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Em recente declaração à imprensa, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, expressou sua preocupação com a falta de isonomia no Campeonato Brasileiro. De acordo com Braz, o clube carioca poderá enfrentar desfalques em até nove rodadas do torneio devido à realização da Copa América, o que, segundo ele, coloca o time em uma situação desfavorável em comparação com outras ligas ao redor do mundo. Braz destacou a peculiaridade da situação brasileira em relação à realização de competições internacionais e seu impacto nos clubes nacionais.
MARCOS BRAZ CRITICA DESIGUALDADE NO BRASILEIRÃO
Para ele, a ausência dos principais jogadores durante nove rodadas é um obstáculo significativo para o Flamengo, que investe em talentos e vê sua competitividade comprometida devido à falta de isonomia. A crítica de Marcos Braz ressalta uma questão recorrente no futebol brasileiro: a desigualdade de condições entre os clubes, seja pela disparidade de recursos financeiros ou por questões estruturais. O fato de o Flamengo ser penalizado por possuir um elenco qualificado traz à tona debates sobre a necessidade de reformas no calendário e na organização das competições nacionais.
Além do aspecto esportivo, a ausência dos principais jogadores pode ter consequências financeiras para o Flamengo. A perda de pontos durante as nove rodadas em questão pode afetar não apenas a posição do clube na tabela do Brasileirão, mas também sua receita proveniente de premiações e cotas de televisão, evidenciando os desafios enfrentados pelos clubes brasileiros em um ambiente competitivo globalizado.
As declarações de Marcos Braz não apenas refletem a preocupação imediata do Flamengo com o Brasileirão, mas também levantam questões sobre o futuro do futebol brasileiro. Diante da necessidade de equilibrar a competição e promover uma maior igualdade de condições entre os clubes, é fundamental que sejam adotadas medidas que levem em consideração tanto os interesses esportivos quanto os econômicos dos envolvidos.
A crítica de Marcos Braz à falta de isonomia no Campeonato Brasileiro destaca uma questão complexa e multifacetada que afeta não apenas o Flamengo, mas todo o futebol brasileiro. Diante dos desafios apresentados pela realização de competições internacionais e pela disparidade de recursos entre os clubes, é fundamental que sejam buscadas soluções que promovam uma maior equidade e competitividade no cenário esportivo nacional.
Atacante valoriza postura da equipe na derrota por 4 a 2 para o Bayern e reforça o espírito competitivo do elenco rubro-negro no torneio internacional
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Mesmo com o revés diante do campeão europeu, o atacante fez questão de destacar a união e o espírito coletivo do grupo. Segundo ele, tanto quem estava em campo quanto os atletas no banco mantiveram a vibração e a esperança por uma virada até o último minuto. A fala do jogador ecoa o discurso de outros atletas e membros da comissão técnica, que optaram por valorizar o desempenho do Flamengo mesmo na eliminação.
Um dos pontos mais frisados por Bruno Henrique foi a capacidade do Flamengo de competir de igual para igual com o Bayern de Munique. Apesar da derrota, o camisa 27 acredita que o time deixou uma mensagem clara: o clube pode encarar qualquer adversário no cenário mundial.
Bruno Henrique após a derrota do Mundial: “Mostramos que podemos bater de frente com outras equipes europeias. O Flamengo é grande."
Ao fazer uma análise técnica da partida, Bruno Henrique destacou a importância de o Flamengo assumir o protagonismo, independentemente do adversário. Segundo ele, esse é o DNA do clube e precisa ser mantido em todas as competições. “A gente tem que ser o protagonista. Temos que buscar o gol primeiro. Hoje era dessa forma, não conseguimos, mas buscamos o primeiro gol. Tomamos o terceiro, buscamos o segundo, o jogo ficou aberto”, disse o atacante.
Mesmo em desvantagem no placar, Bruno Henrique destacou o empenho do time em manter o nível de entrega e competitividade. Para ele, isso mostra a mentalidade vencedora do grupo e reforça o orgulho de vestir a camisa rubro-negra. Com o fim da participação no Mundial, o Flamengo volta a concentrar suas atenções no Campeonato Brasileiro, onde lidera a tabela com um jogo a menos. A equipe agora tenta assimilar a eliminação para manter a consistência na principal competição nacional.
