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Flamengo e Banco de Brasília (BRB) fecharam um acordo de renovação de patrocínio que envolverá a exposição da marca do banco na omoplata do uniforme rubro-negro. O contrato, que está previsto para vigorar de abril a dezembro, representa um investimento total de R$ 19 milhões por parte do BRB. No entanto, a formalização definitiva do contrato ainda depende da aprovação por parte do conselho deliberativo do clube.
O anúncio da renovação foi feito pelas partes envolvidas em comunicado oficial, destacando a continuidade de uma parceria que já vem rendendo frutos para ambas as partes. O Flamengo, um dos clubes mais populares e bem-sucedidos do país, mantém assim uma importante fonte de receita, enquanto o BRB reforça sua presença no mercado esportivo, associando-se a uma das marcas mais fortes do futebol brasileiro.
PARCERIA DE "MILHÕES" RENOVADA
A parceria entre Flamengo e BRB não é recente. O banco já vinha estampando sua marca nas mangas do uniforme do clube em temporadas anteriores, o que agora se estenderá para a omoplata, uma posição de grande visibilidade nos jogos e nas transmissões televisivas. Essa exposição é estrategicamente importante para o banco, que busca ampliar sua visibilidade e alcance junto ao público consumidor.
A renovação do contrato de patrocínio ocorre em um momento crucial para o Flamengo, que enfrenta desafios financeiros e busca manter sua estabilidade econômica em meio a um cenário de incertezas causado pela pandemia de COVID-19. Nesse contexto, parcerias como essa se tornam essenciais para o clube, ajudando a garantir recursos para investimentos em infraestrutura, contratação de jogadores e outras áreas prioritárias.
Porém, vale ressaltar que a formalização do contrato ainda está sujeita à aprovação do conselho deliberativo do Flamengo. Esse é um procedimento padrão em negociações dessa natureza, visando garantir a transparência e a conformidade com as diretrizes internas do clube. A expectativa é de que a aprovação ocorra sem maiores entraves, permitindo que a parceria entre Flamengo e BRB prossiga conforme o planejado.
Meia argentino, campeão do mundo entra no radar do Rubro-Negro em meio a carência no setor de meio-campo; clube espanhol aceita negociar, mas exige alto valor
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O Flamengo iniciou tratativas com o Atlético de Madrid visando a contratação do meio-campista argentino Rodrigo De Paul. Campeão da Copa do Mundo de 2022 com a Argentina, o jogador tem aval do clube espanhol para ser negociado, apesar do desejo do técnico Diego Simeone de mantê-lo. A pedida gira em torno de 15 milhões de euros, valor próximo a R$ 96 milhões.
O Flamengo trabalha para reforçar o elenco na janela do meio do ano e estuda a contratação de Rodrigo De Paul. Aos 30 anos, o argentino vive um momento de possível transição de carreira e enxerga com bons olhos um retorno ao futebol sul-americano. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornalista Júlio Miguel Neto, que apontou o interesse rubro-negro em uma negociação com o meia do Atlético de Madrid.
Segundo apuração do jornalista espanhol Marcos Durán, o Atlético de Madrid está disposto a liberar De Paul, mas somente mediante o pagamento de 15 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões na cotação atual). O valor é considerado elevado, e um eventual acordo dependeria de parcelamentos ou bônus por metas.
Embora Diego Simeone, técnico do Atlético, veja De Paul como peça importante no elenco colchonero, a diretoria do clube não descarta a venda do jogador. A necessidade de reformular o elenco e aliviar a folha salarial pode contribuir para a liberação. De Paul ainda tem mercado na Europa, mas, até o momento, o Flamengo aparece como um dos interessados mais ativos.
