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Romário destacou a importância de Zico no futebol mundial e seu impacto histórico no Mais Querido. No entanto, ao analisar sua própria carreira, o tetracampeão brasileiro afirmou que foi melhor em campo do que o Galinho. Para ele, a ausência de um título de Copa do Mundo no currículo do ex-camisa 10 do CRF pesa em sua avaliação.
“O Zico, pelo que ele fez com a camisa do Flamengo, tem uma importância muito grande para o futebol mundial. Na seleção brasileira, infelizmente, ele não conquistou o Mundial, mas foi um dos grandes caras que a gente teve. Se você me perguntar de 10 caras (melhores), eu vou falar do Zico com certeza. Ele tem uma história respeitável”, afirmou o ex-atacante.
ROMÁRIO GARANTE: "JOGUEI MAIS"
Mesmo exaltando a trajetória do Galinho de Quintino, Romário não hesitou em se colocar acima de Zico em termos de desempenho dentro de campo. O ex-jogador garantiu que sua carreira foi superior e justificou sua opinião com base em sua importância para as equipes que defendeu. Questionado sobre sua comparação com o ídolo rubro-negro, o Baixinho foi direto: "Claro (joguei mais)."
INSPIRAÇÃO DE ROMÁRIO NO ATLÉTICO-MG
Apesar de ser reconhecido como um dos maiores atacantes da história, Romário revelou que sua inspiração vinha de um jogador do Atlético-MG. Segundo ele, Reinaldo foi um grande referencial por suas características dentro de campo, incluindo posicionamento e finalização precisa. “Eu nunca tive um ídolo. Mas um cara que eu sempre gostei muito e acompanhei era o Reinaldo, do Atlético-MG. Ele era um cara muito parecido comigo, se posicionava muito bem, finalizava bem, bem destemido e uma personalidade bem forte”, revelou o ex-jogador.
Romário sempre teve confiança no seu futebol e nunca fugiu da responsabilidade. Ao longo da carreira, ele se via como uma peça fundamental em todas as equipes que defendeu. Essa mentalidade se refletiu na Copa do Mundo de 1994, quando, ao lado de Bebeto, levou o Brasil ao título. “Eu sempre me senti muito importante dentro dos times que eu passei. Eu sempre tive minha responsabilidade e consciência do que esperam de mim”, destacou o ex-atacante.
Zagueiro que atuou por gigantes da Europa fala com orgulho sobre o peso de vestir o Manto, cita Pet e o gol de 2001 como momento marcante da vida
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Rubro-Negro desde criança, Danilo precisou passar por Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra até voltar às origens. A contratação do zagueiro pelo Flamengo não foi só mais um capítulo da carreira vitoriosa do jogador. Para ele, foi o encerramento de um ciclo emocional que começou ainda em Bicas, cidade mineira onde cresceu cercado de flamenguistas.
Durante entrevista à Fifa, em preparação para o novo formato do Mundial de Clubes, o defensor foi além da pauta sobre a competição e mergulhou em lembranças afetivas com o Flamengo. Entre elas, o lendário gol de Petkovic, na final do Carioca de 2001. “Depois desse gol, não vi mais nada. Saí na rua correndo… Não vi mais o jogo. Minha família é Flamengo, todos são Flamengo”, contou, com sorriso nostálgico.
Faltava esse último passo" - disse Danilo em entrevista a FIFA
Na época, Danilo tinha apenas nove anos. Já era admirador de Romário, mas foi o chute de três dedos de Pet, aos 43 minutos do segundo tempo, que eternizou o sentimento. O gol do título contra o Vasco está na memória de milhões de torcedores — e para Danilo, é um divisor de águas. Apesar da trajetória consolidada, com passagens por Real Madrid, Manchester City e Juventus, o zagueiro deixa claro que ainda existia um espaço a ser preenchido na sua jornada profissional. E esse espaço tinha nome, cor e torcida.
“Por mais que eu tenha realizado um milhão de sonhos, jogado nos maiores clubes do futebol europeu, faltava esse último passo importante — que era vestir a camisa do Flamengo”, afirmou. A recepção calorosa da torcida e a rotina no CT do Ninho do Urubu mexeram com Danilo logo nos primeiros dias. O zagueiro conta que, ao caminhar pelos corredores do centro de treinamento, um “filme” passou pela cabeça ao ver uma foto específica na parede.
