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Brasileirão: veja como o Flamengo pode confirmar o título contra o Atlético-MG
24 Nov 2025 | 10:39
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22 Mar 2025 | 14:47 |
O Flamengo está prestes a receber uma grande quantia de dinheiro em um negócio que envolve a venda do meia Carlos Alcaraz para o Everton, da Inglaterra. De acordo com o jornalista Venê Casagrande, a negociação pode render ao clube da Gávea um valor impressionante de 18 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 132 milhões na conversão da moeda. Este valor pode fazer a diferença no caixa do Rubro-Negro, especialmente após o jogador ter sido emprestado ao time inglês.
O ACORDO ENTRE FLAMENGO E EVERTON
De acordo com as informações reveladas, o Everton vai desembolsar 15 milhões de libras de imediato e outros 3 milhões em bônus, dependendo do desempenho do jogador. A compra, que já está praticamente garantida, deverá ser feita independente de Alcaraz atingir a meta estipulada em contrato. Apesar de a negociação estar atrelada ao cumprimento de objetivos, o time inglês tem demonstrado total disposição para adquirir o meia argentino, o que traz alívio para as finanças do Flamengo.
METAS DE JOGO E O IMPACTO NO ACORDO
Para que o Everton se comprometesse a comprar o jogador, foi estabelecida uma meta contratual, que exige que Carlos Alcaraz seja titular em pelo menos seis partidas durante seu período de empréstimo. Até o momento, ele já foi titular em algumas ocasiões e ainda tem tempo para cumprir a meta. No entanto, fontes próximas à negociação afirmam que o Everton já decidiu fazer a compra do jogador, mesmo que a meta não seja completamente alcançada.
O Flamengo, que iniciou as conversas com o Everton para o empréstimo de Alcaraz, vê agora essa venda como uma oportunidade de reforçar suas finanças. A chegada de recursos vindos da Europa pode ser estratégica para futuras contratações ou investimentos necessários dentro do clube. Para o Mengão, a venda do meia argentino é um desfecho positivo para a temporada.
Desde o início das negociações, o Flamengo demonstrou confiança de que o negócio seria fechado, mesmo com o desafio de alcançar os requisitos para que a venda fosse concretizada. Agora, com a decisão do Everton de pagar a quantia acordada, o clube carioca se vê em uma posição vantajosa no mercado de transferências. A venda de jogadores é uma das formas mais comuns de o clube gerar recursos e reequilibrar suas finanças.
Atacante tem vínculo até dezembro de 2026 e já poderá acertar com outro clube a partir de junho do próximo ano sem custos de transferência
24 Nov 2025 | 12:08 |
Everton Cebolinha vive um momento de indefinição no Flamengo. O atacante tem contrato válido até o fim de 2026 e, por regra, poderá firmar um pré-contrato com qualquer clube a partir de junho da próxima temporada, reduzindo consideravelmente o valor de uma eventual venda.
Até o momento, não houve tratativas para renovação entre o estafe do jogador e a diretoria rubro-negra. No meio deste ano, Cebolinha chegou a aparecer na lista de possíveis negociados, mas permaneceu no clube devido à falta de propostas consideradas atrativas.
A realidade agora é diferente. Em boa fase e com participação significativa na reta final do Brasileirão, Cebolinha voltou a despertar interesse de clubes nacionais. O Grêmio surge como um dos mais atentos à situação. O Fluminense, por sua vez, realizou consulta antes do Mundial, porém as conversas não avançaram.
Dentro do Flamengo, o entendimento é de que a decisão sobre o futuro do camisa 11 será tomada apenas após o encerramento da temporada, levando em conta possíveis propostas e o planejamento esportivo para 2026.
O Flamengo volta a campo nesta terça-feira (25), às 21h30 (horário de Brasília), contra o Atlético-MG, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 74 pontos, o Rubro-Negro lidera a competição e depende apenas de si para confirmar o título nacional. Já o Atlético-MG soma 44 pontos e ocupa a 11ª posição na tabela.
