
Futebol
Pedro sair do Flamengo? Essa não é a primeira vez que se cogita a saída do camisa 9! Relembre
Futebol
|
Na última segunda-feira (18), a ESPN organizou um debate com os candidatos à presidência do Flamengo, no qual os postulantes Rodrigo Dunshee, Maurício Gomes de Mattos (MGM) e Luiz Eduardo Baptista (Bap) discutiram propostas para o próximo triênio do clube. Apesar do propósito inicial, o programa, com mais de duas horas de duração, foi dominado por acusações e ataques pessoais, ofuscando a apresentação de ideias concretas.
TENSÃO E ATAQUES DIRETOS
A troca de farpas começou com Rodrigo Dunshee acusando MGM e Bap de lobby contra a compra do terreno para o estádio próprio do Flamengo. Dunshee afirmou que Maurício e aliados de Luiz Eduardo Baptista deixaram o Ginásio Hélio Maurício antes da votação que aprovou a aquisição.
“Falando especificamente de você (se referindo a MGM), nem você votou a favor do terreno do estádio, nem o Bandeira de Mello. E todo mundo sabe porque a ata de votação é pública. A gente sabe que nem você e nem os colegas do Bap votaram, foram embora. Se eu sou Flamengo e a favor do estádio, sonho da nossa Nação, está faltando 10, 20 minutos para ser votado. Eu vou embora? Isso aí para mim é a maior prova de que você está contra”, disse Dunshee.
Em resposta, MGM negou as acusações, declarou apoio ao projeto do estádio e atacou o adversário, chamando-o de “Pinóquio do mal” e “covarde”. Ele também usou um episódio recente envolvendo faixas de campanha na sede do clube para reforçar sua crítica.
“Bom, se você aprovar o que você está falando, eu realmente não vou te chamar de Pinóquio. Como você não vai provar, você é Pinóquio, porque eu entreguei um estudo de viabilização, de viabilidade econômica, financeira, para cada um dos presentes. Eu vou contra o que eu estava apresentando? Você está realmente, você é um Pinóquio. Agora, é um Pinóquio do mal, porque você utilizou a força do clube para tirar uma faixa.”
BAP E DUNSHEE ELEVAM O TOM
A rivalidade entre Bap e Dunshee também chamou atenção. Dunshee ironizou o uso de "colinha" por Bap durante o debate e classificou como "ridículo" ser chamado de mentiroso. Ele ainda exigiu que o adversário pedisse desculpas a Filipe Luís por ter comparado o técnico a um “cachorro”.
Bap respondeu afirmando que jamais se referiu a Filipe Luís dessa maneira, e chamou o oponente de mentiroso. “Não responde absolutamente nada porque não entende. Não tem planejamento, falta processo, preferência por amigos, formação de base caindo. Declínio evidente nos últimos dois anos. Ninguém chamou o Filipe Luís de cachorro. Você mente um dia sim e o outro também. Não tem conteúdo, estrutura e nem estofo para ser presidente”.
Por outro lado, Dunshee também questionou a aliança de MGM com Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, após este ter criticado a gestão atual da qual o candidato da oposição fez parte. Maurício tratou a pergunta como lamentável e chamou o vice-geral de ‘ingrato’.
MGM questionou Bap sobre de onde comandaria o clube caso fosse eleito, do Rio de Janeiro, ou em São Paulo, onde têm residência. Visivelmente irritado, Bap declarou: “É claro que eu vou morar no Rio.”
CLIMA POLARIZADO
O debate, que deveria servir como um espaço para os candidatos apresentarem suas propostas e visões para o Flamengo, terminou por ressaltar um cenário de polarização e ataques, refletindo a disputa acirrada pela liderança do clube. Resta saber como esses confrontos impactarão os sócios nas eleições marcadas para o dia 9 de dezembro.
Campeão brasileiro pelo Mengão escolhe jogador com quem compartilhou período na Seleção Brasileira à frente do rei do futebol
|
Conhecido por suas opiniões espontâneas e sempre irreverentes, Adriano Imperador causou surpresa ao participar de um desafio nas redes sociais nesta quarta-feira (2). No formato “um contra um”, o ex-atacante precisava escolher entre dois grandes nomes do futebol brasileiro — em um sistema de eliminação — até chegar ao seu favorito absoluto. O desfecho? Ronaldo Fenômeno superando ninguém menos que Pelé.
A brincadeira começou com Ronaldinho Gaúcho vencendo Rivaldo, mas o Bruxo logo foi superado por Bebeto, que, por sua vez, caiu diante de Romário. O Baixinho, no entanto, não passou por Garrincha, que também levou a melhor sobre Neymar na sequência.
Na etapa seguinte, Garrincha foi superado por seu parceiro de ataque histórico: Pelé. O Rei ainda derrotou Kaká com facilidade, reforçando seu status lendário. Mas, no confronto seguinte, Adriano surpreendeu ao escolher Ronaldo Fenômeno no lugar do Rei do Futebol.
