Futebol
13 Out 2024 | 12:59 |
O Flamengo, mais uma vez, se encontra no centro de uma polêmica envolvendo a arbitragem em competições nacionais, especificamente na Copa do Brasil. Recentemente, o árbitro Anderson Daronco foi designado para apitar um jogo da equipe rubro-negra, reacendendo a indignação de torcedores e dirigentes devido a um histórico de decisões controversas.
O último confronto apitado por Daronco, que teve o Flamengo em campo, ocorreu contra o Palmeiras, em São Paulo. Naquela ocasião, uma situação específica gerou grande discussão: um pênalti não marcado a favor do Flamengo, considerado claríssimo pela equipe e pela maior parte da torcida. Esse lance deixou marcas e fomentou a ideia de que o clube carioca foi prejudicado por erros de arbitragem que interferiram diretamente no resultado do jogo.
ESCOLHAS ERRADAS POR ÁRBITROS
A escolha de Daronco para uma nova partida do Flamengo na Copa do Brasil reacendeu o debate sobre a imparcialidade e a qualidade das decisões dos árbitros nas principais competições nacionais. O descontentamento do Flamengo com a arbitragem na competição não é algo recente. Em uma partida anterior contra o Corinthians, outro episódio polêmico envolvendo o árbitro Wilton Pereira Sampaio causou prejuízos ao clube carioca. Nesse confronto, o Flamengo também foi prejudicado por decisões que, segundo a equipe e a torcida, favoreceram o adversário, o que contribuiu para um sentimento de injustiça acumulado em várias ocasiões.
A insatisfação do Flamengo com as escolhas de árbitros para seus jogos na Copa do Brasil levanta questões sobre o processo de seleção desses profissionais para partidas decisivas e de grande porte. A comissão de arbitragem da CBF tem sido constantemente alvo de críticas de diversos clubes, que alegam falta de critério ou até mesmo má intenção em algumas das escolhas. No caso específico de Anderson Daronco, além do episódio do pênalti não marcado contra o Palmeiras, outras decisões controversas durante o jogo também chamaram atenção, intensificando a percepção de que o Flamengo foi desfavorecido naquela ocasião.
PODEM VIR A TER PROBLEMAS
Os torcedores do Flamengo, que acompanham de perto cada detalhe dos jogos e das atuações dos árbitros, têm utilizado as redes sociais para manifestar seu descontentamento. Muitos questionam o fato de o clube ser frequentemente escalado para jogos com árbitros que já têm histórico de decisões controversas em partidas anteriores do time. No caso de Wilton Pereira Sampaio, o árbitro que apitou o jogo contra o Corinthians, as reclamações se concentraram em erros que influenciaram diretamente o resultado final, consolidando a percepção de que o Flamengo tem sido repetidamente prejudicado por escolhas inadequadas de arbitragem na Copa do Brasil.
O camisa 10 do Rubro-Negro analisou o revés nos pênaltis na final da Copa Intercontinental, elogiou a qualidade técnica dos franceses
17 Dez 2025 | 19:30 |
Após a dolorosa derrota nos pênaltis para o Paris Saint-Germain na decisão da Copa Intercontinental, o meio-campista Arrascaeta concedeu entrevista na zona mista do Estádio Ahmad Bin Ali. O ídolo uruguaio, peça central na engrenagem do time comandado por Filipe Luís, não escondeu o orgulho pela temporada histórica realizada pelo Flamengo, mas foi sincero ao analisar os fatores que impediram a conquista do bicampeonato mundial no Catar.
Para o jogador, a questão física pesou contra os brasileiros nos momentos decisivos. Arrascaeta fez questão de exaltar a campanha rubro-negra e a competitividade demonstrada diante de uma das potências financeiras do futebol europeu. O jogador reconheceu a qualidade técnica superior do adversário, mas identificou o cansaço acumulado como o fiel da balança.
"Fizemos uma campanha incrível, chegamos na final, competimos contra uma das melhores equipes do mundo. São tecnicamente melhores que nós, sabíamos disso", avaliou o camisa 10. Segundo ele, o desgaste da maratona de jogos foi determinante: "Fisicamente também estamos um pouco desgastados. Acredito que foi isso o diferencial, faltou um pouco no final do jogo para buscar a virada. Mas não tem o que reclamar, quem entrou deu o seu melhor."
