
Famosos
05 Dez 2024 | 10:40 |
Em entrevista recente, Matuê abriu o jogo sobre o uso da maconha e falou sobre a frequência que consome e ainda soltou o verbo ao falar sobre o estigma que os usuários da erva carregam.
“Eu cresci meio que colocando a maconha dentro da mesma caixa com várias outras drogas muito mais pesadas. E aí, eu sempre fui o moleque mais focado nos esportes, eu me conectei com a ganja [versão feminina da Cannabis Sativa] cedo, mas eu não cheguei a ser um usuário cedo”, recordou ele, durante um bate-papo com a revista Breeza.
Logo em seguida, o cantor falou sobre o estigma que os usuários carregam: “Eu nunca gostei de ver uma coisa sendo tão estigmatizada, só que não era nada daquilo, tá ligado? Eu não tinha uma pretensão de falar pra mudar isso nem nada, mas eu achava isso tão zoado que foi uma coisa natural eu querer escrachar e mostrar isso, porque eu falava, pô, velho, eu me sinto melhor fazendo uso da cannabis, isso vem de uma forma positiva na minha vida, e todo mundo fala que é algo negativo. Então, p*rra, eu vou mostrar aqui que eu consigo ser a minha melhor forma, fumando umzinho, e que não faz mal, acho que talvez tenha sido por isso”, declarou.
Ainda durante a entrevista, Matuê falou sobre o medo de perder publicidades por conta de sua sinceridade sobre o uso da maconha: “Eu não tava muito visando isso. Eu acho que isso aí também é um contraponto interessante, porque realmente, logo depois eu enxerguei várias oportunidades dentro daquilo que eu tava fazendo e fui levando pro lado bem profissional mesmo, tentando realmente melhorar, profissionalizar, fazer a coisa com excelência mesmo, mas sem deixar de ser autêntico, sem deixar de ser eu”, analisou, antes de completar:
“E como eu sempre fui um grande maconheiro, falei assim: ‘Ah, velho, eu não vou esconder nem nada do tipo, eu vou mostrar que é possível ter um relacionamento positivo com a erva, é possível ter um relacionamento saudável com a maconha'”, comentou.
FREQUÊNCIA DO USO
O Matuê também foi questionado sobre a frequência da utilização da maconha e abriu o jogo: “Acho que isso muda muito, eu tenho fases onde eu dou uma diminuída, se eu preciso focar um pouquinho mais no trampo, se eu tô tendo muitas demandas que eu preciso realmente tá com outro tipo de pensar.. tem uma época que eu tô mais dentro do estúdio e trabalhando mais com a criatividade, tô trabalhando mais, enfim, com coisas da música, coisas da arte, desenvolvimento de conceito e tal, e acabo fumando mais, então acho que isso varia muito”, apontou.
Cantor ícone do música carioca e torcedor do Mais Querido, mestre do partido-alto e fundador do Cacique de Ramos, faleceu nesta sexta-feira
08 Ago 2025 | 15:48 |
O samba perdeu nesta sexta-feira (8) uma de suas maiores referências: Arlindo Cruz faleceu aos 66 anos no Rio de Janeiro. Reconhecido por sua vasta obra com 795 composições registradas, o sambista marcou gerações com sucessos como “Saudade Louca” e “Boto Meu Povo na Rua”. Natural de Madureira, berço do samba carioca, Arlindo era também um apaixonado torcedor do Flamengo.
Seu afastamento dos palcos se deu após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2017, que impactou sua carreira e saúde. Familiares confirmaram sua morte, sem divulgar a causa oficial, mas reforçaram o legado cultural do artista e seu amor pelo futebol, especialmente pelo Mais Querido. O velório será aberto à comunidade carioca no Rio de Janeiro.
Filho de Arlindão, que tinha em casa encontros com sambistas como Candeia, Arlindo Cruz mergulhou no universo musical desde cedo. Aos 17 anos, iniciou sua carreira profissional como cavaquinista no álbum “Roda de Samba”, de Candeia, em 1975. Com o passar do tempo, destacou-se pela maestria no banjo, instrumento que ajudou a popularizar no samba e que virou sua marca registrada.
