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Futebol
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Entre os dias 10 e 17 de maio, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai escrever mais um capítulo da novela sobre o Campeonato Brasileiro (Copa União) de 1987 e da "Taça das Bolinhas". O Flamengo pleiteia os títulos há anos. Desta vez, o julgamento será virtual. Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça irão votar. Qualquer recurso que as partes interponham após o julgamento poderá levar a ação ao plenário do STF.
Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal, em decisão do ministro Dias Toffoli, negou seguimento ao recurso extraordinário interposto pelo Flamengo, que contestava a declaração do Sport como único campeão brasileiro de 1987. A disputa judicial envolve a conhecida “Taça das Bolinhas”, que reconhece o primeiro clube a conquistar cinco títulos do Campeonato Brasileiro. A decisão respeita os julgamentos anteriores que já haviam reconhecido o Sport como campeão. A decisão reafirma a ainda a autonomia da CBF em suas decisões técnicas.
O Flamengo solicitou o reconhecimento como campeão brasileiro de 1987, argumentando que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) possui a prerrogativa de interpretar os regulamentos desportivos que ela própria institui. O clube alegou que, segundo os critérios estabelecidos nos regulamentos de 1975 a 1992, teria direito à posse definitiva da “Taça das Bolinhas”. Este troféu era concedido ao primeiro clube que conquistasse o Brasileiro cinco vezes (três consecutivas ou cinco alternadas). O Flamengo defendia que, com base em seus méritos técnicos e decisões administrativas internas da CBF, preenchia os requisitos para ser declarado campeão, independentemente das controvérsias sobre a legitimidade de outros campeonatos.
O Sport defendeu sua posição como o único campeão legítimo de 1987, respaldado por decisões judiciais anteriores que haviam transitado em julgado. O clube pernambucano argumentou que qualquer tentativa de alterar esse reconhecimento violaria a coisa julgada, uma garantia constitucional que protege decisões judiciais contra reexames posteriores. Esta posição foi reforçada por uma sentença da Justiça Federal, que proibiu a CBF de modificar o resultado do campeonato de 1987 sem uma deliberação unânime de seus membros.
Várias instâncias judiciais, incluindo o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), mantiveram a decisão de que o Sport é o legítimo campeão de 1987. Em particular, o STF, em decisão anterior no RE 881.864, destacou a importância da coisa julgada e afirmou que a autonomia da CBF não pode sobrepor-se à autoridade de uma decisão judicial definitiva. Esta postura foi reiterada em múltiplas ocasiões, solidificando o status do Sport como o único campeão reconhecido.
O São Paulo, outro clube na disputa pela “Taça das Bolinhas”, foi mencionado no contexto das decisões que impactaram sua reivindicação ao troféu. As decisões judiciais que afirmaram a legitimidade do Sport como campeão de 1987 indiretamente influenciaram as possibilidades do São Paulo de reivindicar o troféu, baseando-se em seus próprios títulos conquistados em anos alternados.
O ministro Dias Toffoli decidiu não dar seguimento ao recurso. Ele reafirmou que a matéria já estava decidida e que a coisa julgada deveria ser respeitada. A decisão destacou que a autonomia desportiva da CBF não inclui a capacidade de revisar decisões judiciais firmes, e que as controvérsias sobre títulos e regulamentos não podem ser reavaliadas pelo judiciário sem violar a coisa julgada.
Dirigente comparou o trabalho no Mengão com os diversos países do continente europeu pelos quais passou e rasgou elogios ao técnico do rubro-negro
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O diretor técnico do Flamengo, José Boto, concedeu entrevista ao portal português 'A Bola', onde falou sobre os primeiros meses de trabalho no Mengão. Além de projetar um período vitorioso no clube, o dirigente abordou as diferenças que encontrou no futebol brasileiro após anos atuando na Europa, onde trabalhou em Portugal, Ucrânia, Grécia e Croácia antes de aceitar o desafio rubro-negro.
Adaptação ao futebol brasileiro
Desde sua chegada, Boto implementou algumas mudanças no Ninho do Urubu, buscando aprimorar a rotina do Flamengo. No entanto, ele reconhece que alguns aspectos vão além da gestão e estão enraizados na cultura brasileira, exigindo mais adaptação do que alterações.
"Acho que às vezes há algum tipo de comida no pré-jogo que não é normal na Europa, mas aqui é. Mas se tu retirares aquilo, terás mais problemas do que ganhos, não é? Aqui o feijão com arroz é diário. Na Europa, se colocasse feijão com arroz num pré-jogo, ninguém comeria, nem ninguém se lembraria de colocar isso no menu", exemplificou.
O papel de Filipe Luís na adaptação
Para entender melhor essas diferenças culturais, Boto destacou a importância de Filipe Luís, que teve grande parte da carreira na Europa e hoje desempenha papel fundamental na conexão entre os modelos europeu e brasileiro.
"Mas há aqui uma coisa muito boa, a interação com o Filipe Luís, que me explica também essa parte cultural. Ele que teve a sua carreira quase toda na Europa, e depois também aquilo que é cultural e que, se calhar, não vale a pena mexermos", concluiu o diretor do Flamengo.
