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Escolhido pelo Vasco como palco do jogo de ida da semifinal do Carioca contra o Flamengo, o Engenhão foi alvo de críticas do jornalista Victor Canedo, que explicou os motivos do estádio não ter caído nas graças do torcedor carioca.

Em suas redes sociais, Canedo apontou diversos problemas que, em sua visão, fazem do estádio um dos mais criticados do país.

Falta de identidade com as torcidas

O primeiro ponto levantado pelo jornalista foi a falta de identificação do Engenhão com as torcidas cariocas. Segundo ele, flamenguistas, vascaínos e tricolores não se sentem à vontade no estádio — e nem mesmo o fato de pertencer ao Botafogo é a principal questão. Muitos botafoguenses também não gostam de frequentar o local, destacou Canedo.

Experiência ruim para o torcedor

Outro aspecto criticado foi a experiência dentro do estádio para assistir aos jogos. De acordo com Canedo, a visão das arquibancadas atrás dos gols é prejudicada pela distância do campo e pela presença de barras no setor superior, que atrapalham ainda mais a visibilidade.

Além disso, torcedores nos comentários reforçaram outro problema citado pelo jornalista: a acústica do estádio, que fica atrás de outros palcos do futebol carioca nesse quesito.

Baixo público no clássico

Com essas limitações, Canedo questionou o fato de apenas 10 mil torcedores terem comparecido ao jogo entre Vasco e Flamengo neste sábado (1º). Para ele, esse número é inaceitável para uma semifinal de estadual, mas os problemas estruturais do Engenhão justificam a baixa presença.

A escolha do estádio foi do Vasco, que não pôde mandar a partida em São Januário e considerou o Maracanã como um campo favorável ao Flamengo. No fim, a estratégia não funcionou: o Rubro-Negro venceu e deixou sua classificação para mais uma final do Carioca bem encaminhada.

Mesmo após ter levado o clássico para o gramado sintético do Engenhão, o Vasco saiu derrotado do primeiro jogo da semifinal do Carioca neste último sábado (1), onde levou um gol de Bruno Henrique, do Flamengo. Desse modo, o jornalista Fábio Piperno avaliou tal atitude do rival do Mais Querido, afirmando que até se o jogo fosse em Marte, o Rubro-Negro levaria a melhor.

"E o Vasco hoje deu mais uma prova de como ele está se apequenando, porque essa história de transferir o clássico para o estádio Nilton Santos, eu acho que foi uma medida tenebrosa para tentar, supostamente, diminuir a diferença técnica. O Flamengo não se adapta tão bem ao tapetinho, essa onda toda. E, de fato, no primeiro tempo, foi muito truncado, foi um jogo duro, por vezes violento, mas no segundo tempo o Flamengo jogou melhor que o Vasco. O que aconteceria, inclusive, se o jogo fosse também em Marte", disse Piperno.

CLÁSSICO MAIS ASSIMÉTRICO DO BRASIL

Fábio Piperno também avaliou que o Clássico dos Milhões, entre todos dos grandes polos do Brasil, é o qual mais existe diferença de um time para o outro.

"Veja, se você pegar, por exemplo, os clássicos envolvendo os quatro grandes de São Paulo, os quatro grandes do Rio, os dois gaúchos e os dois de BH, o clássico hoje com a maior assimetria no futebol brasileiro é o clássico Flamengo e Vasco. É aquele no qual as diferenças são maiores", declarou.

O jornalista também definiu que Flamengo e Vasco pode ser descrito nos dias atuais como um clássico de um time gigante (Flamengo) contra um clube "totalmente problemático', que é a equipe de São Januário.

"Flamengo e Vasco, obviamente, vai ser um clássico para sempre, por toda a história que os dois construíram, só que hoje é um clássico que envolve um gigante contra um clube totalmente problemático, que você não sabe para onde vai, e nem ele sabe. E mal se sabe, inclusive, hoje, quem é dono do Vasco", disparou o comentarista.

O Real Madrid não teve um dia feliz neste sábado (1º) e saiu derrotado por 2 a 1 pelo Real Betis, fora de casa. Nem mesmo Vini Jr., que alcançou a histórica marca de 300 jogos pelo clube merengue, conseguiu evitar o tropeço diante da equipe que contou com outro ex-Flamengo: o zagueiro Natan, emprestado pelo Napoli, que ficou no banco durante a maior parte do jogo e entrou apenas nos minutos finais.

A partida começou com o Real Madrid saindo na frente logo aos 10 minutos, com Brahim Díaz. No entanto, aos 34, Johnny deixou tudo igual. Na segunda etapa, a "lei do ex" entrou em ação, e Isco, de pênalti, garantiu a virada para o Betis.

O time de Carlo Ancelotti teve uma atuação apagada e viu os donos da casa desperdiçarem chances para ampliar, ficando mais próximos do terceiro gol do que de sofrer o empate.

Com o resultado, o Real Madrid perdeu a chance de ultrapassar o Barcelona na liderança da La Liga. Já o Betis, agora com 38 pontos, ocupa a sexta colocação e se fortalece na briga por uma vaga na Champions League.

Atuação de Vini Jr.: nota baixa e pouco impacto ofensivo

Destaque do Real Madrid, Vini Jr. teve uma atuação discreta e recebeu nota 6,5 no Sofascore, sua pior desde o duelo contra o Valência, no dia 3 de janeiro, quando foi expulso.

Os números do atacante não foram animadores:

Cartão amarelo recebido

Uma finalização no gol

4 dribles certos em 11 tentados

5 duelos vencidos no chão em 16 disputados

18 perdas de posse

1 falta cometida

1 drible sofrido e 1 desarme realizado

Os números refletem uma atuação abaixo da média, assim como a da maioria dos jogadores do Real Madrid na partida.