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Flamengo x Juventude: onde assistir ao vivo, horário e prováveis escalações - 4ª rodada Brasileirão
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O debate entre os candidatos à presidência do Flamengo, realizado na última segunda-feira (18), foi marcado por confrontos e acusações. Um dos temas mais polêmicos foi a possibilidade de o clube adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no futuro. A discussão gerou troca de farpas entre Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Rodrigo Dunshee, que divergiram sobre quem teria levantado essa proposta nos conselhos do clube: o atual grupo de Dunshee e o do presidente Rodolfo Landim ou os aliados de Bap.
Acusações sobre a SAF
Durante o debate, Dunshee acusou pessoas ligadas ao grupo de Bap de apresentarem uma proposta para transformar o Flamengo em SAF, mencionando o relatório da empresa Win The Game, da qual Cláudio Pracownik, apoiador de Bap, faz parte. Segundo Dunshee, o relatório incluía até uma “alta comissão” associada à possível venda do clube.
Bap rebateu as acusações, afirmando que o estudo foi encomendado pela diretoria do clube e não foi uma iniciativa autônoma da empresa. Ele reiterou essa defesa também em manifestações nas redes sociais.
Apesar das acusações mútuas, ambos os candidatos declararam ser contra a transformação do Flamengo em SAF, ao mesmo tempo que acusaram o oponente de falta de sinceridade sobre o tema.
Debate sobre a gestão e princípios
Bap também foi questionado sobre ter "abandonado" a gestão atual e ajustado seu discurso por não ter o apoio do presidente Landim. Em resposta, ele fez uma analogia dizendo que “pegou o trem errado” e criticou a administração por, segundo ele, se afastar de princípios fundamentais para o clube.
Confira o debate sobre SAF na íntegra
Pergunta de Rodrigo Dunshee
“Bap, você integrou a gestão Bandeira de Mello e logo depois saiu brigado. Também esteve com a gente e também brigou com a gente. E agora vem com a chapa com as pessoas que estavam em 2015-2018 e não ganharam nada, e o clube ainda andou de lado. Há com você pessoas que tentaram comprar o Flamengo, 49% do Flamengo, ganhando alta comissão para fazer uma SAF. Essas pessoas se retiraram da votação do estádio. Então, pergunto o seguinte: como você que se aliando com as pessoas que não ganharam nada de 2015 a 2018 vão conseguir fazer um Flamengo melhor? Qual é o organograma e como essas pessoas vão fazer? Que cargo vão ocupar?”
Resposta de Bap
“Quando você pega trem errado, quanto mais cedo você voltar, melhor. Se não acredita nos princípios, tem mais é que se afastar. Isso não tem nada com trem, tem a ver com caráter e princípios. O que eu acreditava em 12, 15, 18 e 21 continuam absolutamente intactos. Esses princípios são o que acredito para o Flamengo. Quem contrariou os princípios foram vocês. As pessoas comigo acreditam nisso desde sempre. Não é por outra razão que 15 dos vice-presidentes dessas últimas gestões estão comigo. Quando olho para o grupo, não tenho dúvida nenhuma do que pode acontecer de bom para o futuro do Flamengo. Outra mentira que está comentando, que pessoas comigo tentaram vender o clube. Quem contratou essas pessoas para darem parecer, e deram o parecer, foi o presidente que está com você. Quem discutiu o assunto SAF foi o presidente. Vocês tentam imputar a mim e outras pessoas. Quem está no clube sabe perfeitamente disso.
Réplica de Dunshee
“Você está num grupo vencedor, estava até seis meses atrás pedindo encarecidamente que o presidente te apoiasse, você queria ser o candidato da situação. o. E, de repente, os princípios que norteiam a nossa gestão não são adequados, mas são esses que balizaram ela do início até o fim. Estou muito confortável com a equipe que eu tenho e a verdade é que o presidente Landim não contratou ninguém, recebeu uma proposta de compra do Flamengo de 49%, onde uma das pessoas sócias dessa empresa era o Claudio Pracownik e você sabe disso. Já falei sobre isso, existem documentos que isso foi feito. Quem levou a SAF no Flamengo foi você, com palestras, você falava sobre SAF no Flamengo o tempo inteiro. A minha trajetória sempre foi ser contra SAF, contra vender o Flamengo. O Flamengo é da Nação, não pode ficar na mão de um dono.”
