Futebol
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0Em suas palavras, Landim ressaltou que não deseja minimizar a importância de Jorge Jesus, mas trouxe uma perspectiva sobre as mudanças estruturais no futebol brasileiro nos últimos anos. Segundo ele, as SAFs têm possibilitado investimentos significativos, o que reflete na contratação de jogadores mais qualificados e na elevação do nível técnico dos clubes. Essa transformação, de acordo com o dirigente, faz com que o campeonato nacional seja mais equilibrado.
O ano de 2019 foi realmente mágico para o Flamengo, mas se analisarmos a forma como os adversários enfrentavam o time, muitos recuavam e jogavam de maneira surpreendida. A proposta de jogo apresentada por Jorge Jesus foi uma novidade e pegou muitos clubes desprevenidos”, explicou o presidente. Ele acredita que, atualmente, os adversários estão mais preparados e que seria muito mais difícil alcançar os mesmos resultados daquela temporada.
UMA TEMPO QUE SE PASSOU E NÃO VOLTA MAIS
Landim também destacou que o sucesso do Flamengo em 2019 foi construído em um cenário de menor competitividade no futebol brasileiro. O dirigente reforçou que o trabalho de Jorge Jesus foi excepcional, mas ponderou que, com o nível de disputas de hoje, o Rubro-Negro enfrentaria dificuldades maiores para conquistar os títulos com a mesma facilidade. A análise de Landim reflete uma mudança significativa no futebol nacional, impulsionada principalmente pela profissionalização das SAFs. Com clubes como Botafogo, Cruzeiro e Bahia adotando este modelo, o Campeonato Brasileiro se tornou uma das ligas mais equilibradas do mundo.
Essa evolução elevou a qualidade técnica dos jogos, aumentando a competitividade entre os times e obrigando o Flamengo a buscar novos patamares em termos de gestão e planejamento esportivo. Além disso, a fala do presidente traz um ponto importante: o impacto da estratégia de jogo. Em 2019, o estilo ofensivo e inovador de Jorge Jesus surpreendeu os adversários, que hoje estão mais atentos e preparados para enfrentar propostas táticas semelhantes. Esse avanço demonstra como o futebol brasileiro evoluiu taticamente nos últimos anos.
LANDIM EXPOEM SEU PONTO DE VISTA AO CASO JORGE JESUS
As declarações de Rodolfo Landim não diminuem o feito histórico de 2019, mas reforçam a complexidade do futebol brasileiro atual. Com maior competitividade e recursos mais distribuídos, o Flamengo continua sendo protagonista, mas enfrenta desafios maiores para manter sua hegemonia. O reconhecimento da evolução do cenário nacional mostra como o clube precisa seguir inovando para alcançar novos títulos e consolidar sua posição no futebol moderno.
O atacante tem se valorizado no Corinthians, que já deixou claro que não tem intenção de vendê-lo no momento
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0A primeira janela de transferências de 2025 será movimentada para o Flamengo, que terá que ir atrás de um centroavante, já que Gabigol está de saída no fim deste ano. Desse modo, para o jornalista Fabio Sormani, da Revista Placar, o nome de Yuri Alberto, do Corinthians, encaixaria perfeitamente no Mais Querido.
“A questão no Flamengo é: quem vai ser o centroavante? O Gabigol tá indo embora e o Pedro só volta depois do Mundial. Vou te falar, o futebol do Yuri Alberto cresceu e melhorou quando o time do Corinthians melhorou. Do jeito que está jogando hoje, ele entra nesse time do Flamengo e faz os gols que o Flamengo precisa”, disse Sormani no programa Opinião Placar, da Revista Placar.
No entanto, a tendência é que Yuri Alberto não deixe o Corinthians para reforçar algum clube brasileiro. Em entrevista recente, o presidente Augusto Melo rechaçou a possibilidade de negociar o jogador: “Saindo para onde? Não tem isso não. A gente conta muito com ele para esse projeto de 2025, é uma peça fundamental. O Yuri continua. Fases todo mundo passa. É questão de confiança”, pontuou.
YURI ALBERTO EM TROCA DE GABIGOL
De acordo com informações do jornal O Globo, o Corinthians ofereceu Yuri Alberto mais uma quantia financeira para ter Gabigol. No entanto, o Mais Querido recusou.
GABIGOL DE SAÍDA
Gabigol está de saída do Flamengo no fim da temporada. Desse modo, diversas equipes despertaram interesse no atacante. O futebol árabe e mexicano também estão de olho no jogador. Já no Brasil, Cruzeiro e Santos monitoram sua situação.