Figura central na fundação da roda de samba do Cacique de Ramos, o músico conviveu com grandes nomes como Zeca Pagodinho e Jorge Aragão. No Fundo de Quintal, grupo lendário do samba, gravou 10 álbuns que ajudaram a consolidar o gênero. A partir dos anos 1990, desenvolveu carreira solo com álbuns de sucesso, como “Arlindinho” (1993), e parcerias importantes com o produtor Sombrinha.
Madureira, bairro que imprimiu sua identidade cultural e musical, foi palco das composições que celebravam o cotidiano, a malandragem e a riqueza do samba carioca. A forte conexão com o Flamengo estava presente em sua rotina: Arlindo era frequentador do Maracanã, participava de eventos do clube e recebeu homenagens em momentos especiais, consolidando-se como um ícone rubro-negro.
Clube é acusado de utilizar "Clube da Esquina nº 2" sem autorização no anúncio do camisa 9, em vídeo publicado nas redes sociais em janeiro de 2025
04 Ago 2025 | 14:00 |
O cantor Milton Nascimento e a gravadora Sony Music ingressaram com uma ação judicial contra o Cruzeiro Esporte Clube, alegando o uso indevido da música “Clube da Esquina nº 2”. A obra, de autoria de Milton, Lô Borges e Márcio Borges, teria sido utilizada sem autorização em um vídeo divulgado nas redes sociais do clube em janeiro de 2025, durante o anúncio da contratação de Gabigol, vindo do Flamengo.
De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, o vídeo foi produzido e divulgado pelo Cruzeiro sem a devida autorização dos artistas envolvidos na criação da canção. A Sony Music, que representa os direitos autorais da obra, cobra indenização por danos materiais, enquanto Milton Nascimento e os irmãos Borges reivindicam reparação por danos morais.
O pedido judicial estipula o valor de R$ 50 mil para cada um dos compositores envolvidos. Apesar da boa relação entre o artista e o clube mineiro no passado recente, o processo segue em andamento na disputa entre as partes.
Em 2022, após anunciar sua aposentadoria dos palcos aos 80 anos, Milton Nascimento foi homenageado pelo Cruzeiro em um show realizado no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Na ocasião, o cantor recebeu uma camisa personalizada do time e uma carta que o descrevia como o “embaixador internacional do Cruzeiro”.
A ação judicial evidencia a importância do respeito aos direitos autorais no uso de obras musicais, especialmente em materiais publicitários e conteúdos de grande visibilidade nas redes sociais. Mesmo com o histórico de homenagens, os compositores alegam que a ausência de consentimento formal para o uso da canção fere seus direitos e compromete o reconhecimento da propriedade intelectual envolvida.
Tenista alcança nova colocação entre os atletas no mundo mesmo sem jogar e consegue se colocar entre os melhores entre os nascidos no Brasil
24 Jul 2025 | 16:05 |
Mesmo sem entrar em quadra nas últimas semanas, João Fonseca alcançou mais uma marca expressiva na carreira. O jovem de 18 anos subiu para a 47ª posição do ranking da ATP, divulgado nesta segunda-feira (22). A melhora na classificação aconteceu após a queda de 11 posições de Marcos Giron, dos Estados Unidos.
Essa é a melhor colocação da carreira de Fonseca, que segue quebrando recordes. Ele se tornou o 12º brasileiro da história a entrar no top 50 desde o início da Era Aberta, em 1968. Agora, também estreia entre os dez tenistas brasileiros mais bem ranqueados de todos os tempos, ocupando o 10º lugar, ultrapassando Cássio Motta, que foi o 48º do mundo em 1986.
João Fonseca não atua desde o dia 4 de julho, quando foi eliminado por Nicolás Jarry na terceira rodada de Wimbledon. Agora, se prepara para o próximo compromisso: o Masters 1000 de Toronto, que será disputado entre os dias 27 de julho e 7 de agosto. O torneio é o primeiro grande evento em quadras duras da temporada norte-americana e serve como preparação para o US Open, no fim de agosto.
A edição deste ano do Masters de Toronto terá desfalques importantes. Nomes como Jannik Sinner, Carlos Alcaraz, Novak Djokovic e Jack Draper já anunciaram que não participarão do torneio, priorizando descanso após a sequência intensa entre Roland Garros e Wimbledon.
Namorada de Belo abre o jogo após Gracyanne Barbosa ter dito que deseja reatar casamento
24 Jul 2025 | 15:47