
Futebol
Bolívia surpreende e vence Brasil em El Alto nas Eliminatórias da Copa de 2026
09 Set 2025 | 22:30
Futebol
24 Dez 2024 | 11:51 |
O presidente eleito do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), destacou a importância da união entre os clubes para o fortalecimento do futebol brasileiro. Em entrevista ao BandSports, Bap usou o provérbio “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá em grupo” para enfatizar a necessidade de articulação entre os times e chamou atenção para o baixo valor gerado pelo esporte no país.
"Eu trabalhei com televisão por assinatura e eu vim da época em que a HBO brigava com o Telecine por venda (no segmento de filmes). ‘Não bota o canal dele do lado do meu’. Então, você tinha um canal de esporte junto de um canal de notícia, e o cara tinha que ficar descobrindo. A gente botou os canais arrumados, de acordo com o que o cliente queria e começaram a promover HBO e Telecine juntos. O que os caras cresceram passou de 10% por ano para 110%", disse Bap.
“Não era um ou outro. Era um e outro. O poder da associação é muito mais forte do que você tentar ir sozinho. Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá em grupo. Os clubes brasileiros têm que querer ir em grupo. Isso é um desafio. Eu não posso querer por você. Somos adversários, mas fora devemos ser amigos”, acrescentou o novo presidente do Flamengo, relembrando os tempos em que foi presidente da Sky, TV por assinatura.
Futebol brasileiro vale menos do que deveria
Segundo Bap, o futebol brasileiro movimenta 2 bilhões de euros por ano (cerca de R$ 12 bilhões na cotação atual). Para ele, esse valor não condiz com a popularidade do esporte no país.
“Se você olhar o tamanho do futebol brasileiro, ele inteiro, tem tamanho de 2 bilhões de euros por ano. Isso é ridículo, pelo tamanho da paixão brasileira. Isso turbinado pelas bets. Se não fossem as bets, os números seriam bem menores. Talvez as bets estejam colocando 500 milhões de euros no futebol por ano. É pouco dinheiro. Os clubes têm que trabalhar para o bolo crescer”, explicou Bap.
“Enquanto ficar nessa história de ‘jogo do rouba o monte’, um tentando pegar o pedaço do outro, você vai ter uma briga fratricida. E isso acaba se refletindo nas relações e afeta você ter uma liga. Então, eu sou absolutamente favorável ao conceito da liga. Entendo que estamos um pouco distantes ainda porque depende da atitude de cada clube, no sentido de entender a dor do outro, de trabalhar de maneira integrada e nós não trabalhamos”, concluiu o presidente do Flamengo.
Divisão entre ligas: Libra e Liga Forte União
Atualmente, os clubes brasileiros estão divididos entre dois grandes blocos:
Libra (Liga do Futebol Brasileiro): inclui Flamengo, Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos e Vitória.
Liga Forte União: composta por Botafogo, Corinthians, Fortaleza, Cruzeiro, Internacional, Vasco, Juventude, Fluminense, Mirassol, Sport e Ceará.
Essa divisão tem impacto direto nas transmissões do Brasileirão a partir de 2025. Na televisão aberta, por exemplo:
TV Globo terá os direitos dos jogos envolvendo clubes da Libra.
Record ficará com os confrontos da Liga Forte União.
Bap acredita que a fragmentação prejudica a maximização dos ganhos financeiros e a valorização do futebol como produto. A solução, segundo ele, seria os clubes buscarem maior coesão, tal como ocorre em outras ligas internacionais.
Mandatário do Dragão se revolta com a punição do STJD para o atacante do Mengão e faz duras críticas a justiça desportiva
10 Set 2025 | 07:59 |
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, segue no centro das discussões no futebol brasileiro. O jogador foi acusado de provocar um cartão amarelo em 2023, durante uma partida contra o Santos, com o objetivo de favorecer seu irmão em apostas esportivas.
Presidente do Atlético-GO sobre Bruno Henrique, do Flamengo: "Tem que ter igualdade para todo mundo"
Após análise do caso, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou uma suspensão de 12 jogos e multa de R$ 60 mil ao atleta. A decisão gerou controvérsia, já que muitos consideraram a pena branda diante da gravidade das acusações, especialmente em comparação com sanções mais severas aplicadas em episódios semelhantes no país.
Um dos que se manifestaram foi Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense. Em entrevista à Rádio Bandeirantes News, o mandatário do Dragão criticou a disparidade de critérios da Justiça Desportiva, principalmente comparado a outros casos envolvendo apostas.
“Tem que ter igualdade para todo mundo. Por que o Bruno Henrique, com a camisa do Flamengo, é diferente? Teve jogador que ficou um ano, dois anos fora, fez a mesma coisa… Infelizmente, o Brasil é o país da impunidade”, declarou.
