Futebol
Bruno Henrique confia em parceria com Arrascaeta para buscar mais uma Libertadores no Flamengo
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Nos bastidores do clube carioca, começou a circular a crença de que Pedro e Gabigol não poderiam mais coexistir no mesmo elenco
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Pedro e Gabigol formaram uma dupla de ataque sólida durante as conquistas da Copa do Brasil e da Copa Libertadores do ano passado. No entanto, à medida que 2023 se desenrolava, a dinâmica entre os dois jogadores de destaque tomou um rumo diferente, e o sucesso em campo se tornou mais difícil de alcançar. Nos bastidores do Flamengo, uma opinião começou a surgir de que os dois centroavantes talvez não fossem compatíveis na mesma equipe.
Essa revelação veio à tona por meio das observações do jornalista esportivo Pedro Ivo Almeida, da 'ESPN', que transmitiu a crença existente na hierarquia do Flamengo de que Pedro e Gabigol talvez não se harmonizassem mais, tanto dentro quanto fora de campo. Ele compartilhou essa perspectiva durante uma entrevista no canal do 'Charla Podcast'. "A palavra é que muitas pessoas dentro do Flamengo acreditam que Pedro e Gabigol não se encaixam mais na mesma equipe, indo além das considerações táticas. Isso vai além de suas habilidades", explicou Pedro Ivo Almeida. "Eu acredito que Gabriel tem um futuro mais promissor do que Pedro quando se trata de tudo fora de campo."
As questões transcendiam o campo de futebol. Tensões persistentes e conflitos não resolvidos de um confronto passado entre os dois jogadores haviam criado uma divisão significativa. Pedro Ivo Almeida detalhou ainda mais: "Trata-se de tudo fora do futebol. Há uma ferida aberta decorrente do comportamento passado de Pedro durante aquele confronto. Gabriel e Pedro não se entendem; são pessoas diferentes com costumes, círculos de amigos e interesses distintos. Eles não conseguiram navegar com sucesso essa coexistência."
Jorge Sampaoli, o treinador anterior do Flamengo, inicialmente experimentou a parceria Pedro-Gabigol durante as fases iniciais de sua gestão. No entanto, com o tempo, ele começou a favorecer um em detrimento do outro. Inicialmente, Gabigol recebeu mais oportunidades, mas, no final do mandato de Sampaoli, Pedro garantiu uma posição titular regular. Essa mudança viu o número 10, geralmente vestido por Gabigol, ser relegado ao banco de reservas nas três últimas partidas da temporada.
Com a chegada de Tite como o novo treinador, tanto Gabigol quanto Pedro agora enfrentam o desafio de convencer o técnico e reacender sua competição pela posição de atacante. Gabigol parece ter uma vantagem, dado que o treinador o havia escolhido para o elenco da Copa do Mundo da seleção nacional quando estava no comando da seleção brasileira. O detentor da camisa 10 tem apenas uma semana para apresentar um caso convincente antes do confronto com o Cruzeiro, agendado para a próxima quinta-feira no Mineirão. A competição pela supremacia na formação ofensiva do Flamengo promete ser uma das narrativas mais acompanhadas de perto da temporada.
As equipes jogam a primeira partida das quartas de final às 19h
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Tite definiu o Flamengo divulgou os 11 titulares que enfrentarão o Peñarol, nesta quinta-feira, no Maracanã, às 19h. De la Cruz volta à equipe titular no lugar de Léo Ortiz, e Alex Sandro e Plata foram mantidos. O duelo com os uruguaios é o primeiro entre os times pelas quartas de final da Copa Conmebol Libertadores.
Alex Sandro e Plata, estreantes no clássico do último domingo, seguem na equipe após terem boas atuações no empate contra o Vasco. Já Gabigol está fora da relação devido a um fibrose no músculo posterior da coxa direita. O Flamengo, em nota, informou que o atleta não sofreu lesão na região. Confira:
"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Gabriel Barbosa realizou exames que não diagnosticaram lesão no músculo posterior da coxa direita. Porém, a Comissão Técnica optou pela precaução e não o relacionou para o duelo contra o Peñarol em razão de uma fibrose na região. Gabi está entregue aos fisioterapeutas e preparadores físicos para a sequência de jogos decisivos da temporada".
Partida começa às 19h desta quinta-feira
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O Flamengo enfrenta o Peñarol (URU) pelo jogo de ida das quartas de final da CONMEBOL Libertadores e, aqui, você assiste à transmissão, ao vivo, com 2h30 de pré-jogo, entrevistas, chegada da equipe ao Maracanã e tudo mais.
Acompanhe a partida ao vivo aqui:
Essa falta de espaço para os jovens também pode ter impactos na própria estratégia de mercado do Flamengo
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Nas últimas semanas, a discussão sobre o aproveitamento de jogadores jovens no Flamengo voltou à tona, especialmente com relação a Victor Hugo e Everton Araújo. Ambos os atletas, considerados promessas das categorias de base, têm enfrentado dificuldades para garantir espaço no elenco principal sob o comando de Tite.
Victor Hugo, que chegou a ser uma das principais esperanças do clube, teve uma participação bastante reduzida nos últimos dez jogos. Durante esse período, ele foi acionado apenas em uma única partida, contra o São Paulo, pela Copa do Brasil. Vale destacar que, nessa ocasião, o Flamengo entrou em campo com uma equipe reserva, o que evidencia a falta de confiança do técnico no jovem meia para jogos considerados mais importantes. Nessa oportunidade, Victor Hugo teve apenas 30 minutos para mostrar seu futebol, o que levanta questionamentos sobre o planejamento de desenvolvimento de jovens talentos no clube.
A situação de Everton Araújo também é preocupante. O jogador não é utilizado há 12 partidas consecutivas, o que demonstra que ele tem perdido espaço dentro do elenco. Everton, que chegou ao Flamengo com grande expectativa, vê-se cada vez mais distante de uma oportunidade concreta para mostrar serviço em campo. A ausência prolongada em jogos oficiais é um indicativo claro de que ele não está nos planos imediatos do técnico, o que pode afetar não só sua moral, mas também sua evolução como atleta.
A falta de oportunidades para esses jogadores traz à tona um debate sobre a política de utilização das categorias de base no Flamengo. O clube, historicamente conhecido por revelar grandes talentos, parece estar passando por um momento de transição, em que a preferência por jogadores mais experientes ou contratações recentes acaba prejudicando o espaço para os jovens.
O caso de Victor Hugo é particularmente emblemático. O jovem meia já demonstrou potencial em outras oportunidades, mas a falta de continuidade nas suas participações pode ser prejudicial para sua carreira. A inserção gradual e consistente em jogos é fundamental para que um jogador jovem desenvolva confiança e mostre seu verdadeiro valor. No entanto, com apenas 30 minutos em campo nos últimos dez jogos, é difícil imaginar que ele consiga ganhar ritmo e evoluir conforme esperado.
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