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A partida entre Flamengo e Atlético-GO continua gerando debates e discussões sobre a arbitragem, que foi bastante polêmica. Esse é o caso de jornalistas conhecidos que discutiram nas redes sociais por causa dos erros do árbitro. Entre eles, Arnaldo Ribeiro e Rodrigo Mattos, que havia feito um post sobre a situação envolvendo a voadora levada por Ayrton Lucas.
“Obviamente a galera do ‘roubo, mão grande’ não vai falar da solada no meio do peito do Ayrton Lucas no meio do primeiro tempo que daria expulsão em 99% dos jogos da Conmebol. Arbitragem horrível, errou a favor do Flamengo também. Mas pessoal quer é narrativa, não melhorar nada”, publicou Rodrigo Mattos, saindo em defesa do Rubro-Negro.
No entanto, a opinião de Rodrigo Mattos revoltou Arnaldo Ribeiro, que respondeu: “Narrativa é ignorar um pênalti inventado aos 55 do segundo tempo, que define uma partida. Esse é um lance incomparável, meu caríssimo”, acusando que o Atlético-GO teria sido prejudicado no confronto.
MATTOS REBATE ACUSAÇÃO DE ARNALDO
Após Arnaldo acusar que o jogo entre Flamengo e Atlético GO foi "comprado", Rodrigo Mattos fez uma tréplica lembrando as boas práticas jornalísticas e provocando o companheiro de UOL.
“Talvez além de arbitragem, a gente precise discutir jornalismo. Na escola que aprendi, não se acusa de roubo ninguém antes de investigação com provas. Imagino, por exemplo, que você tenha provas de que o juiz de hoje manipulou jogo em favor Flamengo. Pelo menos um relatório de IA”, respondeu.
RODRIGO MATTOS COMPARA ARNALDO A JOHN TEXTOR
O argumento usado por Rodrigo fez uma clara referência ao dono do Botafogo, John Textor, que recentemente acusou a CBF de corrupção na arbitragem e declarou ter provas referentes à manipulação de resultados, chegando a afirmar que teria gravações de árbitros pedindo propinas. No entanto, ele entregou um relatório elaborado por Inteligência Artificial, sem provas contundentes.
A questão é que uma outra parcela, de R$ 8.055.000, venceu no dia 5 de agosto do ano passado e não foi quitada pelo clube paulista.
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O demonstrativo financeiro divulgado pelo Flamengo nesta semana trouxe diversas informações sobre a situação econômica do clube, tanto em relação a dívidas quanto ao que ainda falta receber. Dentro deste segundo montante, estão os valores por jogadores que já foram vendidos pelo clube, mas não chegaram a ser pagos pelos compradores. É o caso, por exemplo, do lateral-direito Matheuzinho.
Negociado com o Corinthians, o jogador teve a venda acertada por R$ 21.480.000 em fevereiro de 2025. Entre os clubes, ficou combinado que o pagamento seria feito em cinco parcelas. No entanto, o documento mostra que o Corinthians efetuou o pagamento de apenas duas parcelas ao longo de 2024, cada uma no valor de R$ 4.027.000. Assim, totalizou o valor de R$ 8.054.000.
A questão é que uma outra parcela, de R$ 8.055.000, venceu no dia 5 de agosto do ano passado e não foi quitada pelo clube paulista. Sendo assim, conforme previsto em contrato, o atraso de uma parcela causaria a obrigação de pagamento de todas as restantes. Com isso, duas parcelas de R$ 2.285.000, que venceriam em agosto de 2025 e 2026 foram adiantadas.
Segundo divulgado no balanço, o ano de 2024 terminou com um débito de R$ 13.959.000 do Corinthians pelo jogador. Assim, o time paulista acionou a patrocinadora Brax, que assumiu o pagamento.
De lá para cá, no entanto, a Brax já efetuou o pagamento de R$ 7.587.000 deste montante, restando R$ 6.372.000 a ser quitado.Esse valor final está dividido em duas parcelas: a primeira, de R$ 3.605.000, venceu no dia 25 de março; a segunda, de R$ 2.767.000, tem vencimento para 25 de abril. A Brax segue como responsável pelo pagamento.