O toque final ficou por conta de um duelo simbólico: Ronaldo contra o próprio Adriano. Com humildade, o Imperador se rendeu ao Fenômeno, declarando o camisa 9 como o melhor entre todos os nomes da disputa.
Nos comentários, a maior parte do público apoiou as escolhas feitas pelo ex-jogador, ainda que muitos tenham se espantado com a preferência por Ronaldo em vez de Pelé — algo raramente visto em comparações históricas.
Avaliações de elenco e do mercado geram desgaste ao executivo e aumento da pressão política e e entre jogadores, que estariam incomodados
|
Acostumado a emitir opiniões sinceras e representar o departamento, o executivo tem gerado ruídos internos pela forma como avalia os jogadores. Com isso, perdeu o apoio incondicional do presidente. Nesse sentido, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, indicou internamente que não vai se importar em expor ninguém que atrapalhar a gestão do futebol, nem que seja o homem mais forte da pasta. Mas o respaldo persiste.
Hoje, Boto executa tudo que Bap determina e funciona como seu porta-voz. Isso tem colocado o português em algumas situações que geraram desconforto com jogadores e agentes. A maioria delas passa por questões contratuais. Houve desgaste com Gerson, depois com Pedro e agora também Arrascaeta, em função das renovações pretendidas.
No dia a dia, justamente por representar os interesses da diretoria e do clube em termos financeiros, Boto não é figura de diálogo fácil com os atletas. Normalmente, trata com seus empresários, o que as vezes gera desconforto entre atletas e o dirigente.
O vestiário do Flamengo tem o comando do técnico Filipe Luís. E é ele que com a boa relação com Boto faz do dirigente uma figura que circula bem em todo departamento. O diretor mantém distância. Por conta do jeito do português e das recentes declarações, houve até um movimento político na Gávea para tentar sugerir a Bap outros nomes para o cargo.
Por sua vez, o presidente mantém a confiança no executivo e espera dele uma gestão eficiente no mercado, maximizando receitas, como aconteceu na venda de Gerson. Bap também blinda Boto do acesso a conselheiros e dirigentes amadores. O diálogo é restrito entre a dupla e com Filipe Luis. O presidente deixa claro ao diretor que a decisão final é dele, que tem a caneta.
Seis meses depois de assumir o cargo, Boto tem sua sustentação vinda de cima. Mas na avaliação interna precisa saber lidar melhor com os que estão abaixo. Segundo a própria avaliação, as opiniões internas que emite são fruto de análise de mercado, pensando no melhor para o Flamengo. E com aval do presidente. Até agora.
Comentarista é questionado sobre os craques do Mengão e o do Fluminense e não pensa muito antes de dar resposta controversa
|
O desempenho do Flamengo no Mundial de Clubes segue gerando repercussão — especialmente pelo erro de Arrascaeta no lance que originou o segundo gol do Bayern de Munique, marcado por Harry Kane. O camisa 10 rubro-negro, que perdeu a bola no meio-campo, tem sido alvo de críticas por sua falta de intensidade e dinâmica, especialmente em comparação com outros atletas da mesma posição no cenário sul-americano.
Zinho sobre comparação entre Arrascaeta, do Flamengo, e Jhon Árias: "Eu contrataria o..."
Enquanto isso, Jhon Arias, destaque do Fluminense na mesma competição, vive situação oposta. O meia-atacante colombiano foi um dos pilares do Tricolor durante o torneio, recebendo elogios da imprensa e da torcida. Em três partidas, foi eleito o melhor jogador em campo, liderando tecnicamente e taticamente o time das Laranjeiras.
Durante debate na ESPN, o comentarista Zinho comentou sobre o contraste entre os dois jogadores: “Arrascaeta ou Arias? Eu contrataria o Arias. Fisicamente, é muito superior. Taticamente, contribui muito mais”, afirmou o ex-jogador.
Desde que chegou ao Fluminense, Jhon Arias soma 166 partidas, com 29 gols e 34 assistências, totalizando 12.751 minutos em campo. Além das estatísticas consistentes, o colombiano foi protagonista em conquistas recentes do clube, como a Libertadores de 2023, os Cariocas de 2022 e 2023, e a Recopa Sul-Americana de 2024.
Já Giorgian de Arrascaeta tem trajetória consolidada no Flamengo desde 2019. São 320 partidas, 86 gols e dezenas de assistências — sendo, por muitos anos, o principal articulador do setor ofensivo rubro-negro. Em 2025, até julho, o uruguaio disputou cerca de 29 partidas, com 13 gols e ao menos 6 assistências. No Brasileirão, seus números são expressivos: 9 gols e 4 assistências em apenas 9 jogos.
No entanto, sua atuação no Mundial ficou abaixo da média: 1 gol e 1 assistência em 4 partidas. Diferentemente de Arias, que brilhou individualmente, Arrascaeta não foi eleito melhor jogador em nenhuma das apresentações rubro-negras.