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'NINGUÉM INVENTOU A PENA', DIZ AUDITOR DO TRIBUNAL NEGANDO PERSEGUIÇÃO A GABIGOL

Gabigol e o Flamengo dizem terem sido pegos de surpresa pela punição.

Marcelo Cortes/CRF
Marcelo Cortes/CRF

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A punição de dois anos a Gabigol gerou forte debate e diferentes pontos de vista sobre a rigidez do julgamento. Ao UOL, Ivan Pacheco, um dos auditores do TJ-AD, explicou como o tribunal chegou ao resultado final.

"A pena é baseada no código. Todos os ritos processuais e legais foram cumpridos. Ninguém inventou essa pena para o Gabigol, não se fez um julgamento especial porque é ele. O rito seguiu estritamente de acordo com o regulamento", disse Ivan Pacheco.

O que aconteceu?

Gabigol e o Flamengo dizem terem sido pegos de surpresa pela punição. O jogador vai recorrer na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

O Flamengo entende que uma punição desse tamanho só aconteceu por se tratar de Gabigol. O clube acha que o artilheiro deu visibilidade ao caso. Na visão da diretoria rubro-negra, não houve fraude por parte do jogador, e sim um mau comportamento.


Ivan Pacheco explicou os motivos que levaram a uma denúncia e, posteriormente, à condenação: "O controle, a coleta das amostras, todo procedimento da notificação dos atletas até lacrarem as amostras e mandar para o laboratório seguem um padrão internacional. Segundo os oficiais de controle que foram coletar as amostras do Gabriel, ele não manteve esse padrão. Eles caracterizaram isso como tentativa de fraude.".


Outros especialistas consultados pelo UOL detalham uma "série de problemas" por parte de Gabi. Um profissional que preferiu não se identificar ressaltou que houve falta de cordialidade, além de irregularidades na demora para a coleta e no modo como ela foi feita.

Profissionais do doping classificam o caso como "incomum". Alguns chegam a levantar a pergunta sobre o que motivou essa situação e a forma como o camisa 10 agiu. A tese da defesa é de que foi somente um comportamento ruim, além de apontar algumas inconsistências em depoimentos durante a sessão. Essas contradições envolvem o horário de chegada da equipe ao Ninho do Urubu e se de fato nenhum agente acompanhou a coleta de urina.



Futebol

Ousadia ou burrice? Peñarol posta foto nas redes provocando o Flamengo

Equipes se enfrentam na próxima quinta pelas quartas de final da Libertadores

Diculgação/Peñarol
Diculgação/Peñarol

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O time do Peñarol (URU) se mostrou empolgado desde o início da viagem para o Rio de Janeiro, local em que irão enfrentar o Flamengo, pelas quartas de final da Libertadores. Além de animação dos jogadores no voo rumo à ‘Cidade Maravilhosa’, os uruguaios postaram uma montagem do Cristo Redentor com a bandeira do clube.

Assim que aterrizaram em solo carioca, o clube uruguaio publicou a imagem de um dos principais pontos turístico da cidade. Além da foto, o time escreveu a seguinte mensagem: “Peñarol em Rio”, fazendo uma alusão ao Rock In Rio. Na sequência, um vídeo com a chegada dos atletas no Aeroporto do Galeão também foi publicado.




Equipe Uruguaia na Libertadores

O Peñarol chegou às quartas de final da Libertadores após superar o The Strongest (BOL) nas oitavas. No primeiro jogo, o time uruguaio aplicou uma goleada por 4 a 0 no adversário. Já na volta, a equipe boliviana até venceu pelo placar de 1 a 0, porém, não foi suficiente para tirar a classificação dos comandados de Diego Aguirre.

Antes do jogo contra o Flamengo, o Peñarol atuou pelo Campeonato Uruguaio. No sábado (14), o adversário do Rubro-Negro venceu o Rampla (URU), pelo placar de 4 a 0. Diante dessa situação, seguiu invicto no torneio nacional.

E o rubro-negro?

O Flamengo vem de um empate amargo com o Vasco no domingo (15), porém, irá contar com reforços para o duelo desta quinta-feira (19). Recuperado de lesão na coxa, De La Cruz está de volta ao time. Além do uruguaio, Alex Sandro, Alcaraz e Gonzalo Plata foram inscritos na competição e, com isso, serão relacionados para o embate.


