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Diego Alves, ídolo do Flamengo, relembrou em entrevista à ESPN os momentos históricos vividos no clube, com destaque para a temporada de 2019. Considerado um dos anos mais marcantes da história rubro-negra, o período foi repleto de conquistas importantes, como a Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro. O ex-goleiro destacou a singularidade daquela época e como os feitos alcançados dificilmente serão replicados no futebol.
Na visão de Diego, a temporada não apenas trouxe troféus, mas consolidou uma nova era no Flamengo, marcada pela combinação de um elenco talentoso e uma gestão estruturada. Ele destacou ainda a energia da torcida e o comprometimento do grupo de jogadores como fatores cruciais para o sucesso. Segundo o ex-camisa 1, o sentimento de união e ambição foi essencial para transformar 2019 em um ano inesquecível.
A IMPORTÂNCIA DE 2019 PARA O FLAMENGO
A temporada de 2019 é frequentemente apontada como a mais vitoriosa na rica trajetória do Flamengo. Sob o comando de Jorge Jesus, o time alcançou um patamar de desempenho que dominou o cenário nacional e internacional. Na Libertadores, o Flamengo encerrou um jejum de 38 anos ao vencer o River Plate, com uma virada emocionante nos minutos finais, em Lima, no Peru. Já no Brasileirão, a conquista veio com recordes, marcando uma campanha avassaladora.
Diego Alves enfatizou que essas vitórias não foram isoladas, mas sim fruto de uma sequência de decisões acertadas. “Muitos passaram, muitos tentam, mas poucos entram para história”, declarou o goleiro, sublinhando a relevância daquele elenco na memória coletiva da torcida. Ele também mencionou como o Flamengo conseguiu, a partir de 2019, estabelecer uma hegemonia no futebol brasileiro, embora sem conseguir reproduzir a magia específica daquele ano.
Durante a entrevista, Diego Alves fez questão de expressar sua gratidão ao Flamengo, clube que ele considera responsável por momentos inesquecíveis de sua carreira. “Obrigado, Flamengo”, disse ele, reconhecendo o papel que o time teve em sua trajetória profissional. O goleiro chegou ao Rubro-Negro em 2017 e permaneceu até 2022, sendo peça-chave em várias conquistas ao longo desse período.
Além das palavras de agradecimento, Diego reforçou a importância do clube em sua formação pessoal e profissional. Ele destacou que a experiência de vestir a camisa rubro-negra e viver momentos de glória, como os de 2019, o marcaram profundamente. A torcida, segundo ele, foi um dos principais pilares de sustentação durante os anos de sucesso e desafios enfrentados no clube.
A continuidade das conquistas após 2019
Embora tenha declarado que “não como em 2019”, Diego Alves reconheceu que o Flamengo manteve um alto nível de competitividade após aquele ano histórico. O clube continuou conquistando títulos relevantes, como a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e outras edições da Copa Libertadores, consolidando-se como uma potência no futebol sul-americano.
Para Diego, as conquistas subsequentes foram importantes, mas nenhuma delas teve o mesmo impacto emocional e simbólico de 2019. Ele destacou que a combinação de títulos naquele ano, somada às circunstâncias de cada conquista, criou um cenário único que dificilmente será replicado. Essa percepção é compartilhada por grande parte da torcida, que considera a temporada como um marco na história do clube.
O legado de Diego Alves no Flamengo
Diego Alves encerrou sua passagem pelo Flamengo deixando um legado de liderança e comprometimento. O goleiro, reconhecido por sua habilidade em defender pênaltis, foi fundamental em momentos decisivos e conquistou o respeito da torcida rubro-negra. Sua trajetória no clube incluiu altos e baixos, mas foi marcada por conquistas e um papel importante na construção de uma equipe vencedora.
Ao relembrar a temporada de 2019, Diego reforçou o quanto aquele ano foi especial não apenas para ele, mas para todos os envolvidos no projeto. Suas palavras à ESPN refletem o sentimento de orgulho e gratidão que ele carrega pelo Flamengo, consolidando seu nome como um dos grandes ídolos da história do clube.
Camisa 8 do Flamengo é elogiado por técnico italiano em meio a iminente saída para o Zenit; papo reservado aconteceu antes do treino deste sábado
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Enquanto a Seleção trabalha sob pressão para garantir a classificação antecipada para o Mundial, um momento curioso e emblemático atraiu os olhares no treino deste sábado. Antes da movimentação com bola, Carlo Ancelotti chamou Gerson para uma conversa rápida, porém aparentemente significativa.
O treinador italiano demonstrou descontração no início da atividade, participando de uma roda de altinha com membros da comissão técnica. Mas, ao final do aquecimento, fez questão de trocar palavras diretamente com o camisa 8 rubro-negro. A conversa durou cerca de dois minutos. Não houve sorrisos largos, nem longas gesticulações, mas o suficiente para despertar atenção e especulações. Com a iminente transferência de Gerson para o Zenit, da Rússia, o contato com Ancelotti ganhou ainda mais peso simbólico.