Mengão vendeu o meia para o Everton após empréstimo no início do ano, mas jogador não consegue ter sequência na Inglaterra
24 Nov 2025 | 11:55 |
Contratado no início de 2024 como a transferência mais cara da história do Flamengo, Carlos Alcaraz não conseguiu corresponder às expectativas no clube carioca e acabou negociado com o Everton, da Inglaterra. Porém, a passagem pelo futebol inglês também não tem sido convincente, deixando indefinido o próximo capítulo da carreira do meia argentino.
No Everton, Alcaraz ainda não encontrou espaço. O meio-campista segue como opção no banco e vive uma temporada de pouco impacto. Nesta segunda-feira (24), por exemplo, sequer apareceu entre os titulares contra o Manchester United, pela Premier League.
Embora o valor exato da transferência não tenha sido tornado público, informações apuradas pela ESPN indicam que o negócio pode superar R$ 100 milhões, dependendo do cumprimento de metas estabelecidas no acordo firmado com o Flamengo. Na atual temporada, Alcaraz soma apenas quatro jogos como titular na Premier League, sem assistências e com apenas um gol marcado.
O investimento do Flamengo foi pesado: cerca de 20 milhões de dólares (R$ 110,6 milhões na época) pagos ao Southampton. Alcaraz chegou ao Rio cercado de expectativa, mas não conseguiu se consolidar no elenco principal.
Internamente, a avaliação foi de que o argentino não se adaptou ao modelo de jogo implementado por Filipe Luís, que assumiu o comando técnico em 2024. As exigências táticas da posição que Alcaraz ocuparia não se encaixaram em seu perfil, o que acabou facilitando sua liberação para o futebol inglês.
Duas equipes que subiram da Série B para a primeira divisão do Brasileiro usam o piso artificial, que o Mengão já pediu a extinção
24 Nov 2025 | 11:21 |
O Flamengo entrou de vez na disputa política pelo fim dos gramados sintéticos no futebol brasileiro, mas o cenário projetado para 2026 indica que o clube terá de remar contra uma tendência cada vez mais forte. Enquanto defende a obrigatoriedade da grama natural, o próximo Campeonato Brasileiro pode registrar recorde de partidas disputadas em superfície artificial, com até seis equipes mandando jogos no sintético.
No início do mês, o Flamengo divulgou um comunicado oficial propondo mudanças estruturais para o futebol nacional, entre elas a “proibição imediata” dos gramados artificiais. A diretoria argumenta que os pisos geram diferença de custos operacionais, criando desequilíbrios competitivos, e representam risco maior à saúde física dos atletas.
A previsão para o Brasileirão de 2026 joga contra os rubro-negros. Com os acessos confirmados de Athletico-PR e Chapecoense, somados a Palmeiras e Botafogo, já são quatro adversários garantidos no sintético. O número pode chegar a seis.
O Atlético-MG, que inaugurou seu piso artificial em maio de 2025, tem boas chances de permanecer na Série A. O sexto clube seria o Vasco, que deve iniciar as obras de São Januário em 2026 e possui acordo para mandar jogos no Engenhão, também com gramado sintético.
Se a combinação se confirmar, o Brasileirão pode ter 114 partidas disputadas no sintético, aproximadamente 30% da competição. Mesmo num cenário mais brando, com o Vasco atuando no Engenhão em apenas dez rodadas, o número seguiria alto: 105 jogos, o equivalente a 27,6%.
Para o elenco rubro-negro, o efeito é claro: maior desgaste físico ao longo da temporada. Clubes que jogam como mandantes nesses estádios podem disputar até 63,1% das partidas do ano em superfície artificial. Para visitantes como o Flamengo, cresce a necessidade de adaptação ao piso e de cuidados específicos na recuperação pós-jogo.