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Nesta quarta-feira (24), o Flamengo enfrenta o Bolívar em mais um desafio pela Copa Libertadores. O confronto traz consigo um histórico desfavorável para o rubro-negro carioca, que busca reverter a situação diante do adversário boliviano. Desde o primeiro embate entre as duas equipes, o Flamengo não conseguiu estabelecer uma hegemonia frente ao Bolívar. Foram quatro confrontos ao longo da história, com apenas uma vitória do Mais Querido.
Na Copa Libertadores de 1983, as equipes se enfrentaram duas vezes, com resultados alternados. No primeiro encontro, o Bolívar venceu por 3 a 1. Porém, na segunda partida, o Flamengo deu o troco com uma vitória por 5 a 2. Já na edição de 2014 da Copa Libertadores, os times voltaram a se enfrentar em uma fase de grupos bastante disputada. O primeiro jogo terminou em empate, com um placar de 2 a 2. No segundo confronto, o Bolívar levou a melhor ao vencer por 1 a 0.
FLAMENGO TEM MAL RETROSPECTO
Com base nesse histórico, o Flamengo entra em campo ciente dos desafios que terá que superar para conquistar a vitória. A equipe carioca busca não apenas os três pontos, mas também quebrar essa sequência de resultados desfavoráveis diante do Bolívar.
O técnico e os jogadores do Flamengo reconhecem a importância do confronto e estão determinados a fazerem uma boa apresentação. Durante os treinamentos, têm sido trabalhadas estratégias para neutralizar o jogo do adversário e explorar as possíveis brechas na defesa boliviana.
Além disso, a partida contra o Bolívar representa uma oportunidade para o Flamengo mostrar sua força e reafirmar suas pretensões na competição continental. Uma vitória seria fundamental não apenas para a classificação às fases seguintes, mas também para elevar a moral da equipe e da torcida.
As movimentações fazem parte da estratégia da diretoria de ampliar as opções de Filipe Luís para o segundo semestre da temporada
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O Rubro-Negro decidiu agir com força no mercado após a disputa do Mundial de Clubes e busca nomes que possam qualificar o elenco. Jorge Carrascal, meia de 26 anos que atua no Dínamo de Moscou, foi o escolhido para preencher uma lacuna antiga: a ausência de um substituto direto para Arrascaeta.
Apesar das dificuldades impostas pelos russos, que exigem garantias bancárias para concretizar o negócio, o Flamengo está confiante na conclusão do acordo. A oferta gira em torno de 12 milhões de euros, cerca de R$ 76 milhões, sem bônus por metas. A proposta do Flamengo foi estruturada em três parcelas, e as tratativas estão centradas no fornecimento das garantias exigidas pelo Dínamo.
Os russos demonstram rigidez nesse ponto, mas o clube brasileiro acredita que os entraves serão superados nos próximos dias. Internamente, há otimismo com o desfecho. O staff de Carrascal já recebeu sinal verde para avançar com os termos salariais, e o jogador vê com bons olhos o retorno à América do Sul, onde ganhou notoriedade no River Plate.
A chegada do colombiano visa suprir uma carência evidente no elenco. Atualmente, Filipe Luís conta com De La Cruz no setor de criação, mas o uruguaio tem sido mais utilizado como segundo volante. Já Arrascaeta, com histórico recente de lesões, ainda não possui um reserva de confiança. Carrascal é visto como uma peça capaz de manter o nível técnico quando o camisa 14 não puder atuar. Com boa condução de bola, visão de jogo e intensidade, o meia encaixa no perfil que a comissão técnica busca.
Paralelamente à negociação com o Dínamo, o Flamengo também avançou nas conversas com Mikey Johnston, atacante de 25 anos que pertence ao West Bromwich. O jogador é uma aposta da diretoria para reforçar os lados do campo e aumentar a competitividade ofensiva. José Boto, diretor de futebol, identifica a contratação como uma oportunidade de mercado, e a movimentação conta com o aval de Filipe Luís.
A equipe do Morumbi pode ter dois retornos importantes para a partida contra o Mais Querido, no dia 12 de julho, pelo Campeonato Brasileiro
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O elenco do Flamengo se reapresentou no CT Ninho do Urubu neste sábado (5), para dar início na preparação para o confronto contra o São Paulo, no dia 12, pelo Brasileirão. Para a partida, o técnico Hernán Crespo pode ganhar dois reforços: Lucas Moura e Ferreira.
Neste sábado (5), o meia Lucas Moura e o atacante Ferreira deram mais um passo em suas recuperações de lesão. Assim, a dupla fez uma nova sessão de transição física e está mais próxima de um retorno aos gramados.
Os jogadores participaram de uma atividade sobre o comando da preparação física. Lucas está desde março com dores no joelho direito e teve diagnóstico em maio um estiramento da cápsula posterior. Assim, o jogador recebeu um prazo de três meses para conseguir zerar o problema, mas deve voltar já neste mês.
Ferreira está lesionado na fáscia plantar do pé esquerdo desde maio. Para tratar o problema, o atacante não jogou as últimas seis partidas antes da parada para o Mundial de Clubes. Assim, há chances dos atletas estarem disponíveis para o confronto contra o Flamengo.
Para a partida contra o São Paulo, o Flamengo não terá disponível Pulgar e Gerson. Isso porque, o camisa 5 está lesionado após fratura no metatarso do pé direito e o camisa 8 foi vendido para o Zenit. As equipes se enfrentam no dia 12 de julho, às 16h30, no Maracanã, pelo Brasileirão.
Treinador do Mengão acredita que o grupo rubro-negro tem alternativas suficientes no meio-campo e não pretende pedir reforços imediatos após a saída
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A saída de Gerson para o Zenit, em negociação cercada de críticas e desconfianças, deixou uma lacuna no meio-campo do Flamengo. No entanto, ao contrário do que parte da torcida esperava, o clube não deve buscar uma reposição direta para o Coringa.
A decisão partiu do próprio técnico Filipe Luís, que entende que o atual elenco rubro-negro tem capacidade suficiente para preencher o espaço deixado pelo ex-camisa 8. Segundo apuração da RubroNewsTV, com confirmação de um dirigente do clube, a comissão técnica considera que há alternativas viáveis no plantel.
Embora os jogadores tenham características distintas, o entendimento é que a equipe pode seguir competitiva sem a chegada de um novo nome para a função. Mesmo com rumores sobre um possível retorno de Andreas Pereira ou a chegada de outros nomes para a posição, o Flamengo não abriu conversas oficiais por reposições diretas após a venda de Gerson.
Filipe Luís, em conjunto com a direção de futebol, optou por não acelerar novas negociações para o setor neste momento da temporada. A análise feita pela comissão técnica envolveu não apenas aspectos técnicos, mas também físicos e táticos. Segundo fontes ouvidas, o entendimento é de que jogadores como Igor Jesus, Léo Ortiz, Allan e Victor Hugo podem desempenhar papéis de sustentação no meio-campo, mesmo com características diferentes de Gerson.
Apesar da confiança demonstrada por Filipe Luís, parte da torcida rubro-negra vem criticando a postura da diretoria. O diretor executivo José Boto tem sido alvo de cobranças por reforços mais incisivos, especialmente após a eliminação no Mundial de Clubes. A expectativa era que, com a janela de transferências aberta, o Flamengo se movimentasse com mais agressividade.