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Como assim? Caixa Econômica pede anulação do leilão do terreno do Gasômetro; Prefeitura rebate

Vale lembrar que o Flamengo já efetuou a compra do local na última semana

Foto: Reprodução
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Na última quarta-feira (31), o Flamengo comemorou a vitória no leilão para a compra do terreno do Gasômetro, onde o clube pretende construir o estádio. O Mais Querido chegou a efetuar o pagamento de R$ 138.195 milhões na última sexta (2). No entanto, a Caixa Econômica Federal pediu a anulação do processo licitatório e revelou incômodo com a cena de políticos com a camisa rubro-negra no evento.

Vale lembrar que a Caixa é dona do fundo de investimentos que possuía posse do terreno e alega que o leilão deixou o desvio de finalidade da desapropriação. Ainda segundo o banco, o objetivo foi de beneficiar o Flamengo. Segundo informações do portal Mundo Rubro-Negro, a petição do banco usa expressões como “escancarado e sem sombra de dúvidas”, “surpreendendo um total de zero pessoas”.

Assim, ainda segundo informações do portal Mundo Rubro-Negro, o banco deu entrada na petição na última sexta-feira (2) em processo enviado para a Justiça Federal. Outro ponto que incomodou a Caixa foi o fato de políticos do Rio aparecerem no leilão com a camisa do Flamengo, celebrando a situação.

PREFEITURA REBATE E PEDE POSSE IMEDIATA

Com as reclamações da Caixa, a Prefeitura do Rio acusa a antiga proprietária do terreno de não realizar o cuidado necessário ao espaço do Gasômetro. Assim, o município pede posse imediata da área para ajudar o Mais Querido.


“Como se vê a partir das fotos que instruem o expediente anexo e abaixo reproduzidas, o imóvel, além de contaminado pelos longos anos de utilização nos serviços de distribuição de gás, está ABANDONADO e SEM CUMPRIR SUA FUNÇÃO SOCIAL, apesar de localizado em área estratégica da Cidade (Região Portuária), o que reforça a URGÊNCIA no pedido de imissão provisória na posse do bem”, diz a Prefeitura.

CONFIRA A NOTA DA CAIXA ECONÔMICA“Conforme noticiado em todos os veículos de imprensa, apenas o Clube de Regatas do Flamengo compareceu ao leilão, acompanhado de políticos vestindo camisetas do referido clube de futebol, torcedores felizes e cantantes. Uma verdadeira festa! Festa essa, infelizmente, realizada em detrimento do patrimônio alheio, no caso, do FIIPM, que tem como único cotista o FGTS. Ou seja, ao fim e ao cabo, uma festa com o patrimônio público de todos os trabalhadores brasileiros”.“É preciso salientar um ponto relevante: em nenhum momento a Caixa e o FIIIPM foram contrários ao projeto do estádio. As negociações se encontravam em andamento. O objeto da presente irresignação se assenta na estratégia adotada, de forma ilegal e inconstitucional, para fazer com que o referido terreno fosse adquirido pelo Clube de Regatas do Flamengo por um preço muito inferior ao de mercado”.“Há portanto, a prova concreta de ocorrência de um certame direcionado para beneficiar um único ente privado, que apresentou proposta no preço mínimo sem o menor temor de ser superado por proposta concorrente, haja vista a certeza prévia da total ausência de competitividade no referido certame, tudo fruto de um ato eivado do mais flagrante desvio de finalidade que agora, tal como alardeado pela Impetrante desde o ajuizamento da presente medida, se efetivou da forma mais gritante e óbvia, diante dos olhos de toda a sociedade e ostensivamente noticiado na imprensa”.“Por esse motivo, as Impetrantes requerem a suspensão dos efeitos do referido leilão, bem como de todos os atos decorrentes do mesmo, de modo a evitar a alienação do domínio útil do imóvel, para que, ao final, a nulidade do ato expropriatório seja definitivamente reconhecida, de forma a permitir que tal ilegalidade seja interrompida e que a CAIXA e o FIIPM possam retornar à mesa de negociação com o Clube de Regatas do Flamengo (e/ou com qualquer outro interessado em adquirir o terreno) e concluir, de forma republicana e em consonância com as leis deste País, eventual negócio de compra e venda, tal como ocorre em qualquer situação dessa natureza, isto é, chegando-se a um consenso em relação a preço”.