“Quando cheguei no Ninho, foi um momento muito especial. Tem a parede com várias fotos. Algumas delas, principalmente a do Petkovic, me passaram um filme na cabeça”, lembrou. O peso simbólico da chegada ao Flamengo também é reforçado pela mudança cultural que Danilo sente nas arquibancadas. Acostumado ao comportamento mais contido dos torcedores europeus, ele se impressiona com a energia da Nação no Maracanã.
O clube intensificou as tratativas para contratar o ex-goleiro, com passagem marcante pelo Mais Querido em 2009 no Hexacampeonato
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De acordo com informação divulgada inicialmente pelo ge e confirmada por outras fontes, o Fluminense abriu conversas para tentar contar com Marcelo Lomba ainda nesta janela. O clube entende que precisa de uma opção experiente para dividir minutos com Fábio, de 44 anos, titular absoluto, mas com idade avançada para o calendário que se aproxima.
A diretoria das Laranjeiras vê em Lomba um perfil adequado: rodado, acostumado a grandes jogos e sem espaço no Palmeiras. No Verdão, o camisa 42 é reserva imediato de Weverton e tem contrato até dezembro de 2025. Apesar disso, uma saída imediata não está descartada. Para liberar o goleiro, o Palmeiras exige antes a chegada de um substituto.
O nome preferido da comissão técnica de Abel Ferreira é Gabriel Grando, atualmente no Grêmio. A avaliação no clube paulista é de que só será possível negociar Lomba com a garantia de reposição imediata, para não fragilizar o elenco durante a reta final da temporada. As tratativas ainda são embrionárias, mas há otimismo por parte do Flu.
Marcelo Lomba enxerga com bons olhos a chance de ter mais minutos em campo e atuar em uma competição internacional de peso. Desde que chegou ao Palmeiras, em 2022, ele acumula apenas 16 jogos disputados — sempre como reserva de Weverton. Aos 38 anos, Lomba vive situação semelhante à de Fábio, mas com um cenário um pouco mais favorável em relação à minutagem.
O plano do Fluminense é claro: ter dois goleiros experientes revezando em jogos estratégicos, principalmente considerando a maratona de partidas que inclui Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e o próprio Mundial. Apesar da idade, o staff de Marcelo Lomba entende que ele ainda tem lenha para queimar. Internamente, há a convicção de que ele pode ser útil tanto como titular eventual quanto como liderança no vestiário.
Camisa 27 deixou o jogo contra o Bahia por cansaço, se reapresentou sem dores e deve reforçar o time na Libertadores; Pulgar e Allan viram baixas.
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Bruno Henrique começou como titular na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, no último domingo (11), e foi substituído aos 34 minutos do segundo tempo por Everton Cebolinha. A troca gerou um sinal de alerta pela forma como o atacante deixou o campo. Segundo apuração feita pela reportagem do Coluna do Fla, o atacante não sentiu lesão. A substituição ocorreu por desgaste físico natural, sem qualquer tipo de queixa muscular ou sinal de contusão.
Na reapresentação desta segunda-feira (12), Bruno Henrique participou normalmente das atividades no Ninho do Urubu. O trabalho foi regenerativo para os titulares que atuaram por mais de 45 minutos contra o Bahia, e o camisa 27 esteve integrado ao grupo, sem restrições. A presença dele nos treinos é vista como sinal positivo para que seja titular no duelo contra a LDU, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.
Se a situação de Bruno Henrique tranquilizou a comissão técnica, o mesmo não se pode dizer de Erick Pulgar e Allan. A dupla de volantes está fora do jogo desta quinta-feira. Ambos sofreram lesões musculares leves na coxa direita e não estarão à disposição para o confronto. A informação foi confirmada após exames realizados nesta segunda-feira.
A tendência é que ambos sejam reavaliados ao longo da semana, mas já estão descartados para a Libertadores. O departamento médico ainda não deu previsão exata de retorno. A comissão técnica terá mais duas sessões de treino antes do confronto contra a LDU. Os treinos acontecerão na terça (13) e quarta-feira (14), ambos pela manhã, no Ninho do Urubu.
A expectativa é que Filipe Luís utilize esses treinos para montar o time ideal sem Pulgar e Allan. Os substitutos devem sair entre Léo Ortiz, que já atuou como volante, e o jovem Evertton Araújo. Bruno Henrique, por outro lado, está na frente para começar jogando novamente, formando o trio ofensivo ao lado de Pedro e Luiz Araújo.