
Futebol
18 Dez 2024 | 06:43 |
O futuro de David Luiz no Flamengo é uma incógnita. Com contrato válido até dezembro de 2024, o zagueiro ainda não chegou a um acordo para renovar. A dúvida sobre sua permanência vem ganhando destaque na mídia esportiva, com opiniões divergentes entre especialistas e torcedores sobre o impacto do jogador no elenco.
Em matéria publicada pelo ge, o jornalista Marcelo Raed trouxe uma perspectiva interessante sobre o tema. Segundo ele, o impacto de David Luiz no Flamengo vai além de sua performance dentro de campo. "A zaga foi o setor menos preocupante do Flamengo durante toda a temporada. A avaliação de David Luiz não se limita ao desempenho técnico, mas também ao quanto ele potencializa os companheiros", analisou Raed.
LIDERANÇA E ATITUDES
David Luiz é reconhecido por sua liderança e influência positiva no grupo. Em diversas ocasiões, membros do elenco e da comissão técnica mencionaram sua capacidade de elevar o nível dos atletas ao seu redor. Para Raed, isso é um ponto importante a ser considerado na análise de sua renovação.
JORNALISTA APONTA PONTOS DE COLISÃO
Apesar das qualidades destacadas por especialistas, Venê Casagrande, jornalista esportivo, revelou que a renovação de David Luiz parece improvável. Segundo ele, há indícios de que o Flamengo não estaria disposto a estender o contrato do defensor, que teria propostas para atuar em outros mercados ou até mesmo pendurar as chuteiras.
Marcelo Raed acredita que o zagueiro ainda tem lenha para queimar em 2025. "Acredito que David Luiz consiga responder em alto nível por pelo menos mais uma temporada. Isso deve ser levado em conta junto ao aspecto financeiro e ao espaço para os atletas da base", pontuou. A questão, portanto, parece estar entre renovar com um veterano experiente ou investir em jovens promessas.
Camisa 10 revela que que houve uma conversa entre ele, Filipe Luís e Bruno Henrique para quem herdaria a braçadeira após a venda de Gerson no Mengão
16 Ago 2025 | 08:25 |
Após a venda de Gerson ao Zenit, o posto de capitão do Flamengo ficou aberto e a disputa parecia muito óbvia para torcedores e para o técnico Filipe Luís. Craque do Mengão, Arrascaeta revelou que abriu mão da braçadeira em favor de Bruno Henrique. O uruguaio só assume a faixa quando o camisa 27 não está em campo, situação que ocorre com frequência.
Arrascaeta sobre Bruno Henrique como capitão no Flamengo: "eu prefiro que ele seja o número um"
“Nós tivemos uma reunião depois que o Gerson saiu, e o Filipe veio me perguntar se seria eu ou o Bruno o primeiro capitão. Eu falei que para mim não fazia diferença, porque eu sei a classe de pessoa e a classe de amigo que tenho ao meu lado por Bruno”, contou Arrascaeta.
O uruguaio justificou sua escolha destacando a relação de amizade e a admiração que tem pelo companheiro de ataque. Assim como tratava a camisa 10 enquanto Gabigol estava no clube, Arrascaeta não pretende usar a braçadeira enquanto Bruno Henrique estiver no Flamengo.
“Quando ele estiver disponível, eu prefiro que ele seja o número um, porque é um cara que eu admiro muito, tanto dentro de campo como fora. É um grande amigo que eu tenho na vida”, completou o craque uruguaio ressaltando o vínculo com o camisa 27.
Desde que chegaram juntos ao Flamengo, em 2019, Arrascaeta e Bruno Henrique se tornaram símbolos de uma das eras mais vitoriosas do clube. Juntos, já conquistaram 14 títulos: quatro Campeonatos Cariocas, dois Campeonatos Brasileiros, duas Libertadores, três Supercopas, uma Recopa Sul-Americana e duas Copas do Brasil.
