Futebol
18 Ago 2023 | 07:08 |
Jorge Sampaoli tem característica impressionante sobre sua condução do Flamengo: em 32 jogos, o técnico não repetiu uma única escalação. Contudo, essa mesma criatividade na distribuição dos jogadores em campo não existe quando o assunto são os nomes convocados como titulares. O uruguaio diminuiu a quantidade de jogadores utilizados ao longo da temporada quando se compara com aquilo que outros treinadores revelam.
Sampaoli utilizou já 29 atletas desde sua chegada no Flamengo. Destes, 16 têm mais de 1000 minutos em campo. A informação recolhida, organizada e divulgada pelo 'GE' indica que os 5 jogadores com mais tempo servindo o clube são Fabrício Bruno, Wesley, Gerson, Matheus Cunha e Ayrton Lucas.
Um nome que se destaca pela minutagem no último mês é Luíz Araújo. O craque foi contratado apenas em maio, por 9 milhões de euros (R$ 48 milhões no câmbio da época). Ele só pôde começar a reforçar o elenvo de Sampaoli em julho e, desde então, já participou em 10 jogos. No total tem apenas 322 minutos, mas isso é muito para alguém tão novo na equipe.
Outro nome mais recente é o de Allan. O meio de campo entrou no time junto de Luiz Araújo e já soma 10 partidas com a camisa rubro-negra. Ele tem ainda mais tempo em campo, com 578 minutos e com muitas mais oportunidades de entrar em campo já como titular. Com uma boa saída de bola e grande combatividade, espera-se que ele tenha ainda mais espaço como uma constante no elenco.
Já daqueles que não tem muito espaço nos últimos tempos deve-se citar Everton Cebolinha, Pedro e Santos. Everton é quem vai perdendo mais espaço ultimamente, nos últimos três jogos do Mengão não saiu do banco, ainda que na partida contra o Cuiabá, por exemplo o técnico tenha utilizado uma escalação majoritariamente da reserva.
Pedro é o artilheiro do time na temporada de 2023, mas isso não impede que ele tenha começado a perder a titularidade desde junho, quando Bruno Henrique voltou recuperado fisicamente e passou a marcar uma série de gols. Além disso, não deve-se esquecer do caso de agressão que o atacante sofreu no final de julho. No jogo seguinte do acontecimento foi suspenso, por ter faltado um treino.
Já o goleiro Santos, titular no início do trabalho de Sampaoli, perdeu a vaga para Matheus Cunha ainda em maio.
Ainda deve-se citar três jogadores que quase não jogarem pelo treinador, o que acarretou à sua saída na segunda metade do ano. Este foi o caso de Vidal, Marinho e Matheus Gonçalves. O chileno partiu para o Athletico-PR em julho já incomodado com o tratamento recebido no fim da passagem pelo Flamengo. Ele até chamou Sampaoli de "perdedor" em uma de suas primeiras entrevistas no novo clube.
Marinho complicou sua prórpia vida no clube quando se recusou a viajar para o jogo com o Ñublense no Chile, mas se desculpou com o argentino em postagem feita após deixar o Rubro-Negro. Já a joia da base, Matheus, vinha tendo chances com Vitor Pereira, mas quase não jogou com Sampaoli. O Bragantino o contratou por empréstimo, e o garoto tem começado a se soltar.
E não se pode deixar passar o nome de Rodrigo Caio. Ele que foi figura importantíssima nos últimos quatro anos de glória no clube está sendo deixado de lado nessa nova etapa, principalmente por conta da grande quantidade de lesões sofridas.
Atualmente no Corinthians, defensor detalha fase turbulenta na Gávea, cita erros consecutivos em 2020 e destaca importância do acompanhamento psicológico
28 Dez 2025 | 21:00 |
Hoje defendendo as cores do Corinthians, o zagueiro Gustavo Henrique abriu o jogo sobre os desafios mentais e técnicos que enfrentou durante sua passagem pelo Flamengo. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, o defensor relembrou o período conturbado no Rio de Janeiro, admitindo que precisou buscar ajuda profissional para lidar com a pressão externa e a autocrítica decorrente de uma sequência negativa de atuações.
O jogador do Corinthians destacou que, apesar de integrar elencos vitoriosos, viveu momentos de baixa que afetaram sua confiança. Para contornar a situação e se reerguer na carreira, o recurso encontrado foi o tratamento psicológico, fundamental para blindar sua mente contra os rótulos criados por parte da crítica e da arquibancada.
Gustavo Henrique foi sincero ao descrever o impacto emocional dos erros em campo. Segundo ele, houve um recorte específico de quatro partidas onde seu desempenho ficou muito abaixo do esperado, desencadeando uma onda de questionamentos sobre sua capacidade técnica.
