Futebol
Vini Jr e Xabi Alonso apaziguam situação e Real Madrid volta a confiar no ex-Flamengo
07 Dez 2025 | 15:44
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09 Abr 2024 | 13:30 |
Em alta pela ótima temporada até aqui, Tite quebrou neste domingo (07) a "maldição" e se tornou o primeiro treinador gaúcho a ser campeão pelo Flamengo em mais de 40 anos. Nascido em Erechim-RS, Paulo César Carpegiani foi o último, lá em 1982. Naquele ano, conduziu o Rubro-Negro à conquista do bicampeonato brasileiro curiosamente em Porto Alegre, com vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio.
As aspas colocadas entre a palavra maldição são mais do que justas até porque o maior treinador da história do Flamengo, Claudio Coutinho, é gaúcho de Dom Pedrito. O próprio Carpegiani, antes do bi nacional, já havia comandado o Rubro-Negro nas conquistas do Carioca, da Libertadores e do Mundial, todas em 1981. A base dessa equipe antológica fora montada por Coutinho, entre 1978 e 1980.
Em outubro de 1989, quatro meses após conquistar o Carioca que tirou o Botafogo da fila de 21 anos sem títulos, o porto-alegrense Valdir Espinosa chegava à Gávea. Em 1990, o time começou mal o Carioca e perdeu para todos os arquirrivais. A última derrota, um 2 a 0 para o Botafogo em 28 de abril, custou o cargo. Apesar da crise de resultados, Espinosa era muito querido pelo grupo. O ídolo Júnior, que nos dois anos seguintes se tornaria o Maestro das conquistas do Carioca e do Brasileiro, revoltou-se com a demissão e chegou a cogitar a aposentadoria. Em 2006, Espinosa voltou ao clube, dirigiu o Flamengo em nove jogos, com três derrotas, quatro empates e apenas duas vitórias. A passagem não durou nem dois meses.
Ídolo do clube pelo grande futebol apresentado enquanto volante e também devido aos históricos títulos como treinador nos anos 80, Carpegiani voltou ao Flamengo pela primeira vez em 2000. Foi eliminado na primeira fase do Rio São-Paulo, fez campanha irregular no primeiro turno do Carioca e se despediu com uma goleada por 5 a 1 para o Vasco. Em 2018, após a saída do colombiano Reinaldo Rueda, Carpegiani, que era cotado para ser coordenador do clube, acabou assumindo o cargo de treinador. Depois de 17 jogos, acabou demitido juntamente com o executivo Rodrigo Caetano.
Em 2005, o Flamengo, afundado em profunda crise de resultados, trocou o estilo ofensivo de Cuca pela retranca e o "futebol-força" de Celso Roth, nascido em Porto Alegre. Como era de se esperar, não deu certo. O elenco era limitado, mas a falta de conexão entre o profissional a história do clube era gritante. O rendimento ofensivo foi pífio, com apenas 22 gols em 20 jogos, mas nem a defesa, prioridade máxima de Roth, foi bem. Foi vazado 29 vezes e levou de quatro em três oportunidades.
Mano Menezes, natural de Passo do Sobrado-RS, virou desafeto da torcida do Flamengo ao abandonar o barco num momento em que o time não ia bem, mas também estava longe de seus piores dias. E o pedido de demissão veio um dia após ele afirmar que "as coisas vinham acontecendo da maneira que ele esperava". Onze dias antes de anunciar sua decisão, o Rubro-Negro conquistara uma épica vitória sobre o Cruzeiro, nas oitavas de final da Copa do Brasil, competição que o clube venceria em novembro do mesmo ano. Com Mano, foram 22 jogos, nove vitórias, seis empates e sete derrotas.
Por dim, o último gaúcho antes de Tite foi Renato, um dos maiores jogadores da história do Flamengo e ídolo ainda de grande parte da torcida. Natural de Guaporé, teve um início que parecia muito promissor. Goleou vários adversários de peso, passou pelo mata-mata da Libertadores com enorme facilidade e chegou à semifinal da Copa do Brasil, mas isso não durou muito. Foram resultados ruins em todas as competições, em partidas decisivas, então, mesmo com um bom aproveitamento (72%), sua passagem foi abafada.
Mengão voltou a ser campeão da Libertadores e se isolou como brasileiro com mais títulos da competição, o que não é suficiente para o presidente do clube
07 Dez 2025 | 19:00 |
O Flamengo está em Doha, no Catar, para disputar a Copa Intercontinental, mas o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, já mira um objetivo ainda maior: a Copa do Mundo de Clubes de 2029. O dirigente afirmou que o clube trabalha para chegar ao torneio como candidato ao título e para transformar o Rubro-Negro no “Real Madrid das Américas”.
Bap sobre o Flamengo no Mundial de Clubes: "Temos que estar preparados para ser campeão..."
“O Flamengo tem que estar no top-15 de clubes no mundo. Imagino que a gente tenha alguns anos para a preparação do Mundial de 2029. Temos que estar preparados para ser campeão. Vamos trabalhar nessa direção, para ser top-15 de faturamento no mundo”, declarou Bap, em entrevista à Flamengo TV.
Segundo o presidente, o clube continuará investindo pesado na base e na contratação de jogadores de impacto para sustentar o projeto. O mandatário projeta, ainda, que os frutos mais consistentes apareçam entre 2027 e 2028.