O tom adotado por Bruno Henrique também foi usado por Filipe Luís após a partida. O técnico interino exaltou a atuação da equipe e elogiou a forma como os atletas encararam o desafio de enfrentar um dos maiores times da Europa. A sinergia no discurso indica alinhamento interno no clube, algo que tem sido cobrado nos bastidores após tropeços em outros torneios.
Apesar da eliminação para o Bayern de Munique na Copa do Mundo de Clubes, o Flamengo mostrou força e equilíbrio em campo após a eliminação
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O Flamengo se despediu precocemente da Copa do Mundo de Clubes após ser superado por 4 a 2 pelo Bayern de Munique, neste domingo (29), nos Estados Unidos. O resultado, claro, frustrou a torcida, mas não apagou a boa atuação rubro-negra em solo americano. Dentro de campo, o time competiu, criou chances e chegou a equilibrar as ações diante de um adversário de peso mundial.
A partida foi intensa desde o início, com ambos os times propondo jogo. O Bayern, mais eficiente nas finalizações, soube aproveitar os espaços deixados pelo Flamengo em momentos-chave do confronto. O Rubro-Negro, por outro lado, demonstrou organização tática e coragem para encarar o rival de igual para igual, mas pecou em lances decisivos, que acabaram custando a vaga nas quartas de final.
Em entrevista após a partida, o meio-campista Jorginho, autor do segundo gol do Flamengo de pênalti, falou sobre a postura do time e deixou claro que o sentimento não é apenas de frustração.
Jorginho sobre Flamengo x Bayern: "Meu sentimento pessoal é que foi um jogo muito parelho, foi um jogo muito competido."
O gol de Jorginho, o primeiro dele com a camisa rubro-negra, veio num momento em que o Flamengo ainda tentava reagir. Apesar do placar já desfavorável, a equipe não se entregou e seguiu buscando o resultado até o fim. A cobrança de pênalti convertida pelo meia mostra que o elenco segue confiante mesmo diante de adversidades. Disse Jorginho após jogo: "Temos que ser nós sempre, mas não ingênuos ao ponto de cometer algumas coisas que podem levar ao gol do adversário, né? Então é um aprendizado que a gente leva"
Jorginho não fugiu da responsabilidade ao comentar sobre os erros cometidos pela equipe durante o confronto. O meia foi direto ao apontar o que chamou de "ingenuidades", detalhando lances de desatenção que terminaram em gols adversários. Os alemães souberam explorar as falhas defensivas do Flamengo e foram clínicos na hora de definir as jogadas. A superioridade alemã esteve mais na precisão do que em um suposto domínio técnico, na visão do próprio Jorginho.
O Mais Querido foi eliminado pelo Bayern de Munique na tarde deste domingo (29), em partida valida pelas oitavas de final do torneio da Fifa
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Na tarde deste domingo (29), o Flamengo foi derrotado pelo Bayern de Munique pelo placar de 4 a 2, sendo eliminado nas oitavas de final do Mundial de Clubes. No entanto, o Rubro-Negro deixa a competição com uma premiação de R$ 150 milhões.
Isso porque, o Mais Querido recebeu cinco milhões de dólares (R$ 27,4 milhões) com as duas vitórias na fase de grupos (Espérance e Chelsea). Além disso, com a classificação para as oitavas, o Rubro-Negro garantiu mais 7,5 milhões de dólares (R$ 41 milhões). Vale lembrar que o Flamengo já tinha garantido 16,21 milhões de dólares (R$ 89,3 milhões) pela participação no Mundial.
Integrante do Grupo D do Mundial de Clubes, o Flamengo estrou com vitória sobre o Espérance (TUN). Já na segunda rodada, o Mais Querido bateu o Chelsea por 3 a 1, garantindo uma vaga nas oitavas de final. Por fim, o Rubro-Negro ficou no 1 a 1 com o Los Angeles FC.
Já nas oitavas de final, o Rubro-Negro encarou o Bayern de Munique, mas não conseguiu segurar a equipe alemã, que aplicou 4 a 2 no Mais Querido. Agora, o Flamengo foca as atenções para o restante da temporada.