FLAMENGO NA LIBERTADORES
Enquanto Matheuzinho atua pelo Corinthians, o Flamengo foca na estreia da Libertadores, programada para esta quinta-feira (3). O jogo será contra o Deportivo Táchira-VEN, às 21h30 (horário de Brasília).
O meia segue realizando treinos individualizados e dificilmente viajará para a Venezuela, podendo retornar contra o Vitória pelo Campeonato Brasileiro
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A expectativa de contar com Gerson na estreia da Libertadores praticamente se encerrou. O jogador ainda segue um cronograma individualizado de treinamentos no Ninho do Urubu e não se juntou ao elenco do Flamengo na última terça-feira. A tendência é que permaneça no Rio de Janeiro para dar sequência à recuperação.
O meio-campista foi a campo para atividades específicas, assim como na segunda-feira. A lista de relacionados para a viagem será divulgada na quarta-feira, mas a presença do jogador é improvável. Caso evolua bem, há possibilidade de integrar a delegação em Salvador, onde o Mais Querido enfrenta o Vitória no domingo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
A delegação do Flamengo inicia a sequência de viagens na quarta-feira rumo a San Cristóbal, na Venezuela. A previsão é de um trajeto desgastante, com um voo de mais de seis horas até Santo Domingo e, em seguida, deslocamento terrestre de aproximadamente uma hora até a cidade do jogo. O planejamento do clube para a semana é o seguinte:
Gerson sofreu um desconforto muscular na coxa esquerda durante a vitória do Brasil sobre a Colômbia, nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Exames não indicaram lesão, mas o incômodo persiste e a comissão técnica adota precaução para evitar agravamento.
A recuperação será conduzida com cautela, e o jogador só retornará quando estiver totalmente apto. O desgaste da viagem é outro fator que influencia a decisão. O trajeto longo até San Cristóbal poderia comprometer a recuperação do atleta, tornando sua presença na Venezuela improvável.
Presidente Luiz Eduardo Baptista destaca impacto do período eleitoral na estabilidade financeira do clube e detalha estratégias para recuperação econômica
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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, afirmou que o clube atravessou um período de instabilidade financeira nos últimos seis meses de 2024. Em entrevista à Flamengo TV, o dirigente destacou um aumento expressivo no endividamento e uma redução significativa do caixa. Segundo ele, o período eleitoral impactou diretamente a gestão econômica, comprometendo o padrão de atuação da equipe.
Houve um aumento substancial do endividamento...
— Eu entendo que o Flamengo, durante o período eleitoral, perdeu seu padrão de atuação. As coisas não aconteceram como antes. Houve um aumento substancial do endividamento, redução do caixa, como se o clube tivesse sido administrado de forma diferente dos últimos seis anos. Isso é fato — declarou BAP.
O dirigente enfatizou que investimentos excessivos na contratação de jogadores, sem a devida compensação através de vendas, prejudicaram a saúde financeira do clube. Segundo BAP, essa estratégia impactou o câmbio e gerou um déficit significativo nos cofres do Mais Querido.
— Gastamos muito com contratações sem vender jogadores. O modelo sempre foi vender atletas importantes antes de investir em reforços. Quando se compra antes de vender, o câmbio desfavorece e gera problemas financeiros — explicou.
Com o objetivo de reverter a situação, a administração adotou medidas como a venda de jogadores e a intensificação da cobrança de valores pendentes. A negociação de Fabrício Bruno foi um dos exemplos citados por BAP, contribuindo para recompor o caixa e reduzir o impacto financeiro.
— No início do ano, precisávamos de vendas como a do Fabrício Bruno para recompor o caixa e evitar problemas. Graças a uma resposta rápida, conseguimos reverter o cenário. Nossa previsão indicava dez meses de caixa negativo, mas com ajustes rápidos, alcançamos um saldo positivo — concluiu.