Futebol
20 Nov 2024 | 06:17 |
O Flamengo terá a reta final do Campeonato Brasileiro como uma espécie de laboratório para 2025. O clube pensa o término da temporada como uma oportunidade de dar rodagem a alguns jogadores, minutos aos lesionados e resolver as últimas pendências sobre renovações.
O Fla tem cinco jogos pela frente até o fim do ano. Nesta quarta, enfrenta o Cuiabá na Arena Pantanal, às 19h. Depois, encara Fortaleza fora, Inter em casa, Criciúma fora e encerra diante do Vitória no Maracanã. Sem objetivos no Brasileirão, o clube deve evitar forçar a barra em algumas situações. Arrascaeta, por exemplo, passou pela artroscopia que precisava e só volta em 2025. Gerson é outro que será avaliado jogo a jogo, já que vinha atuando com dores há algum tempo e enfrenta uma maratona também com a seleção brasileira.
Outros jogadores tem a chance de se firmar no time e dar um recado para 2025. São os casos de Alcaraz, Michael e Plata, últimos reforços contratados e que ainda não conseguiram se manter na equipe. No caso do argentino, o Fla entende que ele precisa de entrosamento e minutos para retornar da melhor maneira na próxima temporada, algo similar ao que o clube projetou com Rossi.
É também a chance de o Flamengo avaliar as renovações. Evertton Araújo já negocia a extensão, David Luiz vive os últimos dias de contrato para definir se fica para o ano que vem. Nomes como Pulgar, Varela, Matheus Cunha e Cleiton também aguardam uma conversa para entender se renovam o vínculo válido no momento até dezembro de 2025.
Filipe Luís não pensa necessariamente em poupar, mas tem muitos desfalques. O treinador tem tido necessidade de rodar o time por conta da longa lista de atletas fora. Contra o Cuiabá, o Flamengo não deve ter Gabigol, afastado, Erick Pulgar, De la Cruz, Luiz Araújo e Carlinhos, ainda sem treinar com o grupo. Além deles, Pedro, Everton Cebolinha e Viña estão fora da temporada. A ideia do técnico passa longe de dar férias.
Com eleição em dezembro, alguns temas ainda estão abertos. Possíveis negociações de atletas visados pelo mercado, contratações para 2025, preparação, renovações, entre outros temas, ainda vão passar pelo novo presidente.
Minutos para lesionados
Quem pode se beneficiar do período mais leve são os lesionados. A ideia é que De la Cruz e Luiz Araújo terminem o ano com alguns minutos, mas já pensando em 2025.
Nenhum dos dois está treinando com o grupo. De la Cruz é quem tem mais chances de retornar em breve, já que teve lesão grave, mas com tempo menor para retorno. Luiz Araújo até foi relacionado na final da Copa do Brasil, mas apenas para uma emergência. Ele fará uma volta gradual. A previsão inicial era que estivesse disponível para as duas últimas rodadas.
Garotos ganham espaço
Com experiência nas categorias de base, Filipe Luís trará alguns jovens para o dia a dia. O nigeriano Shola, enfim, estreou no time principal contra o Atlético-MG. Outros nomes apareceram entre os relacionados recentemente. Daniel Sales, Da Mata, Zé Welinton, Fabiano, Guilherme e Iago ficaram no banco nas duas últimas rodadas do Brasileiro.
Alguns que já estavam no profissional viraram titulares absolutos. Casos de Wesley e Evertton Araújo, que terminam o ano em alta. Matheus Gonçalves também voltou a ter minutos, o que aconteceu pouco com Tite.
Atualmente no Corinthians, defensor detalha fase turbulenta na Gávea, cita erros consecutivos em 2020 e destaca importância do acompanhamento psicológico
28 Dez 2025 | 21:00 |
Hoje defendendo as cores do Corinthians, o zagueiro Gustavo Henrique abriu o jogo sobre os desafios mentais e técnicos que enfrentou durante sua passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, o defensor relembrou o período conturbado no Rio de Janeiro, admitindo que precisou buscar ajuda profissional para lidar com a pressão externa e a autocrítica decorrente de uma sequência negativa de atuações.
O jogador do Corinthians destacou que, apesar de integrar elencos vitoriosos, viveu momentos de baixa que afetaram sua confiança. Para contornar a situação e se reerguer na carreira, o recurso encontrado foi o tratamento psicológico, fundamental para blindar sua mente contra os rótulos criados por parte da crítica e da arquibancada.
Gustavo Henrique foi sincero ao descrever o impacto emocional dos erros em campo. Segundo ele, houve um recorte específico de quatro partidas onde seu desempenho ficou muito abaixo do esperado, desencadeando uma onda de questionamentos sobre sua capacidade técnica.