O Flamengo já foi informado sobre a intenção do Zenit em pagar a multa rescisória. Os russos avançaram nas conversas e chegaram a um acordo com o jogador, restando apenas formalidades para o negócio ser concretizado. Gerson, por sua vez, vive dias de despedida do clube onde voltou a atuar em 2023 e ganhou espaço também na Seleção.
Titular na estreia de Ancelotti no comando técnico da Seleção — no empate em 1 a 1 com o Equador — Gerson ganhou pontos com o treinador e tem sido elogiado pela postura tática e liderança em campo. O momento, no treino deste sábado, reforça o prestígio que o volante conquistou no ambiente da Amarelinha.
Apesar do foco do dia ser o próximo duelo contra o Paraguai, válido pela 17ª rodada das Eliminatórias, o bastidor envolvendo Gerson teve destaque nos corredores e nas redes sociais. A movimentação foi acompanhada de perto por profissionais da imprensa e também por familiares e parceiros comerciais da CBF, autorizados a acompanhar os primeiros 15 minutos da atividade.
Clube mineiro sondou o camisa 21, mas ouviu negativa da diretoria rubro-negra, que vê evolução do jogador e não cogita saída neste momento
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O clube mineiro fez contato recente com o volante, demonstrando interesse em reatar o vínculo com um velho conhecido da torcida atleticana. A diretoria alvinegra também se movimentou nos bastidores para entender as condições de uma eventual negociação com o Flamengo. A ideia era tentar a liberação do jogador, mesmo que por empréstimo. Só que esbarrou em uma postura firme da cúpula rubro-negra.
O Flamengo descartou qualquer possibilidade de liberar Allan neste momento. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornalista Heverton Guimarães e confirmada por fontes próximas ao jogador e à diretoria carioca. O clube entende que não é o momento para abrir mão de um ativo considerado estratégico para o restante da temporada.
Allan tem contrato com o Rubro-Negro até o fim de 2027 e foi adquirido junto ao próprio Atlético-MG em julho do ano passado, por cerca de 8,2 milhões de euros – valor que, à época, girava em torno de R$ 43 milhões. Desde então, a trajetória do camisa 21 no Ninho do Urubu foi marcada por altos e baixos.
O início foi travado por lesões, falta de ritmo e pela concorrência pesada no meio-campo, que conta com nomes como Erick Pulgar, Gerson e Allan mesmo quando está bem, não tem vida fácil na disputa por minutos. Isso retardou a adaptação e a sequência esperada por parte da comissão técnica anterior.
Mas a curva mudou. Com a chegada de Filipe Luís ao comando técnico, Allan ganhou espaço, sequência e respaldo. O volante tem sido acionado com mais frequência, principalmente em jogos que pedem maior intensidade e capacidade de marcação. Internamente, o staff do jogador reconhece que ele vive um momento positivo, ainda que discreto, e que vem sendo valorizado.
Lateral do Olympiacos destaca humildade e talento de Vinícius Júnior, eleito melhor do mundo por atuações no Real Madrid em 2024
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Rodinei, atualmente no Olympiacos, teve privilégio quando dividiu o vestiário com Vinícius Júnior, ainda nos primeiros passos do atacante no time principal do Flamengo. Em entrevista ao portal Lance!, o lateral relembrou momentos marcantes e exaltou o caráter do jogador do Real Madrid.
Rodinei contou que desde o primeiro treino de Vinícius com o elenco profissional, identificou traços especiais de personalidade no atacante. “Falei para ele: ‘humildade’. Aquele sorriso, o respeito que ele tem com todos, com a família, sempre me marcaram. Até hoje temos contato pelas redes sociais, e isso mostra o quanto ele se manteve fiel à essência”, afirmou o defensor.
A estreia oficial de Vinícius Júnior com a camisa do Mais Querido ocorreu em 13 de maio de 2017, no empate contra o Atlético-MG no Maracanã. Na ocasião, Rodinei estava no banco de reservas, enquanto Pará foi o titular da lateral-direita. No compromisso seguinte, contra o Atlético-GO, ambos entraram em campo na etapa final e participaram da vitória por 3 a 0. Rodinei ainda marcou o terceiro gol no Serra Dourada.
Para o lateral, a trajetória de Vini Jr representa um orgulho nacional. “Desejo tudo de melhor para ele. Que continue sorrindo, lutando contra o racismo e levando alegria ao campo. O futebol brasileiro sempre foi sinônimo de arte e alegria. Vini representa isso muito bem, como já vimos em ídolos como Ronaldinho Gaúcho e Neymar”, declarou.
A conquista do prêmio Fifa The Best por Vinícius Júnior, com destaque pelas atuações decisivas em 2024 pelo Real Madrid, é vista por Rodinei como o reflexo de uma jornada construída com esforço e humildade. Para ele, o atacante simboliza o verdadeiro espírito do futebol brasileiro, tanto dentro quanto fora de campo, especialmente por sua postura combativa diante do racismo na Europa.