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A Seleção Brasileira jogará na noite desta terça-feira (25) pela 22ª vez no Monumental de Nuñez, palco da partida contra a Argentina, às 21h, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa de 2026. O estádio já recebeu 21 compromissos do Brasil, que lá enfrentou os donos da casa em 15 jogos e teve três vitórias, seis empates e seis derrotas.
Somando as partidas contra os argentinos e os embates diante de outros adversários (Peru, Itália, Bolívia, Uruguai, Paraguai e Chile), o histórico geral da Amarelinha no Monumental é de oito vitórias, sete empates e seis derrotas. O retrospecto reúne competições como as Copas do Mundo, América e Roca, a Taça do Atlântico e as Eliminatórias, além de amistosos.
Inaugurado em 1938, o estádio localizado na capital argentina, Buenos Aires, foi reformado recentemente e é o maior da América do Sul, com capacidade para cerca de 85 mil pessoas. É também a casa do River Plate e foi o local da última final da Conmebol Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo.
Conquistas no monumental
A Seleção se sagrou campeã no Monumental de Nuñez em duas oportunidades. Pela Copa Roca de 1960, foi superada por 4 a 2 pela Argentina na primeira partida - Brasil marcou com Djalma Santos e Delém -, em 26 de maio de 1960. No segundo jogo, a vitória por 4 a 1, em 29 de maio, com tentos de Delém (2), Julinho e Servílio, garantiu o título.
Em 1976, Copa Roca e Taça do Atlântico foram disputadas em conjunto. O triunfo por 2 a 1, com gols de Lula e Zico, da equipe então treinada por Osvaldo Brandão, portanto, assegurou as duas taças para a Amarelinha, no dia 27 de fevereiro.
Veja todos os jogos do Brasil no Monumental de Nuñez:
1) 10/02/1946 - Brasil 0 x 2 Argentina - Copa América;
2) 10/03/1959 - Brasil 2 x 2 Peru - Didi e Pelé - Copa América;
3) 15/03/1959 - Brasil 3 x 0 Chile - Pelé (2) e Didi - Copa América;
4) 21/03/1959 - Brasil 4 x 2 Bolívia - Pelé, Paulinho Valentim (2) e Didi - Copa América;
5) 26/03/1959 - Brasil 3 x 1 Uruguai - Paulinho Valentim (3) - Copa América;
6) 29/03/1959 - Brasil 4 x 1 Paraguai - Pelé (3) e Chinesinho - Copa América;
7) 04/04/1959 - Brasil 1 x 1 Argentina - Pelé - Copa América;
8) 26/05/1960 - Brasil 2 x 4 Argentina - Djalma Santos e Delém - Copa Roca;
9) 29/05/1960 - Brasil 4 x 1 Argentina - Delém (2), Julinho e Servílio - Copa Roca;
10) 28/07/1971 - Brasil 1 x 1 Argentina - Paulo César Lima - Copa Roca;
11) 31/07/1971 - Brasil 2 x 2 Argentina - Tostão e Paulo César Lima - Copa Roca;
12) 27/02/1976 - Brasil 2 x 1 Argentina - Lula e Zico - Taça do Atlântico e Copa Roca;
13) 24/06/1978 - Brasil 2 x 1 Itália - Nelinho e Dirceu - Copa do Mundo;
14) 23/08/1979 - Brasil 2 x 2 Argentina - Sócrates (2) - Copa América;
15) 24/08/1983 - Brasil 0 x 1 Argentina - Copa América;
16) 18/02/1993 - Brasil 1 x 1 Argentina - Luiz Henrique - Amistoso;
17) 08/11/1995 - Brasil 1 x 0 Argentina - Donizete - Amistoso;
18) 04/09/1999 - Brasil 0 x 2 Argentina - Amistoso;
19) 05/09/2001 - Brasil 1 x 2 Argentina - Ayala (contra) - Eliminatórias;
20) 08/06/2005 - Brasil 1 x 3 Argentina - Roberto Carlos - Eliminatórias;
21) 13/11/2015 - Brasil 1 x 1 Argentina - Lucas Lima - Eliminatórias.
Fonte: Gerência de Memória e Acervo da CBF
O jogador realizou no último sábado (5) uma comemoração que contou com alguns jogadores do Mais Querido e rappers famosos
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No último sábado (5), Gerson realizou na Barra da Tijuca uma festa de despedida que contou com a presença de colegas de elenco e rappers. Vale lembrar que meia se acertou com o Zenit e que o clube russo já depositou o valor da multa rescisória do jogador na conta do Flamengo.
A festa contou com alguns jogadores do Flamengo como Léo Pereira, Wesley, Arrascaeta, Evertton Araújo, Allan, Cleiton, Joshua e Lorran. Além disso, marcaram presença também MC Poze e Oruam e MC Chefinho. Em um dos registros Gerson aparece emocionado, chorando.
Antes do evento, Arrascaeta apareceu em suas redes sociais enaltecendo Gerson em uma homenagem ao camisa 8: "Sinônimo de caráter e profissionalismo. Nosso grupo sabe quão importante você foi para as nossas conquistas e quanto você colocou esse time acima de tudo. Você ganhou o meu respeito e com certeza você é um grande ídolo", se declara o uruguaio.