"Eu fiz terapia. Vejo vídeos que me ajudam, porque ali no Flamengo eu tive um momento muito ruim, que foram quatro jogos que deu tudo errado para mim", desabafou o atleta. Ele prosseguiu relatando o peso das críticas: "Me tacharam como pior zagueiro do mundo. Eu ainda não tinha passado por isso na minha carreira, e a parte da terapia me ajudou a se preparar para um momento como esse".
A passagem de Gustavo Henrique pela Gávea começou cercada de expectativas. O zagueiro desembarcou no Rio de Janeiro em 2020, vindo de uma temporada de destaque pelo Santos (vice-campeão brasileiro em 2019), com a difícil missão de substituir o espanhol Pablo Marí, ídolo da era Jorge Jesus.
Ídolo rubro-negro confirma comparações feitas por torcida e imprensa, destacando a força física e a canhota potente do jovem atacante cruzmaltino
28 Dez 2025 | 20:00 |
O desempenho de Rayan na temporada de 2025 não rendeu apenas o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro, mas também o reconhecimento de lendas do esporte. Neste sábado (27), Adriano Imperador, ídolo histórico do rival Flamengo, deixou a rivalidade de lado para elogiar a joia do Vasco da Gama e validar as comparações frequentes feitas entre os dois estilos de jogo.
A ascensão meteórica do jovem atacante chamou a atenção não apenas pelos números, mas pela forma como atua em campo, despertando memórias dos tempos áureos do Imperador nos gramados. A "bênção" pública de Adriano surge como um reconhecimento de peso para a carreira do atleta que acaba de se consolidar como um dos principais nomes do futebol nacional.
Ao longo da temporada, tanto a imprensa especializada quanto os torcedores notaram similaridades evidentes: a imposição física sobre os zagueiros, a arrancada explosiva em direção à meta e, principalmente, a finalização violenta com a perna esquerda. Em entrevista ao canal SporTV, Adriano foi questionado sobre essas coincidências e não hesitou em confirmar a percepção geral.
"Ele tem várias características minhas. Tem tudo para dar certo, e espero que possa fazer melhor do que eu. É sempre bom ver jogadores assim. É importante nosso carinho e respeito por eles", afirmou o ex-camisa 10 da Gávea e da Seleção Brasileira, demonstrando apoio ao desenvolvimento do garoto.
A comparação com uma figura do tamanho de Adriano ganhou força total na reta final de 2025, período em que Rayan assumiu de vez o protagonismo no ataque vascaíno. O jovem não sentiu o peso e entregou resultados expressivos, sendo fundamental para a equipe.
Em entrevista à Galo TV, novo lateral do Galo detalha como dicas do titular do Mengão ajudaram a evoluir seu jogo defensivo; ambos foram formados no Athletico
28 Dez 2025 | 19:00 |
Anunciado como o principal reforço do Atlético-MG para a lateral-esquerda na temporada de 2026, Renan Lodi surpreendeu ao citar um adversário direto como sua maior referência na posição. Em entrevista concedida aos canais oficiais do clube neste sábado (27), o jogador revelou nutrir profunda admiração por Alex Sandro, titular absoluto do Flamengo e figura constante na Seleção Brasileira.
Lodi destacou que a relação com o compatriota vai além da observação à distância. Segundo o novo atleta do Galo, conversas diretas com o experiente jogador foram fundamentais para o seu amadurecimento tático, especialmente no que tange ao equilíbrio entre atacar e defender.
Durante a entrevista à Galo TV, Renan Lodi compartilhou os bastidores de um encontro com Alex Sandro que considera um divisor de águas em sua carreira. O jogador do Flamengo teria aconselhado Lodi a focar mais na leitura das fases do jogo, priorizando a segurança defensiva antes de se lançar ao ataque.
"Eu tenho um exemplo que é o meu ídolo, o Alex Sandro. Uma vez, estive com ele, e ele começou a me falar para eu entender melhor a fase do jogo. Ele me falava muito dessa parte defensiva, porque a parte ofensiva já ia sair com naturalidade", relatou Lodi. Ele completou afirmando que, após aceitar e aplicar essas orientações, seu desempenho evoluiu tanto na proteção à zaga quanto no apoio ofensivo.
A conexão entre pupilo e ídolo possui raízes profundas. Além de terem compartilhado o vestiário da Seleção Brasileira em diversas convocações, ambos possuem trajetórias similares: nasceram no interior de São Paulo e foram revelados para o futebol mundial nas categorias de base do Athletico-PR. Essa origem comum facilitou a aproximação e a troca de experiências que hoje Lodi valoriza ao chegar a Belo Horizonte.
Técnico eliminado pelo Flamengo na Libertadores entra na mira do clube, diz jornalista
28 Dez 2025 | 15:49