Sobre a dinâmica da partida, o uruguaio detalhou a mudança de comportamento da equipe após o intervalo. O Flamengo, que sofreu no primeiro tempo, conseguiu equilibrar as ações na etapa complementar. Foi de Arrascaeta a jogada individual que resultou no pênalti sofrido e posteriormente convertido por Jorginho.
"A gente tentou encaixar melhor a marcação, mas ainda é uma equipe que movimenta muito. No segundo tempo fomos bem melhor, no primeiro tivemos dificuldade", explicou. Mesmo com a reação, ele reiterou que a exaustão impediu uma pressão maior no fim: "Conseguimos o empate e acredito que faltou um pouquinho de perna para tentar a virada."
Meio-campista, que marcou o gol de empate no tempo normal, lamenta falta de lucidez nas cobranças de pênalti e analisa o impacto da exaustão após maratona
17 Dez 2025 | 18:30 |
Flamengo encerrou o sonho do bicampeonato mundial nesta quarta-feira (17) ao ser superado pelo Paris Saint-Germain nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Logo após o apito final em Doha, o volante Jorginho, um dos destaques da equipe carioca na partida, concedeu entrevista e apontou o cansaço extremo como o principal adversário do Rubro-Negro nos momentos decisivos da final.
Autor do gol de pênalti que garantiu a igualdade no placar aos 16 minutos do segundo tempo, Jorginho analisou a performance coletiva. Para o camisa 5, a entrega do time foi total, mas o desgaste acumulado ao longo dos 120 minutos pesou na hora das cobranças alternadas.
"Pode ter sido um reflexo disso também [cansaço]. Você chega depois de ter corrido tanto. O time entregou muito, tanto que eu falei para os meninos que era hora de tentar recuperar o máximo de energia possível. É um momento que precisa ter lucidez e infelizmente não saímos com a vitória que desejávamos tanto", desabafou o jogador, que foi substituído na reta final da partida e assistiu à disputa do banco de reservas.
A disputa de pênaltis foi marcada por tensão e erros técnicos. O goleiro Rossi chegou a manter o Flamengo vivo ao defender duas cobranças dos franceses. No entanto, o aproveitamento dos batedores do time de Filipe Luís foi abaixo da crítica. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades, permitindo que a equipe de Luis Enrique conquistasse o título inédito do Mundial.
Apesar da frustração com o vice-campeonato mundial, o balanço da temporada de 2025 permanece extremamente positivo para a Gávea. O elenco rubro-negro encerra o calendário com quatro troféus na bagagem: Campeonato Carioca, Supercopa do Brasil, Conmebol Libertadores e o Campeonato Brasileiro. A derrota no Catar impede a "quíntupla coroa", mas não apaga o ano dominante do time comandado por Filipe Luís.
Derrota nos pênaltis para o PSG rende 4 milhões de dólares aos cofres rubro-negros; clube encerra temporada mágica com mais de R$ 440 milhões acumulados
17 Dez 2025 | 17:33 |
O Flamengo encerrou sua participação na Copa Intercontinental com o vice-campeonato após ser superado pelo Paris Saint-Germain (PSG) na disputa de pênaltis, nesta quarta-feira (17). Apesar da frustração esportiva por não conquistar o bicampeonato mundial, o resultado garantiu um aporte financeiro significativo para o clube.
A segunda colocação no torneio realizado no Catar rendeu aos cofres da Gávea a quantia de 4 milhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente R$ 22 milhões na cotação atual. O título ficou com o clube francês, que, além da taça inédita, levou para casa o prêmio máximo de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 27,5 milhões).
A campanha do time comandado por Filipe Luís até a final foi financeiramente recompensadora. O Rubro-Negro iniciou sua trajetória vencendo o Cruz Azul (MEX) por 2 a 1, com brilho de Arrascaeta, e garantiu vaga na decisão ao bater o Pyramids por 2 a 0, com gols de Léo Pereira e Danilo.
Com o encerramento do calendário, o Flamengo contabiliza um ano histórico também no aspecto financeiro. Somando o valor recebido pelo vice na Copa Intercontinental, o clube atingiu a marca de R$ 444,3 milhões arrecadados apenas com premiações na temporada de 2025.
A maior fatia desse montante veio da conquista do tetracampeonato da Libertadores, que injetou R$ 178,8 milhões no orçamento. Outro destaque foi a participação no Mundial de Clubes (formato anterior/expandido), que rendeu R$ 150,6 milhões.