
Extra Flamengo
Pressionado, Presidente da CBF participa de jantar da FIFA na sede do gorverno Paraguaio
Extra Flamengo
|
A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou a lista dos árbitros centrais, árbitros-assistente e árbitros de vídeo (VAR) que vão fazer parte do quadro da Fifa para a temporada 2025.
A lista faz parte de uma indicação realizada anualmente pela Comissão presidida por Wilson Seneme dos profissionais aptos a serem designados para competições internacionais masculinas, femininas e de base. Os nomes são enviados ao Comitê de Árbitros da FIFA, que os analisa e aprova.
Entre os novos integrantes, estão o árbitro central Matheus Candançan, os árbitros-assistente Victor Imazu, Gizeli Casaril e Daniella Coutinho e o árbitro de vídeo Marco Fazekas. A relação contém também os árbitros internacionais de Futsal e Beach Soccer.
As novas indicações estão inseridas no processo de renovação implementado pela Comissão de Arbitragem. De 2022 a 2024, 50% do quadro da Fifa árbitros centrais foi renovado. No mesmo período, dos 54 árbitros que atuaram na Série A do Campeonato Brasileiro, 22 estrearam (três em 2022, nove em 2023 e dez em 2024), que representam 41% do total.
"Em 2024, vimos um avanço na arbitragem. No término do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, não tivemos intercorrências de arbitragem nas partidas decisivas. Para 2025, temos uma perspectiva de que os árbitros mais jovens, com mais experiência, possam ter um rendimento ainda melhor”, disse o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme.
Reconhecimento internacional
Em 2024, a arbitragem brasileira foi destaque nas competições internacionais. Na final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Paris, a decisão entre Espanha e França contou com Ramon Abatti, Rafael Alves, Guilherme Camilo e Daiane Muniz. Daiane, aliás, também esteve na cabine do VAR para a disputa do bronze do futebol feminino entre Espanha e Alemanha.
Para o torneio, dos 89 profissionais escalados pela Fifa, o Brasil teve sete designados, o maior número de um país. Além do quarteto, estiveram presentes Edina Alves, Neuza Back e Fabrini Bevilaqua.
Na Copa América, o Brasil também foi recordista no número de representantes, com 11 entre os 101 profissionais, e teve uma equipe apitando a final do campeonato. Sete brasileiros trabalharam no jogo entre Argentina e Colômbia: no campo, o árbitro Raphael Claus e os assistentes Bruno Pires e Rodrigo Correa, e no VAR, Rodolpho Toski, Danilo Manis, Daniel Nobre e Pablo Gonçalves. Wilton Pereira Sampaio, Edina Alves, Bruno Boschillia e Neuza Back também atuaram ao longo do torneio.
A arbitragem brasileira também foi escolhida para a final do Sul-Americano Sub-16, com Rodrigo Pereira, Alex Ang e Thiago Farinha, e na final da Copa do Mundo Feminina Sub-17, com Daiane Muniz,
Veja a arbitragem brasileira no quadro da fifa:
Futebol
Árbitros centrais
Raphael Claus
Ramon Abatti Abel
Wilton Pereira Sampaio
Anderson Daronco
Flavio Rodrigues de Souza
Rafael Rodrigo Klein
Edina Alves Batista
Bruno Arleu de Araújo
Rodrigo José Pereira de Lima
Paulo Cesar Zanovelli da Silva
Deborah Cecilia Cruz Correira
Daiane Caroline Muniz dos Santos
Charly Wendy Straud Deretti
Andreza Helena Siqueira
Thayslane de Melo Costa
Rejane Caetano da Silva
Matheus Delgado Candançan
Árbitros-assistentes
Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa
Guilherme Dias Camilo
Neuza Inês Back
Bruno Boschillia
Bruno Raphael Pires
Danilo Ricardo Simon Manis
Rafael da Silva Alves
Nailton Junior Sousa Oliveira
Alex Ang Ribeiro
Fabrini Bevilaqua Costa
Maíra Mastella Moreira
Luanderson Lima dos Santos