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Crianças do projeto Jogaremos Juntos visitam judô rubro-negro na Gávea

Ao todo, 70 crianças, dos núcleos Cantagalo e Queimados, tiveram a chance de praticar o esporte sob a orientação de profissionais de alto nível

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Na última semana, as crianças que praticam judô no projeto social Jogaremos Juntos, promovido pela Responsabilidade Social do Flamengo, tiveram uma experiência inesquecível. Elas visitaram a sede do clube, na Gávea, e treinaram ao lado dos professores e atletas de judô do Flamengo, vivenciando um dia repleto de aprendizado, disciplina e espírito esportivo.

Ao todo, 70 crianças, oriundas dos núcleos Cantagalo e Queimados, tiveram a chance de praticar judô sob a orientação de profissionais de alto nível, reforçando os valores do esporte, como respeito, determinação e trabalho em equipe.


No dojô, as crianças foram recepcionadas pelo técnico das equipes sub-13 e sub15 do judô rubro-negro, Rodrigo Domiciano, que, juntamente com atletas do clube, compartilhou suas experiências e falou sobre a importância da dedicação para evoluir no esporte. “No meio de tanta referência negativa, é fundamental que essas crianças tenham referências positivas. Aqui eles podem ver que é possível chegar a uma graduação mais alta, buscarem uma faixa preta, buscarem competições importantes e isso vai mudando suas realidades”, disse.


Para muitos, o dia foi uma oportunidade única de se inspirar, sonhar alto e continuar trilhando o caminho do esporte. “As crianças vieram muito animadas. Estão há uma semana falando nessa vinda aqui ao Flamengo. É importante para eles estar aqui, num lugar diferente, com tanta estrutura... Isso tudo faz com que eles queiram se dedicar mais”, disse o professor Alves, que dá aula de judô no Jogaremos Juntos - Núcleo Queimados. A moradora do Cantagalo Leda Maria Pereira de Macedo, mãe do aluno Davi, complementou. “As crianças que moram em comunidade precisam de esportes para não ficarem soltas e o judô já botou o meu filho no eixo. Ele agora tem disciplina, virou uma outra criança! Davi toma banho, dorme cedo... Eu estou muito feliz. Sou muito grata por ter o projeto lá”, elogiou.

Com uma metodologia própria, o Jogaremos Juntos é um projeto de educação através do esporte, baseado nas habilidades socioemocionais. Através dele, crianças e jovens têm a oportunidade de trabalhar o autoconhecimento, a resiliência, a empatia, o foco e outras habilidades que aprendem com os esportes e colocam em prática também para enfrentar e superar os desafios na vida, sejam eles na escola, em família ou com amigos.


Ao todo, o projeto atende 800 crianças em seis comunidades do Rio de Janeiro - Cantagalo Pavão Pavãozinho, Complexo do Alemão, Vila Aliança, Morro do Banco, Santa Cruz e Queimados - com aulas de futebol, judô, basquete, ginástica artística e vôlei. O projeto é incentivado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte e tem a empresa Shell como patrocinadora.


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Secretaria da Mulher se une ao Flamengo para desenvolver ações do programa "Antes que Aconteça"

Parceria prevê ações integradas em prol das meninas e mulheres do estado do Rio

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A Secretaria de Estado da Mulher apresentou ao Clube de Regatas do Flamengo ações de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher, que fazem parte do programa nacional "Antes que Aconteça". Em reunião na manhã desta segunda-feira (16) com o presidente Rodolfo Landim e representantes da diretoria do clube da Gávea, a secretária estadual da Mulher, Heloisa Aguiar, e a primeira-dama do Estado, Analine Castro, levaram o convite para que o Rubro-Negro assine a adesão ao programa.

-Estamos muito felizes porque o Flamengo já aceitou o convite para fazer a adesão ao programa "Antes que Aconteça". A Secretaria de Estado da Mulher já desenvolve um trabalho grande com os times do Rio de Janeiro. É muito mais que futebol. É sobre a vida das pessoas ao nosso redor - disse a primeira-dama do Estado, Analine Castro.

O programa "Antes que Aconteça" é uma iniciativa nacional para fortalecer políticas públicas voltadas para a proteção da mulher. Um dos objetivos é alinhar tecnologia e inovação no monitoramento das mulheres que são vítimas de violência doméstica e familiar. O Governo do RJ foi o primeiro a aderir ao programa, em maio deste ano.


