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A empolgação da torcida do Flamengo para o jogo contra o Amazonas em Manaus foi rapidamente substituída por indignação quando os preços dos ingressos foram anunciados. Com valores que chegam a R$ 1725,00 para o setor VIP Portão D, os torcedores expressaram sua frustração diante do que consideram preços exorbitantes, deixando muitos residentes locais insatisfeitos.
Os ingressos para a torcida rubro-negra foram colocados à venda com preços surpreendentemente altos, especialmente para os padrões locais. O ingresso com valor mais acessível, destinado ao setor norte do estádio, está sendo vendido por R$ 345,00. Contudo, mesmo esse valor é considerado elevado por muitos fãs, especialmente considerando a realidade econômica da região.
EM BUSCA DE INGRESSOS MAIS BARATOS
A notícia dos preços dos ingressos gerou uma onda de descontentamento entre os torcedores do Flamengo em Manaus. Muitos expressaram sua frustração nas redes sociais e em grupos de discussão, destacando a falta de consideração com os torcedores locais e a impossibilidade de muitos deles arcarem com o custo dos ingressos.
Além disso, alguns torcedores apontaram a disparidade entre os valores cobrados em Manaus e aqueles praticados em outros jogos do Flamengo pelo país. Para muitos, os preços praticados para o jogo contra o Amazonas estão muito acima do que é razoável, especialmente levando em conta o poder aquisitivo médio da população local.
Em resposta às críticas, representantes do clube Flamengo afirmaram que os preços dos ingressos foram definidos de acordo com os custos logísticos e operacionais envolvidos na realização do jogo em Manaus, além de considerar o padrão de preços praticados em eventos esportivos de grande porte.
Volante do Mais Querido contou que a adaptação da cantora irlandesa Catherine Harding ao Rio foi essencial para aceitar o desafio no Brasil
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Recém-apresentado como reforço do Flamengo, Jorginho revelou que o apoio da esposa, a cantora irlandesa Catherine Harding, foi determinante para sua chegada ao clube carioca. Durante entrevista coletiva realizada neste sábado, no Ninho do Urubu, o jogador destacou que a felicidade da companheira foi um ponto central na decisão de deixar Londres.
O volante relatou que Catherine nunca havia morado fora da capital britânica e que a mudança para o Brasil representava um grande passo na vida do casal. Por isso, antes de formalizar o vínculo com o Mais Querido, ele fez questão de avaliar como a mudança afetaria o bem-estar familiar. “A felicidade dela é importante para mim também. Ela nunca viveu fora de Londres, eu sabia que seria uma mudança grande”, declarou o jogador.
Jorginho reforçou que o “sim” da esposa foi essencial para seguir com o desejo de defender o Mengão. Mesmo com interesse pessoal em vestir a camisa rubro-negra, ele ponderou que não daria o passo se percebesse resistência por parte da parceira. “Não tomaria uma decisão se ela fosse ficar infeliz, em um lugar que não conseguisse se adaptar e viver. Foi um fator importante também”, acrescentou.
Antes mesmo da assinatura do contrato, Catherine chegou a visitar o Rio de Janeiro, experiência que colaborou para a decisão final. O volante afirmou que buscava garantir que a cantora pudesse se sentir bem na nova rotina, longe da realidade europeia. O casal agora terá a cidade maravilhosa como lar durante o período de contrato com o clube brasileiro.
Durante o processo de negociação, Jorginho precisou ajustar detalhes com o Arsenal, seu antigo clube, inclusive no que diz respeito a bônus previstos em contrato. A escolha de defender o Mengão exigiu concessões também fora do campo, mas o desejo de vestir a camisa rubro-negra falou mais alto.
Aos 32 anos, o meio-campista iniciou oficialmente sua trajetória no futebol brasileiro na última sexta-feira, com a apresentação no CT do Flamengo. A presença da família e a preparação para a nova fase reforçam a motivação do atleta, que agora espera conquistar títulos e deixar sua marca no futebol nacional.
