Futebol
Conhece o "Campeón Del Siglo"? Conheça o estádio no qual o Flamengo jogará contra o Peñarol
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O local, que funcionou como centro de armazenamento e distribuição de gases por muito tempo, nunca passou por uma descontaminação completa e não se sabe o grau e os tipos de contaminantes existentes atualmente
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0De 1895 até 2005, a área do Gasômetro do Rio de Janeiro, onde o Flamengo deseja que seu estádio de futebol seja construído, funcionou como centro de armazenamento e distribuição de gases. Por conta disso, o solo do terreno foi contaminado, principalmente em casos de vazamentos de tubulação durante o período de atividade mais intensa. O documento divulgado pela Prefeitura do Rio nesta terça-feira (09/07) mostra que o grau e o tipo de contaminação do local ainda são desconhecidos.
No início de tudo, em 1895, o gás era produzido a partir da queima de carvão mineral. Em 1911, sendo considerado o maior do mundo neste tipo de produção, o Gasômetro do Rio operava para fornecer 180 mil metros cúbicos de gás por dia.
Alguns trabalhos acadêmicos observaram essa questão da contaminação do solo na região do Gasômetro. Entre eles está o de Mariana Velasco Gomes de Almeida, que fez a tese de mestrado “Contaminação de áreas portuárias — um estudo de caso no porto do Rio de Janeiro”, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana e Ambiental da PUC-Rio. No texto, apresentado em 2015, Mariana destacou que em 1997 foram feitos os primeiros estudos geoambientais na área.
Cinco anos depois, em 2002, realizaram novos estudos que detectaram no terreno produtos químicos como benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos; hidrocarbonetos; chumbo, cobre, níquel, arsênio, mercúrio e cianeto. Todos acima da quantidade aceitável.
“Não se sabe ao certo como esses resíduos eram dispostos no terreno, ou seja, se eram colocados em um lugar próprio ou se apenas eram deixados em contato direto com o solo do local“, frisa Mariana Velasco em sua pesquisa.
Já no ano de 2011, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) diagnosticou o espaço como Área Contaminada sob Investigação (ACI). No ano seguinte, o terreno passou à Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (CDURP). Na sequência, em 2013, foi apresentado outro plano de descontaminação. Mas não foi implementado. Nos processos do Inea, não consta que a área encontra-se apta para mudança de uso e ocupação do solo.
Rubro-Negro soma apenas oito pontos e perde fôlego em momento importante do campeonato
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0Não ta fácil a vida do Flamengo, e muito menos a do técnico Tite e sua comissão técnica. A derrota do Flamengo para o Grêmio no Brasileirão, no último domingo (22), fez a equipe ficar com um retrospecto bem próximo a zona de rebaixamento no segundo turno do campeonato.
De 24 pontos possíveis, o time somou apenas oito, além de ter marcado 10 gols e sofrido 13. Enquanto o Flamengo perde o fôlego em uma parte importante da competição, os adversários que estão acima abrem vantagem. A melhor campanha do returno é do Fortaleza, com 19 pontos, seguido por Palmeiras (17) e Botafogo (16). Os três, inclusive, estão à frente do Mais Querido na tabela.
A equipe também registra mais derrotas do que vitórias no returno, com quatro revezes, dois triunfos, além de dois empates. Veja abaixo:
1º – Fortaleza – 19 pontos
2º – Palmeiras – 17
3º – Botafogo – 16
4º – Grêmio – 16
5º – Internacional – 15
6º – Vitória – 13
7º – Fluminense – 13
8º – São Paulo – 12
9º – Vasco – 11
10 – Bahia – 11
11º – Atlético-MG – 11
12º – Juventude – 10
13º – Cruzeiro – 9
14º – Corinthians – 9
15º – Flamengo – 816º – Criciúma – 8
17º – Atlético-GO – 6
18º – Bragantino – 6
19º – Athletico-PR – 6
20º – Cuiabá – 5
Rubro-negro enfrenta o Peñarol nesta quinta-feira, em Montevidéu, pelo jogo de volta das quartas de final da Libertadores
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0O Flamengo encara o Peñarol na próxima quinta, pela volta das quartas-de-final da Libertadores. A partida será no Uruguai, no estádio Campeón del Siglo e por conta de tomar cuidado para com seus torcedores, o Fla emitou uma nota enviando recomendções aos rubro-negros que forem ao país vizinho assistir a partida.
"Recomendações da Comissão de Segurança do Peñarol e da Polícia Nacional do Uruguai aos torcedores do Flamengo que vão viajar para assistir à partida contra o clube uruguaio, nesta quinta-feira (26):
- Ficou definido que entrarão no estádio apenas seis bandeiras que excedam as medidas da Conmebol (2x1). As bandeiras não podem ter mais de 1,5 metro de largura.
- Ficou definido que apenas sete instrumentos musicais podem entrar no estádio.
- Não poderão entrar no estádio bandeiras ou qualquer material que faça menção à Torcida Jovem do Flamengo. Este foi um pedido da polícia brasileira.
- O ponto de encontro para os torcedores do Flamengo é o Parque Franklin Delano Roosevelt. Esse ponto de encontro receberá os torcedores desde cedo. O horário de saída em direção ao estádio será entre 13h30 e 14h30. É importante chegar com antecedência.
- A diretoria do Peñarol recomenda que os torcedores do Flamengo não fiquem andando pela cidade e vão direto ao ponto de encontro. Caso fiquem, prefiram andar à paisana, sem uniforme, para evitar possíveis focos de violência.
- Esteja sempre com o seu documento em mãos. Na entrada do estádio, será necessário apresentá-lo."
Banco pede compensação bilionária para liberar terreno na Zona Portuária
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0Novas informações surgiram sobre o impasse jurídico envolvendo a Caixa Econômica Federal e o terreno do Gasômetro, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde está previsto o futuro estádio do Flamengo. O banco estatal exige uma compensação de R$ 1,08 bilhão para liberar a área para o clube.
DEMANDAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
De acordo com o site Exame, a Caixa está cobrando R$ 240 milhões pela propriedade do terreno e R$ 840 milhões pelos direitos aéreos da obra, o que permitiria uma ampliação do potencial construtivo do projeto do estádio. Somente com o pagamento dessa quantia o banco estaria disposto a ceder o local para a construção.
Em 2024, a Prefeitura do Rio de Janeiro, liderada pelo prefeito Eduardo Paes, realizou a desapropriação do terreno do Gasômetro. O Mais Querido, então, adquiriu a área em um leilão por R$ 146 milhões. No entanto, a Caixa Econômica contestou a transação judicialmente, desencadeando uma longa batalha judicial que ainda não foi resolvida.
Para tentar solucionar o conflito, Flamengo, Prefeitura e Caixa estão em busca de um acordo que possa pôr fim às disputas legais. Foi estabelecido um prazo até meados de novembro deste ano para que as partes cheguem a um consenso e viabilizem o avanço do projeto do estádio.
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