
Futebol
|
Pedro empatou e Gabigol marcou o gol da virada do Flamengo sobre o Criciúma, mas a vitória teve mais um herói inesperado. A torcida rubro-negra está celebrando Edinho Alves, o torcedor que jogou uma bola de volta ao gramado, desencadeando a confusão que resultou no triunfo do Flamengo no Estádio Mané Garrincha. A ação de Edinho, ocorrida nos minutos finais da partida, foi crucial para o desfecho do jogo.
Edinho exagerou na força ao devolver a bola chutada em direção à arquibancada. Ela caiu na área do Criciúma enquanto o jogo estava em disputa e permaneceu lá. Aos 39 minutos do segundo tempo, Everton Cebolinha invadiu a área e, prestes a finalizar, foi impedido pelo volante Barreto, que chutou a bola lançada por Edinho em direção ao atacante do Flamengo. O árbitro Maguielson Lima Barbosa não hesitou em marcar o pênalti, causando grande polêmica.
Barreto mostrou desconhecimento da regra. Uma segunda bola em campo equivale a um objeto no gramado, e quando um atleta a atira na direção de outro jogador, deve ser marcado tiro livre indireto. Se for dentro da área, como foi o caso, é pênalti. Coube a Gabigol cobrar a penalidade, e o camisa 99 não desperdiçou, garantindo a vitória por 2 a 1 para o Flamengo.
Edinho já está colhendo os louros de sua ação. O vídeo em que ele e o amigo Erick Vitor aparecem segurando a bola antes de devolvê-la já viralizou nas redes sociais. A torcida rubro-negra encontrou Edinho e invadiu seu perfil com agradecimentos e brincadeiras. "Craque do jogo", disse um. "Você já fez mais pelo Flamengo do que o Wesley em 4 anos", brincou outro. "Coloquem uma estátua desse homem na Gávea amanhã", pediu um terceiro.
Alguns torcedores até pediram que Edinho divulgasse o número do seu pix para que pudessem retribuir a gratidão. Ele, claro, topou e divulgou a chave, avisando que vai fazer um churrasco com a ajuda das contribuições. A ação de Edinho Alves ficará marcada na memória da torcida, não apenas pela vitória, mas pelo inusitado papel de herói que desempenhou no emocionante confronto.
Neto relembra passivos de gigantes paulistas e destaca receita bilionária do Mais Querido nos últimos anos em sua trajetória
|
No ar pela Band, Neto abriu o comentário com uma crítica direta ao cenário financeiro do futebol brasileiro. Sem meias-palavras, citou Flamengo e Palmeiras como exceções num sistema marcado por dívidas e má gestão de todos os clubes da Série A, entre aspas o seu clube de coração o Corinthians que vem passado por uma má fase financeira.
É o Palmeiras e o Flamengo. O resto é tudo perna de anão, o resto é o resto”, disparou Neto, ao vivo.
A fala do ex-jogador foi feita na edição de quarta-feira (14) do programa, que frequentemente mistura entretenimento com opinião forte. A crítica ganhou espaço nas redes sociais e repercutiu entre torcedores e jornalistas: “Nas quatro séries do futebol brasileiro, A, B, C e D, quais clubes estão bem de grana? Tem dois, só dois. É o Palmeiras e o Flamengo. O resto é tudo perna de anão, o resto é o resto”, disparou Neto, ao vivo.
Mesmo com a ascensão dos clubes-empresa no país, Neto não fez menção às SAFs como modelos de sucesso. Cruzeiro, Botafogo e Vasco, que mudaram seus modelos de gestão nos últimos anos, sequer foram citados como exemplos positivos. A ausência de menção às SAFs sugere ceticismo do comentarista em relação à efetividade dessas estruturas, sobretudo diante de problemas financeiros que ainda cercam algumas delas.
O apresentador também endereçou duras críticas a três dos maiores clubes de São Paulo: Corinthians, Santos e São Paulo. Segundo ele, o passivo acumulado pelos três chega próximo a R$ 7 bilhões, sem considerar “mutretas”, como ele mesmo classificou. “Se você colocar quanto deve o Corinthians, o Santos e o São Paulo, dá quase R$ 7 bilhões. Isso sem contar as mutretas. Quantos esses times mandaram embora? Quantas multas eles fizeram?”, questionou Neto.
