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PRESIDENTE DO FLAMENGO, RODOLFO LANDIM AFIRMA QUE ESTÁDIO DO FLAMENGO SAIRÁ COM OU SEM SAF

À CBN, Landim diz que discussão sobre modelo de financiamento de estádio do Flamengo deve ser feita só depois que clube comprar terreno

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O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, disse em entrevista à CBN que não é momento de o Flamengo discutir como financiará a construção de seu estádio próprio e que primeiro é preciso comprar o terreno. Segundo Landim, uma vez adquirido o terreno, o Flamengo precisa utilizar a concessão do Maracanã para poder planejar com calma o melhor modelo de construção e de financiamento. Ele garantiu, porém, que o estádio “sai com ou sem SAF”.


“Mesmo que a gente tenha acesso a esse terreno, se nós formos cuidar de todo o trabalho de licenciamento, as discussões que a gente vai ter junto com a prefeitura com relação à mobilidade das pessoas, as diversas aprovações e o tempo de construção, isso é um projeto para cinco anos pelo menos. Eu vejo o Maracanã até como uma forma de, uma vez a gente tendo o terreno, estruturar uma forma melhor de construir este estádio e financiar este estádio ao longo do tempo. Por enquanto o que a gente quer mesmo é ter acesso a esse terreno, que a gente acredita que é muito importante para que a gente possa depois desenvolver esse projeto com calma”, afirmou.


Landim deu a entender que o Flamengo pode adquirir o terreno com recursos próprios graças ao poderio econômico do clube, que teve receita de quase R$ 1,4 bilhão e superávit de mais de R$ 320 milhões em 2023, como revelou o balanço publicado na última quinta-feira.


“Estamos diminuindo nossa dívida, e estamos com uma dívida líquida muito baixa. De fato a gente está juntando uma condição econômica para ter um estádio”, afirmou.

Landim explica insistência no terreno no Gasômetro


O presidente do Flamengo disse que o terreno do Gasômetro é perfeito para os planos do Flamengo, que por isso está insistindo tanto na sua aquisição.

“A vantagem do Maracanã hoje é que você tem através de grandes vias, chegada de ônibus, trem, metrô, transporte público, o percentual de pessoas que vai de próprio carro ao Maracanã é pequeno. E a ideia de procurar um terreno relativamente próximo ao Maracanã, que é aquele terreno do Gasômetro, que é o único terreno ali disponível, com a construção do Terminal Gentileza você fica com um terminal de VLT, um terminal de BRT, a rodoviária para quem vem de fora do Rio e para quem vem de metrô a estação Cidade Nova a pouco mais de um quilômetro do estádio. Para local de transporte de massa é perfeito para se colocar um estádio. Essa é a razão principal para a gente lutar tanto por aquele terreno”, afirmou.

Questionado se a construção do estádio depende da transformação do Flamengo em SAF, Landim garantiu que não.

“O estádio sai com ou sem SAF. O que existe é uma discussão que é um modelo que teria que ser discutido com os sócios do Flamengo se eles entendessem que esse é o caminho. Que é o modelo do Bayern de Munique. Em vez de vender o controle, o Bayern vendeu uma parcela minoritária deste capital. Ele continua tendo 75,1% do controle do futebol. E ele através deste mecanismo conseguiu recursos para construir um estádio. Podemos abrir mão de usar esse dinheiro [de uma SAF]? Podemos abrir mão. Só que a gente vai endividar o clube e vai ser muito mais penoso para a gente porque vai ter um custo de capital para pagar esse dinheiro que vai ser necessário para a construção do estádio que poderia ser revertido para o clube de futebol, para investimento em nossos jogadores”, afirmou.

Landim defende que Flamengo controle futebol ‘para sempre’

Landim garantiu, porém, que não há possibilidade de, mesmo com a criação da SAF, o Flamengo abrir mão de ter controle do seu futebol.

 “Não existe a menor razão hoje para que em qualquer que seja o projeto do Flamengo o Clube de Regatas do Flamengo não venha a ser o controlador do seu futebol. As pessoas sempre que associam a imagem da SAF elas veem a SAF como uma solução para salvar os clubes da falência. Primeira coisa que eu quero deixar publicamente é que eu entendo que o Flamengo não tem a menor razão para que a sua associação desportiva não continue controlando o seu futebol para sempre.”

