Futebol
08 Jul 2024 | 16:40 |
O técnico Dorival Júnior ressaltou que não fica no meio da rodinha de jogadores antes de decisões por pênaltis. O treinador se defendeu da polêmica criada com a eliminação da seleção brasileira na Copa América. Após a derrota nas penalidades para o Uruguai, viralizou nas redes sociais um recorte da transmissão do jogo que mostra o comandante fora da rodinha dos atletas, aparentemente "escanteado".
Dorival se justificou que não participa das rodinhas porque não quer incomodar os jogadores. Ele afirmou que intervém caso ache necessário diante de nervosismo ou tranquilidade exacerbados, mas frisou que não foi o caso. O elenco vinha treinando pênaltis nos dias anteriores ao duelo do mata-mata.
O técnico também destacou que já tinha falado com alguns atletas em particular e que gosta de deixar o grupo confortável. Ele também contou que foi chamado pelo quarto árbitro para retirar um nome da lista de batedores, já que o Uruguai tinha um jogadora menos por expulsão.
Por fim, Dorival lamentou as críticas que avaliou como maldosas à sua postura pela repercussão da cena. O comandante brasileiro pediu respeito e citou covardia em comentários sem "ouvir o outro lado".
Nas campanhas do bicampeonato da Copa do Brasil, o técnico de 62 não participou da rodinha dos jogadores em duas decisões por pênaltis quando esteve à frente de clubes. Ele adotou certa distância tanto na final da edição de 2022 contra o Corinthians, comandando o Flamengo, como no duelo das oitavas de final no ano passado contra o Sport, treinando o São Paulo — ambos os times viriam a se sagrar campeões.
O que Dorival disse sobre o tema?
"É lamentar porque as pessoas fazem uma avaliação de uma foto, de um gesto, de uma palavra, de uma atitude... Só peço que exista respeito a todos os profissionais. Acho que sempre entendi que jornalismo tem que ouvir os dois lados, fui pego de surpresa na entrevista [ao ser questionado sobre o tema], não sabia o que tinha acontecido. Quando atleta, sempre participei de algumas decisões de pênaltis, ficava sempre um pouco afastado, mas junto com o grupo, ouvia aquele debate inicial mas tentava me concentrar, havia treinado para bater, queria estar concentrado e acima de tudo tranquilo.
Nunca participei de rodinhas porque não quero incomodar jogadores num momento desse. Caso eu sinta que o grupo esteja nervoso ou muito tranquilo, natural que tenha que intervir. Não foi o caso, estavam muito focados, eu já havia dito alguma coisa com jogadores em particular, estava procurando o Alisson para ter uma conversa mais detalhada.
O 4º arbitro havia me chamado, pedindo que fizesse o corte de uma atleta porque o Uruguai havia tido um expulso. Retornei porque não sabia o número da camisa do Arana, não tinha certeza, estava tentando encontrar ele para ver o número, mas não participo de roda. Em outros clubes nunca fiz isso, quero que eles se sintam confortáveis, confiantes, que estejam tranquilos, concentrados e façam o que fizeram no treinamento. Não foi só no dia anterior, vínhamos com frequência.
Infelizmente, as tomadas de posições, os comentários que foram feitos, maldosos, levianos, sem nexo nenhum e sem conhecer o outro lado da moeda. Lamento muito por tudo isso, não são digno dos profissionais, nos respeitem daqui desse lado, é o mínimo que possam ter. Foram levianos ao extremo e até usaram de uma certa covardia, mas passo por cima, estou olhando lá na frente e pensando o que podemos fazer para melhorarmos para as Eliminatórias"
Mengão volta a encontrar o palco onde conquistou a competição em 2019 e ex-jogador que foi fundamental na campanha relembra momento
28 Nov 2025 | 12:31 |
A final da Libertadores retorna a Lima, palco onde o Flamengo escreveu um dos capítulos mais marcantes de sua história recente. Em 2019, foi Diego Ribas quem deu o passe decisivo para o gol de Gabigol no Monumental U. Agora, às vésperas de uma nova decisão no mesmo estádio, o ex-meia relembra aquele momento e explica por que a final contra o Palmeiras, neste sábado (29), é tão especial.
Diego Ribas sobre a conquista da Libertadores com o Flamengo em Lima: "foi muito mais que um troféu"
Em entrevista ao Lance!, Diego falou sobre a ligação emocional com o estádio e com o clube: “Acompanhar uma final de Libertadores é sempre muito emocionante, especialmente envolvendo o Flamengo, onde tenho uma história tão grande, e num estádio onde vivi, talvez, o capítulo mais importante da minha carreira”, afirmou.
Diego admite que voltar a ver o Flamengo disputar uma final em Lima mexe profundamente com a memória afetiva: “Significa relembrar memórias inesquecíveis. Torço para que seja mais um momento histórico para o Flamengo, que alcance o objetivo. Tenho amigos ali, inclusive um grande amigo como treinador, e tudo isso torna o jogo ainda mais especial”, destacou.