Futebol

Prefeito do Rio desmente nota sobre estádio do Flamengo

Eduardo Paes utiliza seu perfil em rede social para desmentir matéria

Reprodução
Reprodução

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Na última terça-feira, o candidato à reeleição da prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, desmentiu o jornalista Ancelmo Gois, do Globo. Em publicação no Instagram, o prefeito informou que a prefeitura será responsável por remoção de megaestrutura no terreno do gasômetro, diferente do que foi noticiado. Além disso, garantiu que o Flamengo terá seu novo estádio, com as melhores condições e segurança.

A notícia publicada por Ancelmo informa que o Flamengo teria que pagar R$ 100 milhões para remover uma grande estrutura de gás presente no terreno adquirido pelo clube, que é propriedade da CEG e da CEG-Rio, que são empresas que integram a concessionária de gás Naturgy.


De acordo com a matéria, as empresas foram informadas que o Flamengo é o responsável por arcar com as despesas, como previsto em um dos anexos do contrato de compra e repasse do terreno. A cláusula, no entanto, não tem um limite especificado.


Eduardo Paes garante que a remoção é de responsabilidade da prefeitura do Rio

Paes afirmou que os valores para a transferência da estrutura são diferentes do que foi apontado pela matéria de Ancelmo Gois. Além disso, isentou o Flamengo de qualquer responsabilidade, e que a prefeitura planeja fazer a remoção há anos.


“Estão me fazendo defender o @flamengo mais do que eu gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e qdo ela acontecer será de responsabilidade da prefeitura do Rio que sabe que essa estrutura não pode estar em uma área que já vem recebendo tantos edifícios residenciais. Está em nossos planos há tempos! O Flamengo terá seu estádio novo ali no gasômetro com toda a qualidade e segurança que a região exige e merece. Ponto final!”, publicou o prefeito.



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ENTENDA O PORQUÊ DO CASO DE GABIGOL SER VISTO COMO ÚNICO POR ESPECIALISTAS

O camisa 10 foi denunciado no tribunal brasileiro antidopagem por tentativa de fraude ao antidoping.

Gilvan de Sousa/CRF
Gilvan de Sousa/CRF

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O atacante Gabriel Barbosa, do Flamengo, foi suspenso por dois anos (um ano a ser cumprido na prática) por fraude ao exame antidoping. Há uma discussão sobre a infração e o tamanho da pena, como mostrou o julgamento apertado. Isso se explica porque o caso do jogador rubro-negro é visto como único.

Em abril de 2023, houve uma visita da equipe de antidoping no CT do Flamengo. O relato dos fiscais é de que Gabigol não atendeu ao chamado na hora do exame, depois urinou sem mostrar o pênis, como manda o procedimento, e, por último, entregou o recipiente aberto.


O atacante foi denunciado no tribunal brasileiro antidopagem por tentativa de fraude ao antidoping. Pelo artigo 122 do código antidopagem, a pena é de 4 anos, que pode cair para dois anos por atenuantes. Levou dois anos, a serem cumpridos de abril de 2023 a abril de 2025.


"Se tiver (caso como Gabigol), vai ser alguma coisa do CAS. No tribunal antidopagem, eu confesso que nunca vi com essas peculiaridades. Geralmente, em muitos desses casos, tem algum sigilo. Proteção de dados. A divulgação acaba sendo precária", contou o advogado Maurício Corrêa da Veiga, presidente da comissão de Direito Esportivo do IAB (Instituto dos Advogados do Brasil).

"Confesso que não sei nenhum caso que tenha uma situação análoga do Gabriel. É uma pena muito grande para quem não teve nada encontrado na sua urina. Não vi um indício de fraude. Com exceção de não ter mostrado a genitália. Não vejo o indício de fraude. Vejo mais um erro de atleta do que uma fraude. Não tenho conhecimento de caso análogo. Me parece uma pena excessiva", afirmou o advogado Gustavo Caputo, auditor da Confederação Brasileira de Skate e professor da CBF Academy.


O que ambos os advogados contam é que são comuns casos em que há uma clara tentativa de fraude. O atleta tenta usar a urina de outro e até pênis artificial. Ou então são casos de esportistas que se recusam a fazer o teste e depois dá positivo.

"Nunca aconteceu. Com essas características. Por isso, é difícil para os julgadores ter uma jurisprudência sobre o caso. Foi um placar apertado", lembrou Veiga.

Neste sentido, Caputo entende que a defesa de Gabriel - feita pelo escritório Bichara e Motta - pediu que o julgamento dele já ocorresse no pleno do tribunal antidopagem para agilizar o recurso direto ao CAS (Corte Arbitral do Esporte). A questão é que os julgamentos definitivos no CAS costumam demorar em torno de seis meses.

"Acredito que apostam (a defesa) no efeito suspeito. No máximo em um mês conseguem ter esse julgamento do efeito", analisou Caputo.


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