Landim atribuiu a uma tentativa da oposição criar polêmica em ano eleitoral a antecipação da discussão sobre SAF. Entretanto, quem colocou a questão na ordem do dia foi o primo de Landim e vice-presidente de Patrimônio Arthur Rocha, que reuniu assinaturas para uma emenda para regular o processo de transformação do clube em SAF. Como o MRN publicou na sexta-feira, Rocha acabou desistindo após Landim garantir que não proporia a criação da SAF este ano.

“Isso é uma discussão para se ter na época se e somente se a gente vier a ter acesso ao terreno. É uma antecipação enorme de discussão, Mas a gente entende principalmente em se tratando de um ano político no Flamengo, do ano de eleições. Tudo é motivo para poder ter polêmica, já que é difícil arrumar polêmica hoje com o balanço que a gente tá entregando, com os resultados que a gente está tendo nos esportes olímpicos, na sede da Gávea, no próprio futebol. É o espaço que a oposição do Flamengo consegue arrumar”, afirmou.

Presidente cita Palmeiras para rejeitar sociedade só para estádio

Landim também explicou porque rejeita a possibilidade da criação de uma sociedade de propósito específico para gerar o estádio em vez de uma SAF que assumisse parte do futebol do Flamengo, ainda que minoritária.

” É o modelo do Palmeiras, e a gente vê o que está acontecendo lá. Porque no dia seguinte o sócio vai querer aumentar a receita do estádio e diminuir a receita do clube. Ele vai brigar com você no primeiro dia. Esse modelo é um modelo ruim, e eu já antecipava”, afirmou.


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Chegada de Jorginho ao Flamengo repercute na imprensa sul-americana e movimenta bastidores, veja

Anúncio do meio-campista italiano gera manchetes em países vizinhos, que destacam o peso da contratação rubro-negra às vésperas do Mundial de Clubes

Jorginho durante exames no Ninho do Urubu nesta sexta-feira (6) – Apresentação será neste sábado (7), às 11h ( Foto / Flamengo )
Jorginho durante exames no Ninho do Urubu nesta sexta-feira (6) – Apresentação será neste sábado (7), às 11h ( Foto / Flamengo )

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A contratação de Jorginho, de 32 anos, colocou o Flamengo novamente sob os holofotes internacionais. A menos de duas semanas da estreia na Copa do Mundo de Clubes, contra o Espérance de Tunis, no dia 16, o clube carioca reforça seu meio de campo com um nome de hierarquia no futebol europeu.


O anúncio do acerto, feito nas redes sociais do Rubro-Negro, gerou reação imediata em portais esportivos de países como Argentina, Peru, Bolívia e México. O tom das matérias é semelhante: trata-se de um reforço de impacto e que sinaliza a ambição do Flamengo na busca por títulos em 2025.


 CONTRATAÇÃO METEÓRICA 


Na Argentina, o tradicional diário Olé publicou que o Flamengo se "reforça seriamente" para o segundo semestre. O texto enfatiza que o clube acelera nos bastidores visando não só o Mundial, mas também o mata-mata da Libertadores, que começa em agosto. O jornal ainda cita as conversas com o colombiano Jorge Carrascal, ex-River Plate, como parte da estratégia.

UM JOGADOR DE QUALIDADE IMENSA


Ainda no noticiário argentino, o portal Santa Fe Deportivo foi mais direto: disse que o Rubro-Negro "destabiliza o jogo" com a chegada de Jorginho. A matéria compara a contratação com os principais movimentos de mercado da temporada sul-americana, dando peso ao negócio feito pela diretoria carioca.

No Peru, o site Ovación tratou Jorginho como uma "bomba" do mercado. O destaque da matéria é a trajetória do jogador na seleção italiana, com 50 partidas e o título da Eurocopa de 2020, além de citar a expectativa de que o meio-campista já esteja à disposição para a estreia no torneio da Fifa.



Futebol

Flamengo emite nota oficial após especulação envolvendo Gerson, confira

Diretoria rubro-negra divulgou nota oficial rechaçando rumores sobre saída do capitão; Zenit segue monitorando o volante e pode fazer investida pelo capitão

O jogador segundo informações estaria sendo sondado pelo Zenit, mas as informações foram desconsideradas ( Foto /Flamengo )
O jogador segundo informações estaria sendo sondado pelo Zenit, mas as informações foram desconsideradas ( Foto /Flamengo )

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O noticiário do dia foi agitado por conta de informações publicadas por Mauro Cezar Pereira. Segundo o jornalista, o Zenit, da Rússia, ainda mantém interesse em contar com o camisa 8 do Flamengo e pode intensificar a tentativa de contratação a partir do dia 10 de julho, quando reabre a janela de transferências no futebol russo.


