o outro ex-Flamengo, Rodrigo Caetano. O agora dirigente da CBF valorizou as campanhas de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo e destacou estar de olho nos atletas, visando a Copa do Mundo de 2026.
“É motivo de orgulho para nós as grandes campanhas que os clubes brasileiros fizeram, o que comprova que temos não apenas grandes talentos dentro de campo, mas também trabalho, bons profissionais e boas estruturas, que puderam competir com os gigantes europeus, principalmente”, iniciou Caetano.
“Além das observações com os atletas brasileiros, é cada vez mais uma aproximação e um intercâmbio com a Fifa, já visando a Copa do Mundo do ano que vem, entendendo a competição nos Estados Unidos”, destacou.
Assim, de brasileiro competindo ainda no Mundial de Clubes resta apenas o Fluminense. Isso porque, os primeiros a caírem foram Botafogo e Flamengo. Logo depois, a equipe tricolor derrotou o Palmeiras nas quartas de final e avançou às semis do torneio, onde encara o Chelsea (ING), nesta segunda-feira (7).
Mesmo após sondagem do Flamengo, atacante enfrenta rejeição pública na Arábia Saudita e vive clima tenso com a torcida do clube árabe
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Malcom, destaque brasileiro no futebol saudita, vive seu momento mais conturbado desde que chegou ao Al-Hilal. A eliminação do clube diante do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes desencadeou uma série de protestos de torcedores, que apontam o atacante como um dos principais culpados pelo fracasso.
O episódio que elevou a tensão aconteceu na saída do gramado, quando Malcom discutiu com torcedores nas arquibancadas. A atitude do camisa 77 não foi bem recebida pela torcida local, que rapidamente passou a usar as redes sociais para pedir sua saída do clube. As críticas a Malcom ultrapassaram o tom aceitável. Nas redes sociais, houve manifestações que, segundo denúncias locais, chegaram ao ponto de ataques racistas contra o jogador.
A repercussão negativa dentro e fora da Arábia Saudita expôs a gravidade do episódio. Entre os comentários mais recorrentes, estão frases como: "Não quero mais vê-lo no time" e "Se tornou um fardo". Mesmo tendo tido bom desempenho técnico em sua primeira temporada, parte da torcida considera que Malcom não contribui mais ao elenco.
A crise vivida por Malcom no Al-Hilal não passou despercebida pelo Flamengo. Em meados de junho, o clube rubro-negro fez uma sondagem sobre a situação do atacante. O nome era visto com bons olhos por parte da diretoria, mas o cenário econômico rapidamente impôs limites. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, Malcom recebe aproximadamente R$ 8 milhões por mês.
O valor é considerado impagável pelo Flamengo e por qualquer clube do futebol brasileiro no atual momento do mercado. Diante da discrepância financeira, o Flamengo recuou. A sondagem foi apenas inicial e serviu para mapear o cenário, mas não houve proposta formal. Mesmo com a crise no Al-Hilal, a direção entende que não há margem para avançar.
Outro ponto que trava uma possível saída de Malcom do Al-Hilal é seu contrato. O jogador tem vínculo longo e com garantias robustas. Para deixar o clube, mesmo diante de pressão, teria que abrir mão de parte significativa de seus rendimentos.