Além das expectativas e cobranças externas, cabe a Gabigol assumir sua responsabilidade como atleta profissional
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0Mauro Cezar destacou a falta de intervenção dentro do Flamengo em relação ao comportamento de Gabigol. O jogador, segundo ele, parece ter liberdade total para agir conforme deseja, independentemente dos resultados. A conversa séria com Tite, portanto, representa um ponto de inflexão nesse cenário.Ao mencionar a atenção chamada por Tite, Mauro ressalta a importância de reforçar a ideia de que nenhum jogador está acima do clube.
Essa abordagem não apenas repreende eventuais desvios de conduta, mas também reafirma a autoridade do técnico e a disciplina necessária para o bom desempenho coletivo.As críticas de Mauro não se limitam apenas ao aspecto comportamental de Gabigol. Ele questiona abertamente o desempenho do jogador em campo. A falta de impacto nas partidas, a ausência de jogadas decisivas e a apatia em momentos-chave são pontos de preocupação evidentes.
A análise levantada por Mauro levanta dúvidas sobre a capacidade técnica de Gabigol. Aos 27 anos, o atleta ainda jovem, poderia estar em seu auge, mas sua performance atual deixa a desejar. A incógnita reside em se essa situação é temporária, relacionada a questões físicas ou psicológicas, ou se é indicativa de uma queda definitiva no nível de jogo. Diante dessas questões, o futuro de Gabigol no Flamengo e no cenário futebolístico permanece incerto.
Seu potencial e sua trajetória de sucesso até então tornam qualquer prognóstico desafiador. Resta aguardar se a conversa séria com Tite surtirá efeito e se o jogador conseguirá reverter sua atual fase de baixa performance. O relato de Mauro Cezar Pereira traz à tona não apenas os aspectos técnicos do desempenho de Gabigol, mas também aspectos comportamentais e de gestão dentro do clube. A conversa séria entre o jogador e o técnico Tite surge como um ponto de virada potencial em uma situação que levanta questionamentos sobre a essência do jogo e o equilíbrio entre individualidade e coletividade no futebol.
Além das expectativas e cobranças externas, cabe a Gabigol assumir sua responsabilidade como atleta profissional. A capacidade de autocrítica e a busca por superação são elementos essenciais para qualquer jogador que almeje o sucesso duradouro em sua carreira. Nesse contexto, a conversa com Tite pode servir não apenas como um alerta, mas como um estímulo para que Gabigol reavalie sua postura e seu desempenho em campo, visando contribuir de maneira significativa para o time e para sua própria evolução como jogador.
As equipes jogam a primeira partida das quartas de final às 19h
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0Tite definiu o Flamengo divulgou os 11 titulares que enfrentarão o Peñarol, nesta quinta-feira, no Maracanã, às 19h. De la Cruz volta à equipe titular no lugar de Léo Ortiz, e Alex Sandro e Plata foram mantidos. O duelo com os uruguaios é o primeiro entre os times pelas quartas de final da Copa Conmebol Libertadores.
Segue a escalação Rubro-negra: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, De la Cruz, Gerson e Arrascaeta; Plata e Bruno Henrique.
Alex Sandro e Plata, estreantes no clássico do último domingo, seguem na equipe após terem boas atuações no empate contra o Vasco. Já Gabigol está fora da relação devido a um fibrose no músculo posterior da coxa direita. O Flamengo, em nota, informou que o atleta não sofreu lesão na região. Confira:
"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Gabriel Barbosa realizou exames que não diagnosticaram lesão no músculo posterior da coxa direita. Porém, a Comissão Técnica optou pela precaução e não o relacionou para o duelo contra o Peñarol em razão de uma fibrose na região. Gabi está entregue aos fisioterapeutas e preparadores físicos para a sequência de jogos decisivos da temporada".
Partida começa às 19h desta quinta-feira
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0O Flamengo enfrenta o Peñarol (URU) pelo jogo de ida das quartas de final da CONMEBOL Libertadores e, aqui, você assiste à transmissão, ao vivo, com 2h30 de pré-jogo, entrevistas, chegada da equipe ao Maracanã e tudo mais.
Acompanhe a partida ao vivo aqui:
O clube está com problemas no DM
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0Tite, atual técnico do Flamengo, foi direto ao comentar sobre o calendário apertado do futebol brasileiro e a ideia de poupar jogadores em meio à intensa sequência de jogos. Em uma entrevista recente, ele não poupou críticas ao modelo atual de competições no país e deixou claro que, ao contrário do que muitos sugerem, ele não tem a intenção de preservar jogadores de forma arbitrária em momentos decisivos.
A principal crítica de Tite gira em torno do excesso de jogos ao longo da temporada. O calendário brasileiro é historicamente apertado, com competições como o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Libertadores, e, em anos de Copa do Mundo ou Copa América, ainda há o peso dos torneios internacionais de seleções. Esse cenário faz com que os clubes, especialmente os grandes, tenham que lidar com uma quantidade exorbitante de partidas em curto espaço de tempo, o que aumenta o desgaste dos jogadores e, consequentemente, o risco de lesões.
No entanto, apesar dessa situação, o técnico deixou claro que não está em seus planos adotar uma estratégia de rodízio de jogadores indiscriminadamente. "Ninguém poupa", afirmou Tite, em resposta às sugestões de que o Flamengo poderia descansar seus principais atletas em alguns jogos. Ele destacou que poupar atletas sem uma justificativa clara, apenas com o intuito de preservar o elenco, seria uma atitude arriscada, especialmente considerando a pressão por resultados imediatos em um clube da magnitude do Flamengo.
Tite também foi enfático ao explicar que, ao tomar decisões sobre a escalação, ele leva em consideração diversos fatores, incluindo a condição física dos atletas, a importância da partida e o planejamento a longo prazo do time. "Vou poupar meu emprego? Colocar em risco meu emprego?", ironizou o técnico, ressaltando que, em um clube com a pressão e expectativas como o Flamengo, um resultado ruim pode custar caro, inclusive o cargo de um treinador.
O calendário do futebol brasileiro é um dos mais intensos do mundo. Enquanto em muitos países da Europa os clubes disputam, em média, entre 45 e 50 partidas por temporada, no Brasil esse número facilmente ultrapassa 70, considerando todas as competições. Além disso, as longas viagens entre estados, as variações climáticas e a diferença de qualidade dos gramados contribuem para o desgaste dos atletas.
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Pendurado! De la Cruz é o único jogador do Flamengo que pode ficar de fora do jogo da volta em Montevidéu - Entenda
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