 ALTA REPERCURSÃO NO CLUBE 


Diante da repercussão, o clube agiu rápido e divulgou posicionamento direto, sem margem para interpretações dúbias. “O Clube de Regatas do Flamengo esclarece, mais uma vez, que não tem interesse em negociar nenhum de seus jogadores neste momento. A saída de qualquer atleta só poderá ocorrer mediante o pagamento integral da cláusula de rescisão e com o desejo do próprio jogador em deixar o clube”, diz o comunicado.


COMUNICADO PARA A TEMPORADA

Apesar de a nota não citar o nome de Gerson, nos bastidores a mensagem tem endereço certo. O volante, inclusive, renovou seu contrato recentemente até o fim de 2030. Como parte do novo vínculo, o Flamengo ajustou o salário do jogador, que até então era considerado abaixo do padrão do elenco principal.


Veja a nota oficial:

O Clube de Regatas do Flamengo esclarece, mais uma vez, que não tem interesse em negociar nenhum de seus jogadores neste momento. A saída de qualquer atleta só poderá ocorrer mediante o pagamento integral da cláusula de rescisão e com o desejo do próprio jogador em deixar o clube.


O valor da multa rescisória de Gerson, segundo apuração de Mauro Cezar, gira em torno de 25 milhões de euros — o equivalente a R$ 158 milhões na cotação atual. O clube não pretende facilitar nenhuma negociação e entende que o camisa 8 é peça-chave na estrutura montada por Tite para a temporada.


Futebol

Jorginho é oficializado pelo Flamengo e se junta a seleto grupo de italianos

Novo camisa 21 do Rubro-Negro é o quarto jogador com passagem pela seleção italiana a defender o clube em quase 130 anos de história

O volante chega com muita iniciativa a e vontade de se estabilizar na equipe do Mais Querido ( Foto / Flamengo )
O volante chega com muita iniciativa a e vontade de se estabilizar na equipe do Mais Querido ( Foto / Flamengo )

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A contratação de Jorginho representa mais do que apenas um acréscimo técnico ao elenco comandado por Filipe. O jogador, nascido em Imbituba-SC e naturalizado italiano, se torna apenas o quarto nome com passagem pela Azzurra  ou com nascimento em solo italiano  a defender o Flamengo em quase 130 anos de história.


 MAIS UM PARA A HISTÓRIA 


O primeiro registro de um italiano com a camisa rubro-negra remonta a 1913, quando o atacante João Antonio dell Nero, nascido em Montazzoli, disputou duas partidas: uma derrota diante do Botafogo e uma vitória sobre o Paysandu-RJ. Não marcou gols e teve passagem curta, mas entrou para a história por abrir esse curioso capítulo ítalo-carioca.


Mais de duas décadas depois, em 1939, foi a vez de Raimondo Orsi, um dos nomes mais relevantes da seleção italiana campeã da Copa do Mundo de 1934. Ítalo-argentino, Orsi também brilhou pela Argentina antes de migrar para o futebol europeu e teve breve passagem pelo Flamengo, com 10 jogos e dois gols anotados. Atuou como uma espécie de reserva de luxo no título carioca daquele ano.

CHEGADA A UM NOVO MOMENTO 


A lista se completa com Francisco Miceli, meio-campista nascido na região da Calábria e que defendeu o clube entre 1946 e 1947. Foram 15 partidas e nenhum gol, mas presença relevante no período pós-guerra do futebol brasileiro. Diferentemente de casos mais recentes como Rodrigo Caio, que tem passaporte europeu mas nunca atuou pela Itália, os nomes citados efetivamente jogaram ou nasceram no país europeu  critério essencial para figurar nesse recorte histórico.

No caso de Jorginho, sua trajetória com a Seleção Italiana é sólida e de alto nível. Naturalizado após se mudar para a Itália ainda adolescente para integrar a base do Hellas Verona, o meia construiu uma carreira consistente no futebol europeu. Além do Verona, defendeu Sambonifacense, Napoli, Chelsea e Arsenal


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