A articulação conta com o apoio de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, figura influente na política rubro-negra abre um espaço de dúvida a Landim
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0Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, tem sido uma peça central na articulação da candidatura de Lomba. Ex-presidente do Conselho de Administração e figura próxima de Eduardo Bandeira de Mello, Bap possui influência significativa e acredita que Ricardo Lomba pode representar os interesses de um Flamengo mais plural e democrático. Seu apoio deve atrair ainda mais votos da Oposição, além de fortalecer o discurso de renovação dentro do clube.
A corrida pelo comando do CoDe promete ser intensa. A gestão atual, que também busca a reeleição, possui um histórico de controle sobre os conselhos do Flamengo, o que pode representar um desafio para Ricardo Lomba. No entanto, a experiência e o respaldo político que ele carrega são diferenciais que a Oposição pretende explorar durante a campanha.
CANDIDATURA LANÇADA AOS SÓCIOS
A possível vitória de Lomba na eleição do CoDe poderia modificar o equilíbrio de forças na política rubro-negra. Atualmente, o Conselho Deliberativo é um dos órgãos mais importantes do clube, responsável por aprovar decisões estratégicas, como contratos e orçamentos. Com Lomba à frente, a Oposição pode ganhar maior representatividade e influenciar diretamente os rumos do Flamengo nos próximos anos.
Embora ainda não tenha sido formalmente oficializada, a candidatura de Ricardo Lomba deve ser anunciada nos próximos dias. A expectativa é que o ex-vice-presidente de futebol apresente uma proposta clara e objetiva para o futuro do Conselho Deliberativo, buscando conquistar o apoio de sócios e conselheiros descontentes com a atual gestão.
UM ANÚNCIO PRÓXIMO DE ACONTECER
As eleições para o CoDe são aguardadas com grande expectativa no Flamengo. Elas representam uma oportunidade de debate sobre os rumos do clube e reúnem os principais grupos políticos em torno de suas propostas. O lançamento da candidatura de Ricardo Lomba, aliado a um nome influente como Bap, promete movimentar ainda mais o cenário político do Rubro-Negro.
. Em recente entrevista, Landim destacou preocupações sobre o impacto dos grupos transnacionais de clubes no equilíbrio do futebo
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0Durante sua declaração, Rodolfo Landim chamou atenção para o surgimento de grupos que controlam diversos clubes em diferentes países. Segundo o presidente, essas organizações podem manipular investimentos, transferências e contratações, burlando as regras locais de Fair Play Financeiro. "O sujeito compra um clube na Espanha, outro na França, outro nos Estados Unidos, injeta dinheiro em uma companhia que controla todos esses clubes, e aí pode investir além das limitações impostas por algumas ligas", explicou.
Landim também utilizou o Botafogo, controlado por John Textor, como exemplo. Ele questionou como o clube, com receita estimada em R$ 330 milhões em 2023, conseguiu investir cerca de R$ 500 milhões em contratações. "Como pode um clube com essa receita investir tanto? Essa disparidade precisa ser controlada. Meu amigo John Textor vai ficar chateado com esse comentário, mas é uma realidade que precisa ser discutida", afirmou Landim, reforçando que a falta de regulamentação no Brasil permite movimentos financeiros arriscados.
ERROS DA CBF NA TEMPORADA
Outro ponto abordado foi a prática do "barriga de aluguel", em que um clube brasileiro adquire um jogador caro e, posteriormente, o transfere gratuitamente para outra equipe do mesmo grupo. "O que acontece é que o clube brasileiro fica com o prejuízo do investimento, enquanto o clube co-irmão recebe um jogador de alto nível sem custo", explicou Landim. Ele destacou que a ausência de Fair Play no Brasil abre espaço para práticas que podem comprometer a integridade financeira do esporte.
CASO TEM DE SER LEVADO A FIFA ?
Landim revelou que já iniciou conversas com a FIFA sobre o tema. Ele mencionou o secretário-geral da entidade, elogiando sua visão financeira e destacando a necessidade de um regulamento global para proteger o equilíbrio do futebol. "A FIFA vai precisar entrar nessa discussão. É um tema delicado, mas fundamental para o futuro do esporte. Sem um Fair Play global, corremos o risco de ver o futebol perder sua competitividade e credibilidade", ressaltou
A fala de Rodolfo Landim levanta um debate urgente para o futebol brasileiro e global. Com a expansão dos grupos transnacionais e a ausência de regulamentações financeiras consistentes, o esporte pode enfrentar desequilíbrios irreparáveis. A implementação de um Fair Play Financeiro global, liderado pela FIFA, é uma medida essencial para proteger a competitividade e a integridade do futebol.