A ambição de Bap passa por transformar o Flamengo em uma potência hegemônica no continente, assim como o Real Madrid domina a Europa nas últimas décadas. O dirigente recordou a trajetória rubro-negra desde 2012 para exemplificar o salto estrutural e esportivo do clube.
“Eu vejo que é absolutamente possível. Olha a situação que o Flamengo estava em 2012 e o que a gente fez em 13 anos. Se alguém dissesse que seríamos tetracampeões da Libertadores, nove vezes campeões brasileiros e teríamos R$ 2 bilhões de faturamento… quem acreditaria?”, afirmou.
Bap reforçou o discurso de ambição: “Vamos sonhar grande, mirar na lua. Se errar, acaba no meio das estrelas. Vamos virar o Real Madrid, sim. O rubro-negro não tem limite. Vamos trabalhar duríssimo para realizar esses sonhos”, finalizou o presidente.
Enquanto o Mundial de 2029 ainda está distante, o foco imediato está na Copa Intercontinental. A delegação rubro-negra desembarcou no Catar neste domingo (07) e já inicia a preparação para a estreia na quarta-feira (10), diante do Cruz Azul, pelo chamado “Dérbi das Américas”.
Atacante teve seu nome ligado ao Mengão em publicação de jornal espanhol, mas situação não deve ser tão simples devido a valores
07 Dez 2025 | 18:00 |
Nos últimos dias, circulou a informação de que o Flamengo estaria interessado na contratação do atacante francês Antoine Griezmann, atualmente no Atlético de Madrid. A notícia, publicada pelo site fichajes.net, surpreendeu torcedores e especialistas devido à magnitude do nome do jogador.
Griezmann, um dos grandes ídolos recentes do Atlético de Madrid, ganhou ainda mais relevância no mercado brasileiro após a chegada do espanhol Saúl ao Rubro-Negro, tornando a especulação mais crível dentro do contexto de reforços internacionais.
Apesar do interesse, segundo os jornalistas Pablo Oliveira e Jorge Nicola, a contratação do francês enfrenta barreiras financeiras significativas. Griezmann teria um salário estimado em mais de R$ 6 milhões por mês, valor que superaria R$ 70 milhões em uma temporada.
Esse montante representa aproximadamente três vezes o maior vencimento pago atualmente pelo Flamengo, tornando o investimento altamente custoso mesmo para um clube com finanças robustas. Além disso, o Atlético de Madrid não liberaria o atacante sem uma compensação considerável: pelo menos 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 76 milhões na cotação atual) seriam exigidos para viabilizar a transferência do jogador de 34 anos.
Diante desses números, analistas apontam que, apesar do interesse e da viabilidade esportiva de Griezmann, a operação é improvável de se concretizar na atual janela, devido ao impacto financeiro que representaria para o Flamengo.
Apesar de ainda ter jogos por fazer na atual temporada, o Mengão já planeja uma reformulação no plantel e jogadores renomados podem deixar o clube
07 Dez 2025 | 17:00 |
O Flamengo já iniciou uma ampla movimentação nos bastidores para estruturar o elenco de 2026. Segundo apuração do jornalista Jorge Nicola, o clube trabalha com uma lista de nove jogadores que devem deixar o elenco ao fim da temporada. A reformulação é vista internamente como necessária após um calendário desgastante e um ciclo que se aproxima do fim.
Três jogadores já têm destino confirmado. O zagueiro Pablo acertou sua transferência para o São Bernardo, enquanto o goleiro Matheus Cunha foi negociado com o Cruzeiro. Outro defensor, Cleiton, fechou com o Wolfsburg, da Alemanha, em uma das tratativas mais rápidas da janela. Nenhum dos três faz mais parte do planejamento para 2026.
Outro nome que aparece com força na lista é o lateral-esquerdo Matías Viña. Sem espaço com Filipe Luís, o uruguaio deve ser liberado mediante uma proposta considerada adequada. Clubes do exterior já sinalizaram interesse, e o Flamengo aguarda o avanço de tratativas. Viña, que perdeu espaço após uma grave lesão na temporada passada, não deve permanecer.
A situação mais marcante envolve Everton Cebolinha. O atacante procurou a comissão técnica e manifestou o desejo de mudar de ares. Ele pretende oficializar a saída após o Intercontinental. A diretoria foi pega de surpresa, mas já admite negociá-lo. Há concorrência de clubes brasileiros e do futebol internacional.
Sem espaço no elenco, Juninho desperta interesse do Bahia e pode ser mais um a deixar o clube. O atacante compreende que uma mudança é essencial para ganhar minutos em 2026. As conversas evoluíram nas últimas semanas, e o Flamengo não deve criar obstáculos caso a proposta seja favorável.
A reformulação também alcança o setor de meio-campo. O volante Allan foi avisado de que pode buscar uma transferência. O jogador possui mercado sólido no Brasil, e a diretoria avalia que sua saída abre margem para novos reforços mais alinhados ao estilo de Filipe Luís.
O mesmo ocorre com Nico De La Cruz. Apesar do prestígio internacional, o uruguaio perdeu espaço ao longo da temporada e está fora dos planos para 2026. O Flamengo pretende ouvir ofertas de fora do país, já que o meia segue valorizado em diversos mercados.
A previsão é de que as mudanças continuem fortes até janeiro, com idas e vindas que devem redesenhar o elenco para a próxima temporada. A diretoria trabalha para entregar ao técnico Filipe Luís um grupo mais ajustado ao seu modelo de jogo e às exigências do calendário de 2026.