Ídolo do clube, o Urubu-Rei diz que oportunidades no atual elenco são interessantes com a organização do Mengão em todas as áreas
16 Ago 2025 | 07:59 |
Ídolo de uma geração de torcedores nos anos 2000, Renato Abreu voltou a ser assunto entre os rubro-negros nesta sexta-feira (15). Em entrevista ao jornalista Rock Hudson, o ex-meia afirmou que teria espaço no elenco atual do Flamengo, além de citar antigos companheiros que, segundo ele, também jogariam sem dificuldades.
Renato Abreu sobre mudanças no clube: "hoje o Flamengo está bem estruturado"
“Eu jogaria. Acho que até de uma maneira diferente”, disse Renato, arrancando repercussão nas redes sociais. O eterno Urubu-Rei afirmou ainda que outros companheiros com quem jogou também teriam oportunidades no atual grupo do Flamengo.
“Não sou só eu, tá? Se você colocar o Léo Moura, o Juan, qualquer jogador jogaria. Por que falo isso? Porque hoje o Flamengo está bem estruturado. Eu tinha facilidade de jogar pelo lado, de atuar um pouco mais avançado. Acho que jogaria facilmente”, completou o ex-jogador.
Questionado sobre a concorrência no atual meio de campo rubro-negro, Renato lembrou a lista de jogadores de peso disponíveis para Filipe Luís: Arrascaeta, Saúl Ñíguez, Jorginho, Allan, Everton Araújo, Erick Pulgar e Matheus Gonçalves.
“Disputaria posição? Com algum deles? Disputaria. Não sei se seria titular ou reserva, mas jogaria no Flamengo com certeza”, afirmou o ex-meia, hoje com 47 anos e aposentado desde 2013, quando encerrou a carreira pelo Santos.
Renato Abreu vestiu a camisa do Flamengo em duas passagens, totalizando cinco temporadas. Ao deixar o clube em 2013, já havia conquistado duas Copas do Brasil e dois Campeonatos Cariocas, além de marcar época como um dos principais nomes do time nos anos 2000.
Maior ídolo do Mengão celebrou os dois anos do museu em evento junto a outros craques históricos do clube no futebol e no basquete
16 Ago 2025 | 07:00 |
Inaugurado em 4 de agosto de 2023, o Museu Flamengo completou dois anos neste mês. Para marcar a data, o clube realizou um evento com a presença de grandes ídolos, como Zico, Andrade, Mozer, Nélio e Olivinha. O eterno camisa 10 do Mengão destacou a importância de preservar a história do clube, que, segundo ele, antes estava praticamente esquecida.
Zico sobre história do Flamengo antes do Museu: "estava jogado no chão"
“Tudo aquilo que a gente lutou e suou durante anos estava jogado no chão. A partir daquele dia comecei a me movimentar para que isso não acontecesse com a história que estava por vir, além do futebol. Ver tudo isso hoje é gratificante”, afirmou Zico.
O ídolo também ressaltou o valor do espaço para torcedores e atletas: “A homenagem é do clube, da história, do clube que aprendi a amar. Todo o suor que deixei em treinos e jogos foi por ser um torcedor do Flamengo. Fico muito feliz. Todo torcedor deveria conhecer este lugar. Aqui estão os atletas e funcionários que ajudaram o clube a ser o que é hoje”, completou.
Em dois anos, o Museu recebeu mais de 240 mil visitantes. O clube planeja tornar a história do Mengão “itinerante”, levando o acervo a estados do Norte e Nordeste. Entre os homenageados, destaca-se Olivinha, considerado o “deus da Raça” do basquete:
“Me sinto privilegiado. Estive aqui quase metade da minha vida e passei por muita coisa. Ter um busto aqui, ao lado de Zico, é incrível. Jamais imaginei. Como jogador de basquete, estou representando os esportes olímpicos. É uma honra ser o primeiro atleta olímpico a receber essa homenagem. O museu está incrível demais — celebrou Olivinha.
A celebração na Gávea contou com momentos onde os presentes compartilharam histórias memoráveis. Zico, por exemplo, revelou que o gol que mais comemorou na vida foi o de Rondinelli, na final do Campeonato Carioca de 1978 contra o Vasco.