Adson também estendeu as críticas ao Judiciário brasileiro e à condução política no país: “O povo fala: ‘Ah, eu acredito na justiça’. Eu tenho grandes dúvidas hoje do Judiciário. O exemplo que a gente tem lá de cima é o pior possível. Infelizmente, é o nosso país”.
Por fim, o dirigente fez um apelo para que o Legislativo assuma maior protagonismo: “Que o nosso parlamento, que o nosso Senado, possa pegar as rédeas e cada um faça sua parte. Não é só um STF que faz tudo. Julga, condena, proíbe, faz tudo que quer. Infelizmente, somos governados por essa entidade”.
Apesar da suspensão, Bruno Henrique segue liberado para disputar a Libertadores, já que a punição vale apenas para torneios organizados pela CBF, como o Brasileirão e a Copa do Brasil. Segundo o jornalista Venê Casagrande, o Flamengo já decidiu que vai recorrer da decisão por considerar o gancho de 12 jogos excessivo. Dessa forma, o atacante segue à disposição para os duelos contra o Estudiantes e possíveis fases seguintes da competição continental.
Em apenas sete horas, a Nação Rubro-Negra superou a meta estipulada para o fim de semana e celebrou o feito com apoio de ídolos como Zico e Adriano Imperador.
09 Set 2025 | 22:55 |
A Nação Rubro-Negra mostrou mais uma vez sua força fora das quatro linhas. Lançada nesta terça-feira (09), a petição online que busca o reconhecimento oficial da torcida pela Organização das Nações Unidas (ONU) superou 100 mil assinaturas em apenas sete horas. A meta era alcançá-la até o fim da semana.
O maior ídolo do clube, Zico, chegou a convocar a torcida em vídeo divulgado nas redes, pedindo empenho para atingir a marca. No entanto, antes mesmo de o apelo circular de forma ampla, o objetivo já havia sido superado por volta das 18h (horário de Brasília).
Além de Zico, outro personagem histórico participou da campanha. Adriano Imperador gravou mensagem incentivando a mobilização e brincou com a possibilidade de também receber o título de “Imperador de verdade” caso a ONU reconheça a torcida. “Não vamos decepcionar o Didico. Missão dada, missão cumprida. Vamos passar do 1 milhão”, disse o ex-atacante, em tom descontraído.
Poucos minutos após a meta ser batida, o clube divulgou nota oficial celebrando o engajamento. No comunicado, a diretoria destacou o caráter histórico da campanha “Nação na ONU” e reforçou que o Mais Querido não é apenas uma equipe esportiva, mas também um símbolo cultural e popular.
“Esse feito histórico comprova aquilo que todos já sabem: o Mengão é muito mais do que um clube. É cultura, é identidade, é povo. É uma Nação”, destacou o comunicado oficial. A campanha segue ativa e pode ser acessada pelo site oficial da petição.
Maior artilheiro da história do time boliviano, ex-atacante reforça desejo de voltar aos gramados caso a equipe conquiste vaga inédita na Copa do Mundo
09 Set 2025 | 22:45 |
O sonho de uma Copa do Mundo ganhou novos contornos para a Bolívia. Após garantir a classificação para a repescagem, a equipe mantém vivo o desejo de disputar o Mundial de 2026. Quem celebrou de forma especial foi Marcelo Moreno, maior artilheiro da história da seleção boliviana e ex-jogador do Flamengo.
Aos 37 anos, o atacante havia anunciado sua aposentadoria dos gramados, mas prometeu reconsiderar caso a Bolívia alcance a vaga definitiva. “Se a Bolívia for para o Mundial, vou tentar fazer de tudo, mas volto a jogar. Meu sonho tem que se cumprir em campo, jogando o Mundial”, declarou em entrevista ao UOL.
A presença de Marcelo Moreno em El Alto para acompanhar o duelo contra o Brasil marcou simbolicamente o reencontro do ídolo com a seleção. O resultado positivo, somado à derrota da Venezuela, garantiu a Bolívia na repescagem e manteve vivo o sonho de disputar a Copa.
Antes de se tornar o maior artilheiro da Bolívia, Marcelo Moreno também vestiu a camisa do Flamengo em 2013. Contratado após boa fase no Shakhtar Donetsk, o atacante atuou marcou apenas cinco gols em 21 jogos. Apesar da curta passagem, integrou o elenco que conquistou o histórico título da Copa do Brasil daquele ano.
Agora, o foco está no futuro. Caso a Bolívia confirme a vaga no Mundial de 2026, Marcelo Moreno promete vestir novamente a camisa verde para encerrar a carreira de forma épica. “É o meu sonho desde menino. Quero voltar e viver esse momento em campo, com meu povo”, disse o ídolo.