Anne Kesy Gomes de Sá
Fernanda Nandrea Gomes Antunes
Brigida Cirilo Ferreira
Leila Naiara Moreira da Cruz
Fernanda Kruger
Victor Hugo Imazu dos Santos
Gizeli Casaril
Daniella Coutinho Pinto
VAR
Rodolpho Toski Marques
Wagner Reway
Igor Junio Benevenuto de Oliveira
Daiane Caroline Muniz dos Santos
Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro
Daniel Nobre Bins
Rodrigo Nunes de Sá
Rodrigo D'Alonso Ferreira
Diego Pombo Lopez
Charly Wendy Straud Deretti
Marco Aurélio Augusto Fazekas
Jornal espanhol afirma que veículo que levava os dois jogadores saiu da pista e incendiou logo depois; atacante do Liverpool deixa esposa e três filhos
|
O futebol mundial está de luto. Diogo Jota, atacante português do Liverpool, faleceu na madrugada desta quinta-feira, 3, aos 28 anos. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal espanhol Marca. Jota perdeu a vida em um trágico acidente de carro ocorrido em Zamora, no norte da Espanha. Estava acompanhado de seu irmão, André Silva, de 25 anos, que também faleceu no acidente.
Diogo Jota era casado com Rute Cardoso, com quem se casou no mês passado, e deixa três filhos. Já André Silva, que também era jogador de futebol profissional, atuava pelo Penafiel, na segunda divisão de Portugal.
Diogo Jota era um nome de destaque na seleção portuguesa, com a qual conquistou dois títulos da Liga das Nações, sendo o mais recente no mês passado. O atacante, que marcou 14 gols em 49 jogos pela seleção, estava no Liverpool desde 2020, onde conquistou títulos importantes, incluindo a Premier League 2024/25, duas Copas da Liga Inglesa e uma Copa da Inglaterra.
Antes disso, Jota teve passagens por Paços de Ferreira, Porto e Wolverhampton, clube pelo qual foi campeão da Championship, a segunda divisão do futebol inglês.
Após o acidente, diversas equipes que a dupla defendeu deixaram suas mensagens de apoio aos entes queridos. O Porto, onde Diogo Jota começou a se destacar internacionalmente e André Silva fez parte das categorias de base, se solidarizou com a família e amigos do jogador neste momento de imensa dor.
O Liverpool, clube que Diogo Jota defendia desde a temporada 2020/21, afirmou estar devastado e pediu que a privacidade da família e entes queridos do atacante, assim como de outros funcionários da equipe, fosse respeitada durante este momento de luto.
A Federação Portuguesa de Futebol também compartilhou sua solidariedade com a família. A entidade lembrou das mais de 50 convocações de Diogo Jota e lembrou que o jogador era um ser humano respeitado e admirado devido a sua ‘alegria contagiante’.
O Gazeta do Urubu oferece suas condolências aos familiares e entes queridos neste período de luto.
Brasileiro derrota Jenson Brooksby após mais de 3 horas de partida, corrige erros e se torna jogador mais jovem a vencer os dois primeiros jogos desde 2011
|
João Fonseca segue impressionando o mundo do tênis com talento e maturidade acima da média. Nesta quarta-feira (2), o jovem de 18 anos venceu o americano Jenson Brooksby por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 5/7, 6/2 e 6/4, em 3h13min, e avançou à terceira rodada de Wimbledon. Com o resultado, tornou-se o mais jovem a alcançar essa fase na chave masculina do Grand Slam inglês desde 2011, quando Bernard Tomic, então com 18 anos e oito meses — dois a menos que João —, foi até as quartas de final.
Com a vitória sobre o número 101 do ranking, Fonseca também se tornou o primeiro brasileiro a disputar a terceira rodada de Wimbledon desde Thomaz Bellucci, em 2010. De quebra, igualou sua melhor campanha em um Grand Slam, repetindo o feito recente de Roland Garros, pouco mais de um mês atrás.
