Após anos de restruturação, o rubro-negro tem baixa dívida em relação à sua receita
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0O Flamengo passou por anos de reconstrução financeira até atingir o patamar de empilhar recordes de arrecadação do futebol brasileiro. Grande parte de todo esse processo foi focado no pagamento de dívidas, e o Relatório Convocados aponta que o endividamento que estava entre R$ 700 e 800 milhões de reais há 11 anos, hoje atingiu um dos menores níveis do Brasil.
O estudo produzido pelo economista Cesar Grafietti, da consultoria Convocados, se baseia nos números divulgados nos balanços de 2023. A análise mostra que o endividamento rubro-negro se manteve na faixa dos R$ 391 milhões. Vale destaque para o fato do clube ter terminado o ano com dívidas bancarias zeradas.
Isso significa que o clube não está pagando juros e possui fôlego para investimentos, como foram feitos no mercado da bola e na compra do terreno do estádio. Os pagamentos a serem feitos divulgados no balanço são majoritariamente operacionais, ou seja, relacionados ao presente do clube. Valores a receber por venda de atletas e acordos com patrocinadores facilitam o pagamento dessas dívidas de curto prazo.
Além disso, o Relatório Convocados estipula um índice para pontuar a “alavancagem” do clube: relação entre arrecadação e dívida. A receita de R$ 1,3 bilhão do Flamengo faz o número ser 0,3, sendo que quanto menor indica a melhor capacidade para novos gastos.
Todo esse resultado culmina na sexta menor dívida do Brasil. O Flamengo hoje é o clube com a maior receita do país e está ao lado dos clubes com menores dívidas. É justamente por esses bons resultados e por tratar o futebol da forma correta, aliás, que o clube briga pelo Fair Play Financeiro.
Veja as dívidas dos clubes brasileiros, segundo o Relatório Convocados:Corinthians: R$ 1,894 bilhão
Botafogo: R$ 1,301 bilhão
Atlético-MG: R$ 998 milhões
São Paulo: R$ 856 milhões
Cruzeiro: R$ 811 milhões
Fluminense: R$ 736 milhões
Red Bull Bragantino: R$ 696 milhões
Vasco: R$ 696 milhões
Internacional: R$ 650 milhões
Santos: R$ 548 milhões
Athletico-PR: R$ 492 milhões
Palmeiras: R$ 466 milhões
Grêmio: R$ 441 milhões
Flamengo: R$ 391 milhões
Bahia: R$ 366 milhões
Coritiba: R$ 277 milhões
América-MG: R$ 109 milhões
Fortaleza: R$ 67 milhões
Cuiabá: R$ 4 milhões
O clube tem seu maior e melhor momento na competição
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0A expectativa é de casa cheia para o confronto entre Flamengo e Peñarol, válido pela Copa Libertadores, na próxima quinta-feira (19). Segundo informações, os setores Norte e Sul do estádio Maracanã já estão esgotados, confirmando o grande interesse dos torcedores para esse importante jogo. Até o momento, cerca de 35 mil ingressos foram vendidos, mas o número total de pessoas presentes pode chegar a 55 mil, somando as gratuidades e cortesias. Isso reflete a enorme mobilização da torcida rubro-negra, que promete transformar o estádio em um verdadeiro caldeirão para apoiar o time.
Jogar no Maracanã lotado sempre traz um diferencial para o Flamengo, principalmente em competições internacionais, como a Libertadores. A torcida rubro-negra é conhecida por sua paixão e intensidade, fatores que costumam impulsionar a equipe dentro de campo. Este cenário coloca o time em uma situação vantajosa, visto que jogar com o apoio de milhares de pessoas pode ser um fator decisivo em jogos importantes como este.
O técnico da equipe, assim como os jogadores, frequentemente destacam o papel da torcida nos jogos em casa. O Maracanã cheio é um ambiente desafiador para os adversários, e o Flamengo costuma se beneficiar da atmosfera, conquistando resultados importantes em competições passadas. Apesar do cenário favorável para o Flamengo, o confronto contra o Peñarol não será fácil. O time uruguaio é tradicional na América do Sul e tem uma história vitoriosa na Libertadores, sendo um dos clubes mais respeitados no continente.
Enfrentar uma equipe desse calibre exige atenção e estratégia, especialmente em jogos decisivos de fase de grupos, onde cada ponto pode fazer a diferença para a classificação à próxima fase. O Flamengo precisará equilibrar a empolgação da torcida com a necessidade de manter o foco e a disciplina tática. Partidas como essa, com grande público e alta expectativa, podem facilmente desviar a atenção dos jogadores, se não houver uma concentração total.
O clube tem seu problema
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0Nas últimas semanas, o Flamengo vem enfrentando uma sequência preocupante de lesões entre seus jogadores. Em um período de aproximadamente um mês, quatro atletas do clube precisaram passar por cirurgias, o que acende um alerta na equipe tanto em relação à preparação física quanto ao planejamento para a temporada.
O primeiro a enfrentar uma cirurgia foi Everton Cebolinha, no dia 14 de agosto. O atacante sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo. Essa lesão é conhecida por exigir um longo período de recuperação, com previsões variando de seis a oito meses para retorno aos gramados. Isso significa que Cebolinha estará fora de ação durante boa parte da temporada, o que impacta diretamente o planejamento do Flamengo.
No dia seguinte, em 15 de agosto, o lateral-esquerdo uruguaio Guillermo Varela também foi submetido a uma cirurgia após romper o ligamento cruzado anterior do joelho direito. Lesões de ligamento cruzado são uma das mais graves e temidas no futebol, pois o tempo de recuperação costuma ser longo, geralmente entre seis a nove meses. O caso de Varela, semelhante ao de Cebolinha, representa uma ausência de peso para o elenco.
Pouco menos de um mês depois, no dia 13 de setembro, foi a vez do atacante Pedro passar pela mesma situação que Varela. O jogador sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, outra grave contusão que demanda meses de recuperação e cuidados intensivos na fisioterapia. Pedro é um dos principais jogadores do Flamengo, e sua ausência certamente trará desafios para a equipe no restante da temporada.
Por fim, no dia 16 de setembro, Luiz Araújo fechou a lista dos atletas do Flamengo que precisaram ser operados em um curto período de tempo. O jogador sofreu uma fratura na cartilagem do joelho direito, lesão que também exige cirurgia e um tempo significativo de recuperação, variando de três a seis meses, dependendo da gravidade e da resposta do corpo ao tratamento.
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