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Decisivo nas conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores em 2022, Rodinei deixou o Flamengo em alta e vem se destacando no Olympiacos, da Grécia. Aos 33 anos, o lateral vive bom momento na Europa, mas não esconde o carinho pelo Rubro-Negro — e deixou em aberto a possibilidade de voltar ao futebol brasileiro, inclusive ao próprio clube.
Se um dia tiver que voltar ao Flamengo..."
“Aquele último pênalti (contra o Corinthians, na final da Copa do Brasil) vai ficar marcado para sempre. Também conquistei a Libertadores de 2022 jogando. Fiz muitas amizades no Flamengo, mas vivo um dia de cada vez. Tenho contrato com o Olympiacos por mais dois anos. Se um dia tiver que voltar ao Flamengo, mesmo mais velho, vai ser. Se for para outro clube do Brasil, também", disse Rodinei ao site 365 Scores.
Apesar do vínculo com o time grego, o jogador valorizou a experiência de atuar na Europa e destacou a importância do Mais Querido em sua trajetória: “Era um sonho jogar na Europa, e hoje realizo isso a cada dia, a cada jogo. É uma grande emoção. Ser um brasileiro que conseguiu vencer e jogar aqui é um prêmio. A grandeza do Flamengo é algo fora do comum. Só gratidão por tudo que vivi e aprendi. Levo amigos que fiz no clube para a vida.”
Durante as férias no Rio de Janeiro, Rodinei esteve presente no Maracanã na última quarta-feira (28), na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Deportivo Táchira, resultado que garantiu a classificação às oitavas da Libertadores. No mesmo jogo, outros nomes com passagem pelo clube também marcaram presença, como Vini Jr., Lucas Paquetá e João Gomes.
Rodinei defendeu o Flamengo entre 2016 e 2022, com uma breve passagem por empréstimo ao Internacional em 2020. Vestindo o Manto Sagrado, o lateral conquistou seis títulos, sendo eles:
Na final da Copa do Brasil de 2022, foi dele o pênalti que garantiu o título contra o Corinthians. Já na final da Libertadores daquele ano, participou da jogada que resultou no gol de Gabigol contra o Athletico-PR, selando o tricampeonato continental do clube.
O Mais Querido ainda mantém esperança de contar com o uruguaio em fases posteriores, caso avance na competição para as quartas de final
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O Flamengo terá um desfalque importante em sua estreia na Copa do Mundo de Clubes. O meia Nicolás De La Cruz, que era tratado como possível reforço para o duelo contra o Bayern de Munique, neste domingo (29), não estará entre os relacionados por Filipe Luís. Apesar de ter iniciado as atividades no treino da manhã deste sábado (28), o uruguaio deixou o campo pouco depois do início das atividades, ainda durante o período aberto à imprensa.
A saída silenciosa do jogador levantou dúvidas que, mais tarde, foram confirmadas nos bastidores: ele não joga contra os alemães. De La Cruz está em recuperação de uma torção no joelho esquerdo sofrida no dia 18 de maio, durante o clássico contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro. Desde então, o camisa 18 não atuou mais e vinha realizando tratamento intensivo com o departamento médico rubro-negro.
Na sexta-feira (27), o meia concedeu entrevista à FlaTV e demonstrou otimismo em relação ao retorno. Disse estar focado e trabalhando com seriedade para voltar aos gramados, mas reconheceu que ainda havia dúvidas em relação ao tempo de recuperação. Durante a entrevista, De La Cruz chegou a afirmar que sua meta era estar em campo neste domingo. Ele falou sobre a ansiedade e a vontade de contribuir, mas ponderou que respeitaria os prazos estipulados pela fisioterapia.
Apesar do corte para a estreia, o Flamengo ainda não descarta a possibilidade de utilizar De La Cruz caso avance às quartas de final ou até mais adiante na Copa do Mundo de Clubes. A comissão técnica entende que o jogador tem potencial de ser um diferencial, especialmente nos jogos mais duros da competição. A expectativa agora é de que o uruguaio evolua nos próximos dias e volte a treinar com o grupo antes do próximo compromisso. Não há, no entanto, uma previsão exata de retorno.
Contratado com grande expectativa para 2025, De La Cruz ainda não conseguiu manter uma sequência regular de jogos com a camisa do Flamengo. Desde o início da temporada, o jogador tem sofrido com lesões musculares e problemas no joelho, o que comprometeu sua presença em partidas decisivas. Somente em 2025, o uruguaio ficou fora de mais de 15 jogos oficiais, número que preocupa a comissão técnica e o departamento médico. O clube trabalha com cautela para evitar que a situação se agrave.