Atualmente 54º do mundo, o carioca enfrentará na próxima fase o chileno Nicolás Jarry, ex-número 16 do ranking e atual 143º. O adversário também venceu nesta quarta-feira, batendo o americano Learner Tien (62º) por 3 sets a 0 (6/2, 6/2 e 6/3).
Fonseca começou pressionando o saque de Brooksby logo no primeiro game, mas foi o americano quem confirmou o serviço. O brasileiro respondeu com agressividade, manteve o saque e, no quinto game, aproveitou sua primeira chance de quebra para abrir vantagem. Mesmo pressionado, o jovem manteve a calma e salvou dois break points no oitavo game antes de fechar o set em 6/4.
No segundo set, o equilíbrio foi ainda maior. João perdeu dois break points no game inicial e os tenistas passaram a confirmar seus saques até o 5 a 5. No décimo segundo game, Brooksby teve três set points e converteu o último, fechando em 7/5 e empatando a partida.
Após uma breve ida ao vestiário, Fonseca voltou renovado. Quebrou o saque de Jenson logo no primeiro game e dominou a parcial, abrindo 3 a 0. Apesar de ceder uma quebra, retomou o controle e fechou em 6/2, retomando a dianteira no jogo.
No quarto e decisivo set, o equilíbrio voltou. Fonseca conquistou uma quebra no quinto game e abriu 4/2, mas desperdiçou chances de ampliar. Brooksby aproveitou o momento e devolveu a quebra, empatando em 4/4. A resposta de João foi imediata: nova quebra e vitória no próprio saque, selando o 6/4 e a vaga inédita na terceira rodada do tradicional torneio inglês — logo em sua primeira participação na grama sagrada de Wimbledon.
Com grande atuação de Lorena e superioridade em todos os fundamentos, Seleção Feminina domina os EUA no Maracanãzinho e se prepara para encarar a Alemanha
|
A Seleção Brasileira feminina de vôlei demonstrou superioridade diante dos Estados Unidos nesta quinta-feira (5), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, ao vencer por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/17 e 25/19. Com brilho de atletas do Sesc Flamengo, a partida foi válida pela segunda rodada da Liga das Nações (VNL), e o destaque individual ficou por conta da ponteira Ana Cristina, que somou 20 pontos. O confronto marcou mais um resultado positivo para a equipe de Zé Roberto Guimarães, que segue sem perder na competição.
O início do jogo foi equilibrado, com as americanas reagindo a um começo melhor do Brasil. Após virada dos Estados Unidos para 8 a 7, a Seleção mostrou força no sistema defensivo e voltou a liderar. A virada veio com um desempenho sólido no bloqueio, que neutralizou os ataques adversários e proporcionou uma sequência de pontos importantes, selando a parcial em 25 a 18. A torcida presente no ginásio impulsionou o desempenho das brasileiras nos momentos decisivos do set.
Com o saque forçado e o bloqueio bem posicionado, o Brasil novamente abriu vantagem logo no início do segundo set. Mesmo com uma breve reação das norte-americanas, que encostaram no placar em 18 a 17, o pedido de tempo do técnico Zé Roberto foi eficaz para reorganizar a equipe. Ana Cristina se destacou com ataques potentes e garantiu pontos cruciais. A Seleção ampliou o domínio e fechou o segundo set com autoridade, por 25 a 17.
O terceiro e último set seguiu o mesmo roteiro dos anteriores. O Brasil impôs ritmo forte desde os primeiros minutos e aproveitou os erros ofensivos do adversário para abrir vantagem no placar. Com o time confiante e mantendo a consistência no sistema tático, a parcial foi conduzida com tranquilidade até o fim. Com 25 a 19 no marcador, a Seleção confirmou a vitória por 3 a 0, encerrando o duelo sem sustos.
A próxima partida da Seleção Brasileira na Liga das Nações acontece neste sábado (7), contra a Alemanha, novamente no Maracanãzinho. A equipe busca manter o embalo na competição e garantir boa posição na classificação geral. Com atuações consistentes e jogadoras em alta, o Brasil segue como um dos favoritos ao título.