GIGANTE BRASILEIRO NÃO NEGA O INTERESSA EM CRAQUE DO FLAMENGO: "SEMPRE ESTARÁ NO RADAR"

Mais uma vez, Tite mostrou sua habilidade em lidar com desfalques e garantiu uma vitória importante para o Flamengo no Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro venceu o Atlético-MG por 4 a 2, em Belo Horizonte, demonstrando um domínio que poderia ter resultado em uma diferença ainda maior no placar.

Uma das mudanças mais notáveis na escalação foi a inclusão de Carlinhos no lugar de Pedro, artilheiro do time na temporada. Pedro só entrou em campo nos minutos finais, contribuindo com uma assistência. Em entrevista coletiva, Tite explicou que o camisa 9 sentiu dores na perna na véspera da partida.

"Pedro sentiu a perna ontem à tarde. Ele correu o risco de não vir, ele se predispôs a vir. Eu não sou maluco. Externei para o presidente, era um risco começar com ele, ele iria estourar. A gente procura ter esse bom senso em relação a tudo isso," afirmou Tite.

O Flamengo se impôs desde o início do jogo, com gols de Bruno Henrique (2), Carlinhos e Ayrton Lucas. Pelo Atlético-MG, Hulk marcou os dois gols. O resultado manteve o Flamengo isolado na liderança do Campeonato Brasileiro, agora com 30 pontos.

O Flamengo enfrenta o Cuiabá no próximo sábado, 6 de julho, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será disputada no Maracanã, com início às 20h (horário de Brasília). Inicialmente marcada para às 21h, a CBF alterou o horário devido ao jogo do Brasil na Copa América.

Após a vitória por 4 a 2 sobre o Atlético-MG, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o gerente de futebol do Flamengo, Luiz Carlos Azevedo, fez um pronunciamento nesta quarta-feira (3), criticando a atuação da arbitragem. O dirigente destacou dois lances envolvendo o árbitro de vídeo (VAR), que, segundo ele, prejudicaram o Flamengo.

Azevedo mencionou um pênalti a favor do Atlético, marcado com o auxílio do VAR, e outro lance que ele afirma ter sido ignorado pela arbitragem. No primeiro caso, Hulk marcou o gol do Atlético em um pênalti quando o Flamengo já vencia por 3 a 0. No segundo lance, um possível pênalti aos 41 minutos do segundo tempo não foi assinalado.

"Venho aqui hoje, novamente, para poder, em cima de uma vitória, de grande vitória da equipe, contra um grande adversário, entender novamente o critério do VAR. A comissão de arbitragem tem recebido nossa diretoria, existe diálogo, mas novamente no nosso entendimento o Flamengo foi prejudicado", disse Azevedo.

Sobre o pênalti marcado para o Atlético, Azevedo declarou: "Se foi pênalti do Allan, que no nosso entendimento não foi. Nosso atleta toca primeiro a bola, num ato contínuo do movimento ele tem contato com o atleta da equipe adversária, o árbitro de campo não marca, e simplesmente o VAR chama para poder marcar o pênalti". Ramon Abatti Abel (Fifa-SC) foi o árbitro da partida.

O dirigente também questionou a não marcação de um pênalti em favor do Flamengo. Aos 41 minutos do segundo tempo, o volante atleticano Otávio teria dado um bote em Erick Pulgar, do Flamengo. "Queria entender qual foi o critério do VAR na não marcação no pênalti em cima do Erick. Não existe nenhum contato do atleta da equipe adversária na bola, nosso atleta toma uma rasteira, cai, e simplesmente o VAR nem chama", completou Azevedo.

Os torcedores do Atlético cantaram música homofóbica no jogo contra o Flamengo, na Arena MRV, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira (03). Antes da bola rolar e até mesmo durante o jogo, parte da torcida alvinegra entoaram famoso cântico em tom de provocação ao rival. “Tu és time de otário e c*z&%, pu**, vi***, e ladão. Tomar no **, Mengo”, gritaram das arquibancadas. A letra preconceituosa já foi motivo de punição para o Galo, ainda em 2022, em duelo com o rubro-negro pela Copa do Brasil.

Na ocasião, o Atlético recebeu multa de R$ 65 mil determinada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A canção é recorrente nas arquibancadas atleticanas. A música virou uma espécie de hino nas disputas frente ao Flamengo, motivado principalmente pela rivalidade histórica entre as equipes.

Este ano, o Atlético já foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) por gritos homofóbicos em clássico contra o Cruzeiro, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. O clube recebeu nova punição. Dessa vez, no valor de R$ 40 mil.