Futebol
Proteção para o braço de Pedro, do Flamengo, não é aprovado por entidades
14 Nov 2025 | 09:52
Futebol
10 Mar 2024 | 14:10 |
Flamengo e Banco de Brasília (BRB) fecharam um acordo de renovação de patrocínio que envolverá a exposição da marca do banco na omoplata do uniforme rubro-negro. O contrato, que está previsto para vigorar de abril a dezembro, representa um investimento total de R$ 19 milhões por parte do BRB. No entanto, a formalização definitiva do contrato ainda depende da aprovação por parte do conselho deliberativo do clube.
O anúncio da renovação foi feito pelas partes envolvidas em comunicado oficial, destacando a continuidade de uma parceria que já vem rendendo frutos para ambas as partes. O Flamengo, um dos clubes mais populares e bem-sucedidos do país, mantém assim uma importante fonte de receita, enquanto o BRB reforça sua presença no mercado esportivo, associando-se a uma das marcas mais fortes do futebol brasileiro.
PARCERIA DE "MILHÕES" RENOVADA
A parceria entre Flamengo e BRB não é recente. O banco já vinha estampando sua marca nas mangas do uniforme do clube em temporadas anteriores, o que agora se estenderá para a omoplata, uma posição de grande visibilidade nos jogos e nas transmissões televisivas. Essa exposição é estrategicamente importante para o banco, que busca ampliar sua visibilidade e alcance junto ao público consumidor.
A renovação do contrato de patrocínio ocorre em um momento crucial para o Flamengo, que enfrenta desafios financeiros e busca manter sua estabilidade econômica em meio a um cenário de incertezas causado pela pandemia de COVID-19. Nesse contexto, parcerias como essa se tornam essenciais para o clube, ajudando a garantir recursos para investimentos em infraestrutura, contratação de jogadores e outras áreas prioritárias.
Porém, vale ressaltar que a formalização do contrato ainda está sujeita à aprovação do conselho deliberativo do Flamengo. Esse é um procedimento padrão em negociações dessa natureza, visando garantir a transparência e a conformidade com as diretrizes internas do clube. A expectativa é de que a aprovação ocorra sem maiores entraves, permitindo que a parceria entre Flamengo e BRB prossiga conforme o planejado.
Atacante foi julgado por suposta manipulação de apostas esportivas, sendo apenas punido financeiramente, mas clube quer aumentar cuidados dos atletas
14 Nov 2025 | 10:25 |
O Flamengo deixou o julgamento de Bruno Henrique no STJD com sensações divididas. O clube comemorou a absolvição no artigo 243-A, que tratava de possível manipulação esportiva, mas lamentou a multa de R$ 100 mil aplicada com base no artigo 191. Internamente, a avaliação é de que o caso termina com algum desgaste para a imagem do jogador e para o Flamengo.
Flávio Willeman sobre julgamento de Bruno Henrique, do Flamengo: "é possível extrair algo positivo desse julgamento"
O vice-presidente geral e jurídico do clube, Flávio Willeman, ressaltou que a punição financeira mantém um ponto de discordância com o Tribunal. O dirigente afirmou que o Flamengo respeita a decisão, embora não a considere a ideal.
“Digo que não saio 100% satisfeito com o julgamento, porque o atleta ainda foi punido. Mas o recado que eu queria deixar, em nome do Clube de Regatas do Flamengo, é de confiança na Justiça Desportiva brasileira. Decisão judicial se cumpre ou se recorre, e o Flamengo assim o fez”, declarou.
Willeman destacou que o episódio se tornou um alerta dentro do clube. As reuniões sobre integridade esportiva serão intensificadas no profissional, na base e no feminino. O julgamento deixou claro, segundo ele, o risco de interpretações envolvendo o ambiente das apostas: “Acho que é possível extrair algo positivo desse julgamento: o alerta para que todos os clubes informem cada vez mais os seus atletas. O Flamengo faz isso quase duas vezes por ano e continuará fazendo.”
O advogado Michel Assef Filho reforçou que o Flamengo não enxerga o resultado como motivo de comemoração. Para ele, o processo deixou evidente que Bruno Henrique não teve conduta relacionada à manipulação, e que o STJD reconheceu essa distinção ao afastar o artigo mais grave.
“A gente não comemora decisões como essa. Não deveríamos nem estar aqui, a verdade é essa. O Flamengo entende que os atletas precisam tomar cuidado, muito cuidado, neste mundo de apostas, e por isso apresentamos anualmente tudo o que deve ser evitado”, afirmou.
A diretoria considera que o julgamento evidenciou a necessidade de ampliar ações internas de prevenção. Embora o Flamengo já mantenha protocolos de integridade, o episódio reforçou a urgência de blindar atletas quanto ao uso de informações sensíveis, especialmente diante do avanço das apostas esportivas.