Apesar de ter tido a companhia de alguns atletas em sua festa de despedida, Gerson não compareceu no CT Ninho do Urubu no último sábado, quando o elenco se reapresentou para dar sequência na temporada.
Sem Gerson, o elenco do Flamengo se reapresentou no CT Ninho do Urubu já iniciou a preparação para o confronto contra o São Paulo, no dia 12, pelo Brasileirão. O jogo terá início às 16h30, no Maracanã.
Criticado pela escolha e pela suposta influência das redes sociais na decisão, o dirigente português não será demitido após aposta no atleta
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A notícia de que o Flamengo desistiu oficialmente de contratar o atacante escocês Michael Johnston ganhou repercussão nas redes sociais e virou tema de críticas da torcida e da imprensa. A escolha por um nome pouco conhecido, com números modestos (3 gols em 46 jogos), causou estranheza desde o início. No entanto, o que mais irritou torcedores e analistas foi o motivo da desistência.
A percepção generalizada é de que o clube recuou após a repercussão negativa nas redes sociais. Para muitos, isso fere a autonomia e a autoridade de José Boto como responsável pelo departamento de futebol. O jornalista Maurício Saraiva foi um dos que externou esse sentimento, afirmando que "não há como justificar" um diretor de futebol se deixar influenciar por redes sociais. A crítica direta a Boto expôs a fragilidade de seu momento no cargo.
Torcedores também não pouparam palavras. “Que esse Boto suma do Flamengo”, escreveu Luciana, em uma das diversas publicações cobrando mudanças no comando do futebol. Outro torcedor afirmou que “já viu esse filme” e que a demissão seria uma questão de tempo. Apesar das críticas, a diretoria do Flamengo tem posição clara: José Boto permanece. Segundo informações do jornalista Gabriel Reis, do canal Paparazzo Rubro-Negro, o clube não pretende demitir o português ou qualquer outro nome do departamento neste momento.
A postura é de estabilidade. O Presidente Bap, reforça que não haverá ações precipitadas. A avaliação interna é de que o trabalho de Boto só pode ser analisado de forma mais justa a partir da abertura da janela de transferências, no dia 10 de julho. A revolta da torcida com José Boto tem sido constante desde o início da temporada, mas ganhou força com o episódio envolvendo Johnston. Nas redes sociais, são centenas de comentários pedindo a saída do diretor de futebol.
Entre as mensagens, há um tom de urgência: “Demite logo e começa do zero”, disse um torcedor. Outro escreveu: “Pois pode demitir todo mundo. Desde o José Boto, até os conselheiros.” O ambiente, claramente, é de pressão. Além da reação negativa da torcida, surgiram informações nos bastidores de que a condição física de Michael Johnston pesou na decisão final. O atleta teria apresentado dados considerados abaixo do ideal em avaliações feitas pelo clube.
Em meio a todas as especulações que ocorreram, o clube se vê no meio de um corda bamba sobre o futuro de suas negociações no segundo semestre
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O Flamengo iniciou oficialmente suas movimentações na janela de transferências do meio do ano com uma baixa importante: a saída de Gerson. O volante teve sua multa rescisória paga pelo Zenit, da Rússia, que desembolsou 25 milhões de euros — aproximadamente R$ 160 milhões. A transação foi concluída à vista, o que colocou dinheiro imediato no caixa rubro-negro.
A diretoria agiu rápido e encaminhou um acordo com Jorge Carrascal, meia colombiano do Dínamo Moscou. O jogador já disse “sim” ao Flamengo e se animou com a possibilidade de retornar ao futebol sul-americano. O problema, no entanto, está na postura do clube russo. O Dínamo tem feito jogo duro nas conversas, dificultando a liberação do atleta mesmo com o interesse mútuo entre jogador e Mengão
. A exigência de pagamento em condições rígidas tem travado o avanço. Segundo informações da jornalista Raisa Simplicio, o fator Gerson tem sido central nesse impasse. O Dínamo Moscou está ciente da venda milionária feita pelo Flamengo recentemente e tenta usar isso como trunfo. A ideia é forçar os cariocas a pagarem à vista ou com menos flexibilidade nos termos de pagamento.
O clube russo sabe que o Rubro-Negro está capitalizado e tenta explorar essa condição. Apesar de comum no mercado europeu, essa postura tem gerado ruído nos bastidores. Fontes próximas à negociação afirmam que o Flamengo propôs parcelamentos e bônus por metas, mas esbarrou na resistência russa. O Dínamo exige valores fixos em curto prazo, com pouca margem para negociação, o que tem gerado frustração na diretoria rubro-negra.
Mesmo com um acordo alinhado com Carrascal, o Flamengo ainda não conseguiu avançar no ponto mais sensível: a forma de pagamento. Apesar do cenário complicado, o Flamengo mantém as conversas com o Dínamo. Há otimismo de que um desfecho positivo ainda possa ocorrer, mas com cautela. A diretoria sabe que não pode ceder além do planejado para não comprometer o orçamento e o modelo de gestão atual. A tendência é que o clube aguarde o desenrolar dos próximos dias antes de partir para outras opções no mercado.