Flamengo escala jovem promessa da base para a partida contra o Juventude

A temporada de 2024 destacou uma enorme disparidade financeira entre as competições sul-americanas, evidenciando a diferença de premiações da Copa do Brasil e da Copa Argentina. Enquanto o campeão da Copa do Brasil embolsará expressivos US$ 13 milhões, o vencedor da Copa Argentina ficará com modestos US$ 70 mil. Esta comparação expõe não só a discrepância financeira entre as duas competições, mas também um abismo estrutural entre o futebol brasileiro e argentino.

Para ilustrar melhor, um time argentino teria de vencer a Copa Argentina impressionantes 186 vezes para alcançar o valor pago pela conquista da Copa do Brasil uma única vez. Essa disparidade revela uma série de fatores que influenciam a economia dos clubes de cada país, desde direitos de transmissão e acordos de patrocínio até a valorização das competições e a capacidade de gerar receitas por meio de torcidas e marcas envolvidas.

COMO AS COMPETIÇÕES VEM PAGANDO 

A diferença nas premiações das Copas não se limita apenas ao valor absoluto em dólares, mas também reflete no impacto financeiro que cada competição pode ter nos clubes participantes. No Brasil, a Copa do Brasil é amplamente vista como um dos principais torneios do país, o que resulta em patrocínios milionários, ampla cobertura televisiva e grande visibilidade para os clubes. Já na Argentina, embora a Copa Argentina possua seu valor histórico e competitivo, ela não possui a mesma relevância financeira e o mesmo suporte financeiro de sua contraparte brasileira.

OS CLUBES ENTENDEM A DISPARIEDADE?

Além disso, as premiações mais robustas na Copa do Brasil permitem aos clubes brasileiros manterem um alto nível de competitividade, reinvestindo na estrutura, nas categorias de base e, principalmente, na aquisição de jogadores. Enquanto isso, os clubes argentinos enfrentam dificuldades em manter o mesmo nível de investimento, o que gera uma desvantagem competitiva não só nas competições locais, mas também em torneios internacionais, como a Libertadores e a Sul-Americana.

Os reflexos dessa disparidade nas premiações são claros e podem ser observados na própria performance dos clubes brasileiros e argentinos em competições internacionais. Em anos recentes, os clubes do Brasil vêm dominando os torneios sul-americanos, muito por conta de sua capacidade de investimentos em elencos qualificados e infraestruturas modernas. Os valores recebidos pela participação e conquistas de torneios como a Copa do Brasil proporcionam aos clubes brasileiros uma receita significativa, que é revertida em fortalecimento de elencos e na capacidade de competir de igual para igual com grandes equipes mundiais.

Hoje é dia de Flamengo em campo! Neste sábado (26), às 16h30 (horário de Brasília), o Mengão enfrenta o Juventude, pela 31ª rodada do Brasileirão, no Maracanã. Para o confronto, o Rubro-Negro contará com oito desfalques e seis jogadores pendurados.

LISTA DE DESFALQUES E PENDURADOS

Desfalques:

- Pedro (joelho esquerdo)

- Everton Cebolinha (tendão de Aquiles)

- Viña (joelho direito)

- Luiz Araújo (cartilagem do joelho direito)

- De La Cruz (lesão na coxa direita)

- Carlinhos (lesão na coxa direita)

- Alex Sandro (desconforto muscular)

- Bruno Henrique (suspensão automática)

Pendurados:

- Arrascaeta

- Allan

- Léo Ortiz

- Carlinhos

- Gabigol

- Léo Pereira

DETALHES DOS DESFALQUES

Pedro, Everton Cebolinha e Viña sofreram lesões graves e estão fora pelo restante da temporada. Luiz Araújo (cartilagem do joelho) e De La Cruz (lesão na coxa) também desfalcam o time, enquanto Alex Sandro está fora por desconforto muscular, e Carlinhos, por uma lesão no adutor da coxa direita. Bruno Henrique, por sua vez, cumpre suspensão automática após acumular três cartões amarelos.

JOGADORES PENDURADOS

Arrascaeta, Allan, Léo Ortiz, Carlinhos, Gabigol e Léo Pereira estão pendurados com dois cartões amarelos e, se receberem mais um, desfalcarão o Flamengo contra o Internacional, na quarta-feira (30), no Beira-Rio.

PROVÁVEL ESCALAÇÃO

O técnico Filipe Luís esboçou o time para o duelo: Ayrton Lucas deve entrar na vaga de Alex Sandro na lateral esquerda, Evertton Araújo no meio, e Michael substitui Bruno Henrique no ataque. A provável escalação é: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Erick Pulgar, Evertton Araújo e Arrascaeta; Gerson, Michael e Gabigol.

O JOGO

Flamengo x Juventude acontece às 16h30 (horário de Brasília) deste sábado (26), no Maracanã. O Mais Querido busca manter-se na quarta colocação para garantir a classificação de forma direta para a fase de grupos da Libertadores de 2025.

Campeão da Copa São Paulo pelo Flamengo em 2011, o ex-zagueiro Frauches, hoje aposentado dos gramados, o ex-Mengão falou sobre seu amor pelo Rubro-Negro. Frauches esteve na Neo Química Arena para acompanhar a classificação do Mengão para a final da Copa do Brasil e compartilhou um vídeo emocionado nas redes sociais. Em suas palavras, ele abriu o coração sobre essa paixão.

“Tenho três amigos que sempre vão, viram os títulos, os choros e sempre compartilham comigo. Agora que minha filha está grande estou aproveitando. É muito bom, aproveito para colocar para fora o que não pude fazer lá dentro. Ser Flamengo é muito bom”, disse Frauches em entrevista ao portal ‘Mundo Rubro-Negro’.

Frauches fez parte do elenco profissional do Flamengo de 2012 a 2015, mas teve poucas oportunidades. Durante esse período, o clube conquistou a Copa do Brasil em 2013 e o Campeonato Carioca em 2014. O ex-zagueiro trabalhou com treinadores como Joel Santana, Dorival Júnior, Jorginho, Mano Menezes, Jayme de Almeida, Ney Franco, Vanderlei Luxemburgo, Cristóvão Borges e Oswaldo de Oliveira, mas tem um carinho especial por Dorival.

“É a melhor sensação do mundo jogar pelo Flamengo, não tem preço. Não tive um auge, até porque nunca recebi muitas chances. Com o Dorival Júnior joguei algumas partidas seguidas, mas logo depois ele saiu. Mesmo assim me sinto privilegiado de ter ajudado nem que seja 1%”, afirmou o ex-zagueiro.

Frauches atribui à pressão por resultados a razão pela qual teve poucas chances no Flamengo. Ao todo, ele jogou 27 vezes pelo clube, com 16 vitórias, seis empates e cinco derrotas. Sua última partida pelo Rubro-Negro foi uma vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no dia 6 de dezembro de 2015, pelo Brasileirão.

“Peguei o Flamengo em uma fase de altos e baixos. Acho que o momento não foi bom para alguns jovens. A cobrança por resultados a curto prazo às vezes te deixa de lado”, finalizou.

Após deixar o Flamengo, o ex-zagueiro passou por Macaé, Boavista-RJ, além dos clubes tailandeses Army United e Siam Navy.