
Extra Flamengo
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No dia 16 de março deste ano, um grande jejum terminará. Isso porque, Gabriel Bortoleto alinhará no grid da F1 trazendo de volta a bandeira do Brasil à categoria. Desse modo, as expectativas para a estreia do piloto não partem apenas do público espectador, mas de um de seus antecessores: o bicampeão Emerson Fittipaldi.
Em entrevista ao GE, o veterano destacou as qualidades de Gabriel e disse que o jovem mostrará neste ano a capacidade e potencial que ele tem, dentro de uma equipe como a Sauber.
" Eu acho que o Bortoleto vai mostrar, nesse ano, a capacidade e o potencial que ele tem, dentro de uma equipe que está se estruturando para (se tornar) Audi, vai ficar muito forte. Eu acho que é o momento dele se estabelecer na Fórmula 1, para a gente poder dar a opinião correta. Mas tem que ter um ano para a gente sentir como que ele vai. Ele tem potencial? Lógico que ele tem potencial, é muito talentoso, inteligente, estratégico. Vai representar muito bem o Brasil, com certeza", disse o ex-piloto.
ELITE DA F1
Gabriel Bortoleto chega à elite do automobilismo europeu com um currículo de peso: campeão, como calouro, da Fórmula 3 (em 2023) e da Fórmula 2, no último ano. O feito fez outro bicampeão se render aos talentos do brasileiro: Fernando Alonso, que agencia a carreira do jovem.
ÚNICO LATINO DA F1
Neste ano, Gabriel Bortoleto será o único latino do grid. Assim, a expectativa de Fittipaldi, que competiu com grandes nomes da América do Sul, é que os pilotos do Novo Continente volte a se sobressair frente ao domínio de europeus na elite do esporte.
"Até o ano passado só estava o (Sergio) Checo Pérez da América Latina, e agora o Bortoleto. E o Checo Pérez saiu. (O Colapinto) muito pouco, não ficou, pena. Desde quando começou a Fórmula 1, sempre a presença dos pilotos da América Latina foi muito forte: Juan Manuel Fangio, (José Froilán) González. Hoje existe esse domínio dos Europeus, nós vamos tirar (deles)! Põe na matéria aí que nós vamos tirar (risos)! Que eles têm que ficar espertos", declarou Emerson.
O brasileiro cometeu uma falha na largada em duelo com Oliver Bearman e parou na brita, mas conseguiu mostrar bom ritmo e ultrapassou o companheiro de equipe
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Neste domingo (23), o brasileiro Gabriel Bortoleto teve a corrida na China condicionada por uma falha ainda na primeira volta. Ao brigar por posição na largada com Oliver Bearman, da Haas, o brasileiro perdeu o controle do carro e foi parar na brita. A derrapada obrigou o jovem a ir para os boxes, o que fez com que ele se distanciasse do pelotão.
Ao retornar à pista do Circuito Internacional de Xangai com pneus duros, Gabriel Bortoleto ficou em último lugar, muito atrás do 19º, o companheiro de equipe Nico Hulkenberg. No fim, o brasileiro ainda conseguiu cruzar a linha de chegada à frente de Nico e Yuki Tsunoda - com o abandono de Alonso e as desclassificações posteriores de Leclerc, Hamilton e Gasly, ficou oficialmente com a 14ª posição.
Depois da prova, o paulista admitiu o erro e explicou que a derrapada aconteceu por ter ficado no lado sujo da pista na disputa contra Bearman. Bortoleto também avaliou o fim de semana nada bom na China e lamentou a falha na largada:
"Hoje, definitivamente, não foi uma corrida ideal. Depois da primeira volta, o foco foi recuperar e coletar o máximo de informação possível sobre o carro. Apesar de nossa posição não ter sido favorável, foi bom continuar e terminar a corrida, porque foi minha primeira corrida completa em pista seca", disse o brasileiro.
Na parte final da prova, Bortoleto ainda viu Yuki Tsunoda ir para os boxes após ficar com a asa dianteira danificada e subiu para o 17º - ele só ganhou três posições por desclassificações após o fim da disputa.
