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Pedro sair do Flamengo? Essa não é a primeira vez que se cogita a saída do camisa 9! Relembre
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Os clubes da Libra e da Liga Forte União (LFU) avançaram nas tratativas para a criação de uma liga unificada para organizar o Campeonato Brasileiro. Um pré-acordo (MOU — Memorando de Entendimento) já foi elaborado e distribuído aos clubes, com propostas que englobam desde a estrutura da nova entidade até regras comerciais para os direitos de transmissão e exploração de propriedades de mídia a partir de 2030.
Apesar de ser favorável à criação da Liga, o Flamengo recusou assinar o documento por discordar dos termos comerciais incluídos no MOU. A diretoria rubro-negra defende que, neste momento, o foco da discussão deveria estar restrito à governança e estrutura organizacional da nova entidade. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos, do Uol.
O MOU elaborado por executivos da Libra e da LFU propõe que todos os clubes passem a negociar em bloco os direitos de transmissão — incluindo TV aberta, fechada, streaming e exterior — além de propriedades como placas de publicidade no estádio, ativações em redes sociais e outras ações de marketing. A distribuição das receitas seguiria um modelo híbrido entre divisão igualitária, desempenho esportivo e audiência, com os percentuais já definidos.
O acordo é vinculativo: ou seja, os clubes que assinarem o MOU assumem o compromisso de negociar em conjunto a partir de 2030. No que diz respeito à governança, há previsão de um período de até seis meses para a definição e estruturação legal da nova entidade.
A resistência do Flamengo gira em torno da parte comercial do documento. O clube, que atualmente tem receitas superiores à média nacional com placas, transmissões e projetos próprios como a Flamengo TV, teme perder protagonismo financeiro com a distribuição coletiva.
A diretoria, liderada por Luiz Eduardo Baptista, também está insatisfeita com o modelo de divisão de receitas adotado no acordo firmado pela Libra com a Globo — que, segundo o clube, trouxe prejuízos em relação ao que arrecadava anteriormente. Diante disso, o Rubro-Negro afirma que só assinará um pré-acordo se a parte comercial for retirada da proposta.
A posição do Flamengo vem causando desconforto entre outros clubes da Libra e da LFU. A proposta de unificação, com apoio majoritário entre os 40 clubes das Séries A e B, busca selar um compromisso coletivo para consolidar a liga nacional, mas encontra obstáculos justamente por divergências como essa. As reuniões decisivas entre os blocos estão previstas para esta e a próxima semana. O desfecho pode determinar se o projeto de liga única avançará de forma unificada ou seguirá fragmentado.
Campeão brasileiro pelo Mengão escolhe jogador com quem compartilhou período na Seleção Brasileira à frente do rei do futebol
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Conhecido por suas opiniões espontâneas e sempre irreverentes, Adriano Imperador causou surpresa ao participar de um desafio nas redes sociais nesta quarta-feira (2). No formato “um contra um”, o ex-atacante precisava escolher entre dois grandes nomes do futebol brasileiro — em um sistema de eliminação — até chegar ao seu favorito absoluto. O desfecho? Ronaldo Fenômeno superando ninguém menos que Pelé.
A brincadeira começou com Ronaldinho Gaúcho vencendo Rivaldo, mas o Bruxo logo foi superado por Bebeto, que, por sua vez, caiu diante de Romário. O Baixinho, no entanto, não passou por Garrincha, que também levou a melhor sobre Neymar na sequência.
Na etapa seguinte, Garrincha foi superado por seu parceiro de ataque histórico: Pelé. O Rei ainda derrotou Kaká com facilidade, reforçando seu status lendário. Mas, no confronto seguinte, Adriano surpreendeu ao escolher Ronaldo Fenômeno no lugar do Rei do Futebol.
O toque final ficou por conta de um duelo simbólico: Ronaldo contra o próprio Adriano. Com humildade, o Imperador se rendeu ao Fenômeno, declarando o camisa 9 como o melhor entre todos os nomes da disputa.
Nos comentários, a maior parte do público apoiou as escolhas feitas pelo ex-jogador, ainda que muitos tenham se espantado com a preferência por Ronaldo em vez de Pelé — algo raramente visto em comparações históricas.