Tréplica de Bap
“É uma mentira deslavada que eu implorei por alguma coisa no Flamengo. Se tem alguém que implorou e dizia para todo mundo que você já era o candidato do presidente, é você. Quem está no clube sabe disso e conhece você, sua trajetória, e conhece as atitudes do presidente, que fala uma coisa e faz outra. São mentiras, mentiras e mentiras. Quando a gente olha quem está do lado de cá, são as pessoas corretas. Eu não trouxe discussão de SAF, há vários vídeos e registros do presidente defendendo SAF, e você se calou. Isso não é absolutamente verdade. E nós vamos mostrar que vamos tocar o nosso estádio sem SAF e com performances esportivas.”
Publicação de documentos e negação de Pracownik
Durante o debate, Dunshee divulgou documentos que, segundo ele, comprovariam que a proposta de SAF foi apresentada por Cláudio Pracownik. O material, publicado no perfil oficial de sua candidatura, fazia referência ao modelo de venda elaborado pela Win The Game.
Pracownik, por sua vez, negou as acusações nas redes sociais. Ele afirmou que o relatório foi solicitado pela diretoria do Flamengo e não representava uma proposta independente de sua parte, além de criticar as declarações de Dunshee durante o debate.
“O próprio título do contrato explica tudo (última imagem na postagem): CONTRATO DE ASSESSORIA! Pena que o Rodrigo Dunshee mesmo sendo advogado não saiba ler ou entender sua natureza! Estaria assessorando a quem? Ao Flamengo! Por quê? Porque eles me pediram essa proposta e essa era a razão de ser da minha empresa! Simples assim! Bem diferente do que, por ignorância ou má-fé, ele confunde como um oferta de compra do clube! Mente tanto quanto respira, esse rapaz… pobre do Flamengo se tivesse ele à frente do Clube, ainda bem que isso não irá acontecer!!!”
Contexto
O tema SAF tem gerado controvérsias no Flamengo, especialmente pelo receio de parte da torcida e de setores do clube quanto à perda de autonomia e identidade. A discussão promete continuar sendo um dos pontos de destaque na campanha eleitoral rubro-negra.
Confira o debate na íntegra
Atacante do Mengão é investigado por envolvimento em possível manipulação de resultado em partida do Brasileirão de 2023, e clube se posiciona em defesa
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O atacante Bruno Henrique, atualmente no Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. A investigação aponta que o jogador teria participado de um suposto acordo para receber um cartão amarelo de forma intencional durante a partida entre Flamengo e Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023. Outras dez pessoas também foram citadas no inquérito, incluindo seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior.
Segundo informações reveladas pelo portal Metrópoles, os investigadores tiveram acesso ao conteúdo do celular de Wander, irmão do atacante. Em uma das conversas encontradas, ele questiona Bruno Henrique sobre a quantidade de cartões que havia recebido na competição. O jogador confirma que estava com dois cartões e, logo depois, a dupla passa a discutir a possibilidade de levar mais um no jogo contra o Santos, o que, de acordo com a PF, indicaria uma tentativa de manipulação para favorecer apostas.
A partida em questão aconteceu em outubro do ano de 2023 e, até então, não havia levantado suspeitas públicas. No entanto, o conteúdo das mensagens reacendeu a possibilidade de que o atacante tenha forçado uma advertência por cartão amarelo. O caso está sendo tratado como fraude em apostas e estelionato, crimes com penas que podem ultrapassar cinco anos de reclusão.
Em nota oficial, o Flamengo afirmou que ainda não foi comunicado formalmente por qualquer autoridade sobre o indiciamento do atleta. O clube reforçou seu compromisso com o cumprimento das normas esportivas e jurídicas, mas destacou também a importância de respeitar o direito de defesa de Bruno Henrique, ressaltando que o jogador deve ser tratado como inocente até que se prove o contrário. “O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal”, afirmou o comunicado.
Durante a perícia nos aparelhos, a PF identificou que boa parte das mensagens do WhatsApp de Bruno Henrique havia sido apagada, dificultando o rastreio completo das conversas. Mesmo assim, o conteúdo acessado pelo celular do irmão foi considerado suficiente para dar andamento ao inquérito. Foram analisadas quase quatro mil conversas, com várias lacunas e trechos sem contexto.