"É difícil dizer onde poderíamos estar com uma corrida mais limpa. Eu queria que esse fim de semana tivesse sido mais positivo, mas é o que é. Agora, seguimos em frente e vamos para a fábrica analisar nossos aprendizados nessas duas primeiras corridas, preparar para Suzuka", concluiu.
Em 2023, o Comitê Olímpico Internacional excluiu a federação internacional do esporte do seu quadro de entidades após notícias de corrupção
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As Olímpiadas de Los Angeles 2028 terá um novo esporte: o boxe. O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão do Programa Olímpico, durante a 144ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional nesta quinta-feira (20). Lembrando que nas duas últimas Olímpiadas, Tóquio 2020 e Paris 2024, as disputas de boxe foram organizadas pelo COI.
Isso porque, os escândalos de corrupção envolvendo a Associação Internacional de Boxe (AIBA) levaram o Comitê Olímpico Internacional (COI) a não mais reconhecê-la como entidade máxima do boxe olímpico. Em fevereiro do ano passado, a entidade reconheceu provisoriamente a World Boxing como nova federação internacional da modalida.
Desse modo, a na votação desta tarde, não houve abstenções entre os 106 membros. Na última segunda, o comitê executivo havia recomendado a inclusão da modalidade presente nos Jogos desde 1904.
PRESIDENTE DA WORLD BOXING FALA SOBRE O REGULAMENTO E POLÍTICAS DA ENTIDADE
Após a reunião, o presidente da World Boxing, Boris van der Vorst, afirmou que ainda está organizando o regulamento e políticas da entidade: "Daremos atenção para a equidade de gênero. Sobre os atletas transgêneros, ainda não temos isso organizado e não cabe a mim comentar sobre as políticas do COI. Muitos especialistas estão nos ajudando nessa construção. Nossa principal intenção é manter o sonho olímpico para quem pratica o boxe em qualquer academia do mundo".
ESPORTE COM MAIOR NÚMERO DE MEDALHAS NAS OLÍMPIADAS DE 2024
O boxe foi o esporte que teve o maior número de países no pódio das Olímpiadas de Paris 2024, quando a modalidade foi organizada pelo COI em vez de uma federação internacional. Dos 68 comitês olímpicos nacionais que competiram, 32 conquistaram medalhas em 13 categorias, incluindo o Time de Refugiados. Lembrando que o Brasil levou o bronze com Beatriz Ferreira.
O mandatário da entidade registrou nesta última quarta-feira (19) sua chapa para concorrer à reeleição no pleito que ocorrerá na próxima segunda (24)
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Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, registrou nesta última quarta-feira (19), sua chapa para concorrer à reeleição no pleito que acontecerá na próxima segunda-feira (24).
Sem concorrentes, Ednaldo garantiu o apoio de 13 clubes da Série A, 13 da Série B e das 27 federações estaduais, sendo candidato único. Desse modo, o mandatário da entidade será reeleito e seguirá no cargo até março de 2026.
EDNALDO PODERÁ PERMANECER NA CBF ATÉ 2034
Com a recente alteração no Estatuto da CBF, Ednaldo poderá disputar uma nova reeleição ao término do próximo mandato. Se for eleito novamente, ele permanecerá no cargo até março de 2034.
"Foi uma união democrática, um processo eleitoral que segue um rito estabelecido pela Fifa, Conmebol e CBF, dentro do seu estatuto, e para o qual tivemos significativas subscrições. Foram 27 federações e também 13 clubes da Série A e 13 clubes da Série B", discursou Ednaldo, à "CBF TV".
Ednaldo ainda enfatizou a luta no combate ao racismo e a busca por maior inclusão social: "Com isso, a gente vai procurar fazer um mandato que busque cada vez mais o fomento do futebol brasileiro, lutando pela purificação desse futebol e pela inclusão social e principalmente no combate ao racismo e a todo tipo de discriminação", concluiu.
RONALDO FENÔMEMO DESISTIU DE CANDIDATURA
Vale lembrar que na última semana, o ex-jogador, Ronaldo Fenômeno, anunciou a desistência da disputa para a presidência da CBF por falta de apoio das federações. Destacando que para concorrer, é necessário obter o respaldo de pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B.