O ex-jogador voltou a lembrar o drama vivido antes daquela final. Meses antes da decisão, Diego quebrou a perna e rompeu ligamentos do tornozelo esquerdo, mas retornou de forma surpreendente aos 38 anos: “Aquele título foi muito mais que um troféu. Foi uma vitória pessoal de superação. Após a lesão, vivi uma recuperação milagrosa e pude ajudar o time a conquistar algo histórico. É uma história de fé, de perseverança, de milagre. Esse título tem um espaço único para mim”, contou.
Amigo pessoal do atual técnico rubro-negro, Diego também celebrou o início da trajetória de Filipe Luís à beira do campo: “O Filipe tem feito um trabalho extraordinário. A sensação é que ele nasceu para ser treinador. Gosto muito do posicionamento dele, dentro e fora de campo. Estou na torcida”, disse.
Ainda assim, destaca que o treinador segue em evolução: “É natural que ainda esteja aprendendo, mas chama atenção acertar muito mais do que erra. Parece até que faz isso há anos. Estou orgulhoso e torcendo para que brilhe. Se conquistar esse título, será algo histórico e coroará o início de uma carreira extraordinária”, completou.
Com Diego Ribas na torcida, o Flamengo de Filipe Luís enfrenta o Palmeiras na final da Libertadores 2025 neste sábado (29), às 18h (de Brasília), no Estádio Monumental U, em Lima. A partida terá transmissões diversas para os torcedores acompanharem. A TV Globo, ESPN, Disney+ e Ge TV exibem o confronto.
A equipe comandada por Filipe Luís encerra a preparação para o duelo histórico em Lima neste sábado; Léo Ortiz tenta recuperação a tempo para ser opção
28 Nov 2025 | 12:21 |
Neste sábado (29/11), a partir das 18h (horário de Brasília), o Flamengo enfrenta o Palmeiras no Estádio Monumental, em Lima, no Peru. O clássico interestadual vale não apenas a taça da Libertadores 2025, mas também a honra de ser o primeiro clube brasileiro a conquistar o tetracampeonato da competição continental.
Após o empate contra o Atlético-MG pela 36ª rodada da Série A, onde boa parte dos titulares foi poupada, o técnico Filipe Luís define os últimos ajustes para mandar a campo o que tem de melhor, apesar de lidar com problemas físicos no elenco.
A equipe comandada por Filipe Luís deve ir a campo com: Rossi, Varela, Danilo, Léo Pereira, Alex Sandro, Pulgar, Jorginho, Arrascaeta, Carrascal, Cebolinha (Samuel Lino) e Bruno Henrique.
Uma das grandes expectativas para a decisão gira em torno do sistema defensivo. O zagueiro Léo Ortiz, que desfalcou a equipe por mais de um mês devido a um estiramento no tornozelo, intensificou o tratamento nos últimos dias. Embora sua recuperação tenha avançado, a falta de ritmo de jogo deve pesar na escolha de Filipe Luís.
Se a defesa está praticamente definida, o ataque do Flamengo enfrenta problemas. O centroavante Pedro está fora de combate: após recuperar-se de uma fratura no braço, o camisa 9 sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda e só retorna em 2026. Outra baixa certa é o equatoriano Gonzalo Plata, que cumpre suspensão automática.
Entidade escolheu cidade onde o Mengão já atuou duas vezes na decisão da competição como o local da próxima edição derradeira
28 Nov 2025 | 09:52 |
A final da Libertadores de 2025 ainda não foi disputada, mas a Conmebol já definiu o palco da decisão de 2026. Assim como em 2021, Montevidéu, no Uruguai, voltará a receber a final do torneio. O estádio ainda não foi oficializado, mas o Estádio Centenário, sede da decisão de 2021, é o principal candidato, segundo informou o UOL.
Embora ainda não tenha feito o anúncio público, a Conmebol já teria fechado internamente a escolha por Montevidéu. A decisão leva em conta fatores como a capacidade do Estádio Centenário e, sobretudo, a estrutura hoteleira da cidade, considerada ideal para acomodar torcedores de todo o continente.
A capital uruguaia chegou a pleitear a final de 2025, mas perdeu a disputa para Lima, que já havia recebido a decisão de 2019. Na Copa Sul-Americana, Barranquilla, na Colômbia, foi definida como sede da final de 2026. A publicação indica ainda que, em 2027, Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, aparece bem posicionada para receber uma decisão continental.
O Estádio Centenário carrega capítulos marcantes da trajetória do Flamengo. Em 2021, o Rubro-Negro foi derrotado por 2 a 1 pelo Palmeiras, na prorrogação, na final da Libertadores. Porém, a lembrança mais emblemática vem de 1981: no jogo extra contra o Cobreloa, o time de Zico ergueu ali a primeira Libertadores do clube.
Antes de pensar em 2026, o Flamengo concentra todas as atenções em Lima, palco da final de 2019 e também da decisão deste ano. A disputa contra o Palmeiras acontece neste sábado (29), às 18h (de Brasília), no Monumental U, onde o clube tenta reconquistar o título continental.