"Eu fiz terapia. Vejo vídeos que me ajudam, porque ali no Flamengo eu tive um momento muito ruim, que foram quatro jogos que deu tudo errado para mim", desabafou o atleta. Ele prosseguiu relatando o peso das críticas: "Me tacharam como pior zagueiro do mundo. Eu ainda não tinha passado por isso na minha carreira, e a parte da terapia me ajudou a se preparar para um momento como esse".
A passagem de Gustavo Henrique pela Gávea começou cercada de expectativas. O zagueiro desembarcou no Rio de Janeiro em 2020, vindo de uma temporada de destaque pelo Santos (vice-campeão brasileiro em 2019), com a difícil missão de substituir o espanhol Pablo Marí, ídolo da era Jorge Jesus.
Ídolo rubro-negro confirma comparações feitas por torcida e imprensa, destacando a força física e a canhota potente do jovem atacante cruzmaltino
28 Dez 2025 | 20:00 |
O desempenho de Rayan na temporada de 2025 não rendeu apenas o prêmio de revelação do Campeonato Brasileiro, mas também o reconhecimento de lendas do esporte. Neste sábado (27), Adriano Imperador, ídolo histórico do rival Flamengo, deixou a rivalidade de lado para elogiar a joia do Vasco da Gama e validar as comparações frequentes feitas entre os dois estilos de jogo.
A ascensão meteórica do jovem atacante chamou a atenção não apenas pelos números, mas pela forma como atua em campo, despertando memórias dos tempos áureos do Imperador nos gramados. A "bênção" pública de Adriano surge como um reconhecimento de peso para a carreira do atleta que acaba de se consolidar como um dos principais nomes do futebol nacional.
Ao longo da temporada, tanto a imprensa especializada quanto os torcedores notaram similaridades evidentes: a imposição física sobre os zagueiros, a arrancada explosiva em direção à meta e, principalmente, a finalização violenta com a perna esquerda. Em entrevista ao canal SporTV, Adriano foi questionado sobre essas coincidências e não hesitou em confirmar a percepção geral.
"Ele tem várias características minhas. Tem tudo para dar certo, e espero que possa fazer melhor do que eu. É sempre bom ver jogadores assim. É importante nosso carinho e respeito por eles", afirmou o ex-camisa 10 da Gávea e da Seleção Brasileira, demonstrando apoio ao desenvolvimento do garoto.
A comparação com uma figura do tamanho de Adriano ganhou força total na reta final de 2025, período em que Rayan assumiu de vez o protagonismo no ataque vascaíno. O jovem não sentiu o peso e entregou resultados expressivos, sendo fundamental para a equipe.
Em entrevista à Galo TV, novo lateral do Galo detalha como dicas do titular do Mengão ajudaram a evoluir seu jogo defensivo; ambos foram formados no Athletico
28 Dez 2025 | 19:00 |
Anunciado como o principal reforço do Atlético-MG para a lateral-esquerda na temporada de 2026, Renan Lodi surpreendeu ao citar um adversário direto como sua maior referência na posição. Em entrevista concedida aos canais oficiais do clube neste sábado (27), o jogador revelou nutrir profunda admiração por Alex Sandro, titular absoluto do Flamengo e figura constante na Seleção Brasileira.
Lodi destacou que a relação com o compatriota vai além da observação à distância. Segundo o novo atleta do Galo, conversas diretas com o experiente jogador foram fundamentais para o seu amadurecimento tático, especialmente no que tange ao equilíbrio entre atacar e defender.
Durante a entrevista à Galo TV, Renan Lodi compartilhou os bastidores de um encontro com Alex Sandro que considera um divisor de águas em sua carreira. O jogador do Flamengo teria aconselhado Lodi a focar mais na leitura das fases do jogo, priorizando a segurança defensiva antes de se lançar ao ataque.
"Eu tenho um exemplo que é o meu ídolo, o Alex Sandro. Uma vez, estive com ele, e ele começou a me falar para eu entender melhor a fase do jogo. Ele me falava muito dessa parte defensiva, porque a parte ofensiva já ia sair com naturalidade", relatou Lodi. Ele completou afirmando que, após aceitar e aplicar essas orientações, seu desempenho evoluiu tanto na proteção à zaga quanto no apoio ofensivo.
A conexão entre pupilo e ídolo possui raízes profundas. Além de terem compartilhado o vestiário da Seleção Brasileira em diversas convocações, ambos possuem trajetórias similares: nasceram no interior de São Paulo e foram revelados para o futebol mundial nas categorias de base do Athletico-PR. Essa origem comum facilitou a aproximação e a troca de experiências que hoje Lodi valoriza ao chegar a Belo Horizonte.
Técnico eliminado pelo Flamengo na Libertadores entra na mira do clube, diz jornalista
28 Dez 2025 | 15:49