O clube, que tem Cristiano Ronaldo como principal estrela e voz ativa nas decisões, deseja contar com o "Mister" para liderar uma nova fase.
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Após deixar o Al-Hilal em maio, Jorge Jesus está próximo de assumir mais um desafio no futebol árabe. O Al-Nassr, clube de Cristiano Ronaldo, intensificou nos últimos dias as negociações com o ex-treinador do Flamengo, e o desfecho positivo é tratado como questão de tempo. A diretoria do Al-Nassr vê em Jesus o nome ideal para comandar o time na próxima temporada.
O treinador português chega com moral no país após os títulos conquistados em sua passagem anterior, incluindo Liga Saudita, Copa do Rei e Supercopa local. O aval de Cristiano Ronaldo foi determinante para o avanço das conversas. Ídolo e líder absoluto do elenco, o camisa 7 passou a ter voz ativa nas decisões do clube e indicou Jorge Jesus como o nome ideal para liderar a equipe.
Segundo o portal francês "Footmercato", os dois portugueses já conversaram recentemente. A relação de respeito entre ambos pesou na escolha do Al-Nassr por investir em Jorge Jesus, que deve assinar contrato de uma a duas temporadas. Uma das possibilidades estudadas pelo Al-Nassr é alinhar o contrato de Jorge Jesus ao de Cristiano Ronaldo, que foi estendido até 2027.
A ideia é construir um ciclo vencedor com os dois principais nomes portugueses do futebol mundial trabalhando juntos. A expectativa é que o anúncio oficial ocorra nos próximos dias, com o português assumindo o comando da pré-temporada. A vaga para Jesus surgiu após o clube decidir pela saída de Stefano Pioli. O técnico italiano, que comandou o Al-Nassr na última temporada, não resistiu à pressão por títulos e à frustração de um ano abaixo do esperado.
Com isso, a diretoria do clube de Riade partiu em busca de um nome com bagagem internacional e sucesso comprovado no cenário árabe e Jorge Jesus se encaixa nesse perfil. Jorge Jesus já conhece bem o futebol da Arábia Saudita. Em sua passagem pelo rival Al-Hilal, o técnico conquistou três títulos e deixou boa impressão tanto dentro quanto fora de campo.
Técnico do Grêmio aponta disparidade entre os clubes brasileiros e fala sobre expectativas em torno do volante ex-rubro-negro
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Durante entrevista ao jornal Correio do Povo, Mano Menezes foi direto ao comentar o cenário atual do futebol brasileiro: a hegemonia financeira do Flamengo impõe uma nova lógica no mercado. Para o treinador, é praticamente impossível competir com o Rubro-Negro usando os mesmos parâmetros e o mesmos números vigentes.
Mano Menezes sobre o Mais Querido: "Nós não podemos competir com o Flamengo nas regras do Flamengo"
Ao lado do Palmeiras, o Flamengo aparece como um clube fora da curva, não só em estrutura e elenco, mas também no poder de investimento. O técnico não esconde que essa vantagem é um obstáculo para a maioria dos rivais. Apesar de reconhecer que o Flamengo sempre teve potencial financeiro, Mano destacou que o grande diferencial nos últimos anos foi a organização administrativa.
A leitura do treinador é de que o clube carioca consolidou sua posição dominante a partir de uma gestão sólida, com decisões estratégicas em campo e fora dele. Essa estrutura, segundo ele, fortalece o elenco, as finanças e a competitividade. Para Mano, os demais clubes precisam reconhecer suas limitações e encontrar formas próprias de competir. A comparação direta com Flamengo e Palmeiras, segundo ele, é contraproducente.
A declaração evidencia o abismo financeiro que separa os clubes mais ricos dos demais no Brasileirão, realidade que se reflete tanto nas contratações quanto no rendimento esportivo ao longo da temporada. A entrevista também trouxe uma análise detalhada sobre Gustavo Cuéllar. O volante colombiano, com passagem marcante pelo Flamengo entre 2016 e 2019, voltou ao Brasil este ano, contratado pelo Grêmio.
Mano Menezes, contudo, pregou cautela ao avaliar o momento atual do atleta. Ele acredita que o peso da memória afetiva da torcida rubro-negra pode atrapalhar a análise sobre o que Cuéllar pode entregar hoje. "Já tem uma disparidade muito grande financeiramente, principalmente de Palmeiras e Flamengo, para o resto dos outros. Nós não podemos competir com o Flamengo nas regras do Flamengo".