Desde que chegou ao Atlético de Madrid, De Paul disputou 123 partidas, marcou 10 gols e distribuiu 16 assistências. Além dos números, chama atenção pela intensidade e liderança em campo. Foi titular absoluto da seleção argentina campeã do mundo no Catar, com atuações marcantes ao lado de Lionel Messi. A possível chegada de Rodrigo De Paul atende a uma demanda imediata do Flamengo. Com a saída de Gerson para o futebol europeu e a lesão de Erick Pulgar, o técnico Filipe Luís tem opções reduzidas para montar o meio-campo. O argentino poderia atuar como segundo volante ou meia mais avançado, agregando qualidade técnica e poder de marcação.
O Mais Querido volta a campo no dia 12 de julho, em confronto contra a equipe paulista, às 16h30, em jogo válido pelo retorno do Brasileirão
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O elenco do Flamengo segue em preparação para os próximos compromissos do mês de julho. Desse modo, o Mais Querido volta a campo no dia 12, em confronto contra o São Paulo, pelo Brasileirão. Assim, o clube divulgou as informações dos ingressos para a partida que marca a volta do time ao Brasil após o Mundial de Clubes.
Desse modo, o Flamengo definiu que os preços dos ingressos para Flamengo x São Paulo para o público geral será entre R$ 40 (meia) a R$ 500. Os sócios-torcedores que possuem plano Nação Sem Fronteiras tem o direito a compra de até duas entradas para o confronto, caso ainda não tenha utilizado o benefício neste ano.
Assim, a venda de ingressos para o retorno do Flamengo inicia nesta segunda-feira (7), às 10h, para os sócios-torcedores. O confronto contra o São Paulo terá início às 16h30, no Maracanã. Veja abaixo:
Norte
Sul
Leste Superior
Leste Inferior
Maracanã +
Espaço FLA+
Sul (visitante - Portão B)
A saída da aleta sem compensação financeira imediata reacende críticas internas e externas sobre a gestão do português no Mengão
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O Flamengo vive dias turbulentos fora de campo. A recente liberação de Victor Hugo, sem qualquer compensação financeira imediata, intensificou os questionamentos sobre a atuação de José Boto no departamento de futebol do clube. O jovem, que já foi avaliado em R$ 100 milhões, deixou a Gávea com destino ao Famalicão, de Portugal, e a diretoria rubro-negra manteve apenas 50% dos direitos econômicos do jogador.
A notícia da saída sem retorno direto causou incômodo imediato entre torcedores e também em setores do Conselho Deliberativo. Nas redes sociais, muitos questionaram a condução do negócio e cobraram explicações sobre como o clube aceitou liberar um ativo com potencial sem contrapartida financeira clara. José Boto, que já vinha sendo cobrado por decisões anteriores, viu a pressão aumentar significativamente.
A gota d’água para muitos foi a tentativa frustrada de contratar Mikey Johnston, atacante do West Bromwich, da segunda divisão da Inglaterra. O acordo, que girava em torno de R$ 40 milhões, gerou forte reação negativa da torcida e foi barrado por aliados de Landim, inclusive por questões financeiras. Nos bastidores do clube, dirigentes admitem que a liberação de Victor Hugo foi feita de maneira precipitada.
Há entendimento de que o Flamengo poderia ao menos ter buscado um empréstimo com opção de compra ou exigido valores mais expressivos pela cessão dos direitos do jogador. “Faltou estratégia”, resumiu uma fonte ligada ao futebol. Em 2022, o Flamengo recusou uma oferta de aproximadamente R$ 100 milhões por Victor Hugo, vindo da Inglaterra. À época, o clube apostava no desenvolvimento do jogador como ativo técnico e financeiro.
A guinada de postura em 2025, liberando o meia praticamente de graça, surpreendeu até mesmo quem acompanhava a negociação de perto. Apesar das críticas, José Boto entende que manter 50% dos direitos econômicos de Victor Hugo ainda representa um bom negócio, considerando o atual momento do jogador. A aposta do dirigente é que uma valorização futura em Portugal possa render lucros em caso de revenda para um mercado mais competitivo.