Futebol
28 Mar 2025 | 13:09 |
Romário destacou a importância de Zico no futebol mundial e seu impacto histórico no Mais Querido. No entanto, ao analisar sua própria carreira, o tetracampeão brasileiro afirmou que foi melhor em campo do que o Galinho. Para ele, a ausência de um título de Copa do Mundo no currículo do ex-camisa 10 do CRF pesa em sua avaliação.
“O Zico, pelo que ele fez com a camisa do Flamengo, tem uma importância muito grande para o futebol mundial. Na seleção brasileira, infelizmente, ele não conquistou o Mundial, mas foi um dos grandes caras que a gente teve. Se você me perguntar de 10 caras (melhores), eu vou falar do Zico com certeza. Ele tem uma história respeitável”, afirmou o ex-atacante.
ROMÁRIO GARANTE: "JOGUEI MAIS"
Mesmo exaltando a trajetória do Galinho de Quintino, Romário não hesitou em se colocar acima de Zico em termos de desempenho dentro de campo. O ex-jogador garantiu que sua carreira foi superior e justificou sua opinião com base em sua importância para as equipes que defendeu. Questionado sobre sua comparação com o ídolo rubro-negro, o Baixinho foi direto: "Claro (joguei mais)."
INSPIRAÇÃO DE ROMÁRIO NO ATLÉTICO-MG
Apesar de ser reconhecido como um dos maiores atacantes da história, Romário revelou que sua inspiração vinha de um jogador do Atlético-MG. Segundo ele, Reinaldo foi um grande referencial por suas características dentro de campo, incluindo posicionamento e finalização precisa. “Eu nunca tive um ídolo. Mas um cara que eu sempre gostei muito e acompanhei era o Reinaldo, do Atlético-MG. Ele era um cara muito parecido comigo, se posicionava muito bem, finalizava bem, bem destemido e uma personalidade bem forte”, revelou o ex-jogador.
Romário sempre teve confiança no seu futebol e nunca fugiu da responsabilidade. Ao longo da carreira, ele se via como uma peça fundamental em todas as equipes que defendeu. Essa mentalidade se refletiu na Copa do Mundo de 1994, quando, ao lado de Bebeto, levou o Brasil ao título. “Eu sempre me senti muito importante dentro dos times que eu passei. Eu sempre tive minha responsabilidade e consciência do que esperam de mim”, destacou o ex-atacante.
Mengão planeja fazer reformulação no elenco para a próxima temporada e seis atletas são vistos como negociáveis já nesta janela
19 Dez 2025 | 10:30 |
O Flamengo concluiu a temporada de 2025 na última quarta-feira (17), com o vice-campeonato da Copa Intercontinental diante do PSG. Apesar da derrota na decisão, o balanço do ano é positivo, marcado por títulos e valorização do elenco. Nesse cenário, a diretoria rubro-negra já se movimenta visando 2026 e estuda negociações envolvendo seis jogadores.
Segundo o jornalista Diogo Dantas, Everton Cebolinha, Michael, Juninho, Nicolás de la Cruz, Allan e Matías Viña foram colocados à disposição no mercado. A estratégia é gerar receita com vendas e, ao mesmo tempo, ajustar a folha salarial para a próxima temporada.
Entre os nomes mais valorizados está Everton Cebolinha, que teve destaque na Libertadores e na Copa Intercontinental e aparece como principal candidato à saída. Outro atleta que pode seguir o mesmo caminho é Michael, que também desperta interesse no mercado. O centroavante Juninho, por sua vez, já encaminhou a transferência para o Pumas, do México. O jogador trocou minutas contratuais com o clube mexicano e deve ser oficializado nos próximos dias.
A diretoria também analisa a possibilidade de negociar Nicolás de la Cruz, tanto pelo alto custo salarial quanto pelo histórico recente de problemas no joelho. Fora da lista de relacionados para a Copa Intercontinental, Allan e Matías Viña completam a relação de atletas disponíveis para negociação.
Paralelamente às possíveis saídas, o Flamengo trabalha para reforçar o elenco. A comissão técnica de Filipe Luís indicou a necessidade de contratações pontuais, com prioridade para um zagueiro e um atacante já no início da próxima temporada.