Assef destacou que as provas apresentadas ao STJD mostraram que o caso de Bruno Henrique não guarda semelhança com episódios da Operação Penalidade Máxima, que envolvia pagamento de valores, aliciamento e acordos explícitos. Para o Flamengo, essa diferença foi determinante para afastar a suspeita de manipulação.
Com a decisão, Bruno Henrique está liberado para atuar nas rodadas finais do Brasileirão e na final da Libertadores. A diretoria entende que o julgamento servirá como referência para fortalecer ações educativas e de prevenção em todo o departamento de futebol.
Presidente do Mengão endurece o discurso diante da briga judicial entre o clube e a liga pelos valores referentes a audiência nos direitos de TV
14 Nov 2025 | 10:15 |
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, reiterou que o clube não aceitará qualquer tentativa de reduzir sua participação na divisão das receitas da Libra. Em entrevista, o dirigente afirmou que o Rubro-Negro permanece na liga, mas não admitirá alterações que contrariem o estatuto.
Bap, do Flamengo, sobre regras no estatuto da Libra: "Unanimidade significa todo mundo concordar"
Segundo Bap, o Flamengo já concordou com uma distribuição mais equilibrada dos 70% das receitas gerais. No entanto, reforçou que os 30% referentes à audiência devem refletir o peso econômico real de cada clube. Qualquer mudança nesse ponto — destacou — exige unanimidade, o que não ocorreu.
“Não há nenhuma possibilidade de a gente deixar a Libra. Nós não somos contra a liga, só não vamos aceitar um processo de desapropriação explícito que estava colocado na mesa. A regra do jogo é que você precisava ter unanimidade para mudar algumas regras. Unanimidade significa todo mundo concordar”, disse Bap ao Poder 360.
O mandatário afirmou que alguns clubes esperavam uma postura passiva do Flamengo diante da proposta que diminuiria sua representatividade na divisão de receitas. No entanto, reforçou que o estatuto ampara o clube a vetar qualquer alteração que impacte diretamente sua fatia no rateio.
“O incômodo é que alguns acreditavam que a nossa gestão aceitaria esse processo de desapropriação de forma pacífica e passiva. Não foi o que aconteceu. Estamos fazendo valer os nossos direitos. Agora está nas mãos da Justiça.”
Bap também avaliou que, embora a criação de uma liga unificada seja possível em teoria, o comportamento dos clubes inviabiliza qualquer avanço no curto prazo. Para ele, a divisão entre Libra e Liga Forte União demonstra ausência de visão coletiva.
“Hoje os clubes estão divididos em duas ligas. Conceitualmente é possível ter uma liga unificada, mas, pela atitude dos clubes, minha opinião pessoal é que não. Não se pensa no ecossistema, não se discute o todo, cada um discute o seu umbigo.”
O presidente acrescentou que uma liga funcionaria em duas frentes, a esportiva e a comercial. E, nesta última, garantiu que o Flamengo não aceitará perder espaço nem reduzir sua influência para beneficiar clubes com menor peso econômico.
Revelação feita em entrevista nacional reacendeu o sonho do torcedor sobre possível volta do meia, que contou detalhes do período em que esteve sob investigação
14 Nov 2025 | 10:04 |
Uma declaração de Lucas Paquetá, exibida na noite desta quinta-feira (13), mobilizou torcedores do Flamengo nas redes sociais. O meia formado no clube abriu o jogo sobre o período em que esteve investigado por suposta má conduta ligada a apostas esportivas e confirmou que conversou com Filipe Luís, integrante da comissão técnica do Mengão.
Durante a entrevista ao Jornal Nacional, o jogador afirmou que as tratativas ocorreram em dois momentos diferentes. Ele contou que chegou a expressar seu desejo de defender novamente o Manto e que deixou clara a intenção tanto ao treinador quanto aos seus representantes.
“Conversei algumas vezes com o Filipe Luís, que é meu amigo além de ser profissional do clube. Demonstrei a vontade de voltar e também falei sobre isso com meus empresários”, relatou o meio-campista do West Ham ao relembrar a possibilidade de um acerto
Paquetá também revelou que o processo investigativo da Federação Inglesa coincidiu com o momento em que negociava uma transferência para o Manchester City. Segundo ele, o acordo estava prestes a ser oficializado quando recebeu a notificação que travou negociações.
“Eu tinha praticamente tudo certo com o City e assinaria naquela semana. Profissionalmente, perdi essa oportunidade de dar um salto na minha carreira”, afirmou o atleta, que mantém forte identificação com o Mengão e não descarta uma futura volta.