NOVO DIRIGENTE! FLAMENGO ANUNCIA QUE RESPONSÁVEL PELO PROJETO DO ESTÁDIO SERÁ VP DE PATRIMÔNIO

O Sesc Flamengo, um dos principais times do vôlei brasileiro, passou por uma significativa reformulação para a temporada 2024/25, e uma das principais novidades do elenco é a central Jussara. Com uma vasta experiência internacional e após uma excelente passagem pelo Maringá na temporada passada, a atleta de 28 anos conversou com exclusividade sobre sua chegada ao clube, seus planos e a disputa acirrada por uma vaga no time titular.

Assim como outras jogadoras do elenco, Jussara destaca a qualidade da equipe e a excelência da comissão técnica liderada por Bernardinho como fatores cruciais para sua decisão de vestir a camisa do Flamengo. A central, que já atuou em Portugal, França, Israel e em outros clubes brasileiros, vê sua chegada ao Sesc Flamengo como uma grande oportunidade para impulsionar sua carreira.

"O Sesc RJ Flamengo é um dos maiores clubes do Brasil. Saber do interesse do time por mim foi extremamente gratificante e motivador. Sem sombra de dúvidas que passar pelo Sesc RJ Flamengo com essa estrutura e com essa comissão técnica me dará o que eu preciso para alavancar minha carreira", afirmou Jussara.

O Sesc Flamengo foi eliminado nas semifinais da Superliga nas últimas três edições. Maior campeão desde a fusão com o projeto do Sesc, o clube busca agora retornar à final e conquistar o título que escapou nas temporadas anteriores. Jussara acredita que o grupo recém-formado tem o potencial para alcançar esse objetivo.

"Acredito no retorno do Sesc à final. Esse elenco tem jogadoras muito boas e está sendo uma imensa vitrine para nós. Com toda certeza faremos a temporada da vida para tentar, mais uma vez, levar o Sesc RJ Flamengo à final e ao título", declarou a central.

A posição de central é uma das que mais sofreu mudanças no elenco do Sesc Flamengo para a temporada 2024/25. Com as saídas de Juciely e Valquíria, titulares nas últimas três temporadas, o clube contratou Lorena e Jussara para preencher essas vagas. Agora, elas se juntam a Juju e Adria, que já integravam a equipe, e a disputa por um lugar no time titular promete ser intensa.

O torcedor do Flamengo avivou ainda mais o seu sonho de um estádio próprio após o clube adquirir o terreno do gasômetro para a construção de sua nova casa. No entanto, para Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o projeto do Rubro-Negro precisa de muita atenção e cuidado para não prejudicar o desempenho esportivo assim como foi com São Paulo e Corinthians, com a construção do Morumbis e Neo Química Arena.

"O torcedor do Flamengo não quer que aconteça o que aconteceu com o São Paulo, que ficou 17 anos sem ganhar nada. Corinthians era campeão da Libertadores e do Mundial em 2012, e eles enchiam o peito para dizer que teriam estádio em dois anos. Veja o que aconteceu 12 anos depois com aquele Corinthians. Não tem mais performance esportiva, tem estádio, dívida imensa…", disse BAP.

"Um mês atrás, em uma resenha corintiana, vi dizendo que “o estádio é a raiz dos nossos problemas, temos o Pacaembu, temos que devolver o estádio como garantia para ficar com o Pacaembu”. Doze anos depois… Temos que ficar muito ligados nisso. Aprender com os próprios erros é prova de inteligência. Aprender com erros dos outros é sabedoria", acrescentou o candidato em entrevista ao portal Coluna do Fla.

Como dito por Bap, o São Paulo ficou um longo tempo sem ganhar títulos, ou seja, justamente no processo de construção do Morumbi, inaugurado em 1960. Por outro lado, o Corinthians, que estreou na Neo Química Arena em 2014, vive uma das maiores crises financeiras da história.

No último mês, o Flamengo acertou a compra do terreno do Gasômetro, onde é planejado a construção do estádio do Mais Querido. Além disso, o Rubro-Negro e a Prefeitura do Rio se acertaram com a Caixa Econômica para a que a desapropriação do local fosse concluída.

O Flamengo tem um problema a menos para começar a construção do seu novo estádio. A Caixa Econômica Federal desistiu de uma ação judicial contra a desapropriação do terreno no Gasômetro, na região do Porto Maravilha. O local era de propriedade do Fundo de Investimentos Imobiliário Porto Maravilha (FII PM), gerido pelo banco estatal.

Na terça-feira, a prefeitura do Rio de Janeiro, representantes da Caixa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, resolveram buscar uma forma de destravar a batalha judicial e liberar o início do projeto do estádio. Dessa forma, a primeira reunião aconteceu nesta quinta (29) onde, além das partes envolvidas, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) estavam presentes. As próximas reuniões devem acontecer nas próximas semanas.

Assim, a Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) da AGU liderará o processo. A CCAF atua em processos de autocomposição na busca da prevenção e solução consensual de conflitos que envolvam órgãos da administração pública federal, autarquias ou fundações federais.

Prefeitura, Flamengo e Caixa

O terreno foi desapropriado pela prefeitura em junho. Haviam conversas entre representantes do Flamengo e da Caixa para uma venda do espaço para o clube diretamente, mas o Rubro-Negro e o Banco não conseguiram entrar em acordo com relação ao valor do local. O Mais Querido chegou a oferecer R$250 milhões pelo local. Porém, a CEF recusou, alegando que o preço seria superior devido aos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) em poder do fundo.

Em um leilão no final de julho, o Rubro-Negro arrematou o terreno por R$ 138 milhões. O clube carioca ainda não tem um projeto pronto, mas pretende construir um estádio com capacidade de pelo menos 70 mil pessoas. Nas previsões otimistas da diretoria, a inauguração da nova arena seria em 2029 no aniversário do clube, em 15 de novembro.