O jornalista abre o jogo sobre o elenco do Flamengo, o mesmo citou sobre uma paciência e momento específico do elenco de Filipe Luís
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Desde que assumiu o comando técnico do Flamengo, Filipe Luís deixou claro que uma das suas prioridades seria preservar os atletas para os momentos mais decisivos da temporada. O treinador tem feito mudanças constantes na equipe titular e, mesmo com algumas críticas, mantém a convicção de que o rodízio é essencial para o desempenho do elenco ao longo do ano.
LUCAS PEDROSA DESTACA IMPORTÂNCIA DE POUPAR
Durante participação em programa do SBT, o comentarista vascaíno Lucas Pedrosa comentou sobre essa estratégia adotada no Mais Querido. Para ele, o torcedor precisa compreender que poupar atletas é uma medida necessária, e não uma escolha arbitrária. Segundo Pedrosa, insistir em força máxima durante todos os jogos pode acabar gerando uma sequência de lesões e, com isso, resultados ruins.
"NÃO É ESCOLHA, É NECESSIDADE", DIZ PEDROSA
"Se o time não fizer um planejamento até junho, quando chega o Mundial, vai estar todo mundo estourado. Aí não adianta lamentar derrota e jogador fora por lesão", comentou o jornalista. Ele reforçou que os clubes brasileiros precisam se adaptar ao calendário apertado e que a ciência do esporte hoje mostra exatamente quando é necessário preservar cada atleta.
A fala de Pedrosa veio após o Flamengo ser derrotado pelo Central Córdoba, no Maracanã, em partida da Libertadores onde o time poupou alguns titulares. O rendimento abaixo da média despertou insatisfação em parte da torcida, que começou a questionar o uso do elenco alternativo em compromissos considerados importantes.
Pedrosa, porém, rebateu a crítica. "Se o torcedor diz que tem o melhor elenco do país, precisa confiar em quem está entrando. Não dá para encher a boca para falar isso e depois criticar quando alguém é poupado", avaliou. Para ele, é incoerente elogiar a profundidade do grupo e ao mesmo tempo não aceitar as trocas promovidas pelo técnico.
A investigação aponta mensagens do atacante com o irmão sobre possível manipulação de cartão amarelo em jogo do Brasileirão de 23 entre o Mais Querido e Santos
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A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por suspeita de estelionato e fraude relacionada a manipulação de resultados em partidas de futebol. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo portal Metrópoles e aponta ainda a participação de outras dez pessoas em um suposto esquema de apostas esportivas irregulares.
MENSAGENS INTERCEPTADAS LIGAM O JOGADOR AO ESQUEMA
Durante a apuração do caso, os agentes analisaram o conteúdo do celular de Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atacante. De acordo com o que foi divulgado o portal Metrópoles, foram encontradas mensagens que, segundo a PF, indicariam a participação direta de Bruno Henrique nas ações suspeitas, incluindo a intenção de forçar um cartão amarelo propositalmente.
PARTIDA ENTRE FLAMENGO E SANTOS É O FOCO DA INVESTIGAÇÃO
A conversa em questão teria ocorrido em agosto do ano passado e faz referência ao jogo entre o Mais Querido e o Santos, disputado em outubro de 2023, pelo Campeonato Brasileiro. A suspeita é de que o atacante teria aceitado participar de um acordo para receber um cartão amarelo de maneira proposital, movimentando apostas esportivas.
As mensagens encontradas no celular de Wander sugerem que os dois conversaram sobre o número de cartões recebidos por Bruno Henrique. Em um dos trechos, o irmão pergunta: “Você está com 2 cartão no Brasileiro?”. O atacante responde afirmativamente e, em seguida, os dois seguem falando sobre o jogo contra o Santos e a possibilidade de uma advertência proposital.
Foram analisadas quase 4 mil conversas no WhatsApp de Bruno Henrique, mas a PF identificou diversos conteúdos apagados ou sem informações completas. Isso levantou a hipótese de que parte dos dados possa ter sido excluída pelo próprio jogador. Mesmo assim, o material recuperado por meio do celular de Wander foi considerado relevante pelos investigadores.