Campeão da Libertadores, o Mengão encara os argentinos, vencedores da Sul-Americana pelo título continental e os duelos serão em fevereiro
19 Dez 2025 | 10:00 |
A Conmebol divulgou nesta quinta-feira (18) os dias e horários dos confrontos da Recopa Sul-Americana entre Flamengo e Lanús, da Argentina. O jogo de ida será disputado em 19 de fevereiro, fora de casa, enquanto a decisão acontece no Maracanã, no dia 26 do mesmo mês. Ambas as partidas estão marcadas para as 21h30 (horário de Brasília).
A Recopa reúne os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana. O Flamengo garantiu presença após vencer o Palmeiras por 1 a 0 na final do principal torneio continental. Já o Lanús assegurou a vaga ao superar o Atlético-MG na decisão da Sul-Americana.
Esta será a terceira participação do Flamengo na Recopa Sul-Americana. Curiosamente, nas duas anteriores o adversário foi o Independiente del Valle, do Equador. Em 2020, o título ficou com o clube carioca após empate fora de casa e vitória por 3 a 0 no Maracanã. Já em 2023, cada equipe venceu por 1 a 0 em seus domínios, mas o Rubro-Negro acabou derrotado nos pênaltis.
O Lanús, por sua vez, busca a conquista inédita. A única participação dos argentinos ocorreu em 2014 por ter sido vencedor também da Sul-Americana no ano anterior, quando ficaram com o vice-campeonato diante do Atlético-MG, campeão da Libertadores em 2013, que venceu os dois jogos da decisão.
Após conquistar seis títulos em 2025: Supercopa, Carioca, Libertadores, Brasileirão, Dérbi das Américas e Copa Challenger, o Flamengo inicia 2026 com a chance de ampliar ainda mais a coleção de troféus. A Recopa será a primeira grande oportunidade do calendário, que também inclui Copa do Brasil e Mundial.
Ex-jogador detonou jogadores do Mengão por erros consecutivos nas cobranças de pênaltis na final da Copa Intercontinental contra os franceses
18 Dez 2025 | 20:00 |
A derrota do Flamengo para o PSG nos pênaltis, que custou o título da Copa Intercontinental, gerou fortes críticas do comentarista Walter Casagrande. Durante participação no programa UOL News Esporte, o ex-atacante foi contundente ao avaliar o desempenho rubro-negro nas cobranças decisivas.
Casagrande sobre o Flamengo contra o PSG: "é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos..."
Apesar de reconhecer a grande atuação ao longo dos 120 minutos e a temporada vitoriosa do clube, Casagrande classificou como inaceitável a sequência de erros na marca da cal em uma decisão de porte mundial como contra o PSG.
Para o comentarista, a eliminação ficou marcada negativamente pelas cobranças desperdiçadas por Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo. Segundo ele, o contexto da partida torna a falha ainda mais grave: “Na minha visão, como ex-jogador, é inadmissível um time perder quatro pênaltis seguidos numa decisão mundial. Empatou no tempo normal, segurou na prorrogação e, na hora decisiva, erra quatro vezes. É absurdo”, afirmou.
Casagrande também destacou o peso emocional do momento, lembrando que aquela foi a última oportunidade dos atletas na temporada antes do período de férias: “Eram os últimos pênaltis do ano. O último chute de cada jogador na temporada. Hoje eles estão de férias, não vão mais chutar uma bola”, completou.
Além da crítica pontual, Casagrande fez uma análise mais ampla sobre o posicionamento do clube no cenário internacional. Para ele, o Flamengo ocupa um patamar intermediário entre os principais times sul-americanos e as grandes potências europeias: “O Flamengo é o elo perdido entre a América do Sul e a Europa. Está muito à frente dos times sul-americanos. Não vejo ninguém próximo, com exceção do Palmeiras”, avaliou.
Segundo o ex-atacante, a principal diferença para os clubes europeus está no aspecto físico e no perfil das contratações: “Na Europa, eles contratam grandes jogadores jovens. Aqui, mesmo com poder financeiro, os clubes acabam buscando atletas mais experientes. Isso impacta na intensidade e na resistência do jogo”, explicou.
Apesar das críticas à decisão, Casagrande fez questão de ressaltar o desempenho geral do Flamengo em 2025. Para ele, o saldo do ano é amplamente positivo: “Foi uma temporada espetacular. Ganhou o Carioca, a Supercopa, o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e ainda chegou à final contra o PSG. O ano termina em alto nível”, concluiu.