Camisa 8 pode deixar o Mais Querido após o Mundial de Clubes rumo ao Zenit, com salário de R$ 3,1 milhões e bônus milionários incluídos
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O Zenit, da Rússia, está prestes a concluir a negociação com o meio-campista Gerson, que atualmente veste a camisa 8 do Flamengo. A equipe europeia se comprometeu a pagar a multa rescisória estipulada em 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 159 milhões), valor acordado na renovação contratual do atleta com o clube carioca em abril. O último passo para a concretização do acordo é a aceitação do próprio jogador, que está analisando a proposta com seu estafe.
De acordo com informações do jornalista Venê Casagrande, o contrato oferecido inclui um salário anual de cerca de 6 milhões de euros (R$ 38 milhões), já livre de impostos. O valor representa uma remuneração mensal em torno de R$ 3,1 milhões. O montante e os benefícios propostos são considerados atrativos o suficiente para acelerar uma possível mudança do atleta para o futebol russo.
Embora os valores estejam definidos, os agentes de Gerson solicitaram que a negociação só seja concluída após a participação do Mais Querido no Mundial de Clubes da FIFA. O torneio terá início no dia 16 de junho, com o confronto entre Flamengo e Espérance, da Tunísia, nos Estados Unidos. A expectativa é que as conversas sejam retomadas e finalizadas após o encerramento da participação do time no campeonato.
Outros detalhes da negociação foram divulgados pelo jornalista Julio Miguel Neto. Segundo ele, o contrato do meia com o Zenit prevê diversos bônus por desempenho, incluindo 25 mil euros (cerca de R$ 150 mil) por gol ou assistência, e 30 mil euros (R$ 190 mil) a cada cinco pontos somados no Campeonato Russo. O jogador ainda teria direito a carro e moradia custeados pelo clube, além de receber 150 mil euros (R$ 1 milhão) em caso de convocação para a Copa do Mundo.
A renovação de contrato com o Flamengo, feita em abril deste ano, foi decisiva para o avanço das tratativas com o Zenit. À época, os representantes de Gerson exigiram a diminuição da multa rescisória de 200 milhões de euros para os atuais 25 milhões de euros, justamente para facilitar possíveis negociações futuras. A redução abriu caminho para a investida russa nesta janela de transferências.
Clube vende quatro unidades com desconto de R$ 1,4 milhão e aprova novas condições para negociar os 31 apartamentos restantes; fluxo de caixa limitado e juros
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O Flamengo oficializou nesta sexta-feira mais uma etapa da operação para se desfazer de seus imóveis no Morro da Viúva, zona sul do Rio de Janeiro. Em reunião do Conselho Deliberativo, foram aprovadas a venda de quatro apartamentos com valor abaixo da tabela e a readequação do preço das demais 31 unidades disponíveis no condomínio Rio By Yoo.
O pacote atual prevê entrada de R$ 11.433.105 nos cofres rubro-negros com a venda das quatro unidades, valor alcançado após descontos que somam cerca de R$ 1,4 milhão em relação ao preço originalmente estipulado. Apesar da redução, a diretoria entende que a medida é crucial para reforçar o fluxo de caixa e minimizar perdas com imóveis desocupados.
O presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, foi direto ao defender a aprovação da proposta. Para ele, o clube precisa agir com agilidade diante das condições desfavoráveis do mercado imobiliário e do atual cenário de juros altos. “Um dos piores negócios que você pode ter é imóvel fechado. Omelhor prejuízo que a gente pode ter na vida é o primeiro. A gente tem que sair rapidamente desses imóveis”, afirmou Bap durante a reunião.
As quatro unidades vendidas seriam comercializadas por R$ 12.919.641 no valor cheio, mas o clube aceitou uma redução de 11%, fixando a venda em R$ 11.906.401. Após dedução das comissões, o montante líquido ao Flamengo será de R$ 11,4 milhões. A forma de pagamento varia entre os imóveis: duas unidades serão quitadas à vista e as outras duas financiadas por meio de instituições bancárias. Mesmo recebendo o valor integral, o processo via financiamento acaba postergando o repasse para o clube.
Além das quatro unidades, o Conselho também aprovou a nova política de descontos para tentar destravar a venda das demais 31 unidades. Os abatimentos chegam a 13% em alguns casos. A expectativa da diretoria é de que a flexibilização torne os apartamentos mais atrativos para o mercado.