- O Flamengo já realiza algumas ações em defesa das mulheres, e o time de futebol masculino Sub-17 recebeu uma das nossas palestras do SerH, o Serviço de Educação e Responsabilização do Homem, em agosto, no Ninho do Urubu. Queremos estreitar esse laço. Com a assinatura da adesão ao programa "Antes que Aconteça", as ações em defesa dos direitos das mulheres ganharão um grande aliado, amplificando a mensagem contra qualquer tipo de violência de gênero. Estamos trabalhando para termos todos os times de futebol unidos nessa causa pelas meninas e mulheres do estado do Rio - disse a secretária estadual da Mulher, Heloisa Aguiar.


Para Landim, unir as ações já desenvolvidas pelo clube em prol das mulheres ao protocolo do "Antes que Aconteça" é somar esforços para enfrentar os casos de violência:

- Vamos complementar as ações e reforçar nosso papel social nessa causa tão importante para toda sociedade.

Programa une tecnologia e dados

O "Antes que Aconteça" foi elaborado pela deputada federal (PL-RJ) Soraya Santos e pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), em ação integrada com o Tribunal de Justiça do RJ. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também assinaram o protocolo de intenções para implantar ações do programa. No Estado do Rio, o programa tem a coordenação da Secretaria de Estado da Mulher, com ações conjuntas das Secretarias de Estado de Segurança Pública, Saúde, Ciência e Tecnologia, além do Tribunal de Justiça (TJRJ).


- A adesão ao programa "Antes que Aconteça" intensificou o trabalho integrado que é realizado pelas nossas secretarias, demais órgãos e instituições. Além disso, reforça o empenho do Governo do Estado na atuação do acolhimento de mulheres - afirma Heloisa Aguiar.

Como parte do programa "Antes que Aconteça", o governo inaugurou em julho o Espaço Multivioleta, no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti. A sala é dedicada ao acolhimento de mulheres vítimas de violência, com protocolo de atendimento multidisciplinar e com abordagem humanizada, que conta com ginecologistas, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. A meta é que a iniciativa chegue a 34 unidades da rede estadual de Saúde.

O "Antes que Aconteça" definiu novos fluxos de atendimento nas unidades de saúde para mulheres vítimas de violências. O sistema inclui a coleta, consolidação e análise de dados, profilaxia pré e pós-exposição a doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV; contracepção de emergência, profilaxia pediátrica e hepatites virais.

O programa também inclui o aprimoramento de ferramentas já existentes, como o app Rede Mulher, que possui o "botão do pânico", além de outras funcionalidades.


Futebol

Flamengo vê suspensão de ações da Caixa e da Prefeitura como positiva

Clube entende que esta é a melhor rota para fim de litígio que o impede de receber posse do terreno

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O Flamengo aguarda boas notícias para resolver o imbróglio jurídico envolvendo a posse do terreno do Gasômetro, adquirido em leilão no fim de julho. Na última sexta-feira, a Caixa Econômica Federal, antiga administradora do fundo proprietário do terreno, e a Prefeitura do Rio de Janeiro formalizaram um pedido de suspensão por 90 dias dos processos judiciais para continuar as negociações na Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal.

A informação foi publicada pelo jornal O Globo. Essa suspensão faz parte de um acordo que também envolve o Flamengo, com o objetivo de encerrar a disputa judicial e permitir que o clube tome posse do terreno. O Flamengo já pagou R$138 milhões pelos 87 mil metros quadrados do Gasômetro, além de um valor adicional de R$7,8 milhões, após perícia judicial.


O clube acredita que não deve pagar mais pelo terreno. Um relatório de auditoria independente do fundo, administrado pela Caixa, indicava um preço de R$240,5 milhões pelo terreno — valor próximo ao que o Flamengo havia oferecido inicialmente. No entanto, como as negociações não avançaram, a Prefeitura optou pela desapropriação do terreno, alegando "utilidade e interesse públicos", o que gerou uma série de ações judiciais, inclusive questionando a ação do prefeito Eduardo Paes.


Agora, há a possibilidade de que a desapropriação seja cancelada, mediante o repasse da verba já paga pelo Flamengo, cerca de R$146 milhões, à Prefeitura. No entanto, o acordo ainda depende da definição do valor final, o que sempre foi um ponto de divergência entre Flamengo e Caixa.

O Flamengo ainda não tem a posse oficial do terreno, o que impede o clube de dar continuidade a estudos e ações preliminares para a construção do novo estádio, como o lançamento da pedra fundamental. A 8ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital homologou a venda, mas transferiu a competência para a Justiça Federal, onde a Caixa e a União contestam a legalidade do leilão.




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