O comentário escancarou a visão do ex-jogador sobre a falta de planejamento de alguns clubes, que frequentemente trocam treinadores e fazem investimentos sem retorno esportivo ou financeiro. O reconhecimento feito por Neto ao Flamengo encontra respaldo nos números. Desde 2022, o clube ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão em receitas anuais. Em 2024, o faturamento chegou a R$ 1,194 bilhão, conforme revelou o então presidente Rodolfo Landim, em vídeo publicado no Instagram ao fim de sua gestão.
Uniforme terá trefoil da Adidas e lançamento é previsto para janeiro; imagens ainda são mantidas em sigilo pela diretoria do Mais Querido
|
O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou o novo modelo do terceiro uniforme que será utilizado na temporada de 2026. A proposta traz um resgate de elementos históricos, como o escudo de remo em alto-relevo e o uso do monograma com a versão clássica do distintivo rubro-negro. A camisa será toda vermelha, uma das cores principais do clube, com detalhes visuais que remetem ao período pré-futebol do Flamengo. A peça terá ainda gola careca com sobreposição, solução que proporciona acabamento limpo e confortável, sem abandonar o apelo estético.
Outro ponto de destaque é a volta do trefoil, logo retrô da Adidas, que tem sido utilizado em produtos especiais e que reforça a conexão do clube com a história do fornecedor esportivo. Apesar do modelo já ter sido aprovado internamente, o Flamengo mantém em sigilo as imagens oficiais da nova camisa. Caso repita o padrão adotado nos últimos anos, o clube deve iniciar as vendas do Manto 3 na segunda quinzena de janeiro de 2026.
A Adidas, fornecedora do material esportivo do clube desde 2013, mantém uma linha de lançamentos com o Rubro-Negro em datas estratégicas. O Manto número 2, por exemplo, começou a ser vendido em abril deste ano. Diferente do uniforme principal (Manto 1) e do alternativo (Manto 2), o terceiro uniforme do Flamengo não segue uma regra clara para lançamento. Em alguns anos, ele chega antes do meio da temporada; em outros, mais próximo do fim.
A camisa aprovada nesta semana, no entanto, teve seus detalhes definidos com antecedência, o que aponta para uma estratégia de marketing que visa aproveitar a janela de início de temporada para gerar receita. A escolha pelo escudo de remo, tanto no alto-relevo quanto em monograma, tem uma forte carga simbólica. Ela reforça a origem do clube como instituição náutica, fundado em 1895, antes mesmo da prática do futebol.
Nos bastidores, a proposta foi bem recebida entre os conselheiros, justamente por valorizar a história do clube sem abrir mão de modernidade e acabamento de alto padrão. Durante a reunião que aprovou o novo Manto 3, o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, aproveitou o encontro para atualizar os conselheiros sobre a preparação para o Mundial de Clubes.
Produção original da produtora americana estreia nesta quinta-feira (15) e mostra momentos decisivos da carreira do atacante, desde o início no Mais Querido
|
A obra também explora momentos íntimos com familiares, amigos e companheiros de equipe, em registros captados ao longo de cerca de um ano e meio de gravações.O documentário traz registros da passagem meteórica pelo Flamengo, onde o atacante ganhou notoriedade antes de ser negociado com o clube espanhol.
A mudança para a Europa, ainda aos 18 anos, é retratada como um dos períodos mais desafiadores da carreira do atleta. Dificuldades de adaptação e críticas constantes abalaram sua autoconfiança, levando-o, inclusive, a questionar se estava preparado para defender uma das maiores equipes do mundo.
Entre os relatos, o próprio jogador admite que, no início da passagem pelo Real Madrid, sentiu que não tinha o nível exigido: “Falei para o meu empresário que achava não ter qualidade para estar ali”, revela Vini em um trecho do documentário. Companheiros como Thibaut Courtois também comentam sobre a evolução técnica do atacante, lembrando que, apesar da velocidade e do drible, a tomada de decisão precisava ser aprimorada.
O documentário aborda ainda episódios de tensão, como o ocorrido em 2020, quando o atacante francês Karim Benzema foi flagrado pedindo que Ferland Mendy evitasse passar a bola para Vinicius durante uma partida da Champions League. No longa, Benzema confirma a fala, mas minimiza o ocorrido como algo comum no ambiente competitivo do futebol profissional.