O evento contou com personalidades que fizeram e fazem história nos esportes olímpicos rubro-negros
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0Na última terça-feira (09/07), o Museu Flamengo tornou-se o cenário de um encontro histórico, ao receber a terceira edição do Diálogos Rubro-Negros. Com a participação de ícones do esporte como Georgette Vidor, Jackie Silva, Marcelo Vido, Patrícia Amorim, Rosicleia Campos e Virna, o evento teve como objetivo contar as histórias dos atletas nos Jogos Olímpicos. A mediação ficou a cargo da jornalista Luana Trindade, da FlaTV.
O vice-presidente de Patrimônio Histórico, Luis Fernando Fadigas, expressou sua satisfação em ver o Museu Flamengo sendo palco de eventos que exaltam a história do clube e homenageiam seus grandes nomes. "O Patrimônio Histórico fica satisfeito em poder receber nossos ídolos do passado, às vésperas dos Jogos Olímpicos, e escutar histórias que possam estimular a formação de novos ídolos e a conquista de novas medalhas. Nosso trabalho é resgatar essas memórias e celebrar o Flamengo como a potência olímpica que é."
Todos os participantes do evento têm um histórico de representação do Flamengo em Jogos Olímpicos. Jackie Silva, que jogou vôlei de quadra pelo clube, participou dos Jogos de Moscou 1980 e Los Angeles 1984, além de conquistar o ouro no vôlei de praia em Atlanta 1996. Marcelo Vido, do basquete, esteve em Los Angeles 1984 e Moscou 1980.
Patrícia Amorim, um nome marcante na natação, competiu em Seul 1988. Virna, atleta de vôlei, conquistou bronze em Sidney 2000, Atlanta 1996 e participou dos Jogos de Atenas 2004. Georgette Vidor foi técnica da Ginástica Artística nas edições de Seul 1988, 1992 e 1996, além de coordenadora da seleção na Rio 2016. Rosicleia Campos, judoca, competiu em Barcelona 1992 e Atlanta 1996 e foi treinadora da seleção nas edições de Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020.
Desirree Reis, gerente do Patrimônio Histórico do Flamengo, destacou a emoção e o sucesso da terceira edição do Diálogos Rubro-Negros. "A plateia e a mesa se conectaram pela paixão de ser rubro-negro. Nosso museu é um museu vivo, que une diferentes gerações de atletas, conta histórias inéditas e ensina a partir das experiências de grandes lendas da história do Flamengo. Já estamos preparando o próximo encontro!"
O Diálogos Rubro-Negros é um evento recorrente no Museu Flamengo, abordando temas relevantes para o clube. Natalia Lamothe, gerente do Museu Flamengo, comentou sobre a importância de discutir esportes olímpicos. "Falar de esportes olímpicos é falar da contribuição dos atletas e treinadores do Flamengo e do legado que deixam. O clube tem um papel crucial no cenário olímpico, desde a formação de jovens talentos até a consagração de campeões, oferecendo infraestrutura e suporte de excelência."
Georgette Vidor, coordenadora da Ginástica Artística do Flamengo, ressaltou a grandeza do evento e a importância do clube na representação internacional do Brasil. Patrícia Amorim, ex-atleta olímpica e ex-presidente do Flamengo, destacou o orgulho de fazer parte da história do clube. Marcelo Vido, diretor executivo dos Esportes Olímpicos do Flamengo, parabenizou o museu pela iniciativa e a oportunidade de discutir o futuro dos atletas em eventos olímpicos. Luana Trindade, repórter da FlaTV, destacou a importância de mediar um evento com figuras tão importantes do esporte.
O clube tem seu ponto de vista diferente do treinador
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
O ERRO QUE CUSTOU EXTREMAMENTE CAROA resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
O clube tem seu maior momento de inconstância
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0A declaração de Tite ocorreu após um momento delicado para o Flamengo. A derrota para o Peñarol, em casa, em uma partida da fase de grupos da Copa Libertadores, acendeu o sinal de alerta para os torcedores e para a comissão técnica. O Flamengo vinha com grandes expectativas para a temporada, principalmente após reforços de peso e a chegada de Tite, um treinador com amplo reconhecimento no cenário nacional e internacional.
A pressão sobre o Flamengo não é uma novidade. O clube, que tem uma das maiores torcidas do mundo, é conhecido por sua alta expectativa por títulos. O elenco caro, composto por jogadores renomados, também aumenta essa cobrança. Cada tropeço é amplamente repercutido pela mídia e amplifica a insatisfação de parte da torcida, que exige resultados imediatos.
PODE DAR RUIM NO MOMENTO ?A Copa Libertadores, em especial, tem um significado importante para o Flamengo e seus torcedores. O torneio continental é visto como um dos principais objetivos do clube a cada temporada. Qualquer resultado que não seja a vitória pode gerar insatisfação e pressão sobre a comissão técnica, como ocorreu após o revés contra o Peñarol.
Nesse contexto, a fala de Tite não apenas reconhece a insatisfação dos torcedores, mas também se coloca de maneira realista em relação ao que se espera de um clube como o Flamengo. A cobrança por títulos é parte do pacote ao se assumir um clube desse porte, e o técnico parece estar consciente disso ao pontuar que só conseguirá conquistar o apoio da torcida com vitórias significativas.
O treinador tem seu viés organizado sobre o momento do clube
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0Em uma entrevista concedida após a derrota do Flamengo para o Peñarol, por 1 a 0, o técnico Tite foi direto ao responder sobre as vaias recebidas por parte da torcida. A declaração, marcada por um tom franco, expôs a visão pragmática do treinador em relação à cobrança dos torcedores e à pressão por resultados. “Respeito o sentimento do torcedor. Claro que sinto isso (as vaias), sou humano”, afirmou Tite, reconhecendo a frustração da torcida diante do revés.
A fala de Tite revela que ele compreende o papel dos torcedores como parte fundamental no contexto de um clube, especialmente em um time de grande expressão como o Flamengo. Ao mencionar que as vaias o atingem como ser humano, o técnico demonstra empatia, mas não deixa de destacar que a única forma de reverter essa situação é com conquistas em campo. “Só se reverte de uma forma”, pontuou o treinador.
E AGORA VAI ?A resposta reflete a experiência de Tite em lidar com a pressão que acompanha o comando de grandes equipes no futebol brasileiro. Com passagens vitoriosas por clubes como Corinthians, Grêmio e pela própria seleção brasileira, o treinador possui um histórico que o coloca em uma posição de entender, talvez como poucos, a relação entre desempenho em campo e a expectativa dos torcedores. Para ele, essa conexão é clara: “Sabe como se conquista torcedor? Sabe como conquistei os torcedores dos outros clubes que passei? Ganha título importante”, declarou.
A frase evidencia a centralidade dos títulos no futebol, especialmente em clubes de massa como o Flamengo. No Brasil, a cultura de resultados é intensa, e Tite reconhece que o torcedor tem uma tolerância limitada para resultados negativos. A conquista de títulos, para ele, é a chave para ganhar o apoio da torcida, e qualquer coisa diferente disso resulta em descontentamento: “Se não for, tchau.”
Essa última parte da fala de Tite sintetiza a impaciência característica de torcidas exigentes como a do Flamengo. O técnico deixa claro que, sem a obtenção de troféus relevantes, a relação com a torcida se deteriora rapidamente. A pressão é constante e faz parte do cotidiano de quem assume a liderança de equipes de ponta. Tite parece, no entanto, estar ciente desse cenário e de como ele precisa ser enfrentado.
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