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Em um dos jogos mais duros da temporada, Agustín Rossi foi novamente decisivo para o Flamengo. A vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras, neste domingo (25), teve como ponto alto a defesa do goleiro em cobrança de pênalti de Piquerez, que ainda contou com reação rápida no rebote para impedir o gol de Estêvão. Mais do que apenas mais uma grande atuação, o lance serviu para consolidar um recorte que mostra o quão valioso Rossi se tornou embaixo das traves: são quatro defesas diretas nas últimas seis penalidades que enfrentou com a camisa rubro-negra.
O desempenho recente impressiona. Desde que chegou ao Flamengo, Rossi enfrentou dez cobranças de pênalti e defendeu quatro. Uma taxa de 40% de aproveitamento, muito acima da média da posição no futebol brasileiro. Com o resultado, o argentino se isola como um dos principais especialistas da Série A no quesito e ganha ainda mais moral com a comissão técnica.
Além do duelo contra o Palmeiras, Rossi já havia parado cobranças de pênalti em outras partidas de peso. Na 30ª rodada do Brasileirão de 2024, defendeu um chute do Fluminense no Maracanã. Em clássico contra o Botafogo, saiu melhor frente a Thiago Almada. E contra o Cruzeiro, bloqueou cobrança de Gabriel Barbosa. Todas decisões em momentos delicados, onde o Flamengo poderia ter se complicado.
Aos 29 anos, o argentino carrega no currículo um total de 23 pênaltis defendidos como profissional. O número o coloca entre os cinco goleiros argentinos com mais defesas desde 1990. No ranking, fica atrás apenas de Sergio Romero (29), Franco Armani (27) e Roberto Abbondanzieri (26). Rossi supera nomes como Emiliano Martínez, o “Dibu”, com 18 defesas no mesmo fundamento.
A consistência do arqueiro em momentos decisivos vai além dos números. Dentro do vestiário, o argentino é cada vez mais visto como um líder silencioso, daqueles que não fala muito, mas responde com desempenho. Desde a chegada ao Flamengo, mostrou adaptação rápida, leitura de jogo refinada e segurança nos fundamentos. O bom momento atual é reflexo de regularidade e foco.
O dirigente do Mais Querido destacou que o jogador seria essencial para o sistema ofensivo do Rubro-Negro, mas apontou a entrave para a negociação
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Classificado de forma antecipada nas oitavas de final do Mundial de Clubes, o Flamengo tem ganhado uma boa quantia de premiação. Desse modo, José Boto já avalia novos nomes para contratar na próxima janela de transferências. Assim, o diretor técnico do Mais Querido apontou o nome que acha ideal para o ataque Rubro-Negro: Vlahovic, da Juventus (ITA).
Para o que precisamos agora, eu pensaria em Vlahovic. O problema não seria o dinheiro", disse José Boto.
Ele continuou: "O problema é convencer os grandes jogadores a virem para o Brasil. No futebol, nunca diga nunca…”, declarou o dirigente do Flamengo, em entrevista à ‘Gazetta dello Sport’, da Itália.
Vlahovic tem 25 anos e atua na Juventus (ITA). O atacante, inclusive, está disputando o Mundial de Clubes com a equipe italiana. Na vitória do grupo a estreia diante do Al Ain, dos Emirados Árabes, por 5 a 0, ele iniciou como opção no banco de reservas.
Assim, enquanto José Boto expressa seus desejos de contratação, o elenco do Flamengo segue focado no Mundial de Clubes. O Mais Querido cumpre tabela contra o Los Angeles FC na terça-feira (24). O confronto entre as equipes será às 22h (horário de Brasília), em Orlando, na Flórida. Lembrando que o Rubro-Negro já está classificado para as oitavas de final do Mundial de Clubes.
O cria do Mais Querido tem se valorizado a cada partida e entrou na mira de algumas equipes europeias, que observam seu desempenho no Mundial de Clubes
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Na mira de alguns clubes europeus, Wesley tem se valorizado para a próxima janela de transferências. Desse modo, o diretor técnico do Mais Querido, José Boto, mandou um recado ao mercado: apenas 20 milhões de euros (R$ 126 milhões) não serão o suficiente para tirar o lateral do Rubro-Negro.
Mas 20 milhões de euros não é um valor suficiente, como as pessoas dizem", disse José Boto sobre a multa de Wesley.
Ele continuou: "Oficialmente, não há nada. Por enquanto, só extraoficialmente…Tem que ser pelo menos 30 (R$ 190 milhões). Wesley está pronto para a Europa. Veremos depois da Copa do Mundo, mas não estamos obrigados a vendê-lo", disse o diretor do Flamengo, em entrevista ao jornal italiano ‘Gazzetta dello Sport’.
Danilo, ex-jogador e capitão da Juventus (ITA), disse torcer para que Wesley seja contratado pela equipe italiana: “Eu o aconselharia a ir para a Juventus. Ele é digno de um clube como a Juve”, comentou Danilo, de acordo com a página ‘Forza, Juventus’.
Assim, enquanto nenhuma proposta oficial chega para Wesley, o lateral segue focado no Flamengo. O Mais Querido cumpre tabela contra o Los Angeles FC na terça-feira (24). O confronto entre as equipes será às 22h (horário de Brasília), em Orlando, na Flórida. Lembrando que o Rubro-Negro já está classificado para as oitavas de final do Mundial de Clubes.
O quarteto brasileiro ainda pode lucrar mais R$ 85 milhões na terceira rodada, ultrapassando a casa dos R$ 160 milhões combinados antes do mata-mata
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O Brasil vem dando show nos EUA. Isso porque juntos, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras já garantiram R$ 77 milhões de premiação por suas campanhas nas duas primeiras rodadas da fase de grupos da inédita Copa do Mundo de clubes.
Botafogo e Flamengo lideram a lista, faturando R$ 22 milhões pelas suas duas vitórias. A Fifa paga US$ 2 milhões (R$11 milhões, na cotação atual) por cada triunfo nesta primeira fase do torneio. Por enquanto, apenas o Bayern lucrou o mesmo que a dupla.
Palmeiras e Fluminense vêm logo atrás, embolsando R$ 16,5 milhões por registrarem uma vitória e um empate até então. Cada empate rende US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões), sendo que os times apenas não recebem bônus em caso de derrota.
O quarteto brasileiro ainda pode lucrar mais R$ 85 milhões na terceira rodada, ultrapassando a casa dos R$ 160 milhões combinados antes do mata-mata. O cálculo foi feito considerando que os quatro times vençam seus jogos restantes e avancem às oitavas, o que significa por si só um prêmio de US$ 7,5 milhões (R$ 41 milhões).
As premiações são cumulativas e se juntam à cota de US$ 15,21 milhões (R$ 84 milhões) que os clubes já asseguraram apenas pela participação no torneio. Os bônus se somam à medida que o time vai avançando no torneio. A classificação à final rende ao menos 30 milhões de dólares (R$ 164,8 milhões) ao vice, com o campeão faturando, além do título, 40 milhões de dólares (R$ 220 milhões).
O Brasil chega invicto à rodada final antes das oitavas. Até o momento, são seis vitórias e dois empates na competição, registrando aproveitamento de mais de 83% e superando os europeus.