Com essa abordagem equilibrada entre inovação e respeito à cultura local, José Boto segue consolidando seu trabalho no Flamengo, buscando manter o alto nível de competitividade do clube.
O clube confirma compra de 100% dos direitos de Gonzalo Plata após jogador atingir meta de 1.500 minutos, o jogador se tornou grande destaque em 2024
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O jogador equatoriano foi bastante utilizado por Filipe Luís e superou a marca de 1.500 minutos em campo dentro dos primeiros 12 meses de vínculo. Com isso, o Mais Querido precisará desembolsar mais 3,9 milhões de dólares (R$ 23 milhões na cotação atual) para adquirir 50% adicionais dos direitos econômicos do atleta junto ao Al Sadd, do Catar.
CONDIÇÃO ESTABELECIDA NO CONTRATO
A cláusula que obriga o pagamento foi definida ainda na negociação inicial, conforme revelou o jornalista Venê Casagrande. O acordo entre CRF e Al Sadd estabelecia que, caso o jogador atingisse a minutagem estipulada, a compra do percentual restante seria acionada de maneira automática. Plata alcançou esse número no clássico contra o Vasco, disputado no último sábado (01), válido pela semifinal do Campeonato Carioca.
VALOR TOTAL DA TRANSFERÊNCIA
Com essa nova aquisição, o investimento total do Mengão pelo atacante equatoriano sobe para 8 milhões de dólares (R$ 47 milhões na cotação atual). Em agosto da temporada passada, a diretoria rubro-negra já havia comprado 50% dos direitos econômicos do jogador por 4,1 milhões de dólares (R$ 24 milhões na cotação da época). Agora, o Mais Querido terá 100% do passe do atleta, garantindo sua permanência em definitivo no elenco.
O valor total da nova parcela será quitado de forma parcelada. A primeira parte será paga à vista, enquanto a segunda ocorrerá após 12 meses, e a última será quitada em 24 meses. Esse planejamento financeiro permite que o CRF mantenha equilíbrio em suas contas enquanto assegura um reforço importante para o time comandado por Filipe Luís na temporada.
Atingindo a meta estipulada em contrato, Gonzalo Plata também teve um papel fundamental no jogo contra o Vasco. O atacante foi titular e contribuiu diretamente para a vitória por 1 a 0, dando a assistência para o gol de Bruno Henrique no segundo tempo. A performance do equatoriano reforça a importância de sua permanência no elenco para as competições do ano.
Dirigente concedeu entrevista a jornal português onde explicou sua saída do Benfica e revelou as diferenças do trabalho no Mengão e no gigante português
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O diretor técnico do Flamengo, José Boto, concedeu entrevista ao portal português 'A Bola', onde comentou sobre seus primeiros meses de trabalho no clube. Na conversa, o dirigente destacou a grandiosidade do Rubro-Negro, revelou seu desejo de viver um período vitorioso no futebol brasileiro e classificou essa fase como potencialmente a mais marcante de sua carreira.
Sonho de permanecer no Flamengo
Aos 60 anos, completados neste domingo (2), Boto afirmou estar feliz no Flamengo e acredita que o clube pode manter o bom momento ao longo da temporada. Apesar de reconhecer a imprevisibilidade do futebol, ele expressou o desejo de conquistar títulos e construir uma trajetória duradoura no Mengão.
"No futebol, devemos ter sonhos, não planos de carreira rígidos. Quando estava no Benfica, achava que nunca sairia. Era o maior clube português e eu gostava dele, não só profissionalmente, mas afetivamente. Nos últimos oito anos, rodei a Europa e o mundo. Agora, com quase 60 anos, acho que gostaria de estar aqui por mais tempo e viver o momento mais alto da minha carreira", declarou.
A grandiosidade do Flamengo
Um dos pontos mais ressaltados por Boto na entrevista foi a dimensão do Flamengo. O diretor técnico comparou o clube ao Benfica, que considera o maior de Portugal, mas destacou que a repercussão no Mengão é muito maior.
"Não que ganhar no Brasil seja mais importante do que ganhar com o Benfica, mas certamente terá outro sabor e dimensão. O Flamengo é um clube com uma dimensão... é um Benfica multiplicado por 40. Tudo o que se passa tem uma repercussão enorme, algo que qualquer um de nós da Europa não está habituado", afirmou.
O impacto da Nação Rubro-Negra
A paixão da torcida rubro-negra também impressionou Boto, que citou episódios marcantes de apoio ao time em diferentes partes do Brasil.
"Jogamos jogos do estadual em Brasília, e são centenas e centenas de pessoas esperando o ônibus no aeroporto. Depois, mais centenas e centenas aguardando no hotel. Na Supercopa, em Belém, houve torcedores que ficaram na porta do hotel por horas e horas, só para tentar ver um jogador ou ter um contato com o treinador", relembrou.
No entanto, José Boto também foi alertado sobre a "outra face da moeda" de ter a maior torcida do país: a pressão quando os resultados não aparecem. Ainda assim, ele celebra o bom início de trabalho e reforça a confiança no elenco para manter o desempenho até o fim da temporada.