Avaliações de elenco e do mercado geram desgaste ao executivo e aumento da pressão política e e entre jogadores, que estariam incomodados
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Acostumado a emitir opiniões sinceras e representar o departamento, o executivo tem gerado ruídos internos pela forma como avalia os jogadores. Com isso, perdeu o apoio incondicional do presidente. Nesse sentido, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, indicou internamente que não vai se importar em expor ninguém que atrapalhar a gestão do futebol, nem que seja o homem mais forte da pasta. Mas o respaldo persiste.
Hoje, Boto executa tudo que Bap determina e funciona como seu porta-voz. Isso tem colocado o português em algumas situações que geraram desconforto com jogadores e agentes. A maioria delas passa por questões contratuais. Houve desgaste com Gerson, depois com Pedro e agora também Arrascaeta, em função das renovações pretendidas.
No dia a dia, justamente por representar os interesses da diretoria e do clube em termos financeiros, Boto não é figura de diálogo fácil com os atletas. Normalmente, trata com seus empresários, o que as vezes gera desconforto entre atletas e o dirigente.
O vestiário do Flamengo tem o comando do técnico Filipe Luís. E é ele que com a boa relação com Boto faz do dirigente uma figura que circula bem em todo departamento. O diretor mantém distância. Por conta do jeito do português e das recentes declarações, houve até um movimento político na Gávea para tentar sugerir a Bap outros nomes para o cargo.
Por sua vez, o presidente mantém a confiança no executivo e espera dele uma gestão eficiente no mercado, maximizando receitas, como aconteceu na venda de Gerson. Bap também blinda Boto do acesso a conselheiros e dirigentes amadores. O diálogo é restrito entre a dupla e com Filipe Luis. O presidente deixa claro ao diretor que a decisão final é dele, que tem a caneta.
Seis meses depois de assumir o cargo, Boto tem sua sustentação vinda de cima. Mas na avaliação interna precisa saber lidar melhor com os que estão abaixo. Segundo a própria avaliação, as opiniões internas que emite são fruto de análise de mercado, pensando no melhor para o Flamengo. E com aval do presidente. Até agora.
Comentarista é questionado sobre os craques do Mengão e o do Fluminense e não pensa muito antes de dar resposta controversa
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O desempenho do Flamengo no Mundial de Clubes segue gerando repercussão — especialmente pelo erro de Arrascaeta no lance que originou o segundo gol do Bayern de Munique, marcado por Harry Kane. O camisa 10 rubro-negro, que perdeu a bola no meio-campo, tem sido alvo de críticas por sua falta de intensidade e dinâmica, especialmente em comparação com outros atletas da mesma posição no cenário sul-americano.
Zinho sobre comparação entre Arrascaeta, do Flamengo, e Jhon Árias: "Eu contrataria o..."
Enquanto isso, Jhon Arias, destaque do Fluminense na mesma competição, vive situação oposta. O meia-atacante colombiano foi um dos pilares do Tricolor durante o torneio, recebendo elogios da imprensa e da torcida. Em três partidas, foi eleito o melhor jogador em campo, liderando tecnicamente e taticamente o time das Laranjeiras.
Durante debate na ESPN, o comentarista Zinho comentou sobre o contraste entre os dois jogadores: “Arrascaeta ou Arias? Eu contrataria o Arias. Fisicamente, é muito superior. Taticamente, contribui muito mais”, afirmou o ex-jogador.
Desde que chegou ao Fluminense, Jhon Arias soma 166 partidas, com 29 gols e 34 assistências, totalizando 12.751 minutos em campo. Além das estatísticas consistentes, o colombiano foi protagonista em conquistas recentes do clube, como a Libertadores de 2023, os Cariocas de 2022 e 2023, e a Recopa Sul-Americana de 2024.
Já Giorgian de Arrascaeta tem trajetória consolidada no Flamengo desde 2019. São 320 partidas, 86 gols e dezenas de assistências — sendo, por muitos anos, o principal articulador do setor ofensivo rubro-negro. Em 2025, até julho, o uruguaio disputou cerca de 29 partidas, com 13 gols e ao menos 6 assistências. No Brasileirão, seus números são expressivos: 9 gols e 4 assistências em apenas 9 jogos.
No entanto, sua atuação no Mundial ficou abaixo da média: 1 gol e 1 assistência em 4 partidas. Diferentemente de Arias, que brilhou individualmente, Arrascaeta não foi eleito melhor jogador em nenhuma das apresentações rubro-negras.